sábado, 25 de fevereiro de 2012

GESTÃO E ETIMOLOGIA - O QUE É... DEMISSÃO



- É cuidar da carreira em outra empresa e descobrir que seus amigos do trabalho não eram tão amigos assim.

No início de maio de um determinado ano, o São Paulo Futebol Clube dispensou o técnico Oswaldo de Oliveira. Convidados a opinar sobre os potenciais substitutos, os conselheiros do clube elaboraram uma lista de 30 técnicos renomados. E nela não constava o nome do técnico do Cruzeiro, Wanderlei Luxemburgo. Numa entrevista ao UOL, o diretor de futebol do São Paulo, o senhor Carlos Augusto Barros e Silva, explicava por quê:


- "Há rejeição a ele no clube. Acho ruim essa cultura dos técnicos de trocar de emprego durante a vigência de seus contratos". Traduzindo: Em 2002, Luxemburgo havia pedido demissão do Palmeiras, apesar do prestígio de que gozava no clube e de um bom ambiente de trabalho.

Mais adiante, na mesma entrevista, o senhor Carlos Augusto comentava a importância que qualquer técnico brasileiro daria a um possível convite para dirigir o São Paulo:

- "Da lista de 30 nomes, 20 estão empregados e aceitariam deixar seus clubes para vir para cá". Ou seja, nas próprias palavras do senhor diretor, a "cultura" de romper contratos em vigência não seria um empecilho para contratar um técnico que estivesse regularmente empregado em outro clube, mas seria vista como "ruim" caso um técnico resolvesse deixar o São Paulo pelo mesmo motivo.

Isso é típico do futebol? Ao contrário. O senhor diretor estava verbalizando uma opinião corrente no mercado de trabalho: ainda existem empresas que reagem emocionalmente quando seus bons funcionários pedem demissão. Se você está bem empregado e, de repente, recebe um convite melhor, certamente começará a

pensar: - "Como a empresa reagirá? Qual será o efeito de médio prazo em minha carreira?" E, caso você nunca tenha passado por uma situação dessas, acredite: um dia você passará. E as respostas, como você descobrirá (ou já descobriu), são: - De cada dez "amigos do peito" de sua ex-empresa, nove mandarão dizer que estão em reunião quando você telefonar. Quais nove?... Você só irá descobrir depois de sair.

Palavras que você nunca ouvira, como "ingrato" ou "mercenário", passarão a acompanhar seu nome nas conversas de corredor. Caso você vá para uma empresa concorrente, o termo usado para defini-lo será "traidor". Na melhor das hipóteses, seu nome deixará de ser mencionado, como se você nunca tivesse trabalhado ali. A maioria de suas realizações pessoais será atribuída a outros ou ao sistema. Suas falhas serão amplificadas. O que antes era mérito vira culpa.

Empresas que solicitarem informações sobre você irão esbarrar nos mais ou menos e nas reticências:


- "Não, ele era um funcionário até que razoável, mas..."

É provável que sua ex-empresa estará torcendo pelo seu fracasso. Ele será o melhor exemplo a ser usado internamente de que pedir demissão é um erro.

Vale chorar na saída, declarar amor eterno, tentar deixar as portas abertas? Bom, se fosse numa empresa profissional, manifestações sentimentais como essas não fariam nenhum sentido. Já para empresas emocionais, declarações do tipo "Eu adoraria ficar, mas tenho de ir" soam irremediavelmente falsas, quando não ofensivas. Logo, o melhor, sempre, é sair bem quietinho.

Mas há uma última dica, a mais importante: Nunca, em circunstância nenhuma, fale mal de sua ex-empresa. Às vezes, o mercado de trabalho pode até emudecer. Mas jamais ficará surdo.

Olimpia Pinheiro
Consultora Executiva
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GASTRONOMIA E MEDICINA - Comer Consciente Evita Exageros
Por Jeff Gordinier, The New York Times News Service/Syndicate

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Tente fazer: coloque uma garfada de comida na boca. Não importa qual comida, mas tem que ser algo de que você goste - digamos que seja aquela primeira porção de três raviólis quentes, cheirosos e perfeitamente cozidos.
Agora vem a parte difícil. Ponha o garfo sobre a mesa. Isso pode ser muito mais desafiador do que você imagina, porque essa primeira garfada foi muito boa e uma outra imediatamente chama. Você está com fome.
O experimento de alimentação de hoje, no entanto, consiste em desenvolver a atenção a esse reflexo impulsivo de se jogar na comida como o Come-Come da Vila Sésamo. Resista. Deixe o garfo sobre a mesa. Mastigue lentamente. Pare de falar. Sintonize-se na textura da massa, no sabor do queijo, na cor brilhante do molho no prato, no aroma do vapor que sobe.


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Continue assim por toda uma refeição, e você experimentará os reveladores prazeres e frustrações de uma prática conhecida como comer consciente.
O conceito tem raízes nos ensinamentos budistas. Assim como há formas de meditação que envolvem sentar-se, respirar, ficar em pé e caminhar, muitos mestres budistas encorajam seus discípulos a meditar com a comida, expandindo a consciência através da atenção à sensação e ao propósito de cada bocado. Num exercício comum, um estudante recebe três uvas, ou uma tangerina, para passar cerca de dez ou vinte minutos olhando-as, meditando, segurando e pacientemente mastigando.
Mais tarde, no entanto, tais experimentos da boca e da mente começaram a se infiltrar na arena secular, da Faculdade de Saúde Pública de Harvard às instalações do Google na Califórnia. Aos olhos de alguns especialistas, o que parece o ato mais simples de todos - comer lentamente e genuinamente saborear cada mordida - poderia ser o remédio para uma nação acelerada, movida a comida gordurosa, na qual uma lista infinita de novas dietas nunca parece desacelerar a explosão da obesidade.

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Comer consciente não é uma dieta, nem é desistir de tudo. Trata-se de vivenciar a comida de maneira mais intensa - especialmente o prazer que ela dá. Você pode comer um cheeseburguer conscientemente, se quiser. Pode assim aproveitá-lo muito mais, ou decidir, a meio caminho, que o seu corpo já está satisfeito, ou que, na verdade, ele precisa de um pouco de salada.
"Esta é uma antidieta", diz o doutor Jan Chozen Bays, pediatra e professor de meditação no Oregon e autor de "Mindful Eating: A Guide to Rediscovering a Healthy and Joyful Relationship with Food" ("Comer consciente: Um guia para a redescoberta de uma relação saudável e feliz com a comida"). "Creio que o problema fundamental é que ficamos inconscientes enquanto comemos."
Os últimos anos trouxeram consigo uma enxurrada de livros, blogs e vídeos sobre o comer hiperconsciente. Uma nutricionista de Harvard, a Dra. Lilian Cheung, dedicou-se a estudar seus benefícios e hoje encoraja apaixonadamente as corporações e os serviços de saúde a tentar essa alternativa.


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No Laboratório de Alimentos e Marcas da Universidade Cornell, Brian Wansink, autor de "Mindless Eating: Why We Eat More Than We Think" ("Comer inconsciente: Por que comemos mais do que pensamos"), conduziu conjuntos de experimentos sobre os fatores psicológicos que desencadeiam o nosso consumo sem limites. Uma hora de almoço consciente tornou-se recentemente parte da agenda do Google, e gurus de autoajuda como Oprah Winfrey e Kathy Freston tornaram-se defensoras da prática.
Tendo deixado para trás as comilanças do fim de ano, vale a pena ponderar se o comer consciente não é algo de que a população mais ampla deveria estar, bem, mais consciente. Será que uma disciplina desenvolvida por monges e monjas budistas poderia nos ajudar a nos tornar mais saudáveis, a aliviar o estresse e a nos livrarmos de muitas das neuroses que hoje associamos à comida?
Cheung está convencida de que sim. Ela recentemente se reuniu a membros de sua equipe no Serviço de Saúde Harvard Pilgrim e lhes pediu que passassem um tempo razoável com uma amêndoa coberta de chocolate.


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"O ritmo da vida está ficando cada vez mais rápido, portanto na verdade não temos a mesma atenção e a mesma habilidade de nos observar", diz Cheung, que, com o monge budista vietnamita Thich Nhat Hanh, coescreveu "Savor: Mindful Eating, Mindful Life" ("Saborear: Comer consciente, viver consciente"). "É por isso que o comer consciente está se tornando mais importante. Precisamos retornar a nós mesmos e nos perguntar: 'Meu corpo precisa disto? Por que estou comendo isto? Ou só estou comendo por estar triste e estressado?'."
O tema já chegou até mesmo aos círculos culinários que tendem a se focar mais nos excessos rabelaisianos que nas restrições monásticas. Em janeiro, o doutor Michael Finkelstein, um médico holístico que supervisiona o centro holístico SunRaven, em Bedford, no estado norte-americano de Nova York, fez uma palestra sobre jardinagem e comer consciente na sede da Fundação James Beard na cidade de Nova York, organização de foodies mais amiga dos banquetes que das dietas.


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"Penso que a questão não é quais alimentos comer", diz ele numa entrevista. "A maior parte das pessoas sabe mais ou menos quais os alimentos saudáveis, mas não os come. Para mim, comer consciente é aquilo que você tem na cabeça enquanto come". Bays recomenda práticas que podem soar como a volta aos ritmos simples de uma vila, talvez um tanto idealizados. Se é impossível comer conscientemente todos os dias, considere planejar uma refeição especial por semana. Desligue a televisão, sente-se à mesa com seus entes queridos.
"Que tal se, nos primeiros cinco minutos da refeição, apenas comermos em silêncio e realmente aproveitarmos a comida?", diz ela. "Isso se faz passo a passo."


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Mesmo ela fica às vezes ocupada demais para contemplar um grão-de-bico. Assim, há dias em que Bays toma três goles de chá conscientemente, "e daí, bem, preciso fazer meu trabalho", explica. "Qualquer pessoa pode fazer isso. Em qualquer lugar."
Mesmo traçar um burrito no carro oferece uma oportunidade para um insight. "Comer consciente inclui também o comer inconsciente", diz ela. "Estou consciente de estar comendo e dirigindo."


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Poucos lugares nos Estados Unidos são tão freneticamente ativos quanto a sede do Google em Mountain View, na Califórnia, mas quando Thich Nhat Hanh esteve ali para um dia de consciência em setembro, centenas de empregados compareceram.
Parte do evento era dedicada a comer pensativamente e em silêncio, e a prática foi tão bem recebida que um almoço vegano de uma hora é agora um compromisso mensal nas instalações do Google.

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"O interessante é que muitos dos participantes são os engenheiros, isso nos agradou muito", diz Olivia Wu, diretora executiva da empresa. "Acho que aquieta a mente. Creio que realmente as pessoas se sentem restauradas, para depois voltarem ao ritmo enlouquecido de onde vieram."
Afinal, não é tão frequente que os técnicos hiperprodutivos consigam parar para sentir o cheiro do pesto. "Alguém dirá: 'Comi tão menos'", diz Wu. "E outra pessoa vai dizer: 'Sabe, eu nunca tinha percebido o quanto a rúcula é ardida'."


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E esse pode ser o ingrediente a ajudar o comer consciente a ganhar impulso na cultura mais geral: o sabor.
"É trágico que tantas pessoas tenham caído numa relação de guerra com a comida", diz Bays. "Comer devia ser uma atividade prazerosa."

Olimpia Pinheiro
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GESTÃO - TRABALHO EM EQUIPE



NOSSA VISÃO

(item 8, Missão)
O mapa da mina: A biopscologia evolutiva – poder da cooperação (1) e da solidariedade (2).
“Estrada sinuosa é para quem não tem pressa ou intenção verdadeira”
Assim na terra como no céu.......
Era uma vez um empregado incompetente que queria ser um campeão. Ele dizia para todo mundo que seu patrão só sabia cobrar melhorias – era um chato e, seus clientes só sabiam reclamar - seus direitos evidentemente. Que sua empresa só sabia exigir resultado positivo. E que seu cônjuge só sabia torrar a paciência. Não agüentando mais tanta insatisfação, o empregado incompetente, tremendamente exausto, pediu ao Eterno Deus que lhe apontasse uma solução.
 
Então, o criador fez o empregado incompetente adormecer e ele sonhou com um anjo lindo que se aproximou e disse: - Vou levar você para conhecer o céu e o inferno. Qual deles você quer conhecer primeiro?
O empregado incompetente pensou e respondeu:
- Ora, minha vida já está uma droga mesmo, meu senhor sempre foi o demo então, para começar vamos direto sem escala para o inferno!!!. E assim foram.
(1) Cooperação: [Do lat. cooperatione.]1.Ato ou efeito de cooperar.2.Ecol. Associação entre duas espécies que, embora dispensável, traz vantagens para ambas.
(2) Solidário: [De sólido + -ário.]1.Que responsabiliza cada um de muitos devedores pelo pagamento total de uma dívida.2.Que concede a cada um de vários credores o direito de receber a totalidade da dívida.3.P. ext. Que se encontra ligado por um ato solidário (1 e 2): credor solidário.4.Diz-se daqueles que têm responsabilidade ou interesse recíproco.5.Aderido a causa, empresa, opinião, etc., de outro(s): O jornal ficou solidário ao governo.6.Que partilha o sofrimento alheio, ou se propõe mitigá-lo: Foi solidário com o amigo quando este perdeu a mulher. [Fem.: solidária. Cf. solidaria, do v. solidar.] ~ V. dívida —a.

Logo que chegaram aos QUINTOS DO INFERNO, o empregado incompetente notou que o clima lá era perfeito, o vento era uma brisa acariciadora e o tapete da Natureza era de um verde exuberante. O empregado incompetente perguntou:
- Ora, se esse é o inferno eu quero morar aqui! E o anjo respondeu:
- Calma, calma, espere para ver.
Quando o relógio da praça bateu 12h30min, o anjo lindo apontou o restaurante infernal e convidou o empregado incompetente para almoçar. Entraram e logo o empregado incompetente notou que o restaurante era num prédio grande e muito bem localizado, de ouro puro, as mesas e talheres de prata, com cristais e mais cristais e que havia uma cortina de veludo vermelho brilhante, ao se abrir uma mesa quilométrica apareceu com as melhores comidas do Universo: frutas deliciosas, pratos saborosíssimos, uma maravilha indescritível e inefável(1) em todos os sentidos e para todas as preferência.O empregado incompetente notou que o grande Chefe Capeta – o grão-tinhoso apareceu e disse:
- ATENÇÃO CANALHADA(2), é o seguinte: a prova de hoje consiste em almoçar usando esse garfo de 2 metros de comprimento.
Mas sem truques: almocem segurando bem aqui na pontinha do garfo e, assim, levem a comida à boca, sem dobrar o braço, entenderam meus queridos canalhas?
O empregado incompetente falou então ao Anjo Lindo:
- Ora, mas isso é impossível.
(1) Inefável: [Do lat. imp. ineffabile.]1.Que não se pode exprimir por palavras; indizível:"E, parada à porta, .... um sorriso inefável no rosto, a cega parecia acompanhar um sonho místico pelo espaço azul" (Coelho Neto, Sertão, p. 195).2.Fig. Encantador, inebriante. [Pl.: inefáveis.]
(2) Canalhada: [De canalha + -ada1.] 1.V. canalhice.2.Grupo de canalhas.Obs.: a origem da palavra quer dizer “muitos cães”. Canalha: [Do it. canàglia.] 1.Gente vil, reles, infame; ralé.2.Pessoa vil, infame, reles; velhaco.3.Relativo ou pertencente a, ou próprio de canalha. 4.Vil, infame, reles; velhaco.
Pois o que aconteceu? Os moradores do inferno bem que tentaram, mas tudo foi em vão: a cortina se fechou e eles estavam mais famintos do que antes.
O Anjo Lindo então convidou o empregado incompetente para conhecer o Céu. Viajaram alguns anos-luz(1) e chegaram no paraíso do Criador. O empregado incompetente levou um susto.
O Céu era igual ao inferno: havia o mesmo clima perfeito, a mesma brisa acariciadora, o tapete da Natureza de tão lindo era exuberante
 
Foi então que o empregado incompetente, ironicamente, disse:
- Agora só falta a gente, na hora do almoço, encontrar um restaurante que seja de ouro puro, que tenha mesas de prata e... Mal ele falava foi transportado para o Restaurante Central e ai então de modo fantástico uma cortina de veludo dourada brilhante se abriu e mostrou uma mesa quilométrica com as iguarias mais gostosas e saudáveis, impossíveis de serem descritas por um cérebro humano.
Só para se ter uma pequena idéia de como tudo era vamos aos exemplo: um sorvete quente azul celeste metálico... Que tal? Um suflê de Tangerina com fios de ovos em ouro na cobertura e etc e etc...
O empregado incompetente quase desmaiou de emoção quando notou que um Anjo Querubim(2) apareceu e fez entrar os habitantes do Céu: quanto diferentes eles eram dos arrogantes e magrelos-inchados do inferno! O Anjo Querubim reuniu o pessoal à mesa e falou com voz divinal: 
(1) Ano-luz: 1.Astr. Unidade de distância que equivale à distância percorrida pela luz, no vácuo, em um ano, à razão de 299.792 km/s, e igual a aproximadamente 9 trilhões e 450 bilhões de quilômetros. [Pl.: anos-luz.]
(2) Querubim: [Do hebr. kerubin, pl. de kerub, pelo lat. cherubin.]1.Anjo (1) da primeira hierarquia:"há legiões de anjos, de arcanjos, de querubins, de serafins, de demônios, que substituem as musas, as ninfas, as harpias e as parcas." (Ramalho Ortigão, A Holanda, p. 308).2.Pintura ou escultura duma cabeça de criança com asas, representando um querubim.3.Fig. Criança muito linda. Anjo: (do grego ággelos, pelo latim angelu: ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens) da primeira hierarquia.
- Meus bem amados é o seguinte: a prova de hoje consiste em almoçarem segurando este garfo de 2 metros de comprimento. Vocês têm de pegá-lo bem na pontinha e levar até a boca, mas sem dobrar o braço, entenderam meus queridos?
O empregado incompetente sempre com seu ar e pareceres de Doutor da Ignorância se dirigiu ao Anjo Lindo e disse:
- Ora impossível. Aulas do inferno!... “xa có migo” Sou campeão, já aprendi t-o-d-i-n-h-a-s – O Garfo É Nosso... he...he...he...he..., eu explico, a distância entre a boca e o garfo com o braço esticado ainda é muito grande, eles não vão conseguir. Por que então, eles estão todos aí tão contentes e sorridentes? Parecem até que estão numa festa? É aniversario de algum político? Ou é concurso para DJ? Eles não são do bem, portanto iluminados com a sabedoria divina?
O empregado incompetente não poderia acreditar no que iria ver em seguida pois deus coloca muitas e muitas vezes os recursos e soluções dentro e muito (ao)próximo da gente então vejamos: os habitantes do céu usavam o próprio garfo para colocar a comida gostosa e saudável um na boca do outro. As pessoas pegavam no garfo sem dobrar o braço e serviam ao seu semelhante mais próximo e, ao mesmo tempo, eram servidos.
Com o próprio garfo alimentavam o corpo e a alma de seu colega. E então, o empregado incompetente acordou do seu “sonho impossível”. O Eterno Criador lhe mostrara o caminho mais que seguro para o sucesso. O Céu e o Inferno eram iguais em tudo, exceto em uma coisa: o que tornava o inferno um lugar insuportável e infeliz é que não havia co-operação. As pessoas eram egoístas, orbitavam apenas em si mesmas, sem levar em conta nem o óbvio, o universo do outro, o próximo mais próximo (clientes internos e externos).
Por estarem centradas somente em si mesmas, as pessoas no inferno não conheciam os benefícios do Servir. Por isso, eram os verdadeiros ignorantes e, portanto, doentes, infelizes e pobres, muito pobres, miseravelmente famintas. Servir utilmente é saúde para o espírito e traz dinheiro vivo para o bolso. Concentre-se no outro fazendo bem o bem e você enriquecerá por completo. 
Orbite apenas e tão somente em torno de si mesmo e você empobrecerá no todo. No Céu e no Inferno existiam os mesmos recursos, talentos e materiais. Em ambos estavam os 6 M’S: 
  1.  Métodos (Medidas, Disciplina).  
  2.  Modelos  
  3.  Meio Ambiente,  
  4.  Máquinas,  
  5.  Matérias-Primas,  
  6.  Mão-de-obra 

Mas num as pessoas eram batalhadoras e felizes e, no outro, insuportavelmente acostumadas com a cega e triste ignorância. Sua empresa e você podem ser o Céu ou o Inferno, num instante, num piscar de olhos depende apenas de sua ATITUDE. Vá ao mercado consumidor pensando no prazer de ajudar. Motive-se pela MISSÃO e atinja a co-missão. Vise somente o seu umbigo e atinja a (de)missão, auto-restrição e a privação coletivas (carestia e penúria) 
AS 3(TRÊS) FERRAMENTAS DA EXCELÊNCIA SÃO.
  1.   CO-MUNHÃO,   
  2.   CO-LABORAÇÃO/CO-OPERAÇÃO,   
  3.   CO-ORDENAÇÃO  
E 2 (DUAS) PARA O SUCESSO SÃO.
  1.    CO-OPETIÇÃO, 
  2.    CO-CRIAÇÃO 
O empregado incompetente mudou sua postura. Hoje, seus ex-“amigos” realmente precisam da ajuda dele. Todos o admiram. Seu progresso é evidente. E os clientes dizem que sentem prazer em serem atendidos e em fazer negócios com uma pessoa que tem um brilho diferente e transparente no olhar, de um sorriso sincero pela satisfação de ter encontrado seu destino exercendo meu talento. Sendo útil e fazendo bem o bem. 
Veja que pessoas transparente, conselheiras, atenciosas e pré-dispostas a ajudar certamente possuem uma maior capacidade de integração e mais facilidade de atuar em equipes. 
Conclusão: o ser humano biologicamente precisa de outro para reprodução e sobrevivência da espécie, daí vem o prazer e a necessidade do comportamento de usufruir conjuntamente o que ele conseguiu ou já possui. Daí a lógica: só há sentido em ter para dividir. 
Obs.: Este é mais um exemplo de atitude de vencedor. Veja mais em Nossa Visão de empreendedor vencedor. Só os fortes fazem bem o bem.

Olimpia Pinheiro
Consultora Executiva
(91)8164-1073
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GESTÃO - TRABALHO EM EQUIPE












O diretor do hospital psiquiátrico passeava pelo pátio quando ele observou aquele homem que estava com o ouvido colado na parede. Enquanto o diretor estava ali observando aquele estranhíssimo comportamento o enfermeiro passou próximo dele:

- Enfermeiro! Aquele paciente fica o tempo todo assim? Perguntou o diretor.
- Sim senhor! Desde quando ele chegou aqui no hospital ele fica desse jeito. Ele já está aqui há dois meses e ele não faz outra coisa a não ser ficar ouvindo a parede. Respondeu o enfermeiro.

O diretor ficou bastante perturbado com aquele comportamento e resolveu colocar o ouvido na mesma parede que aquele homem estava colocando. para ver se ele conseguiria escutar alguma coisa.

- Eu não consegui ouvir nada. Comentou o médico com o paciente.

- É complicado mesmo doutor. Eu também não. Já estou aqui há dois meses e eu ainda não consegui ouvir nada. Vamos ter que ter muita paciência. O senhor quer me ajudar? Eu fico de dia e o senhor de noite? Propôs o interno.

Edilson Rodrigues Silva

Olimpia Pinheiro
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 GESTÃO e ETIMOLOGIA - O QUE INGREDIENTES TÊM HAVER COM GRAUS?

- É o que os bem-sucedidos usam na seqüência e na proporção certas para atingir o sucesso.

Existe uma receita certa para o sucesso? Sim, existe (veja mais em nossas apostilas sobre sucesso). E, melhor ainda, cada um de nós possui os ingredientes básicos para cozinhar um sucesso de dar água na nossa boca e (amargar) a dos outros. Uns mais, alguns menos, mas não há ninguém que, algum dia, não tenha parado para observar o próximo e o admirar/odiar:

- "Como é que ele conseguiu tanto com tão pouco?"

Porque, basta observar, os bem-sucedidos, eles não parecem possuir nenhum ingrediente mágico ou sobrenatural. E a resposta é mais simples do que parece:

- “O segredo do sucesso não está só na qualidade e lista de ingredientes, mas no modo de preparo.” E, é nesse contexto que uma pergunta tão lógica, banal e tão repetida - "Você está preparado?” - assume em seguida sua real importância: "Você sabe mesmo como misturar os ingredientes que tem e precisa ter?"

Então, vamos à sua despensa (com "e"): Ali estão e devem estar bem arrumadinhos, a ousadia, a perseverança, a liderança, a criatividade, a ética, o espírito de equipe, e mais uma porrada de outros ingredientes que entram (e saem) na fórmula do sucesso, segundo o guru Osvaldo Aires o maior especialista em “culinária executiva”.

Mas quem um dia já preparou um bolo sabe que não adianta jogar tudo isso dentro de uma panela, em doses iguais e ao mesmo tempo. Se a dosagem for errada, o resultado fica intragável. Há sempre uma seqüência e uma proporção, ou seja, método, e os quituteiros de mão-cheia são os que aprenderam que existe um ritual e uma receita apropriada para cada ocasião. Em grego método, é a soma das palavras meta e hodós. Meta é o resultado a ser atingido e hodós, o caminho para atingi-lo. Daí que nos veículos motores no mostrador do velocímetro tem outro campo com o hondometro.

Enfim, você gerencia para conseguir resultados e, sabendo o caminho, será uma gestão muito melhor.

Pausa para um aperitivo. Tudo começa por sabermos onde estamos pisando ou será mesmo cozinhando? Por quê? Porque a palavra ingrediente veio daí mesmo..., de "passo". Em latim, passo era gradus e dessa palavrinha derivaram várias outras, só que a gente nem percebe mais o tal passo escondido dentro dessas palavras, como "gradual" (passo a passo), "(de)grau" (um passo acima), "retrógrado" (que anda para trás), “regresso” (voltar o passo), "congresso" (marchar junto), e até o "dégradé" (cor que vai mudando a cada passo). Dessa salada de letras surgiria o verbo latino ingredi que derivou ingresse, "caminhar para dentro" e finalmente seu derivado, o tal do ingrediente e o ingresso "o que entra".

Palavras do Sucesso
No caso do ingresso já tive momentos de muita alegria quando dono de casa noturna e organizador de eventos, pois entrava e não era o caso de sair do bolso como na cozinha.

Mas, voltemos ao objetivo do texto, aqui no nosso caso se trata do que entra no passo certo. Eu trabalhei com muita gente agressiva (termo que, casualmente, quer dizer "um passo contra") e notei que esse ingrediente era absolutamente necessário em algumas situações, enquanto em outras era totalmente dispensável. Na hora da avaliação de desempenho, alguns funcionários eram elogiados por sua agressividade(*), enquanto outros, tão agressivos quanto, eram criticados. E o segundo grupo ficava sem entender bulhufas, achando (agressivamente) que estavam sendo perseguidos pela chefia.


Na verdade, o que as empresas [os (a)preciadores, palavra que quer dizer: atribuir um preço] (a)valiam nunca é o ingrediente em si - no caso, a agressividade -, mas sim o produto final, o resultado ou o uso do resultado.  E, avaliar quer dizer agregar valor

A mesma coisa acontece quando comemos um bolo: Se um determinado ingrediente se sobressai indevidamente, é porque ele foi mal calculado. E aí passa a comprometer o todo.


Competências Para o Sucesso

Entender essa simples regrinha talvez seja a coisa mais complicada na auto-administração de sua carreira. O mais comum é o profissional usar sempre:

ü  O mesmo ingrediente,

ü  Na mesma proporção,

ü  Às vezes até sem uma ordenação fixa de misturas,

ü  Não importando a ocasião,

ü  Em todas as épocas.

ü  Ou então, quando as coisas estão meio paradas/entediadas, é sempre mais fácil imaginar que "está me faltando alguma coisa" - ou seja, mais ingredientes. Não é a quantidade que faz uma receita de sucesso. É o discernimento, é o bom senso.

Moral da História: A sabedoria: A vida e as pessoas humildes ensinam.

Sucesso é: Possuir um vasto estoque de criatividade, de inovação, de ambição e muitas outras virtudes, mas saber que há momentos em que o mais recomendável ainda é fazer um simples e caprichado arroz com feijão e que esse momento-básico-de-fazer o simples, bem feito, permeia permanentemente todas as ações de sucesso.

(*) Nota do Autor: Essa palavra agressividade merece um texto a parte para entendermos melhor.

AGORA O ESPETÁCULO DA CRIAÇÃO

Escrito por admin
qua, 06 de outubro de 2010 8:57

Aqui é a prova que o design pode sempre fazer as mesmas coisas de uma maneira diferente. Este é o espírito de ser criativo, buscando novos resultados. O conceito é simples, mas brilhante. A IKEA fez uma ação para promover os utensílios de cozinha com um livro de receitas de confeitaria. Até aí nada de mais. A sacada foi transformar as “chatas” receitas escritas em imagens dos ingredientes, bem diagramados sobre um fundo neutro, mas de forte impacto. Na página seguinte, o resultado da combinação dos ingredientes. Deliciosamente inventivo. Aprecie sem moderação.











fonte da receita: http://www.brainboxdesign.com.br/blog/2010/10/06/ikea-homemade-is-best/comment-page-1/#comment-2468

Olimpia Pinheiro
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GESTÃO - Trajetória Profissional

Nesta edição da newsletter, conversamos com Eduardo Shinyashiki, palestrante, consultor organizacional, escritor e especialista em desenvolvimento das competências de liderança e preparação de equipes.

Por Caio Lauer
 
Ele especializou-se em Desenvolvimento Humano nos Estados Unidos, Europa, América do Sul, México e Índia, e tem uma trajetória acadêmica dedicada ao estudo e à pesquisa dos aspectos emocionais, mentais e físicos do ser humano.
Na entrevista, Shinyashiki fala sobre sua trajetória profissional, realidade atual das corporações e liderança.
Boa leitura!
Qual sua formação acadêmica?
Fiz Educação Física e logo após fiz especialização em preparação psicológica de equipes de alto rendimento. Sou graduado também em Gestão de Pessoas, mas o foco maior foi na abordagem de técnicas de mudanças comportamentais.
Sua carreira sempre foi traçada com base em desenvolvimento de pessoas? Como foi no início?
Desde os 17 anos tive a ideia de trabalhar com algo que, na época, nem existia - a reabilitação psicofísica. Comecei a fazer Educação Física e Psicologia. Quando terminei o primeiro curso, estava no terceiro ano do segundo. Minha vontade era fazer um trabalho com um profissional Mexicano chamado Otavio Vieiras, que é um dos melhores terapeutas do mundo. Viajei e fui atrás dele no México. Antes disso, no Brasil, eu já tinha feito trabalhos com Roberto Crema e Roberto Shinyashiki, meu irmão, por exemplo, que eram grandes referências na psicologia naquele momento.
O Otavio, na época, era o preparador psicológico da seleção mexicana de futebol e, para mim, era uma grande referência. Sempre tive essa curiosidade de buscar os melhores profissionais e ir atrás deles para absorver conhecimento e saber como eles pensam.
Saí do México em 1982, passei um tempo curto no Brasil e fui para a Europa. Neste breve período aqui, desenvolvi uma técnica de linguagem não-verbal, o diagnóstico de interpretação, que é muito particular. Ao longo de 12 anos de pesquisa, desenvolvi esta abordagem que me permite contar a história emocional da pessoa pela estrutura física dela – sinais, expressões, etc. É entender a estrutura de crenças e de identidade.
E como foi esta oportunidade de ir para a Europa?
Apresentei este meu trabalho no Congresso Mundial, em Salvador, e fui convidado a participar de eventos na Itália. Foi quando, em 1989, comecei a trabalhar no país para o governo italiano. Comecei a aplicar técnicas de desenvolvimento humano para os profissionais da área da Saúde. Era entender o que estava emocionalmente por trás de certas doenças ou comportamentos destes profissionais.
Quando percebeu que poderia atuar no universo corporativo?
Essa abordagem de uma área médica começou a fazer sentido também para as organizações. Ajudava os executivos a entender como a comunicação não-verbal interfere na forma de liderar e criar diálogos eficientes de que apenas as influências ou motivação das pessoas que estivessem ao redor.
Quando eu dava treinamento focado apenas em pessoa física, muitos dos participantes começaram a requisitar meus trabalhos em suas equipes nas empresas. Foi uma transição muito natural, pois os executivos entendiam que não era a parte técnica que “emperrava” os planejamentos, e sim, fatores como a comunicação.
Esta transição da minha carreira para o mercado corporativo foi muito mais um demanda dos convites que recebi.
Você tem vasta experiência internacional com suas participações em congressos e realizando palestras. Hoje, se comparado com a realidade de fora, o que mais falta para os profissionais e empresas do Brasil?
Transito por todos os continentes e a comunicação é o fator de maior carência em todos os locais. A diferença é que na Europa, por exemplo, se você é mais duro e firme com uma pessoa no ambiente de trabalho, é mais compreendido do que se fosse no Brasil. O brasileiro, por ter um jeito mais afetivo, leva muitas situações para o lado pessoal.
Desenvolvimento de liderança é uma de suas especialidades. Porque este é um tema que ganha cada vez mais importância?
Um das coisas que posiciono é que, infelizmente, o paradigma que as empresas operam nos dias de hoje datam de 1790, quando o pai da economia moderna dizia que em um processo competitivo, o melhor resultado vem quando cada um faz o melhor para si. Áreas onde cada um funciona de modo independente e não de forma alinhada, orgânica.
Em 1994, houve um grande sinalização. O ganhador do prêmio Nobel da economia, John Nash, afirmou que o melhor resultado se conquista quando todos em um grupo fazem o que é melhor para si mas, principalmente, para a equipe. Neste momento, houve uma revolução e o conceito liderança entrou em voga. Era necessário ter líderes que pensassem individualmente e no grupo. Desta época para cá, criou-se uma maior consciência da alta administração das empresas com esta questão.
Você começará, em breve, a publicar artigos no Carreira & Sucesso. Qual serão os temas e assuntos que abordará?
Papel do líder, ação, atitude, comunicação e o fortalecimento da missão individual com o projeto da empresa. Acima de tudo, ter o compromisso de se tornar melhor do que foi no dia anterior.

Fonte: MSN Empregos

Olimpia Pinheiro
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