segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Corpo humano: Mulher desafia a ciência e fica 18 minutos sem respirarCatarinense Karol Meyer desenvolveu uma resistência ao comando do cérebro que força a inspiração. É extraordinário e extremamente perigoso.


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Uma mulher desafia a ciência ao ficar sem respirar por mais de 18 minutos. Um homem vence a dor, o frio e encara 15 minutos em um lago gelado. Vai começar uma nova etapa da viagem do Fantástico pela máquina mais extraordinária do planeta: o corpo humano. Quem vai conduzir o passeio é o Doutor Dráuzio Varella 

Um minuto é muito tempo. Pelo menos para o seu corpo, é. Nos últimos sessenta 60 segundos, seu coração bateu cerca de 70 vezes e bombeou cinco litros de sangue por 96 mil quilômetros de vasos sanguíneos. Sua medula óssea fabricou 150 milhões de glóbulos vermelhos e seu intestino, que esticado teria o tamanho de um apartamento de luxo- 250 metros quadrados, agora deve estar ocupado com a digestão. 

Cada instante da sua vida depende de decisões muito precisas que seu organismo toma naturalmente, sem você se dar conta. Está na hora de descobrir o que acontece dentro da gente. 

Nossos órgãos são tão perfeitos que a gente só percebe que eles existem quando param de funcionar. Quanto tempo você consegue ficar sem respirar? 30, 40 segundos? 

Karol Meyer desafia a ciência com sua capacidade impressionante de prender o fôlego. 

“Eu preciso ser flexível no tórax e trabalhar com todo o meu pulmão, toda a capacidade”, diz a recordista mundial em mergulho de apneia. 

Com uma única inspiração de oxigênio puro, a catarinense consegue ficar 18 minutos sem respirar. Recorde mundial. 

Dentro da água, o oxigênio usado pelo corpo vai sendo consumido e o gás carbônico fica retido. Em níveis elevados, o gás carbônico é extremamente tóxico e a vontade de respirar fica insuportável. 

Mas de alguma forma, Karol Meyer desenvolveu uma resistência ao comando do cérebro que força a inspiração. É extraordinário e extremamente perigoso. Por isso, a atleta está sempre acompanhada por um instrutor. 

Além do autocontrole e da habilidade surpreendente de usar os pulmões, o que a Karol e outros mergulhadores fazem é levar ao limite um sistema de defesa do organismo presente em todos nós, o reflexo do mergulho. 

Graças a ele, nos primeiros segundos dentro da água fria, o coração percebe que precisa economizar oxigênio e faz um racionamento por conta própria. Primeiro, diminui os batimentos em até 25% e vai fechando o circuito da circulação sanguínea. O sangue deixa de passar pelos pés e pelas mãos, depois vai abandonando as pernas e braços. Até que passa a circular apenas no circuito mais fundamental, a região entre o coração, os pulmões e o cérebro. Com essa economia drástica, fica possível prender a respiração por mais tempo. 

O coração é uma peça de engenharia maravilhosa feita de fibras musculares que nunca param de trabalhar, bombeando sangue, com força, por todo o sistema circulatório. 

Para evitar que o fluxo mude de direção, o coração usa válvulas. O som dessas válvulas se fechando a gente conhece bem, é a trilha sonora da nossa vida, os batimentos cardíacos. Um ritmo que muda várias vezes ao dia para se adaptar aos movimentos do corpo. 

Dráuzio Varella faz uma experiência. Parado, seu coração estava com 69 batimentos por minuto, mas ao subir escadas, seus músculos trabalharam e exigiram mais oxigênio. ‘O coração vai ter que bater mais depressa’, disse ele. 

Depois de subir 100 degraus, sua frequência cardíaca aumentou para 130. ‘Esse mecanismo é fundamental para garantir que os meus músculos recebam todo o oxigênio necessário para cumprir essa tarefa. Parou, acabou o esforço, o coração vai batendo cada vez mais devagar’, aponta o doutor.

A missão de distribuir oxigênio pelo corpo é feita pelas hemácias, os glóbulos vermelhos do sangue. As hemácias são produzidas em células da medula óssea, tecido gorduroso que fica dentro dos ossos e que nos animais é conhecido como tutano. 

A cada minuto, são fabricadas 150 milhões de hemácias que se juntarão aos 25 trilhões de companheiras circulando pelos vasos sanguíneos, em uma jornada equivalente a duas voltas ao redor da Terra. A hemácia repete essa rota incessantemente ao longo de três ou quatro meses. 

Então, exausta, ela volta ao lugar onde nasceu para ser destruída pelas mesmas células que lhe deram a vida. Para cada hemácia que morre, nasce outra. 

Sabe por que a gente precisa respirar tanto oxigênio? Porque ele é um dos dois ingredientes fundamentais para se conseguir energia. O outro ingrediente, todos conhecem desde pequenininhos, a comida. 

Quanto mais saudável o cardápio, melhor a qualidade do combustível. Mas o nosso sistema digestivo não faz frescura, ele se adapta ao que tem e, se for necessário, tira leite de pedra. 

Tudo o que você engole cai dentro de um bolsão elástico, cheio de ácido, o estômago. O alimento vai sendo corroído por esse ácido e segue em frente para o intestino delgado, onde é transformado em partículas ainda menores. Lá, existe uma espécie de tapete com milhões de filamentos e microfilamentos. Um mata-borrão ultra absolvente que esticado ocuparia uma área de 250 metros quadrados. Uma das funções desse tapete é transformar os carboidratos que você acabou de comer em açúcar, glicose. 

A glicose cai no sangue com a missão de chegar até os tecidos, onde uma rede feita de minúsculas estações de energia espera ansiosa. Lá, nas mitocôndrias, a glicose reage com o oxigênio. É assim que conseguimos o combustível para tocar a vida. 

Ainda existe outro mecanismo fundamental para garantir a nossa sobrevivência, o controle da temperatura do corpo. 

Para se ter uma ideia da importância do suor, um bombeiro americano aceitou participar de uma experiência. Primeiro ele se pesa sem roupa, depois engole um pequeno termômetro em formato de cápsula para monitorar a temperatura interna do corpo. A roupa vai protegê-lo das chamas e do calor insuportável. 

O fogo atinge 1200 graus, mas dentro do bombeiro a temperatura subiu apenas 1 grau. Isso porque quando o corpo esquenta demais, as glândulas de suor fincadas nas camadas mais profundas da pele começam a trabalhar. O suor chega até a superfície e evapora. Ao evaporar, leva com ele o calor e isso resfria o corpo. 

Depois de 45 segundos, o bombeiro sai do incêndio. Perdeu 1,5 litro de suor em menos de um minuto. Três vezes mais do que você transpira em um dia inteiro. 

Agora, para lidar com o frio intenso, a estratégia do corpo humano é completamente diferente. 

O Fantástico vai para a Islândia e conhece Vim Hof, o homem-gelo. Ele acaba de convidar um amigo, Henny, para uma experiência extravagante: passar a tarde dentro de um frigorífico sem roupa. Um câmera térmica vai medir a temperatura dos dois. 

Henny começa bem, mas logo exibe sinais de que está sofrendo com o frio. A pele fica pálida e os pelos arrepiados, em uma tentativa de reter o calor. 

“Não acho que vou conseguir ficar muito mais”, diz ele. 

Surge a tremedeira, um esforço para criar calor, mas o resultado deixa a desejar. 

Embora a câmera térmica não registre diferenças entre os dois, o corpo de Henny está no limite. 

Uma hora e quatro minutos depois, ele já não aguenta mais e corre para o banho quente. 

O homem-gelo achou pouco e vai mergulhar em um lago com a água a 2 graus, quase congelada. 

O primeiro minuto é o mais perigoso porque o corpo entra em pânico e o choque térmico pode provocar ataque cardíaco. Mas o homem-gelo criou uma resistência especial ao frio e à dor. Ele não sente esse choque e aprecia a paisagem. 

“Olha isso, diamantes”, exclama ele. 

Depois de dez minutos no lago, o frio gelaria os braços e pernas de qualquer pessoa. Os impulsos nervosos perderiam a capacidade de acionar os músculos e o risco de afogamento seria cada vez maior. 

O homem-gelo, pelo contrário, movimenta-se com vigor e só deixa o lago depois de 15 minutos. 

Vim sobreviveu a uma experiência que mataria todos nós. Outra proeza da máquina mais complexa da Terra. 

Domingo que vem, você vai entender como uma pessoa cega é capaz de enxergar com a língua. O Fantástico vai decifrar esse e outros mistérios do cérebro humano. Até lá!


Nota da redação: O vídeo desta reportagem não pode ser exibido na internet por razões contratuais. 

Osvaldo Aires Bade - Comentários Bem Roubados na "Socialização"



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