terça-feira, 1 de maio de 2012


12/12/2011
 às 15:50 \ 
Baú de PresidentesPUBLICADO NA EDIÇÃO DE VEJA DESTA SEMANA

Por Augusto Nunes




MEUS COMENTÁRIOS: 
Vai chegar o dia que vou entrar em uma livraria e pedir o livro do FHC e a moça vai dizer que já acabou junto com o da PRIVATARIA TUCANA -  que falta que faz uma PRIVATARIA. E, então ela vai me oferecer um livro do mestre filosofo professor de Deus Lula - isso, do Lula minha gente. Chegamos no fim!!!... A patota do Lula vai ensinar a privatizar igualzinho como fizeram na Rússia.

Desde que a carranca de Jânio Quadros substituiu o sorriso de Juscelino Kubitschek em 1961, o gabinete presidencial já hospedou napoleões de hospício, generais de exército da salvação, perfeitas cavalgaduras, messias de gafieira, gatunos patológicos, vigaristas provincianos e outros exotismos da fauna brasileira. A rotina da anormalidade ─ que seria retomada por Lula, um ex-operário metalúrgico que acha leitura pior que exercício em esteira, e mantida por Dilma Rousseff, primeira mulher a exercer o cargo (e provavelmente a primeira figura a governar um país sem conseguir expressar-se de modo inteligível) ─ só foi interrompida entre 1° de janeiro de 1995 e 31 de dezembro de 2002, quando o Palácio do Planalto abrigou Fernando Henrique Cardoso. A soma e o resto ─ um olhar sobre a vida aos 80 anos (Civilização Brasileira; 195 páginas; 29,90 reais) confirma que foi FHC o ponto fora da curva. Lula e Dilma são duas formidáveis singularidades, mas parecem à vontade na galeria de retratos que os tornou vizinhos de parede de Jânio, João Goulart, Emílio Medici, João Figueiredo, José Sarney, Fernando Collor ou Itamar Franco. Todos executam harmoniosamente a partitura da ópera do absurdo. O acorde dissonante é Fernando Henrique, constata quem ouve as mais de 10 horas de lembranças, reflexões e desabafos reunidas no livro organizado por Miguel Darcy de Oliveira.

Eleitos pelo voto popular ou impostos pelo regime militar, quase todos os ex-presidentes têm tudo a ver com o Brasil dos 14 milhões de analfabetos, dos 50 milhões que não compreendem o que acabaram de ler nem conseguem somar dois mais dois, da imensidão de miseráveis embrutecidos pela ignorância. Tal paisagem ajuda a entender por que tantos brasileiros se dobraram a populistas sedutores ou foram dobrados por autoritários fardados. E torna especialmente intrigante a passagem pela Presidência de um intelectual brilhante, exemplarmente democrata, que escreveu muitos livros e fala sem espancar a língua portuguesa. A leitura de A soma e o resto explica alguma coisa, mas acentua a suspeita de que Fernando Henrique tinha tudo para não ser presidente do Brasil da virada do século.

“Este talvez seja o livro mais espontâneo que já publiquei”, avisa FHC. É mesmo: a transcrição quase literal das falas resultou numa obra sem parentesco formal com a escrita sofisticada (e eventualmente impenetrável) do sociólogo mundialmente respeitado. Tal opção cobrou seu preço em redundâncias, raciocínios que pedem mais espaço e histórias interrompidas. Esses pecados veniais são amplamente compensados por revelações que só ocorrem em diálogos sem gravata. Avesso a derramamentos e confidências, FHC nunca foi tão longe nas viagens íntimas, sobretudo as que o levam a reencontrar os pais e os avós. Aos 80 anos, completados em 18 de junho, ele enfim se animou a esboçar o retrato de um futuro presidente quando menino. Acabou tornando bem mais nítidos os contornos do adulto. “Sou cartesiano, mas com pitadas de candomblé”, informa. “Acasos, acidentes, escolhas, capacidade para assumir riscos… Os pontos de inflexão na minha trajetória são um misto de tudo isso”.

A frase se ampara na trajetória do professor universitário que disputou a primeira eleição aos 48 anos, virou suplente de senador, substituiu o titular em 1982, perdeu a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros em 1985, conseguiu outro mandato no Senado um ano mais tarde e já se conformara com a ideia de tentar uma vaga na Câmara dos Deputados, em 1994, quando o presidente Itamar Franco decidiu que seu chanceler deveria ser ministro da Fazenda. Os acasos e acidentes o colocaram frente a frente com a inflação de três dígitos. Coisas do candomblé. E então o cartesiano entrou em ação. Escolheu uma equipe de economistas excepcionais, comandou a implantação do Plano Real, rebaixou a inflação a porcentagens europeias e virou presidente. Por oito anos.

“É a curiosidade que me move”, diz. “O sentido que dei à minha vida foi tentar perceber o que vem de novo por aí”. Essa curiosidade permanente o levaria a inventar, de volta à planície, a versão brasileira do ex-presidente surgida nos Estados Unidos em 1951, quando a 22ª emenda estabeleceu o limite de dois mandatos. Nesta primavera, por exemplo, José Sarney e Fernando Collor agonizam no Senado e Lula escolhe candidatos a prefeito. Fernando Henrique se reúne com os Elders, grupo de ex-governantes fundado por Nelson Mandela, protagoniza um documentário sobre o problema das drogas, busca soluções para o Oriente Médio, escreve livros e coleciona afagos até da presidente Dilma Rousseff. No Brasil, quem conheceu o coração do poder não consegue respirar longe das urnas. FHC deixou a política miúda para, sem sair da vida, entrar na história.

JORGE ROSSETO
 - 
15/02/2012 às 10:08
Caro Augusto Nunes,
Que falta faz um FHC na Presidência.
Seu comentário sobre o livro é empolgante. Invejo (no bom sentido) seu privilégio de ter entrevistado essa figura ímpar da História da República do Brasil que é o Presidente Fernando Henrique Cardoso. Sem sombra de dúvidas o MAIOR Presidente de toda a História da República brasileira. Acabei de matar a charada do nome do livro “A soma e o resto”:
A SOMA: FHC + Presidência da República = Plano Real; Estabilização da Inflação; Reforma do Estado; Lei de Responsabilidade Fiscal; PROER; Distribuição de Renda Mínima através da Rede de Proteção Social (Bolsa Escola, Rede de Proteção Social, Vale Gás, etc); Avanço nos setores de Educação (Fundef), Saúde (Criação dos Genéricos e distribuição de Remédios Gratuitos), Comunicação (Telefonia), Mineração e Siderurgia, Infraestrutura (Avança Brasil e Brasil em Ação = Portuário, Rodoviário, etc); e várias outras decisões que somadas legaram ao Brasil condições de suportar até aqui mais de 9 anos de irresponsabilidade e roubalheira dessa corja PeTralha e seus asseclas.
O RESTO: Presidência da República + LuLLA + Collor + Sarney + etc = Ahhhhh, o resto é resto. O que sobressai mais escancarada é a roubalheira desenfreada e o apego ao “phuder”, com “ph” mesmo.
Grande abraço.


CASOS QUE O POVO JÁ ESQUECEU..É UM EMAIL QUE RECEBI. CASO SIRVA PARA ALGUMA COISA..NO EMAIL VEM LINK . 

1. Caso Pinheiro Landim

2. Caso Celso Daniel

3. Caso Toninho do PT
4. Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
5. Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
6. CPI do Banestado
7. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
8. Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
9. Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
10. Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
11. Irregularidades do Fome Zero
12. Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
13. Escândalo do Ministério do Trabalho
14. Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
15. Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
16. Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
17. Operação Anaconda
18. Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
19. Caso José Eduardo Dutra
20. Escândalo dos Frangos (em Roraima)
21. Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
22. Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
23. Expulsão dos Políticos do PT
24. Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
25. Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
26. Escândalo da ONG Ágora
27. Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
28. Caso Henrique Meirelles
29. Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
30. Caso Cássio Caseb
31. Caso Kroll
32. Conselho Federal de Jornalismo
33. Escândalo dos Vampiros
34. Escândalo das Fotos de Herzog
35. Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
36. Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
37. Caso Antônio Celso Cipriani
38. Irregularidades na Bolsa-Escola
39. Caso Flamarion Portela
40. Irregularidades na Bolsa-Família
41. Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
42. Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
43. Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
44. Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
45. Escândalo do IRB
46. Escândalo da Novadata
47. Escândalo da Usina de Itaipu
48. Escândalo das Furnas
49. Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
50. Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
51. Escândalo da Secom
52. Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
53. Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
54. Escândalo da CPEM
55. Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
56. Caso Marka/FonteCindam
57. Escândalo dos Dólares na Cueca
58. Escândalo do Banco Santos
59. Escândalo Daniel Dantas – Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
60. Escândalo da Interbrazil
61. Caso Toninho da Barcelona
62. Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
63. Caso dos Dólares de Cuba
64. Doação de Roupas da Lu Alckmin
65. Doação de Terninhos de Marísa da Silva
66. Escândalo da Nossa Caixa
67. Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
68. Escândalo das Cartilhas do PT
69. Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
70. Escândalo do Proer
71. Escândalo dos Fundos de Pensão
72. Escândalo dos Grampos na Abin
73. Escândalo do Foro de São Paulo
74. Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
75. Escândalo do Mensalinho
76. Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
77. 69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin ( em São Paulo )
78. Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
79. Crise da Varig
80. Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
81. Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
82. CPI da Imigração Ilegal
83. CPI do Tráfico de Armas
84. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
85. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
86. Operação Confraria
87. Operação Dominó
88. Operação Saúva
89. Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
90. Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
91. Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
92. Escândalo dos Grampos no TSE
93. Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
94. ONG Unitrabalho
95. Escândalo da Renascer em Cristo
96. CPI das ONGs
97. Operação Testamento
98. CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
99. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
100. Operação Navalha
101. Operação Xeque-Mate
102. Escândalo da Venda da Varig



Abraço e Sucesso a Todos

Olimpia Pinheiro 
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2- Consultoria Organizacional Interim Manager/Arquiteturada de Inovação - Breakthrough. 

*Se você precisar de informações sobre cinema:
3- Cinema Como Recurso Pedagógico. 

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