quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Como a lei do divórcio gerou uma nação de bastardos


Por Henry Dampier

A lei do divórcio actual colocou a autoridade legal nas mãos das esposas, retirando-a das mãos dos esposos. Em termos legais, todos os casais são casais liderados pelas esposas, especialmente se levarmos em conta a forma como os tribunais familiares normalmente operam.

As muitas mudanças nos Estados Unidos iniciadas durante a década 70 causaram inúmeros debates entre a esquerda e a direita mainstream; as causas da diminuição do regresso ao trabalho, o aumento do custo de vida, o aumento do caos social, e a incapacidade do Estado de cumprir com as suas obrigações de longo prazo, e muitos outros tópicos.


Dentro da política popular, ambos os lados políticos concordam que a liberdade para se levar a cabo um divórcio é um direito básico, e que dar poder às mulheres através do sistema legal é, ao mesmo tempo, algo moralmente correcto e algo necessário.

Isto contradiz o que era defendido de forma geral antes dessa altura, em todos os lugares excepto nos países Comunistas, e mesmo assim, só por alturas da Revolução Russa.

A classe média, e todas as classes com propriedades, não podem sobreviver muitos anos dentro deste regime legal familiar. O motivo por isto é que cada novo divórcio divide os bens que de outra forma iriam para as crianças; isto impede a apreciação desses bens, priva as crianças da sua herança legítima, e permite que uma classe inteira de intermediários vampíricos redistribua o capital dos homens para as mulheres.

As crianças que resultam destas uniões encontram-se frequentemente arruinadas, e a vida familiar torna-se num conjunto legalmente ordenado de dar-e-receber de crianças, duma debilitada metade da família para a outra metade da família, igualmente debilitada, desperdiçando recursos que de outra forma poderiam ser usados na construção da prosperidade comum.

A emancipação sexual é incompatível com a continuação do que é tradicionalmente entendido como a classe média. No princípio, os revolucionários assassinaram os aristocratas, que eram poucos em número, e era bastante fácil privá-los das suas propriedades e das suas vidas. O extermínio da burguesia tem-se provado como um projecto mais complicado visto que a Civilização Ocidental não parava de os gerar em número considerável, e a causar a que eles estivessem satisfeitos com eles mesmos.

Para destruir a classe média, era preciso destruir a sua cultura, a sua moralidade, a sua religião, e o seu relacionamento com as suas crianças. Para se atingir este objectivo, os revolucionários aliciaram os homens para longe das suas tarefas com promessas de sexo fácil com inúmeras parceiras. Às mulheres foi prometido poder, autonomia, dinheiro para os seus filhos ilegítimos, e liberdade. Este arranjo causou a que estejamos viver numa nação de bastardos.

Muitos milhões de homens competentes, saudáveis, e moralmente correctos foram destituídos pelas suas mulheres através dos tribunais familiares. Eles foram privados da sua propriedade; os seus filhos foram privados de pais e duma herança. A sociedade Americana foi privada das famílias fortes que eram a sua marca, graças à subversão consciente de revolucionários, psicólogos, advogados, escritores, e muitos políticos que tornaram isso possível.

A vida familiar Americana tornou-se perigosa; financeiramente, moralmente, e emocionalmente. Sem a orientação dos pais, o domínio de polícias brutais e das suas sombrias reflexões, e de criminosos organizados, avançam para dominar as ruas.

Existem muitas coisas que podem ser ditas sobre os sistemas políticos, mas esses argumentos centram-se no narcisismo de diferenças mínimas quando comparados ao sistema legal patriarcal e as alternativas bárbaras. Se a lei não atribui a autoridade permanente ao pai, então a lei tem que depender de "executores" tirânicos como forma e implementar a vontade do Estado em seu lugar.

O que é preciso para restaurar o estado de direito é o que sempre foi preciso para manter a lei: é reinstalar os pais como o meio principal através do qual a lei se faz sentir neste mundo de coisas reais, e não só no mundo das ideias. A alternativa é a tirania caprichosa tanto de cima como e baixo.


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