terça-feira, 27 de março de 2012

DESTRUIÇÃO DE ISRAEL - PSTU decide me atacar em seu site, claro! Legenda que recebe dinheiro do Fundo Partidário reitera conteúdo de texto que pede o fim de um país

27/03/2012 às 6:51

A defesa que o PSTU faz em seu site da destruição de Israel é tema mais importante do que parece. E eu direi por quê. Comecemos por uma questão geral.

A boçalidade não tem ideologia. 
Pode vestir qualquer camisa. Mas só os boçais de extrema esquerda têm a cara de pau de afirmar que agem movidos por intenções humanistas. A canalha fascista não disfarça seu intento: é violenta, ignorante, extremista… E diz que o mundo é assim mesmo; quem pode mais chora menos, e o resto que se dane! Já a canalha comunista, ou seus herdeiros contemporâneos — afinal, falar em comunismo, hoje, parece um flerte com os tiranossauros —, pretende disfarçar sua violência, sua ignorância e seu extremismo com nobres propósitos em favor da igualdade. Em nome dela, então, todos os crimes lhe são permitidos. É assim hoje — o Brasil está coalhado de ladrões de esquerda; alguns viram até “consultores de empresas privadas”; e assim foi no passado.

Já notei aqui e o faço de novo: FELIZMENTE, PARA O BEM DA HUMANIDADE, os admiradores dos vários fascismos não chegam a ter importância nem residual nas democracias. É justo que assim seja! Quem quer que fale em nome daqueles valores está a escarnecer de milhões de mortos. Mas me digam: e os que se querem herdeiros do pensamento socialista ou comunista? São melhores dos que os neofascitas? Em essência, são idênticos. Para efeitos práticos, são ainda piores porque muito mais numerosos. São onipresentes: estão nos partidos, nas escolas, nos governos, nas igrejas, nas ONGs, nas fundações de grandes conglomerados capitalistas (os espertinhos…).

Muito bem! Escrevi ontem um post sobre um artigo publicado no site do PSTU. Falando claramente em nome do partido, o autor pede nada menos do que a destruição do estado de Israel. Que fique claro: o texto não aceita nem sequer aquela que, para todos os efeitos, é hoje a posição oficial da Autoridade Nacional Palestina (AP): dois povos, dois estados! Nada disso! O PSTU acusa a antiga OLP (Organização Para a Libertação da Palestina) e seu então líder, Yasser Arafat, de capitulação. Outro capitulante seria Mahmoud Abbas, atual presidente da AP. Ao PSTU, não serve nada que não seja a destruição de Israel. E deixa claro que qualquer outra solução ou é tola ou está comprometida com o sionismo. Só com o fim de Israel, sustenta o texto, a região alcançará a paz, livre do racismo.

Entenderam, agora, por que faço aquela introdução sobre a natureza da esquerda? O PSTU pede o fim de Israel em nome, vejam vocês, do fim do racismo! 

Os nazistas também gostariam de acabar com Israel — de verdade, com todos os judeus. Porque eles não gostam de judeus. Estes outros, que são seus aliados objetivos, têm o cinismo de falar em nome das crianças palestinas — a exemplo do que fazem notórios assassinos, como o Hamas, o Hezbollah e Mahmoud Ahmadinejad.

PSTU reitera conteúdo de texto

O PSTU, nem poderia ser diferente, decidiu me atacar em sua página na Internet. O texto está aqui (eles nunca tiveram tantas visitas). O curioso é que não há recuo, matização de posições, nada! Ao contrário! O partido, nota-se, reitera os termos do artigo anterior. Continua, pois, a defender a destruição do estado de Israel — como Mohammed Merah, o assassino da França.

Tudo bem? Liberdade de expressão? Uma ova! O PSTU é um partido legalizado. Está sujeito, pois, às balizas institucionais da democracia brasileira. 

A Constituição, a Lei dos Partidos e a Lei Antirracismo punem esse tipo de comportamento. Trata-se de um crime. Não é só! Em parte, todos nós estamos financiando essa boçalidade porque a legenda recebe dinheiro do Fundo Partidário. Como sabemos todos, para escândalo do bom senso, partidos são entidades semiestatais no Brasil. Recebem grana para fazer a sua pregação. Na campanha eleitoral, tem ainda acesso ao horário eleitoral gratuito, que também custa uma fábula.

Assim, o Tesouro Nacional está financiando uma entidade que pede, abertamente, o fim de um país — e isso quer dizer, na prática, que o PSTU endossa todas as ações violentas contra Israel. 

Não por acaso, critica Abbas, que hoje lidera o Fatah (corrente adversária do Fatah), por sua suposta posição conciliadora com Israel. No texto, eles me caracterizam, ora vejam!, como “direita” (estou enganado ou a pauta do nazismo é a deles?) e se colocam com os grandes defensores dos negros, das mulheres, dos homossexuais… Não, acho que ao menos não tiveram a ousadia de se dizer defensores também dos judeus…

ENQUANTO O PSTU MANTIVER AQUELE TEXTO NO AR E ENQUANTO NÃO FIZER UM MEA-CULPA, estará violando a Constituição e duas leis, com o patrocínio do estado brasileiro. 

Desconheço coisa semelhante no Brasil e no mundo a não ser, obviamente, saída da pena de nazistas e de extremistas islâmicos. O PSTU pode espernear o quanto quiser. Entendo que está cometendo um crime e violando a Constituição. E crime inafiançável.

Eis aí: esse caso ilustra como poucos a máxima que acompanha as esquerdas desde as suas origens, marca do período chamado “Terror”, na Revolução Francesa. Todas as suas virtudes são virtudes, mas todos os seus crimes também são virtudes. 

Todos os crimes dos seus adversários são crimes; mas todas as suas virtudes também são crimes. Logo, para eles, não há diferença entre o criminoso e o virtuoso. Um indivíduo será uma coisa ou outra a depender do lado em que esteja. Se com eles, virtuoso; se contra eles, criminoso. Um militante do PSTU deve achar criminoso que um neonazista queira a destruição de Israel. Mas certamente acha uma virtude que o seu partido queira a mesma coisa.

É por isso que as esquerdas mataram tanto. Foi para o nosso bem!

Por Reinaldo Azevedo

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