sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O LUCRO NÃO É PECADO



Ana Paula Oriola De Raeffray - 04/09/2013 - 10h38

Não se pode imaginar que pessoas constituam uma empresa privada com qualquer outra finalidade que não seja a de gerar e auferir lucros. Pode-se dizer que a razão de existir de uma empresa é a geração de lucros, sendo, portanto, esta a sua essência. Por sua vez, o fundamento para a criação das empresas públicas e das sociedades de economia mista é o interesse público, o qual acaba se concretizando também mediante a obtenção de lucros.

A lucratividade é requisito fundamental, portanto, para que uma empresa continue a existir, pois se não puder produzir lucro, então deverá ser dissolvida, posto que não mais atinge o seu fim, como está inclusive reconhecido no artigo 206, inciso II, letra b da Lei das Sociedades Anônimas.

O objetivo da lucratividade embasa o direito subjetivo dos sócios ou dos acionistas de receber os dividendos, ou seja, de receber a parcela dos resultados anuais das atividades exercidas pelas empresas. Este direito subjetivo, se reiteradamente frustrado, pode determinar, inclusive, com que o acionista/sócio se retire da empresa.
Este racional da lucratividade é muito claro, embasando a atividade empresarial e o seu desenvolvimento. Aliás, o desenvolvimento de um negócio, de uma nação, de uma família depende integralmente de uma finalidade. É apenas a busca de um objetivo, de uma finalidade que propicia a movimentação necessária a todo e qualquer pretensão de desenvolvimento.

Mas, quando parecer ser tão óbvio que a lucratividade das empresas é um bem, na verdade, especialmente no Brasil, ela muitas vezes parecer ser tratada como um mal, como um verdadeiro pecado. Ora é do lucro e do faturamento das empresas que são pagos os tributos, que são pagos os salários e os benefícios de seus empregados, que são pagos fornecedores equipamentos, materiais. Enfim, a economia gira pela mão da busca do lucro.

Se o lucro serve para tudo isso, por que também não deveria servir para remunerar os sócios e acionistas, os quais, no final das contas, assumem todos os riscos (e digamos que não são poucos) da atividade empresarial. Cada dia mais são encontradas alternativas para diminuir a parcela de lucros distribuída anualmente aos sócios/acionistas, seja na tentativa de tributá-la, seja na tentativa de criar mais e mais exigências contábeis e financeiras com o fim de diminuí-la.

Qualquer empresa para cumprir a sua função social tem que auferir lucro, pois se assim não for possível ela não cumprirá nenhuma função perante a sociedade, na verdade ela sequer permanecerá exercendo as suas atividades.

Quando se condena o lucro de uma empresa, ou, ainda, o lucro percebido por seus sócios/acionistas, seja de maneira explícita, como vem ocorrendo em manifestações populares, seja de maneira velada como por vezes age o Poder Público se valendo de artifícios para diminuí-los, não deve jamais ser esquecido que o Homem somente encontrou o desenvolvimento social na medida em que conseguiu exercer uma atividade empresarial.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

OS SETE PECADOS DAS LOJAS VIRTUAIS: LUCRO IMEDIATO


Começamos nossa série de artigos sobre os principais erros cometidos pelos donos das lojas virtuais falando sobre o porque contar com o lucro imediato pode prejudicar o desempenho da loja virtual e seus resultados futuros.

É importante que o empreendedor, seja o iniciante ou o que já está se aventurando pelos meios virtuais, entenda que o processo de maturação de uma loja e principalmente de sua marca no meio virtual acaba sendo um processo mais lento que o tradicionais.

Inicialmente, o processo de desenvolvimento, ajustes e correções da loja para que ela atenda perfeitamente ao cliente, já é longo e pode durar aproximadamente 4 meses, período que será divido entre a loja desativada e já ativa para visualizar as dificuldades e erros encontrados pelo consumidor no processo de compra.

Para a lojas virtuais se tornarem conhecidas depende de muita divulgação

Segundo fator pelo qual tornar a loja virtual conhecida é um processo mais complexo e necessita indiscutivelmente de divulgação. Convenhamos, ninguém vai acordar em um dia ensolarado e ter um estalo de que sua loja existe e vende exatamente aquele produto que tanto queria. Desista, é mais fácil ganhar na mega sena sem jogar.

Um grande erro dos empreendedores é contar com que no início, todos os gastos tidos com a plataforma, criação de estoque e aquela verbinha reservada para a divulgação da grande inauguração serão cobertos já nestes primeiros meses, e é neste ponto, quando se percebe que esses gastos não serão cobertos é que começam as desistências.

Os primeiros visitantes não necessariamente serão seus primeiros clientes

Aquela verba separada para a divulgação inicial irá sim trazer clientes, mas não para manter sua loja virtual, e em alguns casos nem para fazer a primeira compra. Afinal, sua loja acabou de entrar no mercado, ninguém a conhece, e o fator segurança vai pesar muito na decisão de compra, e por isso, uma loja já conhecida vai ser sempre preferência na hora da compra.

Lembre-se de que não adianta se desesperar e sair fazendo promoções loucas para conseguir clientes, pois isso irá criar ainda mais desconfiança. Tenha os pés no chão e seja consciente de que levará tempo para sua marca se tornar referência.

Boas Vendas!

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