domingo, 22 de fevereiro de 2015

O CONTRATO E O PARADOXO


Conta uma lenda dos índios Sioux(1) que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegarão de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficarmos sempre juntos um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovem, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há uma coisa a fazer, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede e caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia após a lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima encontraras a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deveras apanhá-la, trazê-la para mim viva!

Os jovens abraçaram-se com ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, em frente à tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.

- E agora, o que faremos? Perguntaram.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essa fita de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar. Então o velho disse:

- Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais.

(1) Sioux: [sju] [Fr., de nadoweissioux, termo nativo.]1. V. siú...Dacota: [Do dacota Dakota, pelo ingl.]1.Indivíduo dos dacotas, povo indígena norte-  americano que ocupava a região dos atuais estados norte-americanos de Dacota do Norte, Dacota do Sul, Montana e ainda de Manitoba (Canadá). 2.Gloss. Língua indígena desse povo, pertencente à família siú. 3.Vocábulo dessa língua. 4.De, pertencente ou relativo aos dacotas, ou à sua língua. [Sin. ger.: siú.]

Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas. A lição principal é saber que somente as pessoas livres são capazes de amar realmente e assim, serão capazes de amá-lo como você quer e merece. Respeite também o seu destino e as suas “vontades” e voe em direção às realizações da sua vida. Tenha certeza de que, ao ser livre, você encontrará pessoas também felizes que adorarão voar ao seu lado.

Johnny Depp quer comprar terras e devolvê-las aos índios Sioux seus antepassados

APRESENTAÇÃO  SOBRE (CON)TRATO

Estude mais em nossas apostilas: Decisões Criativas; 15 (Quinze) Características de Comportamento Empreendedor - CCE’s; Nossa Visão de Interesse, Negociação e Relacionamento Inter e Intrapessoal.

A abordagem é que o paciente ou cliente objeto deste estudo passe a vir ser “O contrato” (se sentir). Assim, esta apostila visa ajudar os envolvidos nos trabalhos a se conhecerem bem melhor, assim como seus subseqüentes relacionamentos e virem, a saber, quais são as causas dos maiores e definitivos atritos entre ambos.

Este estudo é indicado para quem quer qualidade de vida. O autor não será juiz, não dirá quem tem razão, nem tomará partido, mas sim ajudará ativamente os envolvidos a reconhecerem os pontos responsáveis pelos maiores conflitos e se propõe a “ensinar” técnicas muito boas para melhorar a convivência.
Quem procura um estudo sério e de alto nível, no geral já tentou de tudo e, este, pode ser a última esperança. A técnica de aprendizagem aqui adotada é velha conhecida, a repetição. Aqui também se espera que a esperança perca para a experiência. 

O sucesso não será fácil, quando duas ou mais pessoas/instituição se relacionam elas viverão momentos de amor e de rejeição, tristeza e competição. Se forem adultas, maduras e generosas, ficara mais fácil; o que é raro. Muitas vezes tudo é sofrido e espinhoso, pois o interagir (viver e trabalhar em equipe) parece ser mais difícil do que sozinho. O difícil aqui é muito mais compensador em todos os aspectos. As sociedades e os “casamentos” não são a saída, mas a opção. Veja que, o contrato, assim como o casamento como um fim em si mesmo, não é o único meio de atingir a felicidade – mas ajuda muito.

Numa união (contrato) saudável, todos devem sentir interesse, claro, e poder expressar sentimentos, conseguir resolver conflitos rapidamente e se antecipar aos problemas que surgem naturalmente e que sempre precisaram de rápidas soluções inteligentes e, ainda, respeitar diferenças individuais, se educarem mutuamente (aprendizagem), ter responsabilidade completa de suas ações sem esperar que o outro resolva e (des)culpe suas dificuldades e continuar a relacionar-se fora do contrato de maneira profissional e leal com construtivo crescimento, cultivando a todo instante network valorosos (amigos e interesses).

Durante o processo de pré-contrato (minuta(1)), os contratantes têm a última chance de se conhecerem sem surpresas projetando no futuro a vida/comportamento/temperamento de cada um, antes de se “casar”:
- O que buscava no parceiro? O que espera do contrato? Como foi sua infância? (histórias passadas). Como é o seu dia-a-dia? E seus relacionamentos? Etc... e etc...

Veja bem: mesmo “almas gêmeas” têm diferenças e o tempo as revelará. O contrato em si não é garantia absoluta contra o conflito, nem a salvação e solução inquestionável de negócios e relacionamentos diversos. O contrato procura obter o máximo de eficácia, compreensão e união. A harmonia surge da diversidade e adversidade. Esses são o paradoxo da harmonia, veja que os “opostos” podem até se atraírem, mas, são os semelhantes que vivem felizes, semelhantes esses em ideais e valores.

COMENTÁRIOS
                                                                                                                   “Ninguém é ídolo na sua própria casa”

O (con)trato também pode se dito como: Um exercício do que “pode” e do que “não pode” e de suas conseqüências. É o equilíbrio (bem) delicado de possibilidades, interesses e necessidade diversas e (co)instrutivas.

O acordo não permite respostas neutras, respostas neutras são disfarces dos erros, desculpas para o não cumprimento do contrato e proteger o mal. Não há meios-termos(2) ou meias-palavras. Em contrato as palavras - símbolos e seus significados – tem que possuir uma clareza ofuscante em qualquer língua, sistema ou época. O politicamente correto é pura hipocrisia(3) e muita burrice.

(1) Minuta1: [Do lat. minuta, 'diminuída'.]1.A primeira redação de qualquer documento; rascunho. 2.Desenho traçado à vista do terreno, no levantamento de plantas. 3.Jur. Petição com que se manifesta o agravo, acompanhada da exposição do fato e do direito, das razões por que se pleitea a reforma da decisão agravada e, se for o caso, da indicação de peças para formar o instrumento do recurso. [Cf., nesta acepç., agravo (5) e contraminuta.]

(2) Meios-termos: [De meio1 + o pl. de termo (ê).]1.Expressões incompletas e/ou ambíguas; tergiversações.2.Atos que nada resolvem ou decidem. ~ V. meio-termo.

(3) Hipocrisia: [Do gr. hypokrisía.]1.Afetação duma virtude, dum sentimento louvável que não se tem.2.Impostura, fingimento, simulação, falsidade. 
3.Falsa devoção.,



O que se deve objetivar é procurar ir com muita sede ao mercado consumidor para saber profundamente das melhores culturas vencedoras e assim substanciar e referenciar o contrato no intuito de elevar a competitividade dos parceiros. Enfim não há nobreza na miséria de qualquer espécie.

1. COMO FAZER UM (BOM) CONTRATO BLINDADO(1)
                                                                                                    “O Bom contrato é o contrato eficaz”

Objetivo destes ensinamentos (desta apostila): mapear e descobrir a “alma gêmea empresarial”

No geral os ‘interessados” executivos/sócios/parceiros/clientes/fornecedores e muitos outros – principalmente no início da empreitada(2) – estão dispostos a qualquer “sacrifício” para levar adiante o objetivo em comum: o sucesso do negócio. Na maioria das vezes, eles até continuam tendo o mesmo objetivo dos primeiros tempos, mas a rotina do relacionamento, sem a busca honesta de melhoramentos, embates do dia-a-dia, somados à montanha-russa financeira dos negócios e às divergências de comportamento dos membros do contrato – que no início passavam “despercebidas” pelo ôba-ôba – fazem mudar a forma com que cada um enxerga o que é melhor para si e para a empresa(3). Até porque já não era muito claro mesmo.

(1)  Blindado: [Part. de blindar.]1.Revestido de chapa de aço; couraçado: carro blindado
2.Fig. Protegido, defendido, imunizado.3.Carro blindado:"trezentos soldados com o apoio de blindados invadiram o território libanês" (Correio da Manhã, Rio, 26.10.1969).


(2)  Empreitada2: [De em-2 + preito (3) + -ada1.] 1.Obra por conta de outrem, mediante retribuição previamente ajustada; tarefa.2.Trabalho ajustado para pagamento global, e não a dias. [Sin. ger.: empreita2.]

(3)  Empresa: (ê) [Do it. impresa.]1.Aquilo que se empreende; empreendimento: Apesar dos obstáculos, não desistiu da empresa.2.Econ. Organização econômica destinada a produção ou venda de mercadorias ou serviços, tendo em geral como objetivo o lucro. 3.Econ. Em teoria econômica, unidade de produção e vendas: Na Contabilidade Nacional os agentes econômicos privados se dividem em indivíduos e empresas.4.Empresa (2) como organização jurídica; firma, sociedade: O empregado não chegou a acordo com a empresa. [Pl.: empresas (ê). Cf. empresa e empresas, do v. empresar.]
Empresa aberta. 1. Econ. Empresa de capital aberto. 
Empresa de capital aberto. 1. Econ. Empresa cujas ações são negociadas em bolsas de valores; empresa aberta. 
Empresa de capital fechado. 1. Econ. Empresa cujas ações não são negociadas em bolsas de valores; empresa fechada. 
Empresa de economia mista. 1. Econ. Empresa cujas ações com direito a voto pertencem em sua maioria ao poder público; sociedade de economia mista. 
Empresa estatal. 1. Econ. Empresa cujo controle acionário é detido direta ou indiretamente pelo poder público. [Tb. se diz apenas estatal.]
Empresa fechada. 1. Econ. Empresa de capital fechado. 
Empresa pública. 1. Econ. Empresa cujo capital pertence inteiramente ao poder público.


É neste ponto crítico – cujo tempo varia de dias a anos – que muitos executivos/sócios/parceiros/clientes e muitos outros deixam de ver a união e fraternidade como a mola propulsora para atingir um objetivo, na verdade, para atingir tudo.

A principal definição do trabalho (união) em parceria são 2 (duas):

1.     A junção de conhecimentos diversificados,
2.     A união de diferenças, que busca maior qualidade e produtividade.

A “alma gêmea” nos negócios são pessoas que se complementam, um exercendo com maestria os pontos em que o outro tem dificuldade e vice-versa.
As 2 (duas) ou mais pessoas terão que ter o mesmo empenho – e ainda parecer ter.

2.  ESCOLHA OS PARCEIROS COM O APOIO TÉCNICOS DOS “6 Cs”

1.  Convergência(1): os estilos de trabalho podem ser diferentes – contanto que dê muito lucro para ambos - mas, os princípios morais e éticos dos executivos/sócios/parceiros/clientes devem ser convergentes.

2.  Complementaridade: podem existir diferenças, desde que elas tornem a sociedade forte a partir das características que se completam. Isso só existe na prática, se houver consciência plena e conhecida por todos.

3.  Companheirismo: amizade e companheirismo são coisas distintas. Na empresa, mais do que amizade, o que deve prevalecer entre os executivos/sócios/parceiros/clientes é respeito mútuo e solidariedade. Isso pressupondo que já exista um relacionamento em alto nível profissional, o que não é troca de favores e sim de valores (recursos no geral) principalmente competências complementares indispensáveis.

(1) Convergência: [De convergir + -ência.]1.Ato de convergir."Dá-se aqui uma convergência de esforços entre a gramática e a história natural, esta revelando a continuidade indefinida das espécies, aquela ensinando que o vocábulo vida não tem antônimo..." (Fidelino de Figueiredo, Entre Dois Universos, p. 227.)2.Qualidade, caráter ou estado de convergente.3.Ponto ou grau em que linhas, raios luminosos, objetos, etc., convergem.4.Biol. Formação evolutiva de caracteres semelhantes em grupos distintos; formação de similaridade sucessiva entre organismos ou associações antes distintas.5.Fís. Propriedade de um feixe de radiação ou de partículas em que os raios ou as trajetórias se dirigem para um mesmo ponto. 6.Mat. Medida pela qual determinado método iterativo se aproxima do seu resultado.7.Ópt. O inverso da distância focal de um sistema óptico; potência.

4.  Confiança: nem todas as decisões serão consensuais, nessas ocasiões de dúvidas simples, dê oportunidade para que seu sócio ou a outra parte faça, se não der certo, haja rapidamente em outra direção, dessa vez lucrativa. E não perca tempo com frases injustas do tipo “eu não disse?”, pois a certeza não existia. Agora veja bem, se o outro detém o conhecimento, isto é, sabe mais, então seja pelo menos inteligente e deixe o poder – a decisão - para quem tem mais conhecimento. Peça caridosamente pelo milagre de ser pelo menos um pouco menos vaidoso com a sua burrice e aceite sua condição de invejoso não merecedor de confiança e poder, pois a insistência (teimosia), que é o que sempre acontece, destrói absolutamente qualquer tamanho de fortuna e recursos, se houver(?)...imaturidade, burrice, mal caratismo, mesquinhez
e maldade andam sempre juntas.

5.  Compreensão: o dia-a-dia da vida/competição, difícil, hipercompetitivo extenso e pesado, não pode prescindir de entendimento profundo e tolerância ao necessário. Para assim transformar os desafios em oportunidades criativas de lucro, prazer e enriquecimento pessoal (autodesenvolvimento).

6.  Circunstância: é preciso analisar as condições do momento para construir a sociedade. Atente para as circunstâncias pessoais, familiares e financeiras pelas quais passa seu futuro sócio e procure também avaliar se ele amadureceu adequadamente a idéia da sociedade e se suas circunstancias particulares de vida favorecem a empreitada ou, pelo menos, não a colocam em perigo.

A amizade não garante sucesso ao empreendimento, mas a ausência de sucesso ou até mesmo o sucesso pode acabar com a amizade.

No nosso país do “homem cordial” e da emoção fácil, muitos acordos/contratos são construídos muito mais por “amizade” que por afinidade empresarial e, muito menos por competência e profissionalismo - que inclusive para muitos caboclinhos essas exigências básicas são a mais pura rigidez terrorista.
As diferenças de personalidade entre os executivos/sócios/parceiros/clientes definitivamente não são prejudiciais desde que sirvam como complemento. Aí está o detalhe importante: o que é complemento ou empecilho no perfil dos executivos/sócios/parceiros/clientes? Isso só poderá ser definido se os objetivos pessoais e da empresa estiverem bastante claros e não forem conflitantes.

Veja abaixo 6 (seis) pontos essenciais que devem ser avaliados na escolha de parceiros para os negócios:

1.  Que expectativas os sócios tem ou devem ter sobre a empresa?
2.  Que experiências empresariais já viveram tanto quantitativa e, muito mais ainda qualitativa? Eles sabem gerar lucros?
3.  Quais são suas habilidades técnicas e capacidade de trabalho?
4.  Qual o grau de atração a riscos e superação de frustração?
5.  O que eles consideram como valores?
6.  Qual é a sua visão gerencial para a empresa?

Os pontos 5 e 6 acima são partes integrantes da Gestão Estratégica. ESSES ITENS DETERMINAM SE O CONTRATO VAI SER CUMPRIDO (INADIMPLIR(1)) OU NÃO.Veja mais no “kit  Sucesso apostilado.

3. VALORES E VISÃO GERENCIAL
                                                                          “Desfazer casamento é uma tarefa complicada e cheia de obstáculos”

De acordo com os especialistas, os VALORES E A VISÃO GERENCIAL são 2 (dois) pontos que não admitem diferenças entre executivos/sócios/parceiros/clientes. Quanto aos valores (virtudes e verdades) as diferenças são prejudiciais porque se encontram na espinha dorsal do negócio. Se você acredita que conhecimento é valor e que ouvir idéias dos executivos e discuti-las com eles é um valor (ponto 5 anterior), então você não deve unir-se a um sócio de perfil centralizador, fechado às opiniões dos executivos e a outras.
Se você quiser aumentar (expandir(2)) a empresa e correr mais riscos, não deve ter um sócio de perfil conservador (ponto 6 - visão gerencial). Agora, como saber?

Uma pesquisa de experiências com os ex-colegas de trabalhos do futuro sócio, a referência de EX-executivos/colegas/sócios/parceiros/clientes, os amigos e colegas de estudo, mas muitas conversas claras, francas, profundas, dinâmicas e comprometedoras costumam dar bons resultados para a escolha dos executivos/sócios/parceiros/clientes.

(1) Inadimplir: [De in-2 + adimplir.]1.Jur. Deixar de cumprir no termo convencionado (um contrato ou qualquer das condições dele); descumprir.

(2) Expandir: [Do lat. expandere.]1.Tornar pando; inflar, dilatar: O vento expandiu a vela. 
2.Expor com franqueza; desabafar.3.Difundir, espalhar, espargir. 
4.Fazer crescer, desenvolver.5.Mat. Desenvolver (8). 6.Expandir (8). 
7.Crescer, desenvolver-se.8.Dilatar-se, desenvolver-se, ampliar-se. 
9.Abrir-se com alguém; desabafar. 10.Mostrar-se expansivo, comunicativo.


2 (dois) passos importantíssimos:

A.   Escolher muito bem os parceiros é o passo mais importante para garantir vida longa ao negócio.
B.   O outro tão mais importante é saber manter a qualidade no relacionamento.

Casamentos profissionais de sucesso devem-se ao entrelaçamento das 6 (seis) aptidões(1) abaixo:

I.       Competências desenvolvidas (principalmente inter e intra-pessoal)
II.    Amplos Conhecimentos e profundos
III.  Comportamentos positivos e, sobretudo
IV.  Valores
V.    Visão gerencial e
VI.   Objetivos pessoais e profissionais compatíveis

Os valores, visão e objetivos têm que ser obrigatoriamente comungados e os conhecimentos diversificados - amplos. Para evitar “apagões” no dia-a-dia. Os “salários afetivos” têm que estar muito bem negociados.

As parcerias no mundo globalizado são imperativas(2), então a receita é desenvolver competências como flexibilidade, tolerância e compreensão. Apresentar disposição ($$$$$) incansável para com as melhoras praticas dos campeões faz com que todo o processo de namoro empresarial leve a uma união duradoura, feliz e lucrativa. Temos varias apostilas que versam sobre todas as competências necessárias.

(1)  Aptidão: [Do lat. aptitudine.]1.Disposição inata; queda: Tem natural aptidão para lidar com as pessoas.2.Habilidade ou capacidade resultante de conhecimentos adquiridos: É notável sua aptidão como secretária. [Sin. ger., p us.: aptitude.]

(2)  Imperativo: [Do lat. tard. imperativu.]1.Que ordena,ou exprime uma ordem;autoritário: tom imperativo;"Uma voz de ilhéu — voz forte, carregada, imperativa — maltrata uma mulher" (Ribeiro Couto, A Cidade do Vício e da Graça, p. 162).2.Que governa.3.E. Ling. Diz-se do imperativo (6). ~ V. mandato — e modo —.4.Imposição, ditame; dever:"Atendia, embora contrariado — porque considerava um imperativo de honra —, os casos de partos, naturais, simples" (Nélson de Faria, Cabeça-Torta, p. 98). 5.Necessidade imperiosa; imposição das circunstâncias; injunção:"O imperativo de reforçar a noção de poder absoluto e apoiar em bases sólidas uma política centralizadora e coercitiva .... levou-o [a Cunha Meneses] a organizar um amplo esquema militar" (Afonso Ávila, Resíduos Seiscentistas em Minas, I, p. 68). 6.E. Ling. Modo imperativo (q. v.).7.Filos. Proposição que tem a forma de uma ordem. 
Imperativo categórico. 1. Filos. Proposição que expressa uma ordem absoluta, i. e., uma ordem que deve ser cumprida sem condição. Ex.: "Não matarás." 
Imperativo hipotético. 1. Filos. Imperativo que expressa uma ordem que está subordinada à consecução de um fim determinado. Ex.: Estuda, se quiseres ser aprovado.


A chave mestra, portanto, é a transparência, é necessário que se faça uma avaliação conjunta e pessoal claríssima do comportamento do parceiro pretendido ou pretendente, das suas reações emocionais, de suas crenças e valores e perceber se estão muito bem alinhados aos seus.

A falta de conflitos entre executivos/sócios/parceiros/clientes é um sonho impossível. Qualquer sociedade está sujeita aos arranhões provocados pelas limitações humanas. Esses conflitos acontecem porque se perde o foco no e do cliente
O bom senso é capaz de operar, por assim dizer, “quase milagres”, mas não se pode tapar o sol com a peneira.

O que foi falado é BOM SENSO(1) e não falta de preparo, capacitação e competências: técnicas, psicológicas, físicas, espirituais, genéticas, sociais, culturais e ambientais, POIS É ISSO QUE GERA ESTRESSE  - a falta delas.

- Onze (11) dicas importantes e uma cláusula contra os conflitos. Primeiramente vamos à cláusula.

CLAUSULA – E-MAIL e LÓGICA
Todas as comunicações devem ser necessariamente emitidas por e-mail com copias a todos os diretores e demais. Essas comunicações têm força de contrato, lógica matemática, inteligência emocional e servem para evitar os erros e eliminar repetições de desacertos.

1.  Uma sociedade se baseia na idéia de dividir o poder e o trabalho. Não é inteligente quando os membros querem tomar conta dos mesmos assuntos, a isso se chama conflito de poder ou de função(*).

2.     O contrato nada mais é que regras de convivência com objetivos comuns. O que o alicerça é o cuidado psicológico dos envolvidos contra a auto-suficiência destruidora e com a busca do ideal inteligente de humildade.

(1)  Bom senso: Filos. 1. Faculdade de discernir entre o verdadeiro e o falso. [Cf. senso comum.] 2. Aplicação correta da razão para julgar ou raciocinar em cada caso particular da vida. 3. Capacidade de julgar e de resolver problemas conforme o senso comum. (*) Nota do autor: é o equilíbrio entre razão e emoção, clareza na tomada de decisão, julgamento com moderação e foco no caminho escolhido, também é estar alerta quanto às mudanças tecnológicas, econômicas e sociais para corrigir caminhos ou encontrar novas oportunidades. Atenção: Nada é mais justamente distribuído que o bom senso, ninguém julga que precisa mais do que tem. O “gosto e a vontade” são o Bom senso do gênio.
(*) Nota do Autor: função A divisão de poder previne desmandos idiotas e agrega mais     inteligência prática na administração.

3.  Quanto maior for o preparo dos executivos/sócios/parceiros/clientes em nível técnico e administrativo, mais fácil e possível, isto é, sem estresse. Se torna será atingir as metas quantitativas e até mesmo as qualitativas.

4.     É preciso ter respeito e admiração, que está vinculado à competência dos sócios empresários para as funções que desempenham na companhia. Se os resultados são bons, todos os executivos/sócios/parceiros/clientes e muitos outros estarão satisfeitos, esse respeito pressupõe que todos saibam o que é respeitar, sem invejar e, também estejam preparado para desfrutar do sucesso que, dessa forma, com as competências necessárias, torna-se óbvio e lógico.

5.  O melhor para a empresa pode não ser o melhor para o sócio. Se a empresa crescer muito alguns dos executivos/sócios/parceiros/clientes podem não acompanhar esse crescimento e perder a capacidade técnica (se é que tinham) de gerir o negócio, então precisa-se ser inteligente e prever  já  o afastamento destes da gestão, sem necessariamente deixar a sociedade.

6.     Veja bem: o sócio “incapacitado” não vai permitir o avanço da     EMPRESA, nem de ninguém, conscientemente ou não.

7.     É bom pensar desde sempre em gestão profissional. Profissionais contratados no mercado (e aceitos, aprovados) desde o início da empresa para esse propósito.

8.   Reuniões periódicas com condução profissional para discutir as estratégias da empresa que ajudam a manter o foco no futuro do negócio.

9. É recomendado que os executivos/sócios/parceiros/clientes mantenham a proximidade e a convivência estritamente do ponto de vista profissional, mas que sejam bastante íntimos(1) com relação as dificuldades.

10.   As partes envolvidas devem sempre procurar estar com perfeita saúde física e mental.

 (1) Intimo: [Do lat. intimu.]1.Que está muito dentro.2.Que atua no interior.3.Muito cordial ou afetuoso; entranhável.4.Estreitamente ligado por afeição e confiança: 
 amigo íntimo.5.Que se passa ou efetua no interior da família, ou entre pessoas muito chegadas entre si: festa íntima. ~ V. foro (ô)— e túnica —a
6.Âmago, imo: o íntimo da alma.7.Amigo íntimo:"Era já então crença geral que ele dera os tiros, e os íntimos provavelmente o felicitavam pela sua coragem." (J. Lúcio d'Azevedo, O Marquês de Pombal e Sua Época, pp. 190-191.) [Cf. intimo, do v. intimar.]


11.  Deve-se esclarecer às partes envolvidas que o contrato somente terá validade a partir da data de validade definida no contrato, assinado e rubricada por todos os envolvidos (inclusive os advogados, se for o caso).

12.   São sempre necessário 2 (duas) testemunhas.

ATENÇÃO!!! Comungar valores não significa que as pessoas tenham de ser iguais (nem é possível). Valores de vida são fundamentos, mas não exigem comportamentos uniformes. Aliás, personalidades diferentes e diversidades podem, até mesmo, enriquecer a parceria. Daí a importância do bom senso.

4. CONTRATO: O GRANDE ALIADO

“Estabelecer parcerias é, também, um ato de ousadia”

Nada melhor que um bom contrato social claro e objetivo, para começar bem a união entre executivos/sócios/parceiros/clientes, embora todos digam sempre que entenderam “tudinho”. Ele (o contrato) pode evitar erros e mal entendidos ADMINISTRATIVOS e de relacionamento, afinal, as REGRAS estipuladas não pode ser na base do “não me lembro de ter dito isso” ou “não foi isso o que combinamos” como se até houvesse de fato essa combinação.
No papel, além de mais claras, as regras ficam documentadas e públicas, é aí que se diz “se está escrito, logo existe, se existe, pode ser aferido e, se pode ser aferido, pode ser melhorado”.

IMPORTANTÍSSIMO: se a empresa não tiver alguém direto no computador gerenciando e atualizando os conhecimentos adquiridos e melhorando os procedimentos – ENTÃO ESQUEÇA TUDO E DEIXE DE EMBROMAÇÃO.

Decisões são p-r-o-c-e-d-i-m-e-n-t-o-s na condução da vida, e procedimentos são a inteligência (tática (1)) distribuída e compartilhada intensamente – aprendizagem. É a segurança em ação com inovação. São orientações escrita do acúmen(2) e do CERTO. 
Atenção!!! O contrato é mais um dos inúmeros instrumentos para combater o - “faz de conta que”.

(1)  Tática: [Do gr. taktiké (téchne), i. e., 'arte de manobrar tropas'.] 1.Parte da arte guerra que trata da disposição e da manobra das forças durante o combate ou na iminência dele. 3.Fig. Processo empregado para sair-se bem num empreendimento. 4.Fig. Meios postos em prática para sair-se bem de qualquer coisa. 2.Parte da arte da guerra que trata de como travar um combate ou uma batalha. [Cf., nesta acepç., estratégia (2).] [Do gr. strategía, pelo lat. strategia.] 1.Arte militar de planejar e executar movimentos e operações de tropas, navios e/ou aviões, visando a alcançar ou manter posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a futuras ações táticas sobre determinados objetivos. 2.Arte militar de escolher onde, quando e com que travar um combate ou uma batalha. [Cf., nesta acepç., tática (2).] 3.P. ext. Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de objetivos específicos. 4.P. ext. Arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos específicos. 5.Fig. Fam. V. estratagema (2): [Do gr. stratégema, pelo lat. estrategema.] 1.Ardil empregado na guerra para burlar o inimigo. 2.Fig. Artifício hábil e astucioso; manha, ardil, estratégia:  O comerciante usou de ótimo estratagema para atrair a freguesia;"Com dois estratagemas, destruía os receios mais fundados"
(Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal, p. 316). 3.V. armadilha (2).
(*) Notas do autor: No sentido pratico é a habilidade para lidar com qualquer situação de modo positivo. Tático (do grego taktikós ‘capaz de por em ordem’): relativo a tática; indivíduo perito em tática.

(2) Acúmen: [Do lat. acumen.]1.V. acume. [Pl.: acumens e (p. us. no Brasil) acúmenes.] Acume: [Var. de acúmen.] 1.Ponta aguda e comprida.2.Ponto mais alto; ápice, cume.3.Fig. Agudeza, astúcia, argúcia.4.Fig. Estímulo, incentivo, Acicate: [Do ár. a8-8awkkAt, pl. de a8-8akka(t), 'espora de uma só ponta; pua'.] 1.Espora de um só aguilhão:"Um clérigo velho, montado em uma alentada mula branca, .... espicaçava os ilhais da cavalgadura com seus acicates de prata." (Alexandre Herculano, Lendas e Narrativas, II, p. 71.) 2.Fig. Incentivo, estímulo:"Se fugiu [Alexandre Magno], diga-o o seu Bucéfalo, em que montado e transmontado se salvou dos perigos da guerra índica: sendo-lhe tão fiel, que as mesmas lanças, que o crivaram, teve por acicates para correr melhor até o pôr em seguro" (P.e Manuel Bernardes, Nova Floresta, IV, p. 270). [Var.: açucate.]

Veja a seguir mais 14 (quatorze) questões administrativas e financeiras que não podem deixar de ser mencionadas na confecção do contrato:

1.  Questão primeira/matriz(1) e motriz(2): Falta de conhecimento (gerencial, financeiro, pessoal, marketing, história, geografia, biologia, negócios e etc...) enfim, Cultura com C maiúsculo sempre foi, é e será o principal ponto.

2.     É importante ter mais de 2 (dois) executivos/sócios/parceiros/clientes envolvido na sociedade e o número total ser ímpar, para evitar impasses.

3.     Sempre se utilizar de consultorias especializadas.

4.     É fundamental que o valor das atribuições(3) sejam especificados no contrato, principalmente no caso de sócio que entra com investimento financeiro pessoal e outros que entraram na sociedade com o trabalho.

5.     Definir quais as atribuições e poderes de cada sócio e, em que condição.

(1)  Matriz: [Do lat. matrice.]1.Lugar onde algo se gera ou cria: matriz aurífera.2.Aquilo que é fonte, origem, base, etc.: Tal afirmação foi a matriz de toda controvérsia.
3.Manancial, nascente, fonte. 4.Molde para a fundição de qualquer peça. 
5.Estêncil. 6.Peça metálica que serve de molde para a fabricação de discos. 
7.Contramolde em gesso para a confecção dos moldes de cerâmica. 
8.V. gravura (3). 9.Igreja matriz. 10.Reprodutriz.11.Álg. Mod. Arranjo retangular de elementos de um conjunto.12.Anat. V. útero.13.Cin. Fot. Inform. Son. Telev. V. master (1). 14.Estat. Agrupamento ordenado de elementos estatísticos.15.Chapa ou película fotográfica.16.Fotograv. Clichê (1). 
17.Histol. Material que possibilita a difusão de líquido e de gases de uma célula para outra e, ainda, trocas entre o sangue e outros tecidos; substância fundamental, substância intersticial.18.Jur. Estabelecimento principal, centralizador de todos os negócios e controlador das sucursais; administração central; casa matriz; sede.19.Paleont. Porção de rocha que envolve um fóssil e onde este deixa o molde.20.Tip. Molde de metal para a fundição de tipos.
21.Tip. Chapa transparente, utilizada nas máquinas fotocompositoras, na qual se acham gravadas letras ou outros sinais para projeção sobre uma superfície sensibilizada e conseqüente formação de linhas, colunas e páginas de composição, prontas para imediato transporte para as chapas litográficas. 
22.Tip. Contramolde de gesso, cera, chumbo, etc., tirado de uma composição tipográfica, para posterior reprodução através da estereotipia ou da galvanotipia.23.Bras. Gír. A casa da mulher legítima.24.Bras. Gír. Essa mulher. [Cf., nesta acepç.: filial (5).]25.Que é fonte ou origem; básico: O latim é uma língua matriz.26.Principal, superior, primordial: idéia matriz.27.Reprodutriz. ~ V. casa — e igreja —


(2)  Motriz: [Do fr. motrice.]1.Coisa ou força que dá movimento.2.Fem. de motor (1). ~ V. máquina —.

(3)  Atribuições: (u-i) [Pl. de atribuição.]1.Direitos, prerrogativas, poderes.2.Jurisdição pertencente a uma autoridade. ~ V. Atribuição: (u-i) [Do lat. attributione.]1.Ato ou efeito de atribuir.2.Prerrogativa, apanágio, privilégio.3.Faculdade inerente a um cargo. ~ V. atribuições

6.   Definir quais são os direitos e os deveres dos executivos/sócios/partes envolvidas e terceiros.

7.  No caso da saída de um sócio, como ela será feita e com todos os motivos já previstos. Assim como encerramento, venda e fusão do negocio.

8.     Como vão deliberar questões importantes para a empresa.

9.  No caso de morte de um dos executivos/sócios/parceiros/clientes, para quem deve ir suas cotas (veja item 7).

10.    Definir como serão feitos os processos de sucessão gerencial.

11.     Definir qual o valor do trabalho de cada sócio e como ele será pago.

12. Tanto a abundância quanto a falta de dinheiro são capazes de expor as fragilidades de uma sociedade montada sem planejamento, na base das intenções não claras da “amizade” ou “do amor”.

13. Pouco comprometimento dos executivos/sócios/parceiros/clientes e muitos outros com o negócio, negligências, falta de comunicação, de sabedoria/paciência, de confiança, fofocas, indisciplina, quebra de processos, são questões que põem fim a qualquer coisa. Por quê? Por que demonstram maus exemplos, gerando mau humor crônico.

14. Nas sociedades com parentes, o coquetel das relações societárias mal concebidas ganha um ingrediente explosivo: a ausência de limites entre o pessoal e o profissional. É preciso separar a empresa da casa da gente. Isso sempre melhora muito as coisas e muitas vezes são solucionadas por completo com um bom planejamento profissional.

Atenção!!!: Os tratados se executam, enquanto os interesses estão de acordo, impor condições impossíveis é dispensar de cumpri–los.

Em uma sociedade, seria ideal que o planejamento profissional da empresa, o contrato muito bem feito e a escolha ponderada(1) dos membros fosse o suficiente para dispensar o uso de leis comerciais e penais. Mas... como não há sociedade perfeita, é bom saber que existem saídas de emergência de alto nível, com pouca possibilidade de conflito, a bem conhecida “farofa”.

O caminho para decidir bem é avaliar o custo-benefício de uma sociedade e a disposição para arcar com ele. Em um dos pratos da balança, é necessário colocar a tarefa de lidar o dia-a-dia, durante anos, com uma pessoa que pensará diferente de você (na verdade viverá momentos psicológicos e profissionais diferentes) e, como você, às vezes vai acertar, às vezes vai errar. E, se errar e não reconhecer isso, o erro maior é seu, de escolher um sócio despreparado.

Ele é despreparado 2(duas) vezes:

1.     Por não seguir a orientação de quem sabe mais. Só a demência(2) moral explica isso.
2.     Por não reconhecer seus próprios erros e dessa forma ser incapaz por completo de melhorar como pessoa e profissional.

Sejam quais forem os pesos da balança, lembre-se: planejamento profissional, contrato muito bem formulado, comunicação absurda, histórica e com transparência total em tudo, mais a regra de ouro da super competência continuada, são os fatores determinantes capazes de equilibrar e fazer crescer sustentavelmente, qualquer negócio.

A parceria é regida, primeiro, pela competência, depois pelo tempo. (veja mais em Fundamentos de Organização e as 9 Fórmulas de Identificação de Possível Sucesso, em Kit Organize-se e Perdas Nunca Mais e nas apostilas de Negociação e Tomada de Decisão)

(1)  Ponderado: [Part. de ponderar.]1.Que tem ou denota ponderação (2 e 3): pessoa sensata, ponderada;argumentos ponderados;"Resolvia tudo por bem, com palavras e atos ponderados" (Marques Rebelo, Marafa, p. 33).2.Mat. Diz-se de cálculo em que há ponderação (5) das variáveis, ou de seu resultado: média ponderada. Ponderação: [Do lat. ponderatione.] 1.Ato ou efeito de ponderar.2.Reflexão, meditação, consideração: Depois de longa ponderação, resolveu aceitar a proposta.3.Tino, prudência, juízo, circunspeção, bom senso: Confie na ponderação do rapaz.4.Importância, relevância, peso: tema de grande ponderação.5.Mat. Atribuição de peso (17) a uma variável. 6.Mat. Peso (17): Os preços dos gêneros alimentícios têm ponderação alta, no cálculo do índice do custo de vida para famílias de baixa renda. Meditação: [Do lat. meditatione.]1.Ato ou efeito de meditar; concentração intensa do espírito; reflexão. 2.Oração mental, que consiste sobretudo em considerações e processos mentais discursivos, e que se opõe à contemplação.

(2)   Demência: [Do lat. dementia.]1.Psiq. Qualquer deterioração mental; afrenia, afrenesia, atimia.2.Pop. Loucura, doidice, parvoíce.3.Procedimento insensato. [Sin. ger.: dementação e (p. us.) amência.]Demência precoce. 1. Psiq. Esquizofrenia.

Existe outra regra fantástica para um bom contrato: tempo para preparação e adaptação antes, durante e após a assinatura do contrato, e o principal, saber se é possível a realização do acordado e até quando.

5. A IMPORTÂNCIA DO CONTRATO SEGURO
“Personalidades distintas, conhecimentos diversificados e profundos aplicados plenamente ao cliente é o tempero imutável e único que aguça sobremaneira o apetite do mercado pelo seu produto”

Toda sociedade/empresa vive de contatos e contratos, até mesmo antes de seu nascimento – chamado Contrato Social. Independente da possibilidade de contar com o assessoramento de um jurista (na falta, um advogado) que, dependendo dos valores financeiros envolvidos e da duração, pode ser impossível de ser contratado, mas em muitos casos específicos, o especialista é sempre muito bem vindo.

A grande utilidade dos contratos está em confirmar – ou tentar confirmar – o que foi acertado entre as partes. O que ocorre é que muitas vezes uma das partes entende de forma diferente a “palavra” e, os números, da outra e, aí acontece um “racha” para saber quem “tem razão” – se ela existir.

Um exemplo simples, simples por ser comum, é o chamado “contrato matrimonial”, o casamento. Apesar das regras claras, as partes só vão se interessar pelo que está realmente escrito ali, quando já não dá mais e decidem se separar. Em algum momento esse cumprimento do contrato, assim como o seu cancelamento, exigirá maturidade(1), isto é, preparo.


Pensar e compreender que os contratos são extremamente práticos e úteis, inclusive em situação de briga, são a grande dica. Assim, todo bom administrador quando escreve um contrato/acerto deve imaginar-se (a longo prazo) numa situação de discussão com a outra parte. O texto deve ser entendido como uma futura prova incontestável(2) de que o administrador diz a verdade perante, por exemplo, um juiz, que, num julgamento, vai verificar qual das partes têm a tal “razão”.

(1)  Maturidade: [Do lat. maturitate.] 1.V. madureza (3).2.Fisiol. Estado em que há maturação (5). 3.Época desse desenvolvimento; idade madura.4.Fig. Perfeição, excelência, primor: Sua arte atingiu a maturidade.5.Fig. Firmeza, precisão, exatidão: Revela maturidade de estilo.6.Fig. Circunspecção, siso, prudência. 7.Fase do ciclo vital de um lago na qual se registra certo equilíbrio entre o recebimento de suas águas e a perda delas.

(2)  Incontestável: [De in-2 + contestável.] 1.Que não pode sofrer contestação; não contestável; indiscutível. [Pl.: incontestáveis.]

6. REDAÇÃO OBJETIVA

Quanto mais simples for o texto, mais fácil será para ambas as partes entenderem o que estão contratando. Saiba então que não há regra (modo) que determine como um contrato deve ou não ser escrito. Isso significa que uma simples carta – ou até um e-mail – com uma redação objetiva e clara descrevendo, por exemplo, um processo de compra e venda entre duas partes pode ser considerado um contrato. Escrever um bom contrato, em resumo, é fazer uma redação clara (ofuscante) e objetiva do que as partes envolvidas acertaram entre si. Nestes casos, “Um bom contrato verbal não vale a tinta com que é assinado”. Mas, a velocidade esta na confiança. Isso ajuda a ter certeza de que até quando vem o imprevisível se toma a mesma direção, o que nos dá um certo conforto. Até porque em raros momentos não dá para ter tudo no papel. 

Três (3) dicas preciosas:

1.   Entenda que o contrato só é usado efetivamente para solucionar brigas na justiça. Portanto, escreva-o sabendo que o texto e contexto(1) podem ser sua defesa legitima e segura num caso de litígio.

2.   Contrato bom é contrato detalhadíssimo e objetivo. Tente escrever no contrato tudo o que foi acertado entre as partes. Não omita nada. Pequenos detalhes fazem grande diferença ao longo do tempo e nas disputas acirradas(2).

3.     Faça uma correspondência de apresentação do contrato chamando a atenção para supostas cláusulas polêmicas(3) e o porquê dessas motivações e na redação do contrato destaque-a com diferenciação.

(1)  Contexto: (ês) [Do lat. contextu.] 1.Encadeamento das idéias dum escrito.2.V. contextura (1):"Todo o contexto enfim de sua vida, / Por diversos pedaços repartida." (Fr. Francisco de S. Carlos, A Assunção, p. 24.)3.Aquilo que constitui o texto no seu todo; composição.4.Conjunto; todo, totalidade:"A incorporação do romantismo ao contexto nacional haveria de processar-se em termos de uma conciliação." (Paulo Mercadante, A Consciência Conservadora no Brasil, p. 183.) 5.Argumento, assunto.6.Semiol. Referente (3).7.E. Ling. Ambiente (8).8.E. Ling. Numa situação de comunicação, características extralingüísticas que determinam a produção lingüística, como, por ex., o grau de formalidade ou de intimidade entre os falantes.

(2)  Acirrado; [Part. de acirrar.]1.Irritado, exasperado, exacerbado:"acirrada controvérsia teológico-política" (Sant'Ana Dionísio, em João Gaspar Simões, Perspectiva da Literatura Portuguesa do Século XIX, pp. 149-150). 2.Incitado, provocado. 
3.Estimulado, excitado: paixões e desejos acirrados.4.Teimoso, obstinado.


(3)  Polêmica: [F. subst. do adj. polêmico.]1.Debate oral; questão, controvérsia. [Dim. deprec. (irreg.): polemícula. Cf. polemica, do v. polemicar.]

O que diferencia um contrato bem feito de um mal feito é a sua abrangência(1) e o seu contexto de realidade. Quanto mais completa estiver a redação, melhor estará o contrato, isto é, as informações e regras estabelecidas entre as partes devem estar, todas, bem detalhadas. Tudo, absolutamente tudo que for acertado (benefícios extras, preço, descontos, condições de pagamento, regras para cancelamento, fórum de discussão, etc...) devem estar descrito no contrato de forma clara, detalhadíssimo, objetivamente e possível de se realizar.

Oito (8) itens que obrigatoriamente devem aparecer num contrato:

1.     Descrição das partes envolvidas e seus representantes legais.
2.   Objeto do contrato (o que vai ser feito). È muito importante na busca da perfeição descrever claramente o que também não vai ser feito.
3.     Os números: Preços, prazos (começo, termino e etc...) e condições.
4.     As regras de decisões.
5.     Como rescindir o contrato.
6.     As multas e penalidades pelo não cumprimento de suas cláusulas.
7.     O Fórum.
8.  Espaço definido e identificado para rubrica por ambas as partes em todas as páginas, exceto a última, claro, que possui as assinaturas.

Veja a importância do prazo. Se pudéssemos firmar casamentos com data para término teríamos 4 (quatro) pontos de beneficio importante:

1º.  Primeiro a mesmice e a rotina seriam bem menores;
2º.  Segundo, o respeito recíproco mais constante e;
3º.  Terceiro, a conquista, uma prática do dia-a-dia e;
4º.  Finalmente nada de “SEREM INFELIZES PARA SEMPRE”

(1)  Abrangência: [De abranger + -ência.] 1.Qualidade de abrangente.2.Capacidade de abranger:"a essência da poesia transcende à abrangência semântica das palavras e das frases." (Aires da Mata Machado Filho, Crítica de Estilos, p. 96). Abranger: [De or. obscura.]1.Cingir, abraçar, abarcar. 2.Conter em si; compreender, incluir, encerrar, abarcar: "Pus a ciência acima de todas as coisas; mas não afirmei jamais que a ciência não possa abranger as coisas divinas." (Rui Barbosa, Cartas de Inglaterra, pp. 394-395.)3.Abarcar, dominar, com a vista:"Abrangíamos, dali, canaviais e casas, o bueiro do engenho, a roda d'água, gente" (Osmã Lins, Nove, Novena, p. 111).
4.Apreender, perceber, entender, alcançar, atingir: Com sua pouca percepção, não abrange todos os ângulos do problema.5.Compreender, abarcar (no tempo); estender-se por; durar: Os preparativos para a Segunda Guerra Mundial abrangeram os últimos anos da década de 1930. 
6.Elevar-se, montar, chegar: Seus recursos não abrangem a tanto.7.Apreender, perceber, entender, alcançar, atingir. 8.Atingir o alvo; acertar. 9.Apreender, perceber. 10.Incluir-se, conter-se. [Conjug.: v. tanger.]


A dica mais importante: ser simples não significa ser incompleto. A parte mais trabalhosa é o chamado “objeto de contrato”. É nesse item que deverá ser descrito o que as partes acertaram entre si. Caso trate-se de um contrato de compra e venda, por exemplo,

Os 5 (cinco) tópicos abaixo devem ser descritos com o máximo de detalhes possível:

1.     O que está sendo vendido.
2.     O preço.
3.     A forma de pagamento.
4.     O prazo de entrega.
5.     As garantias.

Isso tudo e muito mais compõe a preço final – valor ao consumidor/usuário que é diferente de custo de produção e qualidade que é diferente de custo. Resumindo: o consumidor compra uma imagem, uma experiência.

Enfim, realmente, tudo quanto mais claro e detalhado estiver este trecho (objeto), melhor, pois geralmente é nesses itens que as partes acabam divergindo.


Além de detalhar como devem ser obedecidos os itens, esse trecho do contrato deve, também, descrever o que acontecerá caso uma das partes não cumpra o que foi acordado. Por exemplo: o que acontece com o vendedor caso não cumpra o prazo de entrega (item 4) ou com o comprador, caso atrase um pagamento (item 3). A forma mais simples de escrever este trecho do contrato é dividi-lo em obrigações e direitos de cada parte. Pode-se identificar claramente quais são as obrigações e os direitos do comprador e depois, detalhar em separado os mesmos itens para o vendedor.

Vale lembrar, mais uma vez, que o contrato não deve ter uma linguagem complicada (empolada). O ideal, inclusive, seria que cada parte escrevesse em separado seus direitos e obrigações, para depois, juntar tudo e COMPREENDER ESSAS PARTES CLARAMENTE.

7. ACEITAÇÃO DO CONTRATO

Não importa como foi dito o siiim  aceito..., desde que se confirme de alguma maneira escrita e irrefutável(1) e que possa ser provado num caso de litígio.

As empresas de sucesso, durante todas as suas vidas, fazem dezenas de milhares de milhões de contratos muito bem feitos, lógico. Na própria internet é possível encontrar vários modelos prontos, um para cada situação. Os modelos de contratos de casamento e trabalho das grandes estrelas dos esportes e das artes são fantásticos. As empresas afinal de contas são umas caixas de contratos e não organogramas e os organogramas são na verdade personogramas.

Um contrato não tem nada a ver com o apenas romântico e sonhador “eu vos declaro marido e mulher”. O casamento (contrato) é a arte de difundir compreensão; moderar as paixões humanas, mas raramente corrige suas maneiras.

Você sabe que seu relacionamento vai de mal a pior com os executivos/sócios/parceiros/clientes, quando...

Quatorze (14) sinais de alerta total de desentendimento já vista:

1.     Começa a achar que carrega sozinho a empresa nas costas. Exemplo: dedicação, empenho, horas disponíveis, conhecimento, recursos, disciplina, controles e etc...

2.     Acredita comprovadamente que suas opiniões não são levadas a sério nem em conta pelos demais. Já que elas tem se mostrado no longo do tempo de maneira irrefutável como lucrativamente éticas. Nos extremos ainda há a tentativa (pelos vira-latas, obviamente) de menosprezar a sua real importância.

3.     Você esta cercado de espírito de porco (*):
(*) Nota do Autor: Espírito do contra. Espírito de contradição. São aqueles que se deleitam em contradizer, em ser do contra em tudo quanto se diz. Espírito de porco: pessoa que interfere em qualquer negócio ou assunto criando embaraços ou agravando os já existentes. Possui um obstinado e incansável ânimo para manter todo mundo na miséria pagando qualquer preço - teimosia pura, inclusive com nossos bens máximos: tempo produtivo, boa saúde, bem estar e da própria vida em si.

(1)  Irrefutável: [Do lat. tard. irrefutabile.] 1.Que não se pode refutar; evidente, irrecusável, incontestável. [Pl.: irrefutáveis.]

4.     Faz piada ou comentários dúbios para dar “uma indireta” sobre a preguiça ou falta de profissionalismo de algum membro.

5.     Sente que não confia mais neles, por não haver mudança de comportamento, por pequenas mentiras, falsidade ou traição mesmo.

6.     Conduz discussões sobre a empresa para o âmbito pessoal.

7.   Alguém da sua família começa a sentir raiva dos sócios/parceiros só pelo que você fala deles.

8.  Altera-se e perde a paciência com freqüência, mesmo em discussões antes comuns entre os executivos/sócios/parceiros/clientes, às vezes o motivo é até por preconceitos tendenciosos por fatos passados.

9.     Perde o interesse, muitas vezes se tornando apático com relação às questões e à empresa num todo, se sente vencido e desmotivado.

10.    Um ou todos estão infelizes.

11. Quando não conseguem se comunicar com certa tranqüilidade; expressar as impressões e os sentimentos.

12.     Quando se desentendem, mesmo ao tentarem fazer o melhor.

13.     Quando não conseguem esclarecer o que realmente está errado.

14.      E finalmente quando pensam em rompimento freqüentemente.

As 8 (oito) questões que devemos definir claramente no fechamento de um contrato.
 
1.  Quem vai gerenciar o contrato?
2.  Os estágios de conhecimento/know how/maturidade.
3.  O tempo necessário para adaptar-se e até se pode haver essa adaptação.
4.  E o principal: quem paga pelos custos necessários?
5.  Quem vai supervisionar (início, durante e o final)?
6.  Quem vai controlar o contrato?
7.  Quem vai gerenciar o conhecimento adquirido? Implantar e incrementar – as melhorias e inovações?
8.  Quem vai definir, discriminar, elaborar e descrever detalhadamente as etapas dos serviços e produtos.

 PROCURA-SE UM SÓCIO (?) NÃO ERRE NA ESCOLHA
Casamento profissional: Sai emoção, entra razão.

Esse é o grande objetivo de quem pretende encontrar um sócio e, com atenção responsável, a escolha pode até ser certeira. Ter um sócio deve ser parte do sonho e da solução, jamais um pesadelo para o (novo) empreendimento. Para escolher um sócio é necessário analisar alguns pontos. Já foi dito varias vezes aqui que, as habilidades de 1 (um) têm que necessariamente suprir as dificuldades dos outros, mas todos esses cuidados serão absolutamente em vão se qualquer um deles não possuir, muito bem postas, as virtudes e competências abaixo.

- PERFIL NECESSÁRIO:

1.     Primeiro, a (con)fiança e a integridade.
2.     Segundo, capacidade de comprometimento (solidariedade e abnegação)
3.     Terceiro profundo autoconhecimento (conhecimento de si mesmo)
4.     Humildade e modéstia (que leva a...)
5.   Competência da obediência que leva a... Disciplina que leva a... Inteligências superiores e, assim sucessivamente a...
6.     Todas as Inteligências necessárias
7.     Maturidade (inteligência emocional)
8.     Capacidade de aprender a apreender (com o acerto)
9.     Habilidade de antecipação e velocidade
10. Criatividade e inovação (são coisas distintas e a inovação tem ainda uma subdivisão técnica)
11.    Não subjuga o “poder” da burrice e da ignorância (repetição do erro)
12.     Possui perseverança
13.      Otimismo (positividade)
14.      É controlado
15.      Não sabe evitar e superar situações difíceis
16.   Enfim ter as 15 (Quinze) Características de Comportamento Empreendedor - CCE’s.

São necessários anos para encontrar o sócio ideal. É necessário tempo demais de conversa com qualidade, para observar conduta, para que se chegue a um denominador comum e a um comprometimento solidário por igual com a proposta da empresa, de modo eqüipotente, coerente, consistente e constante. O lema tem que ser: “vivemos o que acreditamos e propomos, nós nos identificarmos cada vez mais”

- DE CARA NOS LIVROS:

Para iniciar uma atividade empresarial e conseguir uma boa fatia do mercado é necessário muita cautela e estudo profundo da área em que se pretende atuar. Identificar o que o mercado necessita e casar conhecimento a essa necessidade é de suma importância assim como as barreiras (dificuldades estratégicas) ao mercado e a facilidade de imitação pela concorrência. É preciso escolher com muito critério a atividade que se pretende explorar, “o empreendedor tem de identificar o que pode ser oferecido de diferente, o que ele pode dar a mais, mais rápido e mais barato para se destacar dos outros”. A visão ampla do mercado é um dos diferenciais. É necessário olhar para a sociedade, ver o que ela esta precisando para que você consiga oferecer justamente o que ela procura dentro da sua área de atuação.

- MAR DE ROSAS:

O bom convívio entre os sócios também é muito importante para manter a harmonia de um negócio, pois sócios convivem intensamente, estão muitas horas por dia juntos, muitas vezes, dividindo até o mesmo espaço físico da empresa. Mas essa não é uma das tarefas mais fáceis em uma sociedade, as diferenças de idade, de cultura, de sexo e as características pessoais podem vir a ser um grandessíssimo problema na convivência e, saber contornar, superar e conviver com harmonia é uma das necessidades básicas para o bom andamento do empreendimento.
É indispensável aprender a viver com as diferenças – aprenda como é jeito de cada um e, relaxe. Ter autocontrole em situações desconfortáveis ajuda muito na convivência. Quando algo incomodar e bastante reflita antes de falar, procure refrescar a cabeça, pois argumentar de cabeça quente vai fazer você falar e pensar somente besteira, e nesses casos, para a pessoa com quem você convive a maior parte do tempo.

- COMO ESCOLHER UM SÓCIO?

É fundamental a escolha minuciosa da pessoa que vai te acompanhar por muitos anos. O certo seria pelo resto da vida na construção de um negócio (mais ainda que o cônjuge).

Conheça 4 (quatro) pontos que devem ser analisados:

1.  Perfil: busque um sócio que tenha dificuldades diferentes das suas, as habilidades do seu sócio devem completar suas fragilidades;
2. Perseverança: nunca desanimar diante das situações mais complicadas é um diferencial. Tanto seu sócio quanto você devem ter essa característica em comum;
3. Desprendimento: saber contornar situações difíceis é uma “qualidade obrigatória”;
4.   Controle: ter autocontrole é essencial, pessoas com essa característica conseguem discutir assuntos delicados e encontrar a melhor saída;
   
- COMO GERIR UMA SOCIEDADE?

Empresas que tem mais de uma pessoa no comando precisam de atenção especial para alcançar o sucesso.

Confira 6 (seis) dicas:

1.     Confiança: a confiança deve ser mutua e sempre existir;
2.     Comprometimento: o comprometimento com a empresa deve ser o mesmo entre os sócios;
3.     Planejar: traçar os rumos que a empresa deve seguir é o passo fundamental para não perder o foco;
4.     Estudar: o mercado para se destacar dos concorrentes;
5.     Acompanhar: deve-se acompanhar o negócio de perto;
6.     Calma: esperar o momento certo para a tomada de decisão pode fazer com que não cometam um erro fatal;

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A visão coadunada de Gestão de estratégia e de funcionamento (plano operacional) dá o tom do negócio vencedor. As divisões de funções em uma parceria obedecem à lógica que regem os trabalhos em um grande espetáculo: as funções ligadas aos bastidores e ao palco são igualmente importantes, complementares, e exigem, para que o show seja “perfeito” o compartilhamento dos valores em qualquer situação.
É não só importante que você aprenda a trabalhar em equipe – é tudo.

A parceria empresarial tem problemas assim como o bom casamento ou relacionamentos com os filhos e amizades – a vida em si. A parceria não pode ser analisada com base em uma questão pontual, mas a partir do geral, da soma dos momentos, às vezes, há uma discrepância(1) momentânea de competências, de tempo ou de trabalho. A somatória de tudo é que deve ser positiva. Sempre a melhor iniciativa nos momentos de desavença, é uma conversa franca, construtivas, flexível, sem conceitos pré-estabelecidos e IMPORTATISSIMO!!! Que sempre vença a melhor idéia para todos.
Busque sempre antes, durante e depois, orientações e aconselhamentos profissionais competentes, por muitas vezes essas multicapacitações complementares resultam em casamento perfeito, ou quase... Pois quando duas ou mais pessoas se unem, a perfeição é a meta desafiadora.

Pense sempre: “se duas cabeças ‘pensam’ iguais, uma está sobrando” – pensar no sentido de mesmos conhecimentos e habilidades (sem acrescentar) e mesmas funções, no mesmo tempo e lugar.


(1)  Discrepância: [Do lat. discrepantia.]1.V. Discordância:(1 e 2). [De discordar + -ância.] 
1.Desacordo, divergência, discrepância, discórdia.2.Disparidade, desigualdade, discrepância.3.Incompatibilidade, inconciliação. 
4.Dissonância, desarmonia, desafinação. 5.Diferença de opinião. 
6. Geol. Ocorrência do depósito de camadas em épocas distintas, não se havendo conservado o paralelismo ou a composição mineralógica das camadas; discordância de camadas. 

Discordância angular. 1. Geol. Aquela em que as camadas posteriores formam um ângulo com as anteriores infracolocadas; inconformidade. 
Discordância de camadas. 1. Geol. Discordância (6).


Veja Mais, Textos para Reflexão:

PAISAGEM OU PROBLEMA
De Lya Luft adaptado por Osvaldo Aires
.
Problemas são privilégios dos humanos. Quem mandou andar ereto, quem mandou pensar? Quem mandou inventar sociedade, trabalho, salário, teorias das mais abstrusas e absurdas e, ainda por cima, política? Altos e baixos, magros e gordos, belos e feios, pobres e ricos, inteligentes e menos iluminados, problemas sempre teremos: com filhos, com cônjuge, ex-conjuge, com patrão, com funcionários, com o fisco, ou o governo, com amigos e principalmente com a burrice nossa e alheia.
Nosso envolvimento ou falta de comprometimento vão armando uma trama que nos atrapalha e não nos deixa enxergar a claridade ou curtir os não-problemas.

Temos que ver com deveras importância a necessidade de (re)avaliar nossos problemas e aliviar a vida. Temos que ter tempo para a alegria, para os nossos queridos e para a vida em si. Para por a nossa felicidade na felicidade deles. “Quando a gente está muito atrapalhado, é bom parar e analisar o que sombreia nossa paisagem: São tragédias ou chateações? Na imensa maioria das vezes são apenas chateações”. Nunca esqueça essa fabulinha. Quando começo a querer me queixar da vida, penso nela.

“Já com as perdas só há uma coisa a fazer: perdê-las ou saber perdê-las”. Algo parecido ocorre com os problemas. Com eles, só há 2 (duas) saídas: Uma é resolvê-los. Com os insolúveis, o jeito é perceber e aceitar. Duro aprendizado. Depois, relegá-los a um segundo plano, abrindo-se mais para a vida – que é breve, é difícil e, não deixa o bonde passar muitas vezes, ah, não.
E assim um dia, talvez não muito distante, abriremos os olhos e lá estará o belo e terrível Anjo da Morte, curvando o dedo no gesto irrecusável: “Vim te buscar, pobre humano, isso se soubeste ser”.

Não acho que problemas devam ser ignorados. Frivolidade mata bem mais e muito mais gente. Há sempre um momento e o momento, de parar para pensar, ou pensar melhor para viver mais. Rever nossas estruturas (mecanismos) internas e externas: O que posso resolver? O que “esquecer’ ou superar para que não me sufoque ou me roube a luz de que preciso para enxergar outras coisas, coisas melhores?

A vida é dura lida. Por vezes altamente dramática. Aqui e ali, tragédias gregas. Nem sempre podemos desviar os olhos e a alma, nem sempre podemos ignorar e superar, nem sempre podemos resolver. Vitórias são raras. “Do caos nasce a luz” e da derrota – criativa – pode nascer uma nova pessoa, melhor que a de antes. Mas do caos também pode surgir mais confusão, e da derrota pode resultar um pobre ser esmagado.

Assim, dos problemas pode-se fazer uma seleção, em que alguns serão jogados fora. Deletou, acabou-se. Outros ficarão à margem do caminho, dando passagem ao otimismo e à vontade de vida, mas estarão ali, à espreita de um momento de fraqueza para nos assaltar feitos bandoleiros. Outros, ainda, necessitam de um longo tempo para que se desmanchem suas raízes no coração que se atormenta. Só que esse tempo não pode ser tão longo quanto à vida nem ocupar demasiado espaço dentro dela, ou desperdiçamos o que há de melhor na jornada e paisagem.

Eu mesmo do alto dos meus tantos anos e duríssima lida, não consigo resolver como gostaria ou até mesmo superar alguns dos meus mais simples problemas nem de fato ajudar pessoas que amo a se livrarem dos seus e até mesmo não repeti-los. Às vezes o jeito é dar-se as mãos numa ciranda solidária, esperando que o bom senso vença a perplexidade e reduza nosso sofrimento inútil.

Seja como for, por ser “complexa” na ignorância, a vida ainda é o que há de mais interessante: Por isso enchem-se os consultórios dos psicanalistas, escrevem os escritores, lutam os soldados, roubam os ladrões, enganam os crápulas e brincam ainda inocentes, antes de se convencerem da dureza dos combates, quase todas as crianças na paisagem em torno.

Não brincam as que morrem nos hospitais, fenecem nas ruas, sofrem em lares violentos ou tristes: São responsabilidades nossa, grandes trapalhões que inventamos esta cultura, esta sociedade, esta injustiça, esta omissão, estas relações e esta vida. Porque a morte, essa não inventamos nós. Diante dela, quase todos os nossos problemas se resolvem. Empalidecem e desbotam quase todos os dramas, se não todos.

FUTURO (NÃO) O TEMA(S)
A Melhor Maneira De Prever O Futuro É Criá-Lo.
De Ricardo Neves  adaptado por Osvaldo Aires.

“Os trabalhadores do mundo são vitimas da globalização perversa que aboliu as fronteiras para empregadores atrás de mão-de-obra barata e desregulamentada e, hoje não têm nada a perder a não ser uns 200 anos de luta”. Esse foi um dos trechos da desolada crônica sobre o Dia do Trabalho escrita por Luis Fernando Veríssimo. Ele é representante de um grupo de colunistas que vêem com desconforto e relutância as mudanças do mundo atual e real.
É uma tendência que inclui nomes respeitáveis como Roberto Da Mata, Arnaldo Jabor, Zuenir Ventura, Lia Luft e outros que oscilam entre o ceticismo e o pessimismo. Entenda você a realidade (passado e presente), olhe e siga pra frente.

Não compartilho da visão catastrofista desses nossos notáveis cronistas. Se você viajasse com um motorista que não conseguisse desgrudar do espelho retrovisor, ficaria muito preocupado, não? Provavelmente você o advertiria de que o retrovisor – assim como a visão do passado – é para ser usado como referência no processo de andar para frente. Ou em direção ao futuro.
O foco excessivo no que passou pode se tornar um obstáculo para que você (não) navegue aproveitando as (boas) oportunidades ou se desviando dos riscos (reais) à sua frente. A humanidade já deveria ter aprendido que não devemos olhar para frente como se o futuro fosse uma extensão do passado – e sim como decisões do presente.

Essa quase fobia em navegar em direção ao desconhecido ficou mais problemática em um mundo em que a única certeza é a mudança da mudança e, que muda mais rápido do que conseguimos assimilar, pois até para quem fica parado é morte certa. É compreensível que isso cause desconforto, insegurança, estresse e medo. Para os que vão ficando mais velhos sempre tem maior dificuldade de assimilar mudanças, o futuro “inesperado” então passa a ser visto como um destino desastroso para a humanidade.

O senso comum dos mortais e dos que se tornaram adultos ainda no século xx, ante os desafios que emergem, enxerga os problemas como insolúveis (invencíveis). Não conseguem ver que respostas inovadoras estão sendo criadas. Assim, aos jovens eu sugeriria: Sejam pacientes com os mais velhos, sem acreditar em suas arengas de fim de mundo. Compreendam que muitos dos fantasmas evocados pela geração anterior são questões que emergem mais da nostalgia de sua juventude que ficou para trás (falta de saúde).

Até há pouco tempo, a maior parte dos seres humanos, ao olharem para o sol, achavam que dava voltas ao redor da Terra. Tudo mudou quando uma minoria “convenceu” a humanidade de que é a Terra que gira ao redor do Sol. Anatole France já assegurava: “São as idéias que governam o mundo”

Na mesma semana da crônica do Veríssimo, analisando o fato de o Brasil ter recebido o tão esperado grau de investimento (qualificação dada por agência de análise de risco que os países apresentam para atrair o dinheiro de fundos internacionais), a jornalista e colunista Miriam Leitão comentava na radio CBN que:
- “Tem muita novidade no mundo e, na economia, nada é como no passado”.

Estamos às portas de uma nova “sociedade digital global” com o tele-trabalho a plena força. Um mundo multipolar com centros de importância planetárias não apenas no Hemisfério Norte – tudo bem que ramificadas a partir deste.
Por muito tempo, férias em Londres e Paris continuarão sendo chiques. Mas países como China, Brasil, África do Sul, Índia, que ao longo do século passado foram sempre citados como Terceiro Mundo, passarão a ser (re)descobertos e considerados os grandes e vibrantes mercados produtores e consumidores.

Esse novo mundo é assustador para quem não quer (ou não consegue) mudar o seu sistema operacional mental que funcionou nas cabeças dos séculos passados. Ainda mais para aqueles que cultivam utopias derrotistas e revoluções salvacionistas ou são órfãos delas.
“A dificuldade não está nas novas idéias, mas sim em escapar das velhas que se enraízam por todos os cantos de nossa mente e ser”, já dizia em sua velhice o economista inglês John Maynard Keynes. A mudança da mentalidade é o “segredo” daquilo que pode ser o avesso do desespero rumo a descoberta da felicidade. 

A MAQUINA É HUMANA

Técnicas e máquinas “modernas” podem sim criar uma evolução que humaniza, simplifica, da precisão, segurança e credita velocidade ao trabalho, além de somar adjetivos positivos. Mas, não pense que isso seja fácil, pois você sempre

vai ter que se REINVENTAR trabalhando o egoísmo inconsciente, a arrogância e o orgulho idiota. Afinal por que estamos falando desse papo de maquina?

Simples muito simples. Primeiro porque as maquinas liberam os homens dos trabalhos repetitivos para que assim eles venham a fazer o que lhe é divino: ter sentimentos e trabalhos criativos (pensar em soluções). As maquinas servem de modo espetacular para executar trabalhos de risco à saúde e também para alcançar em certas atividades, perfeições inatingíveis para o corpo humano melhorando sobremaneira o nosso conforto.

A humildade cristalina como acorde(1) (no sentido de  acordar = despertar, de acordo/contrato e arranjo musical) do seu maestro e mestre interior é capaz de conseguir resultados fantásticos sempre disciplinando-se pelo diapasão(2) divino. Assim sendo a criatividade e as imaginações tornam-se o limite na busca do inédito, do exclusivo ou simplesmente porque se sabe conscientemente que não se vai encontrar o ideal, assim como a felicidade fácil e eterna. É dessas dificuldades – combate a vaidade - que vêm a alegria e supermotivação para os grandes desafios na busca da felicidade verdadeira.

(1)  Acorde1: [Do fr. accord.]1.Cântico, verso ou poesia, especialmente lírica.2.Mús. Complexo sonoro resultante da emissão simultânea de três ou mais sons de freqüência diferente. [Cf., nesta acepç.: agregação (5) e agregado sonoro.]
3.P. ext. Som musical:"Então, ondulam no ar diáfano e fluente / Suavidades idílicas, acordes / De avenas, cornamusas e ocarinas" (Raul de Leoni, Luz Mediterrânea, p. 38). Acorde2: [De acordar.]1.Que está de acordo, ou em harmonia; conforme, concorde:"Todos os seus biógrafos [de Machado de Assis] são mais ou menos acordes em reconhecer a qualidade enigmática e inquietante de sua figura." (Barreto Filho, Introdução a Machado de Assis, p. 34); "Toda essa arte de escrever .... consiste em procurar, entre todas as estruturas da expressão de um pensamento, a mais artística, isto é, a mais acorde de um sentimento estético." (José Oiticica, Curso de Literatura, p. 127).2.Harmônico, afinado, acordante: instrumentos acordes
"O sino é um instrumento acorde com as vastas harmonias das serras e dos descampados." (Alexandre Herculano, Lendas e Narrativas, II, p. 130).
3.Concordância, acordo, harmonia.


(2)  Diapasão: [Do gr. dià pasôn, i. e., chordôn dià pasôn, 'através de todas as cordas', pelo lat. diapason.]1.Fís. Instrumento gerador de audiofreqüências, constituído por uma haste de metal cuja freqüência própria de vibração pode ser excitada por um impulso ou por um sistema oscilante acoplado à haste.2.Mús. Ant. O intervalo de oitava.3.Mús. Âmbito ou extensão de uma voz ou de um instrumento.4.Mús. Altura relativa de um som na escala geral; tom.5.Mús. Pequena forqueta metálica, cuja vibração produz um som de altura determinada (ger. o lá3), e que serve para afinar os instrumentos e as vozes; afinador, lamiré, tonário. [Cf., nesta acepç., tipótono.]6.Mús. A nota lá de 440Hz por segundo, fixada por esse instrumento e que regula a altura absoluta dos sons musicais.7.Mús.Timbre ou registro.8.Fig. Padrão, medida. 
9.Otor. Instrumento us. para estudo da sensibilidade vibratória osteoarticular, e que constitui forma de avaliar a sensibilidade óssea profunda. 10.Fig. Bras. Rojão1 (4 e 5). 11.Bras. RJ Gír. Arma branca.


PROGRAMA “BEM NA FOTO”
Contrato. Como Fazer Um (Bom)?
Exercícios para Avaliação

1.     Qual a principal definição de trabalho em parceria (união)?
2.     Cite 3 (três) situações típicas que acontecem quando o relacionamento (contrato) não vai bem?
3.     Qual a melhor iniciativa para solucionar os conflitos de um contrato?
4.     De acordo com os especialistas quais os pontos que não admitem diferenças entre executivos/sócios/parceiros/clientes?
5.     Quais são os itens que obrigatoriamente devem aparecer em todo contrato?
6.     Qual é a grande de um contrato?
7.     Qual é o passo mais importante para garantir vida longa ao negócio (contrato)?
8.     Para que servem as reuniões periódicas sobre os contratos?
9.     Em que situações os contratos são realmente úteis?
10.                       O que e quais são os pontos que devem servir de apoio técnico para escolha dos parceiros?

  1. Faça 2 (duas) perguntas de sua própria autoria sobre o texto e responda-as.
  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook