sexta-feira, 17 de agosto de 2012


Aumento de suicídio no Reino Unido está associado à crise, segundo estudo
Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 17/08/2012 18:48
SÃO PAULO - A recessão deve ter contribuído para o aumento de suicídios na Inglaterra, segundo aponta um estudo publicado no The British Medical Journal na última quarta-feira (15). O relatório associa o acréscimo da quantidade de pessoas que se matam no Reino Unido com o incremento do nível do desemprego.
O número de suicídios na Inglaterra - que vinha registrando queda há vinte anos - aumentou em 1 mil durante o período de 2008 a 2010, sendo 846 a mais entre homens e 155 entre mulheres. O ano de 2007 foi o último que relatou declínio nesse tipo de morte no país, com 4 mil suicídios, diz a pesquisa promovida pelas universidade de Liverpool, de Cambridge, e também pelo London School of Hygiene and Tropical Medicine.
Em períodos de crise financeira o número de suicídios tende a crescer, em detrimento de momentos de boom econômico, segundo um relatório promovido pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, informado no ano passado. No auge da Grande Depressão, em 1932, o número de pessoas que tiraram suas próprias vidas chegou a 22 para cada 100 mil. O número foi mais que o dobro da taxa apurada em 2000, quando 10 pessoas para cada 100 mil se mataram, em meio a uma economia próspera, conforme analisa o estudo.
Para Keith Hawton, professor do Centro de Investigação Suicídio da Universidade de Oxford, a correlação entre os períodos de contração econômica e altas taxas de suicídio deve ser tratada com cautela."Os resultados não nos dizem por que as pessoas que ficaram desempregados em tempos de recessão estão em maior risco. Precisamos de mais estudos sobre o tema", explica Hawton.
Homens em áreas rurais também podem estar propensos ao suicídio durante épocas de seca, de acordo com pesquisadores australianos, que analisaram quase 40 anos de registros daquele país de chuva. Além de o estresse financeiro de más colheitas, degradação ambiental causada por longos períodos de seca também pode ser psicologicamente prejudiciais, segundo o estudo.

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Restaurante oferece desconto para cliente que deixar o celular na recepção
Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 17/08/2012 16:06

SÃO PAULO – Um restaurante em Los Angeles, no Estados Unidos, oferece 5% de desconto para os clientes que deixarem os celulares com a recepcionista, de acordo com publicação do site da CNN.

O restaurante Eva adotou a medida há cerca de um mês e, segundo o proprietário, 50% dos clientes aderiram e fazem as refeições sem os aparelhos celulares.

Mark Gold informou que restaurante decidiu adotar a medida porque valoriza a família e o "estar em casa". O objetivo é fazer as pessoas se conectarem novamente.

A ideia surgiu depois de perceber o quão irritante era perceber que as pessoas estavam em constante comunicação em seus dispositivos. O restaurante optou por avisar aos clientes da política de telefone com um comunicado no cardápio. Embora os restaurantes do país já estejam começando a pedir para os clientes se desligarem dos seus telefones, esse é o primeiro que oferece descontos no jantar.

De acordo com o proprietário, os clientes estão ficando muito entusiasmados com a política e gostam de desligar os celulares. "Simplesmente não havia lhes sido dada a oportunidade de pensar sobre isso”, ressalta Gold.


Tecnologia compartilhada

Belém, 22/06/2012 09h58

"Por CELSO ELUAN"
fonte: http://www.lealmoreira.com.br/revista/

A evolução tecnológica nos fez ganhar o mundo e perder os momentos sociais

Uma das frases lapidares que admiro diz que “tecnologia é tudo aquilo que vimos nascer”. É quando a onda de espanto provoca ‘ohs’ e ‘ahs’. Imaginem as primeiras pessoas que viram uma transmissão pela TV. O espanto deve tê-las feito cair o queixo (nem sei se o encontraram depois). 
Apesar de fascinante imaginar como as imagens são transformadas em ondas eletromagnéticas e passeiam pelo mundo, hoje ninguém se espanta com uma TV ligada, nem pergunta como o sinal chega até sua casa. Simplesmente usamos a TV sem questionar. Foi incorporada, não é mais tecnologia.

O telégrafo, quando lançado, modificou o mundo; tornou-o menor. Depois vieram rádio, telefone, TV, telex, fax, internet... e as comunicações mudaram radicalmente nossa forma de ver e compartilhar o mundo.  Seguindo-se ao espanto e admiração, havia uma espécie de “rito tribal” de se reunir em torno dessas maravilhas tecnológicas para desfrutar o admirável mundo novo. Famílias e vizinhos se reuniam em torno de rádios para ouvir e cantar juntos. Copa do Mundo de 1950, aqui mesmo, uniu o país de ponta a ponta pelas ondas do rádio. 

As primeiras novelas na TV traziam todos para a sala, onde reinava absoluto silêncio, para acompanhar lágrimas e risos. Até os vizinhos menos abastados acompanhavam da janela. Não havia mais o espanto da novidade... mas o ritmo da evolução não era ágil o bastante para vulgarizar o acesso tecnológico e isso permitiu que, durante décadas, a tecnologia mais unisse que separasse pessoas.





Era assim com a música. Chamavam-se os amigos para ouvir os novos discos, LPs de vinil ou mesmo os (já esquecidos) CDs. Havia o espaço destinado à música na sala ou até um “quarto de som”, como era comum na década de 70. Antes do Facebook, curtia-se e compartilhava-se ao vivo. O telefone, apesar de raro (e, portanto, caro), era uma identificação da família e todos compartilhavam o mesmo número.

- Menina, deixa de namorar no telefone que preciso falar com teu pai. Acabou o gás. Assim foi nos anos passados – dourados ou não. Ocorre que a aceleração nas descobertas e invenções colocou a tecnologia em um ritmo alucinante de competição, provocando uma queda vertiginosa nos preços, permitindo sua penetração não mais somente nas famílias, mas no indivíduo.

A música, que antes estava na sala com o rádio ou a vitrola, multiplicou os aparelhos pela casa toda: cozinha, quartos e banheiros até. Passou para o carro, walkman, compactou-se no MP3, invadiu celulares e chega aonde você estiver, com ou sem internet.
A TV, que reinava absoluta na sala, com os poucos canais abertos invadiu tamvém todos os ambientes e cada um assiste ao que quiser. Aquele número fixo do telefone se multiplicou em celulares e até seu filho te manda um torpedo dentro de casa para dizer que não quer jantar hoje.

A máquina fotográfica, que registrava os encontros e viagens familiares, exigia um ritual que, visto hoje, parece pré-histórico: retirar e mandar revelar o filme. Três dias depois, íamos ver os estragos e belezas das fotos feitas normalmente pelo pai – senhor de todos os lares – que insistia em dominar aquela mágica máquina de congelar o tempo. Hoje, postam-se mais fotos na internet por segundo do que se produzia em anos, nos tempos dos velhos filmes ASA 100.
O computador da família está quase esquecido no canto. Notebooks, tablets, smartphones trouxeram para o plano individual o reino cibernético em que cada um é o soberano dos seus bits e bytes.  Nesses mesmos aparelhos, o conteúdo, que antes se dividia entre rádio, TV, telefone, máquina fotográfica, filmadora, jornal, revista, livros, se concentra e se identifica com seu dono.

Até os automóveis se popularizaram e não há soluções à vista para tanto congestionamento.  Se antes nos prédios ou nas casas só havia uma garagem, o carro da família multiplicou-se enquanto essas mesmas famílias diminuíam de tamanho.
Enfim, o reino do indivíduo na tecnologia sobressai-se sobre a antiga unidade social: a família. Para esse mercado, a unidade social é mesmo individual, definida por características de grupo como idade, sexo, gosto, hábitos e tudo o mais que o Google possa identificar sobre você e seu novo grupo social.
E a família? Ainda bem que nas redes sociais podemos curtir nossa família. Ainda.


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Conectados, sim, mas muito distraídos
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36% das empresas oferecem apoio jurídico e psicológico aos profissionais
Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 17/08/2012 16:12

SÃO PAULO - Foi-se o tempo em que os problemas pessoais ficavam da porta para fora no ambiente trabalho. Muitas empresas têm oferecido ao seus profissionais apoio jurídico e psicológico para evitar que situações como estas afetem o desempenho do colaborador. Estes programas são denominados de EAP (Employee Assistance Program).

No Brasil, 36% das empresas têm este programa. É o que revela uma pesquisa realizada pela Towers Watson, feita com 198 empresas nacionais e multinacionais de diversos segmentos. Geralmente, este tipo de programa é oferecido para os profissionais de todos os níveis hierárquicos. Apenas 7% disseram que a medida é destinada para altos executivos e supervisores.

Tipos de ajuda

Entre os tipos de benefícios oferecidos estão aconselhamento financeiro e apoio psicológico em situação de luto, ambos com 56%, aconselhamento médico (55%), aconselhamento psicológico presencial e atividades de suporte na gestão de pessoas (resolução de conflitos,estresse no trabalho, etc.), com 49%.

Outros 45% dão aconselhamento psicológico por telefone ou por internet, 44% seminários e treinamentos, 42% serviços legais, 34% assistência a problemas domésticos e aconselhamento de carreira, 23% serviços comunitários e 20% assistência infantil.

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A Diferença entre Psiquiatra, Psicólogo e Psicanalista




As atuações das três profissões “psis”.


O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista.

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria. Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.

O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.

O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.

O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseada nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

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'MEU PAI INCOMODARIA ATÉ EM UM REGIME DE ESQUERDA', DIZ FILHO DE ANÍSIO TEIXEIRA | AGÊNCIA BRASIL
Por Agência Brasil, Agência Brasil, Atualizado: 17/08/2012 17:38
Anísio Teixeira

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Anísio Teixeira era um pensador independente e suas opiniões desagradavam pessoas de diferentes ideologias. Assim o descrevem seu filho, o psiquiatra Carlos Antônio Teixeira, e o biógrafo João Augusto de Lima Rocha, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O espírito crítico de Anísio Teixeira causava desconforto a pessoas de diferentes orientações ideológicas. 'Meu pai incomodaria até em um regime de esquerda. Ele era antidogmático por excelência', disse à Agência Brasil Carlos Antônio. 'Ele era um livre pensador, mas para a repressão era visto como um educador comunista', lembra. Anísio também era criticado por setores conservadores da Igreja Católica porque defendia o ensino público laico.


Veja entrevista com Carlos Teixeira (aqui)

Carlos Teixeira

Na semana passada, veio a público a suspeita que o ex-reitor foi assassinado em março de 1971, por agentes do Estado, após ser sequestrado e levado para uma unidade da Aeronáutica, quando se dirigia à casa de Aurélio Buarque de Holanda, no Flamengo, no Rio de Janeiro. A versão será investigada pela Comissão de Memória e Verdade da UnB.
'Ele estava com 70 anos quando morreu e preparava-se para ingressar na Academia Brasileira de Letras (ABL). Sua candidatura não era bem acolhida pelos militares', salienta João Augusto Rocha.
Anísio Teixeira foi encontrado morto no fosso de elevador do prédio onde morava o 'imortal' Aurélio Buarque de Holanda que, como era de praxe, o aguardava para o almoço para apresentação da candidatura. Aurélio era o último membro da ABL que Teixeira iria encontrar antes da eleição. Teixeira era o único candidato.
'Era uma pessoa perigosa porque pensava e resolvia os problemas da educação no Brasil', resume João Augusto, que recentemente escreveu o livro Anísio e a Cultura, ainda não publicado. O biógrafo lembra de polêmicas, como uma vez em que o ex-reitor disse na Bahia que 'o projeto político da União Soviética era o mesmo que o do Ocidente: a procura da democracia, mas por outros caminhos'. A opinião rendeu pelo menos três editoriais na imprensa local criticando Anísio Teixeira.
Taxado de esquerdista pelos militares, Anísio Teixeira foi interrogado após a invasão da UnB (agosto de 1968) sobre educação na União Soviética. 'Meu pai disse: 'eu tenho muito interesse em conhecer, mas nunca estive lá'', lembra Carlos Antôni
A imagem de comunista não o impediu de ir aos Estados Unidos, mesmo durante a Guerra Fria. 'Ele não era visto como comunista pelo FBI [Federal Bureau of Investigation, a Polícia Federal dos Estados Unidos]. Quando havia alguma coisa aqui que o perseguia, era convidado para ensinar em universidade americana', compara o filho ao se referir, por exemplo, quando Anísio Teixeira foi lecionar nas universidades de Columbia e da Califórnia, depois de ter sido destituído do cargo de reitor da UnB e expulso da universidade.
'Era um sujeito com capacidade e independência intelectual muito grande. E nunca foi ligado a partido por opção', disse João Augusto, ao lembrar que Teixeira era de uma família de políticos (um irmão foi deputado federal). Antes da ditadura militar, Anísio Teixeira já havia sido perseguido pelo Estado Novo (1937-1945) e, afastado de postos na educação na prefeitura do Rio de Janeiro, quando acabou se tornando empresário na Bahia (exportador de manganês).
Além de reitor da UnB, Anísio criou a Universidade do Distrito Federal (na década de 1930, quando a capital era no Rio), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Ensino Superior (Capes) e o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep). Ele foi pioneiro em estabelecer exames para testes e medidas pedagógicas. Quando esteve à frente da educação no governo da Bahia, criou os conselhos municipais de educação. Apesar da morte, agora posta sob suspeita durante a ditadura militar, Anísio recebeu em julho de 1973 (no governo Médici) a Comenda Nacional do Mérito Educativo no Grau de Grande Oficial.
O acervo pessoal de Anísio Teixeira é guardado pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getulio Vargas.
Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.


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Primeiro brasileiro tricampeão na F1, Nelson Piquet completa 60 anos nesta 

Nelson Piquet completa 60 anos nesta sexta-feira e, mesmo fora da F1 desde o início dos anos 1990, ainda segue reverenciado por fãs e admiradores de seu talento e de suas declarações

sexta 17/08/2012 10:35 - Atualizada 17/08/2012 10:57

Warm Up
FAGNER MORAIS, de São Paulo



Nesta sexta-feira (17), uma das lendas do automobilismo brasileiro completa 60 anos. Carioca de nascimento e candango de criação, Nelson Piquet continuou a trajetória de sucesso do Brasil na F1 e conquistou três títulos na categoria, superando Emerson Fittipaldi, que havia deixado o Mundial no início dos anos 1980 com duas conquistas no currículo. Engraçado, irônico e polêmico, Piquet ficou conhecido por usar sua sinceridade a níveis extremos e falar frases de efeito. Mas na pista foi um dos pilotos mais completos que o esporte a motor já viu.
Bom tenista, Piquet trocou a raquete pelo volante no início dos anos 1970, mas o primeiro título só viria em 1976, na F-Super Vê. Campeão, o brasileiro rumou à Europa para disputar o europeu de F3, em 1977, e a F3 inglesa, em 1978. E conquistou o título na terra da rainha ao superar Chico Serra. Naquele mesmo ano, Jack Brabham convidou o então piloto de 28 anos para integrar a equipe. Piquet ainda fez algumas provas pela McLaren antes de acertar definitivamente com a Brabham em 1979.
Tendo como companheiro Niki Lauda, então com dois títulos, Piquet chegou a superar o companheiro de equipe em algumas oportunidades, mas não contou com um carro muito confiável e acabou seu primeiro campeonato completo na F1 apenas na 15ª colocação. Ao final daquele ano, o austríaco anunciou sua primeira aposentadoria e o brasileiro teria a missão de liderar a equipe no ano seguinte. E foi o que fez.
1983 foi o ano do bicampeonato de Nelson Piquet (Foto: Divulgação)
Na quarta etapa do campeonato de 1980 veio a primeira vitória, nos Estados Unidos, na Califórnia. Piquet ainda venceria mais duas vezes naquele ano, na Holanda e na Itália, mas não o suficiente para superar o australiano Alan Jones, que acabou ficando com o título. Mais experiente, o ano seguinte seria a glória do piloto, que ficou atrás de Carlos Reutemann durante quase todo campeonato, mas superou o argentino na última corrida e ficou com título por apenas um ponto de diferença.
O ano de 1982 chegou e Piquet venceu apenas uma prova e ainda se envolveu
em uma briga que chegou às vias de fato com o chileno Eliseo Salazar, que tirou o brasileiro da pista no GP da Alemanha e recebeu uns sopapos por isso. Mas o ano seguinte seria novamente de glórias para Piquet. Logo na primeira prova, no Brasil, ele venceu pela primeira vez em casa e rumou para conquistar seu segundo título na categoria, superando Alain Prost por apenas dois pontos ao final daquele ano.

Nas duas temporadas seguintes, o desempenho do motor BMW não foi dos melhores e Piquet decidiu deixar a Brabham ao final de 1985, e acertou com a Williams com seus potentes motores Honda. O primeiro ano de equipe não trouxe título, mas também ficou marcado na memória dos brasileiros, que viram uma dobradinha no GP do Brasil, com Piquet em primeiro e Senna, então na Lotus, na segunda colocação.
O ano de 1987 seria o da consagração definitiva de Piquet na F1. Mais consistente que Mansell, que conquistou o dobro de vitórias, o terceiro título viria com o abandono do piloto inglês no GP do Japão. Com três conquistas, o brasileiro escreveu de vez seu nome na história da categoria. Em seus últimos anos na divisão máxima do automobilismo, Nelson deixou a Williams e ainda correu por Lotus e Benetton, e ainda conquistaria mais três vitórias na F1, somando 23 no total, além das 24 pole-positions até sua retirada definitiva em 1991.
Nelson Piquet se despediu da F1 com três pódios e o sexto lugar no Mundial de 1991 (Foto: Divulgação)
Recusando propostas de equipes menores da F1, o piloto decidiu por um novo desafio: as 500 Milhas de Indianápolis em 1992. Porém, Piquet sofreu um dos mais graves acidentes da história da prova, quando bateu a mais de 370 km/h, fraturando as duas pernas. Determinado a tentar fazer história, ele se recuperou e voltou no ano seguinte, mas logo abandonou a etapa. Porém isso pouco importava, já que seu grande sonho era, ao menos, largar em 1993. E conseguiu.
Ele ainda disputou duas vezes as 24 Horas de Le Mans antes de encerrar definitivamente a carreira em 1997. Quase dez anos depois, ele voltaria a correr nas Mil Milhas Brasileiras, ao lado de Nelsinho Piquet, e voltaria a vencer uma prova oficial após 16 anos. Era a hora de deixar as provas para os filhos. E assim foi.
Após parar de pilotar, ele se dedicou à carreira de Nelsinho, sobretudo após o caso do GP de Cingapura em 2008, armado pela Renault, então comandada por Flavio Briatore. E não foi só isso. Nelsão iniciou uma luta contra o comando da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) depois que a entidade afastou Geraldo, seu outro filho, da F-Truck por seis meses.

Foto: no capacete e no carro, Nelsinho homenageia pai ‘Piket’, que completa 60 anos nesta sexta

No fim de semana em que o tricampeão Nelson Piquet completa 60 anos, seu filho, Nelsinho, competirá na Truck Series com uma pintura de capacete semelhante à que utilizou no começo de carreira, na década de 1970. Carro também contará com detalhes especiais

16/08/2012 15:30 - Atualizada 16/08/2012 15:37
Warm UpRedação GP, de São Paulo


O 60º aniversário de Nelson Piquet não foi deixado de lado por seu filho, Nelsinho. Na etapa de Michigan da Truck Series, que acontece neste fim de semana, Nelson Ângelo Piquet carregará referências ao tricampeão mundial de F1 em seu capacete e em seu carro.

O capacete será idêntico ao que foi usado por seu pai no começo de carreira, com a grafia ‘Piket’ – utilizada para despistar a resistência de seu pai, Estácio Gonçalves Souto Mayor, que foi Ministro da Saúde nos anos de 1960. No carro, estará o desenho do primeiro carro com o qual Piquet disputou uma temporada completa, um Super Vê de 1974.


A pintura do capacete inclui arranhões para simular o desgaste dos anos (Foto:Divulgação)


Detalhe da pintura do capacete que Nelsinho utilizará em Michigan (Foto: Divulgação)



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