sábado, 16 de junho de 2012


15/06/2012
 às 12:06 \ Feira Livre
O documento em que o procurador regional Manoel Pastana cobra explicações sobre a origem dos R$15 milhões pagos por Carlinhos Cachoeira a Márcio Thomas Bastos animou Deonísio da Silva, meu velho amigo, a presentear-me com o que é mais que um comentário. Escritor brilhante, Deonísio escreveu mais um texto que os amigos da coluna não podem deixar de ler. (AN)

Procurador Manoel Pastana
O Ministério Público é motivo de orgulho dos brasileiros. É claro que com as exceções de praxe, pois aquele procurador que dia sim, dia também, denunciava autoridades referenciais ao tempo dos dois governos de Fernando Henrique Cardoso, tão logo Lula chegou ao poder, calou-se em silêncio perpétuo. Eu disse perpétuo? Não! Tão logo se dê um rodízio no poder, que, aliás, é próprio das democracias, o procurador, cuja figura lembrava mais um Quasímodo de Victor Hugo no romance e no filme “O corcunda de Notre Dame”, descobrirá todos os podres, de novo. Mas podres novos. Os podres do período que vão de 2002 até a data em que houver o rodízio manter-se-ão providencialmente esquecidos, pois jazem hibernados e ele espera certamente que a comissão da verdade (que nome esquisito, não?) descubra tudo, menos também o que houve em episódios como o mensalão. E alguém esqueceu que o Carlos Cachoeira de hoje é o mesmo que gravou o principal assessor de José Dirceu, Valdomiro Diniz, extorquindo o “pobre” bicheiro?
Como diz Sherlock Holmes, a criatura imortal de Conan Doyle: “na meada incolor da vida corre o fio vermelho do crime; o nosso dever consiste em desenredá-lo em toda a sua extensão”. Detetives, jornalistas, procuradores, promotores e até mesmo escritores têm algo em comum. Como você lembrou numa conferência a universitários aqui no Rio de Janeiro, coube ao engenheiro e escritor Euclides da Cunha a melhor cobertura jornalística da Guerra de Canudos, em fins do século XIX. Minha solidariedade a esse Procurador Regional da República, o Dr. Manoel Pastana. Que coragem a dele! E como esse documento faz bem aos olhos dos brasileiros de bem, maioria ainda em nosso país, que não compactuam com os salafrários que estão drenando os cofres da República por todos os meios. E, pior, o Brasil, é pobre. Roubardinheiro dos EUA, é menos verba para as guerras. No Brasil, é menos dinheiro para vacina, leitos de hospital, remédios, bibliotecas, escolas, merenda escolar etc. Por isso, nossa indignação é ainda maior!
Mas confiemos no STF. E confiemos nos idos de Agosto, no Brasil tão emblemáticos! Augusto, vem aí Agosto, cujo nome homenageia o mesmo personagem que inspirou seu nome, o Otávio Augusto, que, ao contrário de Marco Antônio, não caiu nas tentadoras propostas de Cleópatra. Para os mais jovens, para nossa alegria também leitores da coluna, lembro que Richard Burton e Elizabeth Taylor não foram contemporâneos do romano e da egípcia. Afinal, ao contrário do que muitos supõem, houve uma cultura antes de Hollywood e de Caetano Veloso!

 

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