Sejam Bem Vindos! O que queremos ainda Não Sabemos.O Brasil é um país onde o povo é passivo. O crime compensa. A corrupção é a mãe de todos os crimes e a impunidade embala. A bandidagem seria bem menor sem os bandidos de toga e sua máfia no STF. Aqui você tem uma ideia... lê.Tem outra ideia... relê...E muda de ideia. Assim é a mágica cura do amor e da ciência. Aqui relembramos os fatos que não podem ser esquecidos e frisamos que os que mais podem e sabem são os que nada fazem.
No dia 12 de agosto a senadora Kátia Abreu postou em sua página oficial do Facebook a seguinte mensagem e foto:
A presidente Dilma Rousseff sempre manteve as portas abertas para todos os setores. Ela comprova que oferecer políticas adequadas, construídas a partir do diálogo, é fundamental para promover o crescimento do País. Por isso, o meu apoio incondicional para presidente do Brasil é para Dilma, a mulher que seguiu mudando o Brasil e agora também vai nos ajudar a transformar o nosso querido Tocantins.
Que papelão, dona Kátia! Portas abertas? Estamos falando da mesma pessoa, a presidente Dilma, aquela que é conhecida por sua arrogância e sua agressividade em reuniões? Aquela que se reúne com 30 grandes empresários e acha que isso é “escutar o mercado”? Aquela que usou o BNDES para a seleção dos “campeões nacionais” e acabou produzindo um fenômeno como Eike Batista, fazendo ainda com que os grandes empresários “investissem” em lobby em vez de produtividade?
Políticas adequadas por meio de diálogos? Só se for o “diálogo” dela com ela mesma em frente a um espelho! Que políticas adequadas foram essas, que trouxeram nossa economia à beira do abismo, com estagnação do crescimento e elevada inflação, além de setores importantes totalmente desorganizados e com rombos bilionários?
Seu apoio é “incondicional”, senadora? Quer dizer que não importa a quantidade de “malfeitos” que vêm à tona, os infindáveis escândalos, a aliança com o que há de mais nefasto na geopolítica, que Dilma poderá contar sempre com seu entusiasmado apoio?
Dilma, a mulher que mudou o país? De fato, mas para pior! Ou a senadora acha que as coisas vão bem por aqui? Quer defender o voto em Dilma para “continuar mudando”? Até chegarmos no modelo argentino ou venezuelano? É isso que o Brasil precisa?
Senadora, compreendo seu medo de Marina Silva, agora a provável candidata após a trágica e infeliz morte de Eduardo Campos. Compreendo, ainda, os limites da política partidária nesse país, e sua dificuldade em compor com o PSDB de Aécio Neves, caminho natural para alguém que sempre defendeu o que a senhora defendeu em seus discursos, artigos e mesmo prática política.
Mas não posso aceitar ou perdoar uma traição dessas! Saiba que muitos brasileiros de direita, defensores da propriedade privada, inclusive rural, que combateram sempre a ameaça socialista, os invasores do MST, as lideranças “indígenas” que colocam em risco muitas fazendas, tinham em sua pessoa uma esperança. Alguns chegavam a imaginá-la uma espécie de Thatcher tupiniquim.
Como defendê-la agora? Como explicar para essa gente toda suas palavras e ações? Como dizer que aquela Kátia Abreu, outrora uma firme combatente em nome do capitalismo e da economia de mercado, debandou-se para o lado de lá, apoiando com tanta paixão um partido golpista, do Foro de São Paulo, camarada da ditadura cubana, irmão dos invasores do MST?
Eu não consigo, confesso. Posso apenas lamentar profundamente sua guinada rumo ao que há de pior na política nacional. O Brasil continua em busca de uma estadista…
Amer Masarani (foto acima à direita) ajuda companheiros síros a aprender português. Sharazad Dakak, com os filhos, tenta aprender o idioma. Depois da aula, sírios oram em mesquita.Foto: Patricia Stavis
Eles estão longe do seu povo, da sua cultura, dos conflitos e das perseguições e tentam reconstruir suas vidas
HERCULANO BARRETO FILHO
Rio, São Paulo e Brasília - Com um lenço cobrindo a cabeça e um filho pequeno no colo, uma mulher rabisca no caderno as palavras escritas no quadro negro em português. A professora voluntária faz mímica e interpreta as palavras com caretas para ajudar cerca de 15 pessoas a entender expressões como ‘ficar sem trabalho’, ‘acordar cedo’, ‘pagar’ e ‘receber’. O vocabulário já faz parte do cotidiano de sírios no Brasil, que se consolida como a nova rota de refugiados na América Latina.
A cena ocorreu na quarta-feira à noite, no terceiro andar da mesquita da Liga da Juventude Islâmica do Brasil, no Pari, área central de São Paulo. Lá, refugiados sírios que chegam todas as semanas no país tentam aprender o idioma e nutrem a expectativa de uma vida melhor. Para eles, a realidade parece tão distante desse ideal quanto a paz na Síria.
Com 1.378 refugiados reconhecidos pelo governo federal, os sírios estão no topo do ranking em território brasileiro, à frente dos colombianos, com 1.236 casos. Quase a metade obteve essa condição neste ano, com 666 solicitantes — 71,8% dos 919 refugiados de 2014. Eles se concentram na capital paulista, com 403 novos casos, índice de 60,5%.
Mas o comerciante Amer Muhamad Masarani, à frente dos sírios que ajudam os refugiados, projeta uma população bem mais numerosa. E traça um cenário nebuloso, agravado pela dificuldade para conseguir moradia. Um caso emblemático ilustra bem o drama. No ano passado, estupradores amarraram um sírio que dormia na rua e atacaram a sua mulher.
Ciente do problema, Masrani e outros cinco comerciantes sírios contribuem com R$ 300 por mês para bancar três apartamentos, que abrigam 24 pessoas. Nesta semana, o grupo inaugurou uma associação sem fins lucrativos para ajudar os refugiados. “Fizemos isso porque o Brasil não está preparado. É um país grande, com muitas riquezas. Mas o governo é desorganizado”, critica.
Segundo ele, os sírios recebem moradia e 900 euros por mês — o equivalente a R$ 2,6 mil pela cotação da moeda na sexta-feira — nos países europeus. “Chegam ao Brasil imaginando que encontrarão o mesmo tipo de tratamento”, observa.
Masarani começou a receber os conterrâneos no começo dos conflitos, há três anos. Em agosto de 2011, recebeu duas irmãs e a mãe no país onde mora há 17 anos. No mês seguinte, 70 sírios chegaram com a roupa do corpo. Mas o movimento migratório para o Brasil só se intensificou a partir de setembro de 2013, com a liberação de visto humanitário aos sírios.
O problema é que eles ainda estão recebendo visto de turista. De lá para cá, cerca de 200 sírios chegam todo mês no país. Um terço deles é ajudado por Masarani, que tem 315 nomes cadastrados após traduzir as informações dos solicitantes de refúgio e encaminhar a documentação à Polícia Federal. Apenas o primeiro passo para pessoas que precisam aprender expressões em português como ‘ficar sem trabalho’, ‘acordar cedo’, ‘pagar’ e ‘receber’.
FAMÍLIA SEPARADA PELO CONFLITO
Dominique (nome fictício), 23 anos, tinha uma vida tranquila. Recepcionista em um hotel, morava com os pais e os irmãos em uma casa com quatro quartos e piscina em Damasco, capital da Síria. Uma realidade desfigurada pela guerra civil, que derrubou prédios, devastou famílias e impôs até toque de recolher. Depois de servir ao exército sírio por um ano, o irmão mais novo dele entrou em contato com a família, pedindo que todos deixassem o país. Ele planejava desertar das forças armadas e temia que a sua família fosse morta em represália à fuga.
Quando procurou as autoridades para tirar o passaporte, Dominique foi preso e torturado por três meses. “Eles viram que eu não tinha servido ao exército. Colocaram um pano na minha cabeça e me levaram para uma prisão isolada”, lembra.
Em meio a idosos e até crianças na carceragem, foi eletrocutado, queimado, espancado e interrogado, sob o pretexto de que poderia integrar a oposição. Era alimentado com sopa e pão. Só podia beber a água do banheiro. E passava frio com temperaturas de 6 graus à noite: “Eu voltei dos mortos. Na cadeia, só há gritos e desespero”.
Ele só escapou da cadeia porque o pai dele pagou pela sua vida, subornando pessoas ligadas ao governo. Depois de se recuperar dos ferimentos em um hospital no Líbano e de ter a casa e o carro destruídos, Dominique diz ter se tornado um especialista em buscar passaporte nas embaixadas.
Há dez meses no país, ele se queixa do abandono do governo. No Rio, sonha em voltar a morar com os pais, que estão em Brasília, e está à espera de dias melhores. “Não tenho dinheiro e não tenho emprego. Mas agradeço a Deus por estar vivo”.
EM BUSCA DE MORADIA E TRABALHO
Criticada pela comunidade síria, a concessão do visto de turista, válido por 90 dias, é avaliada pelo governo federal como alternativa para conceder a condição de refugiados aos imigrantes. “Essa disposição do governo brasileiro foi elogiada internacionalmente e passou a ser indicada como exemplo por outros países”, argumenta o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão.
O secretário elogia o engajamento da comunidade síria. “Houve menos impacto do que esperávamos na nossa rede de serviço. O apoio da comunidade síria foi fundamental para o êxito”. Entretanto, o comerciante Amer Muhamad Masarani, um dos representantes da comunidade síria, tem outra leitura: “Nós ajudamos porque não temos ajuda do governo.”
O mexicano Andréz Ramirez, representante do Acnur no Brasil, aponta a moradia, o desemprego e a dificuldade em aprender o idioma como os principais problemas para a adaptação dos sírios. “Aqueles que não falam a língua portuguesa têm mais dificuldade para se inserir no mercado de trabalho. Refugiados que falam idiomas de origem latina têm mais facilidade. Mas os sírios só falam árabe.”
ESTRANGEIROS VEEM PAÍS COMO EMERGENTE
A restrição de políticas migratórias na Europa e Estados Unidos obrigou estrangeiros em busca de refúgios a buscar alternativas para recomeçar. Em meio a esse contexto, o Brasil virou uma alternativa, em decorrência da estabilidade econômica.
A análise foi feita por integrantes de um colegiado que criou um projeto de lei para buscar soluções ao crescimento da procura de solicitantes de refúgio no país. Apresentada há uma semana pelo Ministério da Justiça após discussão com membros do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, a proposição pretende agilizar a análise dos casos e oferecer melhores condições aos refugiados.
“Em razão da estabilidade econômica e da imagem do país, o Brasil passou a ser visto como um destino possível. Mas temos que permitir que ele trabalhe, tenha acesso à saúde e que seus filhos possam estudar em escolas públicas. Ele não pode sofrer discriminação por ser refugiado”, argumenta Aurélio Rios, procurador federal dos Direitos do Cidadão.
A ideia é que o projeto substitua o Estatuto do Estrangeiro, de 1980, que traz resquícios do regime militar, com princípios de segurança nacional. “Há tendência de protagonismo internacional do Brasil em relação aos direitos humanos e à política internacional”, afirma o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
O Congresso argentino aprovou, nesta madrugada, a reforma da Lei de Abastecimento, rejeitada fortemente pela oposição e pelo setor produtivo por considerar que aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial. O projeto de lei, que já havia passado pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, por 130 a favor e 105 contra.
A lei permite a fixação de limites de preços e de lucro de empresas, além do controle de cotas de produção, que ficará a cargo da Secretaria de Comércio do Ministério da Economia. O projeto ainda compreende a aplicação de multas, fechamento de empresas por até 90 dias e suspensão de registro por até cinco anos. A medida, portanto, aumenta ainda mais o poder de intervenção da presidente Cristina Kirchner na frágil economia argentina.
A deputada Diana Conti, da coalizão governista Frente para a Vitória, disse durante a maratona de debates que a nova lei “ajudaria a garantir que o Executivo tenha os instrumentos necessários para proteger consumidores”. Defensores dizem que a medida também buscará conter as demissões em tempos de crise.
Proteger consumidores? Uma piada de mau gosto. A melhor proteção que existe para consumidores está no funcionamento do livre mercado, com ampla concorrência do lado dos produtores e empregadores. Delegar tanto poder ao estado jamais protegeu consumidores ou quem quer que seja, à exceção dos próprios governantes e burocratas.
Aquilo que já era ruim ficou ainda pior. O grau de intervenção estatal na economia aumentará ainda mais agora, com essa prerrogativa esdrúxula. Se capitalismo é, na essência, os meios de produção em mãos privadas, e o socialismo é o controle estatal deles, então a Argentina já está sob um regime socialista na prática.
Manter a propriedade privada de jure serve apenas para preservar as aparências. Quando quem controla as decisões mais relevantes de uma empresa, como preço e produção, é o governo, então a propriedade de facto está nas mãos estatais, foi abolida.
Paradoxalmente para aqueles que ignoram que o nazismo foi mais afeito ao modelo socialista do que ao capitalismo liberal, esse era exatamente o método adotado pelos seguidores de Hitler. O Führer apontava dirigentes dentro das empresas, determinava o que produziriam e por quanto ou para quem venderiam. Por que socializar os meios de produção, se ele havia socializado os homens?
A Argentina caminha rapidamente rumo ao desastre socialista, como a Venezuela. Não custa lembrar que teve vários entusiastas por aqui, em nossa esquerda. Fico perplexo ao pensar que empresário ainda permanece lá, mantendo alguma chama de esperança de que poderá reverter tal curso. Dizem que a esperança é mesmo a última que morre. Sem dúvida ela morre depois do bom senso e do realismo…
Rodrigo Constantino
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A presidente Dilma Rousseff discursa em Nova York, nos Estados Unidos (Mike Segar/Reuters)
(Atualizado às 19h54)
Em Nova York, presidente cita Iraque, Líbia e Faixa de Gaza para defender que ofensivas não trazem resultado esperado
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que “lamenta enormemente” os ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra os terroristas do Estado Islâmico na Síria. Em entrevista coletiva concedida em Nova York, depois da Cúpula do Clima da ONU, um jornalista fez a seguinte pergunta para a presidente: "Os EUA começaram os ataques aéreos na Síria, qual a posição do governo?" A resposta foi esta: “Eu lamento enormemente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, é o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão – nos últimos tempos, todos os grandes conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados. Agressões sem sustentação, aparentemente, podem dar ganhos imediatos, mas depois causam enormes prejuízos e turbulências. É o caso, por exemplo, do Iraque. Tá lá, provadinho, no caso do Iraque. Na Líbia, a consequência da Líbia no Sahel. Eu acredito a mesma coisa a Faixa de Gaza. Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados e não acreditamos que seja eficaz. Além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. Acha, inclusive, que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem de ter maior representatividade para impedir essa paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”, disse, segundo reprodução da entrevista divulgada pelo Palácio do Planalto.
Os EUA, que já realizam bombardeios contra o EI no Iraque, iniciaram na noite desta segunda-feira ataques aéreos contra o grupo em território sírio. A declaração de Dilma é mais um round nas abaladas relações com os Estados Unidos, e também atinge Israel, que foi alvo de críticas recentes do governo durante a ofensiva contra o Hamas em Gaza. Mas, em se tratando de bombardeios contra um dos grupos terroristas mais selvagens em atividade, resta pouco espaço para o diálogo defendido pela presidente.