MOVIMENTO PASSE LIVRE, FORO DE SÃO PAULO E CONSTITUINTE
Graça Salgueiro
O mundo está apreciando
as manifestações que estão ocorrendo no Brasil como um movimento surgido
espontaneamente no seio de uma sociedade farta de tanta corrupção. Nós sabemos,
porém, que não existe “geração espontânea” e que em todos esses movimentos surgidos
no mundo atual, há alguém por trás comandando-os, ditando as palavras de ordem
e financiando-os.
A cara mais visível do
movimento brasileiro, que começou em São Paulo, é o “Movimento Passe Livre”
(MPL) que afirma não ter líderes e que se inspira no Exército Zapatista
mexicano do lendário sub-comandante Marcos, cujo lema é “abaixo e à esquerda
está o coração”. “Abaixo” é a classe operária e proletária e “à esquerda” a
orientação ideológica.
Como nos demais
movimentos ditos “espontâneos”, o MPL além de ser financiado por entidades
pertencentes ao mega-investidor George Soros, recebeu o respaldo do Foro de São
Paulo (FSP) desde o início. Sua missão era colocar o povo nas ruas e criar o
caos, daí porquê o motivo exibido inicialmente era apenas contra o aumento de
R$ 0,20 das passagens dos transportes e que, atingido o objetivo, retirou-se
alegando “infiltração da extrema-direita”. É curioso notar ainda a esse
respeito, que os estudantes pagam meia-passagem e os trabalhadores que dependem
dos transportes coletivos receberem vale-transporte, deixando claro que havia
algo mais por trás do que uma indignação legítima a um aumento “abusivo”.
Aliás, a única categoria que não se viu nas ruas foi a do trabalhador, que
depende de ônibus diariamente.
Não podemos deixar de
notar, também, que no encontro ocorrido na Câmara de Vereadores de Porto Alegre
em fins de maio, que comentei em artigo anterior, constou no documento final o
seguinte: “Os e as estudante e jovens da América do Sul, com sua alegria e
vitalidade empreenderão a bela tarefa de trabalhar em rede latino-americana
(...) que começará suas ações continentais nos próximos 8 e 9 de junho”.
Outro dado importante,
é o que consta da carta de intenções do próximo Encontro do FSP que será realizado
em São Paulo entre os dias 31 de julho a 4 de agosto e que diz: “Os
partidos políticos agrupados no Foro de São Paulo têm, portanto, o triplo
papel: orientar nossos governos a aprofundar as mudanças e acelerar a
integração, organizar as forças sociais para sustentar nossos governos ou fazer
oposição aos governos de direita, e construir um pensamento de massas,
latino-americano e caribenho, integracionista, democrático-popular e
socialista. (...) Parte importante do aprofundamento das mudanças e
premissa da construção de um pensamento latino-americano e caribenho, é a
democratização da comunicação social e dos poderes judiciários” (Foro de São Paulo aqui).
Ontem dona Dilma chamou
para uma conversa, depois de um insosso e vazio pronunciamento em cadeia de
rádio e televisão, prefeitos e governadores de 27 unidades da federação
nacional, onde apenas dois pontos são relevantes: a contratação de médicos
estrangeiros (que por exigência de Cuba já se firmou contrato para exportação
de seus agentes ao Brasil) e a convocação de um plebiscito popular para uma
constituinte, visando as reformas políticas.
Ora, uma nova
Constituição é o desejo mais caro do FSP há décadas, tendo sido implantado
primeiro na Venezuela, seguido por Equador, Bolívia e Nicarágua, e que está na
pauta de exigências das FARC para a Colômbia, na tal mesa de negociações de paz
em Havana! Como disse Chávez em 2005 num encontro do Fórum Social Mundial de
Porto Alegre, as mudanças ocorridas na Venezuela seguiam mais rápidas porque
era como se seu país andasse numa Ferrari enquanto o Brasil ia de Fusca,
querendo dizer com isso que, como nosso país é muito maior que os demais, suas
mudanças não poderiam se dar de forma tão rápida quanto os participantes
daquele evento comunista desejavam.
Como bem explicou Olavo
de Carvalho em seu artigo “Caos e estratégia (I)”, o Brasil está passando do
período de “transição” para a fase da “ruptura”. Se o governo conseguir
instalar essa tão desejada constituinte, estaremos a um passo de consolidar um
regime socialista como determinou o FSP. A Venezuela com Chávez começou assim.
É hora de pôr as barbas de molho e rezar. Muito.
Artigo escrito com
exclusividade para o Jornal Inconfidência de Minas Gerais.
Osvaldo Aires Bade Comentários
Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
1º - CONTRATAÇÃO DOS MÉDICOS CUBANOS: O QUE HÁ POR TRÁS DISSO? (AQUI)
2º - O QUE REALMENTE ESTÁ POR TRÁS DAS MANIFESTAÇÕES NO BRASIL? (AQUI)
3º - FORO DE SÃO PAULO E SEU MAPA (aqui)
Basta pesquisar na internet para confirmar, dirigentes dos países participes desta inhaca não são flores que se cheirem, ditadores, corruptos, golpistas, que mantém vínculos estreitos de amizade e negócios espúrios!!! Que bela coisa não deve sair daí!!! Assista aos vídeos abaixo, as matérias, e tire suas próprias conclusões.
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