Fonte: Olimpia Pinheiro; filmesdecinema.com.br; http://scoretracknews.wordpress.com
.. Um Olhar Do Paraíso Trailer Legendado
Há alguma coisa de interessante sobre crianças em filmes. Especialmente quando estas se encontram em algum tipo de perigo. Há algo nessa tentativa de romper a inocência de uma criança que fascina a platéia. No caso desse filme, a criança passa a maior parte do filme morta. Antes que alguém reclame que estraguei o final do filme, é bom avisar que a frase acima é a frase que abre o filme. Desde o início sabemos que a menina está morta.
Susie Salmon é uma menina como outra qualquer. Mora com sua família em uma bela casa no subúrbio. Até que ela é estuprada e morta por um homem de sua rua. Com sua morte, o filme se divide em dois núcleos: o dela que se recusa a deixar de acompanhar a vida das pessoas que continuam vivas e a da família, com a mãe não aceitando a morte da filha e o pai tentando resolver o caso por conta própria.
Apesar do tema, o filme não é triste como deveria ser. Há cenas de tristeza, sim, mas a maior parte do filme passa de uma maneira muito serena. O filme vai se desenvolvendo de forma a parecer que tudo está bem, a família tem que aceitar aquilo e que o assassino escapará impunemente. Afinal, não há qualquer tipo de comunicação da garota com seus familiares, apenas, de forma estranha, com uma menina do colégio que sequer era sua amiga.
Se não funciona como filme dramático, a história policial não ajuda muito. Não vejo muita graça quando o assassino é informado logo de cara. Não há um pingo de mistério a ser revelado. A tentativa (frustrada) é mostrar o inconformismo da menina diante de sua morte. Ela mesmo diz que quer uma justiça que nunca vem. Claro que apesar da narração dizer isso, é difícil de levar a sério saindo de uma menina que está brincando com outra no paraíso.
Outro psiquiatra que também resolveu se aprimorar nos estudos da psicopatia, Michael Stone, igualmente a Robert Hare, analisou criminosos encarcerados, ocasião em que desenvolveu o que denomina de escala de maldade com níveis de 1 a 22, na qual busca avaliar três pontos dos homicidas: "o motivo, o método e a crueldade. A maldade aumenta conforme crescem a futilidade do motivo, o sadismo e a violência do método, e agravantes como perversão sexual, número de vítimas, tempo em atividade e tortura". Para Michael, indivíduos que cometem homicídios a partir do nível 11 de sua escala são considerados psicopatas e representam praticamente 90% dos serial killers nos Estados Unidos.
O índice de maldade proposto por Michael varia dentro dos subtipos conceituais da psicopatia, como matar para atingir objetivos, por raiva, por sentimento de ameaça, por egoísmo e frieza, pela satisfação do ego com a morte e torturas, tudo em benefício próprio.
Com estudos realizados com psicopatas privados de liberdade, extrai-se a principal finalidade: proteção da sociedade. Isto porque quanto mais "maldade" o indivíduo apresenta, mais difícil será sua reinserção no meio social, uma vez que estará completamente dominado pelo egoísmo, sendo incompatível com as regras de boa convivência humana.
Baseado no elogiado best-seller de Alice Sebold e dirigido pelo vencedor do Oscar Peter Jackson, o filme é narrado sob o ponto de vista de uma adolescente de 14 anos que foi assassinada e observa sua família e seu assassino do Céu. Ela terá de decidir entre o desejo de vingança e o desejo de que a família supere a dor.
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"Eu tinha 14 anos quando fui assassinada em 6 de dezembro de 1973. Eu não me fui, eu estava viva em meu próprio mundo perfeito, mas no meu coração eu sabia que não era perfeito. Meu assassino ainda me atormentava. Meu pai tinha as peças mas não conseguia encaixá-las. Eu esperei por justiça, mas ela não veio." Susie Salmon
Há alguma coisa de interessante sobre crianças em filmes. Especialmente quando estas se encontram em algum tipo de perigo. Há algo nessa tentativa de romper a inocência de uma criança que fascina a platéia. No caso desse filme, a criança passa a maior parte do filme morta. Antes que alguém reclame que estraguei o final do filme, é bom avisar que a frase acima é a frase que abre o filme. Desde o início sabemos que a menina está morta.
Susie Salmon é uma menina como outra qualquer. Mora com sua família em uma bela casa no subúrbio. Até que ela é estuprada e morta por um homem de sua rua. Com sua morte, o filme se divide em dois núcleos: o dela que se recusa a deixar de acompanhar a vida das pessoas que continuam vivas e a da família, com a mãe não aceitando a morte da filha e o pai tentando resolver o caso por conta própria.
Apesar do tema, o filme não é triste como deveria ser. Há cenas de tristeza, sim, mas a maior parte do filme passa de uma maneira muito serena. O filme vai se desenvolvendo de forma a parecer que tudo está bem, a família tem que aceitar aquilo e que o assassino escapará impunemente. Afinal, não há qualquer tipo de comunicação da garota com seus familiares, apenas, de forma estranha, com uma menina do colégio que sequer era sua amiga.
Susie passa a maior parte do tempo "entre os mundos". Esse "entre os mundos" é uma espécie de paraíso particular dela onde brinca com outras meninas. (O diretor) Peter Jackson (Trilogia Senhor dos anéis, King Kong) capricha nos efeitos especiais desse mundo para que ele fique o mais maravilhoso possível. O resultado final impressiona visualmente mas enfraquece a história do filme. Susie depois de ser morta se encontra melhor e mais feliz do que estava quando viva. Parece que seu assassino deveria ganhar uma medalha ao invés de ser punido.
Se não funciona como filme dramático, a história policial não ajuda muito. Não vejo muita graça quando o assassino é informado logo de cara. Não há um pingo de mistério a ser revelado. A tentativa (frustrada) é mostrar o inconformismo da menina diante de sua morte. Ela mesmo diz que quer uma justiça que nunca vem. Claro que apesar da narração dizer isso, é difícil de levar a sério saindo de uma menina que está brincando com outra no paraíso.
Saoirse Ronan faz um belo trabalho como Susie. Se falta algo ao filme a culpa não é dela assim como também não é de seus "pais" (Mark Whalberg e Rachel Weisz), que convencem bastante. Apesar de não ser novidade a narração de um morto, sua voz é reconfortante e boa de escutar.
A impressão que temos é que depois da morte de Susie, a vida dela parece ficar mais tranquila, calma e serena, em um local entre a terra e o céu, pois esta se recusa a deixar a Terra e ir para o lugar dos mortos que, pelo menos no filme, este lugar parece o Paraíso, fazendo-nos crer que Susie tem esse poder de decidir ficar nesse "meio termo". Será que ela tem mesmo?
Mas não culpemos Susie por ela não querer deixar totalmente a vida terrena, pois ela tem um excelente e nobre motivo para isso: enviar sinais para ajudar sua família e uma "estranha amiga" a descobrir quem é seu assassino e com isso libertar, não só a si mesma, como também todas as vítimas de um psicopata em seu mais alto grau. Na escala do Dr. Robert Hare, creio que ele estaria no nível 22, o mais alto da psicopatia.
O índice de maldade proposto por Michael varia dentro dos subtipos conceituais da psicopatia, como matar para atingir objetivos, por raiva, por sentimento de ameaça, por egoísmo e frieza, pela satisfação do ego com a morte e torturas, tudo em benefício próprio.
Com estudos realizados com psicopatas privados de liberdade, extrai-se a principal finalidade: proteção da sociedade. Isto porque quanto mais "maldade" o indivíduo apresenta, mais difícil será sua reinserção no meio social, uma vez que estará completamente dominado pelo egoísmo, sendo incompatível com as regras de boa convivência humana.
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Osvaldo Aires Bade
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