Biba foi uma das mais famosas butiques de moda feminina dos anos 60 e 70. Fundada em Londres, em 1964, por Barbara Hulanicki, na Abingdon Road, ganhou fama mundial por criar e vender roupas próprias de qualidade prêt-à-porter de alta costura por preços acessíveis às jovens de classe média britâbnica, e funcionou como centro irradiador de moda popularizando a minissaia - criada por Mary Quant, mas colocada nas ruas pelas meninas inglesas através da Biba – e linhas de roupas e batas coloridas e de grafismos psicodélicos e inovadores, bem ao gosto da juventude da Swinging London dos anos 60.
Marca preferida de modelos, artistas e socialites, apesar de seus preços acessíveis ao consumidor comum – razão maior de sua fama - seu estilo difundiu-se pelo mundo; no Brasil, uma loja homônima, Bibba, inspirada no estilo de roupas na famosa marca londrina, também foi importante e famosa como inovadora de moda nos anos 60 e 70 no Rio de Janeiro, com a loja localizada no sofisticado bairro de Ipanema frequentada pelo mesmo tipo de público jovem e formador de opinião da famosa marca de Londres.
Orgulho hétero!
Seu estilo inovador de vender roupas consistia em jamais colocar qualquer produto nas vitrines, de maneira a aguçar a curiosidade das pessoas fora da loja, ter uma decoração completamente inovadora dentro e ser a primeira butique de roupas do mundo a funcionar com música ambiente em tempo integral, no caso, Rock n'roll e pop britânico.
Em 1974, a loja mudou-se para o edifício de sete andares da loja de departamentos Derry & Toms, o que imediatamente atraiu mais de um milhão de visitantes por semana, tornando-a uma das atrações turísticas mais visitadas de Londres.
Após desentendimentos criativos entre Hulanick e os donos da Derry & Toms, a icônica loja fechou finalmente as portas em 1976 e ela passou a trabalhar como estilista para Cacharel e Fiorucci.
No começo de seu funcionamento, a Biba teve entre suas vendedoras a jovem Anna Wintour, que décadas depois se tornaria a jornalista de moda mais influente do mundo, ao se tornar editora-chefe da revista Vogue americana.
Os gays no Supremo Tribunal - STF
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biba em Portugal:
s. f.
[China: Macau] Espécie de nêspera.
f. T. de Macau.
Espécie de nêspera, (enobotiga japonica).
(Talvez do chin. pi-po, nêspera)
Espécie de nêspera, (enobotiga japonica).
(Talvez do chin. pi-po, nêspera)
SIGNIFICADO DE BIBA em nome PRÓPRIO
Qual o significado do nome Biba: APELIDO DADO A NOMES COMO UBIRAJARA, UBIRATAN, ETC...
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JEAN WYLLYS O BANDIDO REVELADO - E MUITO AMADO - EM UM PAÍS VERGONHOSO!
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VARIAÇÃO DO PRECONCEITO - ARTIGO
"Por Rosana Jatobá"
Na esteira do que estudamos nesta semana, um texto da jornalista Rosana Jatobá, apresentadora do Jornal Hoje, da Rede Globo. Ok, a análise acaba caindo sobre os clichês do preconceito, aquilo sobre o que todos já pensamos. Ainda assim, vale a leitura.
O insustentável preconceito do ser!
Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.
Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:
- Recomendo um passeio pelo nosso "Central Park", disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!
-Então estarei em casa, repliquei ironicamente.
-Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente.
-A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?
-Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem "farofa" no parque.
-Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.
-Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar....
De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.
Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os "Paraíba", que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a "Cabeça chata", outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.
Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.
Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:
-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:
"O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor".
"É ofensivo", diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.
A expressão "pé na cozinha", para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constrangimento.
É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.
O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:
"Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra 'niger' para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim:
'Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe'...que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).
Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan 'black is beautiful'. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém".
Será que na era Obama vão inventar "Pé na Presidência", para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?
A origem social é outro fator que gera comentários tidos como "inofensivos" , mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que o picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:
- A minha "criadagem" não entra pelo elevador social!
E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, "viado", maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?
Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:
- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!
Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:
-Só podia ser loira!
Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:
- Só podia ser judeu!
A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia ...
Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: "O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem". Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.
A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável. O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorância e alimenta o monstro da maldade.
Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcoólatra passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:
-Só podia ser mendigo!
No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:
-Só podia ser bandido!
Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.
PS: Fui ao Ibirapuera num domingo e encontrei vários conterrâneos.
Rosana Jatobá - jornalista, graduada em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, e mestranda em gestão e tecnologias ambientais da Universidade de São Paulo.
PS: Eu Osvaldo falo esse artigo da jornalista é uma tremenda frescura isso sim e ponto final.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
Biba foi abençoado pelo Jesus Negão.
Fala manu! Aqui é os pretu da quebrada mandanu uma mensagem di paiz e amor, tá ligado?
Aê irmão, Biba é du caraio, porra! Véio, dexa o artigo de boa que eu num chamo a banca pra treta, firmeza truta? Jesus Negão, sangue bão... |
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Biba é Emo. Respeitem-no(a), ou um deles chamará o Adolfinho para te transformar em purpurina. |
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