quinta-feira, 16 de abril de 2015

Funcionários do McDonald’s protestam contra condições de trabalho em vários países

A quarta-feira (15) foi marcada por uma série de protestos em vários países contra as condições de trabalho e os baixos salários na rede de fast food McDonald’s. Nos Estados Unidos, manifestações foram organizadas em mais 100 cidades. O Brasil também participou do movimento.
As manifestações acontecem duas semanas após o McDonald’s anunciar que pretendia aumentar o salário mínimo de 90 mil pessoas que trabalham para o grupo. Segundo a promessa da rede de fast food, seus empregados nos Estados Unidos, que atualmente ganham US$ 9,9 por hora, passarão a receber, até o final de 2016, pouco mais de US$ 10 por hora. “Essa mudança irrisória, que pretendia acalmar os funcionários, acabou inspirando mais trabalhadores a aderirem ao movimento”.

Os protestos contra o grupo McDonald’s se inserem na campanha “Fight for 15 $US”, lançada em 2012 pelo Sindicato internacional dos empregados de serviços dos Estados Unidos. Desde então, o movimento vem realizado uma série e passeatas e greves reivindicando um salário mínimo de US$ 15 por hora para os funcionários de lanchonetes e redes de fast food.
Em Nova York os primeiros manifestantes se reuniram diante de um McDonald’s no Brooklyn às 6h da manhã desta quarta-feira. O protesto continuou durante o dia em Manhattan, onde centenas de funcionários, estudantes e militantes se deitaram na rua diante de uma das lanchonetes do grupo. A mobilização também foi organizada em mais de 100 cidades do país.
Mobilização internacional
O movimento, que começou nos Estados Unidos, se tornou internacional. No Canadá, manifestações foram registradas em Victoria e Ottawa. Além de protestarem diante de lanchonetes, os grupos se reuniram na frente do escritório do primeiro-ministro canadense, Stephen Harper.
Mais de 40 países participaram dos protestos, inclusive o Brasil. Passeatas foram feitas em São Paulo, Brasília, Bahia e Goiás.
  
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Alemanha reconstrói portão de campo de concentração após roubo do original


Réplica do portão principal do campo de concentração de Dachau com os dizeres "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta) é vista na oficina do ferreiro Michael Poitner, perto de Dachau

Um ferreiro alemão que reconstruiu meticulosamente o portão de ferro do campo de concentração nazista de Dachau, com a notória frase "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta), disse nesta quinta-feira que esperava que ninguém percebesse que seu trabalho era uma réplica.
Michael Poitner disse que ficou honrado por ganhar o contrato da reconstrução do portão de 1,87 metro e 108 quilos, que foi roubado no ano passado em Dachau, primeiro campo de concentração nazista, estabelecido em 1933.
"Foi uma tarefa grandiosa, cheia de história, e vai permanecer por muito mais tempo que eu", disse Poitner à Reuters, após fazer os toques finais no portão para a cerimônia de 3 de maio, que marca os 70 anos da liberação do campo pelas tropas norte-americanas.
A chanceler Angela Merkel, que em 2013 se tornou a primeira líder alemã a visitar Dachau, se reunirá com cerca de 100 sobreviventes na cerimônia. Ela visitou o campo de Buchenwald com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2009.
Os nazistas abriram o campo de Dachau, nos arredores de Munique, poucas semanas após Adolf Hitler tomar o poder. Inicialmente feito para deter rivais políticos, o campo se tornou um protótipo para uma rede de campos de concentração onde 6 milhões de judeus foram assassinados. Mais de 41 mil morreram em Dachau.
Mais de 200 mil pessoas foram detidas no campo até o momento que as tropas norte-americanas chegaram ao local em 1945. Imagens da televisão de pilhas de corpos e presos famintos do campo estão entre as primeiras imagens do Holocausto vistas pelo mundo.
O portão original de Dachau foi roubado em novembro e a polícia ainda não o recuperou.
Em dezembro de 2009 uma placa similar com os dizeres "Arbeit macht frei" foi roubada por um sueco na entrada do campo de Auschwitz, na Polônia.
  
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EUA acusam homem da Flórida que pousou helicóptero perto do Capitólio

Um homem da Flórida que provocou um grande susto de segurança em Washington ao pousar um pequeno helicóptero no gramado oeste do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, foi acusado por duas ofensas criminais e depois liberado nesta quinta-feira, ficando à espera de um julgamento.
Douglas Mark Hughes, de 61 anos, um carteiro do serviço postal dos EUA, foi acusado de operar ilegalmente uma aeronave não registrada e de violar o espaço aéreo da defesa nacional.
Ele pode pegar até quatro anos de prisão.

Membro do esquadrão antibombas analisa girocoptero que pousou nesta quarta-feira (15) no jardim do Capitólio, em Washington, Estados Unidos (Foto: AP Photo/Manuel Balce Ceneta)

Hughes foi preso na quarta à tarde depois de sobrevoar Washington com seu “gyro copter” e pousar no terreno do Capitólio. Aeronaves são proibidas de voar sobre a área do Capitólio e da Casa Branca sem permissão.
Hughes compareceu à audiência na corte distrital de Columbia ainda vestido com sua jaqueta azul do serviço postal e falou somente para confirmar seu nome e aceitar as condições de sua soltura.
Ele disse anteriormente ao jornal Tampa Bay Times que seu plano era entregar cartas aos membros do Congresso para que voltassem suas atenções para a necessidade de uma campanha em prol de uma reforma financeira.
A polícia chegou a fechar temporariamente as ruas próximas ao Capitólio, enquanto conduzia investigações e removia a aeronave.
Hughes foi proibido pelo juiz de operar qualquer aeronave, sendo ordenado a ficar distante da região do Capitólio e da Casa Branca, assim como entregar seu passaporte vencido e se apresentar uma vez por semana a um gabinete pré-julgamento em Tampa.

"Gyro copter" que pousou perto do Capitólio dos EUA em Washington

O governo dos EUA não se opôs à sua libertação.
(Por Lindsay Dunsmuir, com reportagem adicional de Susan Heavey)
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O grande museu da Lava Jato


Obra de Di Cavalcanti, que faz parte da exposição. / MON (DIVULGAÇÃO)

Museu de Curitiba abre exposição com novo lote de obras de arte apreendidas no caso Petrobras


No último dia 19 de março, 139 obras de arte chegaram ao museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba (PR), sob uma forte escolta. Dentre os quadros que vieram do Rio de Janeiro em um caminhão seguido de carros da Polícia Federal havia obras de Miró, Djanira, Heitor dos Prazeres e Guignard. Essa foi a terceira vez, em um ano, que o museu recebeu obras dessa magnitude. Todas apreendidas na Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção na Petrobras. A Polícia Federal investiga indícios de que as obras, pagas em geral em dinheiro vivo, são parte da estratégia para lavar dinheiro.
A primeira leva de obras apreendidas nessa operação chegaram ao MON em maio do ano passado. Eram 16 quadros apreendidos da doleira Nelma Kodama. Dentre eles, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Cícero Dias e um Renoir, que, aparentemente é falso. "Estamos aguardando o laudo técnico", diz Juliana Vosnika, diretora-presidenta do MON. "Tudo indica que ele não seja autêntico". Como é de praxe, todas as obras que chegam ao museu passam por uma quarentena, para avaliar se estão contaminadas por fungos ou bactérias e passarem por um processo de higienização. Depois, são liberadas para a exposição.
A primeira mostra realizada pelo MON com as obras apreendidas foi inaugurada em janeiro deste ano. Mas, como em fevereiro chegou o segundo lote de obras, o museu decidiu lançar uma nova exposição, que será inaugurada nesta terça-feira 14, juntando quadros dos dois lotes. A exposição, chamada 'Obras sob guarda do MON', ficará aberta até o dia 12 de julho e contará com obras de Salvador Dalí, Orlando Teruz, Claudio Tozzi, Heitor dos Prazeres, Vik Muniz, Nelson Leirner, Sergio Ferro, Daniel Senise, Carlos Vergara, Miguel Rio Branco, Amilcar de Castro, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Aldemir Martins e Cícero Dias.
Essa segunda leva que chegou ao museu, de 48 obras, foi apreendida de Zwi Skornicki, dono da empresa Eagle do Brasil, representante comercial da Keppel Fels. Segundo Vosnika, todas as obras de Skornicki eram autênticas.  Para ela, a curiosidade do público pelo assunto pode estimular o interesse pela arte.

Terceira leva

A mais recente leva de obras que desembarcou no prédio da capital curitibana projetado por Oscar Niemeyer foram resultado da 10ª fase da Operação Lava Jato. Dessa vez, o lote é composto de 131 telas, todas pertencentes ao ex-diretor da Petrobras, Renato Duque.
Como elas ainda estão sob estudo e quarentena, o MON ainda não sabe quando essas obras de Duque serão expostas. O museu também não divulga o valor dos quadros. "A importância das obras é de valor cultural", diz Vosnika. "É um lote de valor inestimável".
O objetivo do museu, que hoje é o responsável pela guarda das 203 obras apreendidas até agora, é que todos os quadros apreendidos se tornem parte do acervo permanente de lá. "Mas essa é uma decisão da Polícia Federal", explica Vosnika.
O Museu Oscar Niemeyer foi inaugurado em 2002, e marca a descentralização do circuito Rio-São Paulo de arte. O prédio de 35.000 metros quadrados de área foi projeto pelo arquiteto homônimo em 1967 e, até 2001, abrigava secretarias de estado. No início deste ano, o museu registrou recorde de visitação, como mais de 33.000 visitantes em janeiro, 40% a mais que no mesmo período do ano passado.
Obra de Djanira, do lote da Lava Jato.

Os donos das artes da Lava Jato

Nelma Kodama
A doleira, que preferia ser chamada de Greta Garbo, foi presa no aeroporto de Guarulhos, quando tentava embarcar para a Itália, com 200.000 euros na calcinha. Kodama, que costumava se referir a si mesma como "a última grande dama do mercado" paralelo de dólares, foi condenada a 18 anos de prisão. Ela foi condenada por cinco crimes: evasão de divisas, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, operação de instituição financeira irregular e pertinência a organização criminosa.
Zwi Skornicki
Na delação premiada, o ex-gerente executivo da Petrobras, Pedro Barusco, revelou que Zwi Skornicki operava, juntamente com João Vaccari, para o PT. Skornicki, representante oficial do estaleiro Keppel Fels entre 2003 e 2013, era responsável pelas transferências bancárias de propina ao PT e a Barusco, em uma conta no Banco Delta, na Suíça. Segundo as investigações, Zwi Skornicki tinha bens de alto valor em casa, como joias e carros. Skornicki trabalhou na Petrobras nos anos 70, antes de ir para a Odebrecht para ajudar a montar a área de exploração de petróleo da empresa. Foi diretor-superintendente da Odebrecht Perfurações Limitada (OPL), braço da empreiteira para atuar no setor petrolífero, antes de representar a Keppel Fels.
Renato Duque
Preso na 10ª fase da Operação Lava Jato, Duque era ex-diretor de Serviços da Petrobras e foi acusado de ser o principal operador do PT nas manobras de corrupção na estatal. O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse em depoimentos que Duque repassava 3% dos contratos que assinava para o partido. O nome de Duque também aparece nos depoimentos de Pedro Barusco, que era subordinado ao ex-diretor preso, e do doleiro Alberto Yousseff. Além disso, Duque teria transferido 20 milhões de euros (cerca de R$ 68 milhões) de contas na Suíça para outras em bancos localizados no principado de Mônaco.

  
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EX-HANNAH MONTANA DEBOCHOU DA PUBLICAÇÃO: "PAI É O JUSTIN BIEBER"




O boato de que Miley Cyrus estaria grávida ultrapassou as barreiras das redes sociais. Agora, a revista "Life & Style" garante que a estrela teen está, de fato, à espera de seu primeiro filho. Só que a história não para por aí.
A publicação americana afirma que Selena Gomez, outra ex-atriz da Disney, também recebeu uma visita da cegonha. Achou pouco? Então, senta que tem mais! O periódico diz ainda que Miley e Selena engravidaram do mesmo homem! No entanto, a revista não informa o nome do fértil rapaz.
Como adora uma polêmica, a ex-Hannah Montana não deixou o assunto passar batido. Compartilhou a capa da publicação em seu Instagram e debochou da notícia, revelando o nome do pai dos supostos bebês.
"É do mesmo homem. Queremos dizer, Justin Bieber”, escreveu na legenda.

VEJA AS BIZARRICES DA POPSTAR!


Miley Cyrus vive polemizando nas redes sociais. Recentemente, a cantora postou em seu perfil no Instagram uma sequência de fotos em que aparece exibindo um dos seios. A popstar estava usando um terninho sem sutiã por baixo, e com uma de suas tatuagens a mostra.
“Peguei seu celular para uma sessão de fotos. Finalmente uma avaliação final com o meu bebê”, escreveu a loira na legenda dos cliques
Sempre ousada, Miley Cyrus tirou a roupa para a mais nova edição da "V Magazine" e não hesitou em compartilhar algumas das imagens com os fãs. No ensaio, a artista aparece com as curvas à mostra, bastante sensual. No Instagram, ela utilizou a hashtag "Dirty Hippie [Hippie suja, em inglês]" para descrever os cliques

  
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Chef Nobu abre restaurante de 2,4 mil m² em Doha

O chef Nobuyuki Matsuhisa abrirá seu maior restaurante, o Nobu Doha, no Four Season Hotel Doha, no Catar, na próxima sexta-feira (17). Matsuhisa, ou Nobu, é um chefe celebridade que possuí franquias em todo mundo e é conhecido por sua culinária japonesa que utiliza ingredientes peruanos.
O restaurante terá três andares e 2.400 m². É desenhado no formato de uma concha de ostra fechada com pedras de rio e peças de bronze na parte de fora. O design é assinado pelo arquiteto David Rockwell que já colaborou com o chefe em diversas ocasiões.

O salão poderá atender até 134 pessoas na parte interior e dez pessoas no balcão de sushi. Serão duas salas de jantar privadas e dois lounges: Pearl Bar & Lounge e Black Pearl Bar & Lounge. Para completar, o terraço com vista panorâmica terá lugares para 38 clientes.
O menu terá os pratos de assinatura de Nobu, como sashimi de savelhas com pimenta jalapeno e lagosta com molho de wasabi. E claro, sua receita mais famosa: missô de bacalhau preto.
O hotel é um local prestigiado em uma praia particular da cidade. A parceria entre o hotel e o chefe Nobu pretende redefinir os conceitos culinários em Doha. Para celebrar, o Four Season vai oferecer um pacote que incluí duas noites em um quarto de luxo com café da manhã, um presente especial de boas vindas do Nobu Doha, um menu de degustação com dez pratos e um prato de culinária do chefe para levar de lembrança. A promoção é limita e custa US$ 1 275 por pessoa.
  
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Novo preservativo promete orgasmo para todas as mulheres

Uma empresa sediada no Michigan, nos Estados Unidos, diz ter criado um preservativo feminino que faz a mulher atingir sempre o orgasmo. Na imagem acima, trata-se do produto que se encontra ao centro, sendo os laterais masculinos.
De acordo com o Daily Mail, o produto, que se chama ‘VA w.o.w’, tem uma manga vibratória que, alegadamente, faz com que a mulher atinga o orgasmo, ao mesmo tempo que impede que o preservativo deslize demasiado dentro da vagina.
Este novo preservativo, ainda em fase de desenvolvimento, pode ser inserido no orgão sexual feminio até oito horas antes das relações sexuais.
Numa sondagem feita a 50 casais, 70% das mulheres tiveram um orgasmo da primeira vez que usaram o produto. Na segunda vez, a percentagem subiu para 84%. Ao quarto uso, 100% das mulheres tiveram um orgasmo.
  
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Com aquisições, Lemman é um dos 100 mais influentes do mundo


© Regis Filho/EXAME Jorge Paulo Lemann: sócio de um dos maiores fundos de private equity do mundo, ele aparece na categoria “Titãs”

São Paulo - O empresário Jorge Paulo Lemann é um dos únicos brasileiros na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista americana Time.
Ex-jogador de tênis e sócio de um dos maiores fundos de private equity do mundo, ele aparece na categoria “Titãs” do ranking. O outro brasileiro da lista é o surfista Gabriel Medina.
Ao lado de Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, o bilionário controla o 3G Capital. O fundo, por sua vez, é dono de empresas como Burguer King, Tim Hortons, B2W – que reúne Lojas Americanas e Submarino – e Kraft Heinz.
Além disso, o empresário é controlador da Anheuser-Busch InBev, Ambev.
O brasileiro mais rico do mundo, segundo a Forbescresceu ainda mais no ano passado, com a parceria entre a 3G Capital e o investidor Warren Buffet. 

Aquisições

fundo de private equity do qual Lemann é sócio realizou grandes aquisições no ano passado.
A H.J. Heinz Company, controlada pela 3G Capital, comprou a Kraft Foods, para criar a terceira maior companhia de alimentos e bebidas da América do Norte.
O objetivo, segundo os diretores da nova The Kraft Heinz Company, é “criar uma potência em alimentos e bebidas”. Com a plataforma global que a Heinz já possui, será mais fácil fazer com que os negócios da Kraft cresçam mundialmente.
Outra compra bilionária foi da rede de donuts Tim Hortons, a partir da Burger King Worldwide, criando uma nova companhia com sede no Canadá. O fundo de private equity 3G Capital terá uma participação de cerca de 51% na nova empresa.
Em agosto, o fundo de Lemann, Innova Capital, investiu na empresa de aplicativos Movile
  
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Avesso a entrevistas, Lula foi capa de revista publicada por editora alvo da Lava Jato


Avesso a entrevistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi capa da edição número 100 da "Revista do Brasil".

Por Andreza Matais, Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho
Avesso a entrevistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi capa da edição número 100 da "Revista do Brasil", produzida pela Editora Gráfica Atitude que passou a ser investigada na 12ª fase da Operação Lava Jato. O tesoureiro licenciado do PT João Vaccari Neto é acusado de usar a firma para lavar dinheiro de propina repassada para o PT de empresas com contratos na Petrobrás. Uma fornecedora da Petrobrás repassou ao menos R$ 1,5 milhão para a gráfica a pedido de Vaccari.
A revista editada pela Gráfica Atitude também já colocou a presidente Dilma Rousseff na capa na véspera da campanha de 2010. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) puniu a gráfica e a CUT por propaganda ilegal da petista na época quando a disputa era contra o tucano José Serra.
A entrevista exclusiva com o ex-presidente Lula foi publicada a cinco dias do segundo turno da eleição presidencial de 2014. Com a disputa acirrada, o ex-presidente fez críticas ao adversário da então candidata Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB). Lula não foi questionado pela publicação sobre temas incômodos ao PT ou à campanha de Dilma.
Um dos alvos de Lula foi o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, eventual ministro da Fazenda de Aécio. "Ele não é nenhuma arrumadeira, porque quando estava no Banco Central ajudou a desarrumar a economia deste país. Ele, na verdade, é um desarrumador de casa. Quem arrumou a casa fomos nós." O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também foi alvo de críticas do petista. "Tem muita gente que tem 30 anos hoje e nem lembra que o Fernando Henrique Cardoso foi presidente da República. Há uma tentativa de ressuscitá-lo como porta-voz de um partido que não se comporta como partido de oposição, porque não tem um programa alternativo para a sociedade."
Delações. Na entrevista, Lula questionou as delações premiadas ao comentar a Operação Lava Jato na entrevista exclusiva à revista. "O que foi prometido para esses senhores na delação premiada? Será que foi só diminuir a pena ou será que foi prometido "se o PT for derrotado, poderá ter mais coisas?" A gente não sabe." Quatro delatores acusaram Vaccari de ser operador do PT no esquema de corrupção da Petrobrás.
O ex-presidente disse que estava "muito preocupado" porque "tenho a impressão de que neste país tem sempre uma tentativa de golpe. Tem sempre um Carlos Lacerda querendo derrubar alguém." E condenou a decisão do juiz Sérgio Mouro de excluir o sigilo do processo. "Estranhamente, como a Suprema Corte reivindicou o processo para lá, o juiz convoca as pessoas para depor e colocar na internet o depoimento, quase como se fosse uma ação política, quase como se fosse "vamos fazer um depoimento agora para dar material de campanha para os adversários do PT". Se daqui a três ou quatro meses for provado que não é verdade aquilo que ele falou, o prejuízo está feito. É gravíssimo o que está acontecendo, às vezes me cheira a tentativa de golpe mesmo, de colocar em risco o processo democrático."
COM A PALAVRA, A EDITORA GRÁFICA ATITUDE. O coordenador de planejamento editorial da Gráfica, Paulo Salvador, afirmou que nunca tratou de patrocínios para a empresa com o tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Salvador, contudo, evitou responder ao ser questionado sobre a delação do executivo Augusto Mendonça, que afirmou ter depositado valores na conta da gráfica a pedido de Vaccari.
"Não recebemos nenhuma demanda da Justiça ainda."Ele afirmou que a empresa não pertence ao PT ou à CUT, mas possui uma "afinidade política" com a sigla nos temas que aborda em suas publicações.

  
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Corregedoria vai apurar caso de travesti agredida em São Paulo


Verônica aparece com as mãos e os pés algemados, deitada de bruços e com a parte de trás da calça rasgada
SÃO PAULO - A Corregedoria da Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso da travesti Verônica Bolina, de 25 anos, fotografada com o rosto desfigurado e com os seios à mostra no 2º Distrito Policial (Bom Retiro), região central de São Paulo, onde foi presa na última sexta-feira, 10. Ela também é acusada de morder e arrancar parte da orelha de um carcereiro. 




Fotos da travesti Verônica Bolina espancada e nua; imagens foram postadas em páginas do Facebook
As imagens que expõem Verônica com várias marcas de agressões no rosto, sem camisa e com o cabelo curto causaram comoção nas redes sociais e os ativistas LGBT lançaram a campanha #somostodasVerônica. Em uma das fotos, ela aparece com as mãos e os pés algemados, deitada de bruços e com a parte de trás da calça rasgada. Militantes acusaram os policiais de terem torturado e humilhado a travesti dentro da delegacia.

Segundo a Polícia Civil, Verônica teria provocado revolta de outros presos após expor seu órgão sexual e começar a se masturbar dentro da carceragem do 2º DP, na manhã de domingo, 12. Para conter a situação, um dos carcereiros teria entrado na cela para retirá-la. A travesti teria, então,  atacado o agente e mordido sua orelha direita. Houve luta corporal entre os dois e um policial precisou atirar três vezes para tentar conter a confusão. Ninguém foi atingido.


O delegado Luiz Roberto Hellmeister, titular do 2º DP, confirma que Verônica teria se machucado durante o confronto com o agente de segurança, mas também diz que algumas marcas foram provocadas por uma confusão em que a travesti se envolveu antes de chegar à delegacia. Ela foi presa e indiciada por tentar matar uma senhora de 73 anos na região da Bela Vista.
Em uma entrevista gravada pela coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, Heloísa Alves, Verônica afirma que estava "possuída" e que não foi torturada pelos policiais. 
"Todo mundo está achando que eu fui torturada pela polícia, mas eu não fui. Eu simplesmente agi de uma maneira que achava que estava possuída, agredi os policiais. Eles só agiram com o trabalho deles", disse.
Hellmeister também afirmou que Verônica poderia solicitar uma sala separada dos outros presos, mas não fez o pedido. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a travesti já chegou à delegacia com os cabelos curtos, "pois costumava usar peruca antes de ser presa".  Ela deve ser transferida para uma unidade penitenciária masculina de São Paulo.



Travesti arranca parte de orelha de carcereiro



Preso arranca orelha de carcereiro em SP e fotos circulam na internet Travesti atacou agente de segurança no 2º DP, Bom Retiro, na capital.

Fotos da vítima ferida e do agressor circulam no Facebook e WhatsApp.

Um preso mordeu e arrancou parte da orelha de um carcereiro em uma delegacia na região central de São Paulo neste domingo (12). De acordo com policiais civis ouvidos pelo G1, um travesti atacou o agente de segurança quando era transferido de uma cela para outra na carceragem do 2ª Distrito Policial (DP), no bairro do Bom Retiro. Fotos da vítima ferida e do agressor, que não tiveram os nomes divulgados, circulam no Facebook e WhatsApp. Três imagens compartilhadas nas redes sociais mostram: o carcereiro sem a parte superior da orelha direita; a orelha arrancada num copo; e o preso detido por policiais.

A equipe de reportagem apurou que o travesti havia sido preso em flagrante por policiais militares por suspeita de agredir uma idosa em um prédio na região da Bela Vista. Segundo os agentes, o travesti discutia com um transexual em um apartamento. Uma vizinha ficou incomodada e foi reclamar do barulho. Houve discussão e a mulher foi agredida pelo travesti. Segundo policiais, o travesti foi detido e levado ao 78º DP, Jardins, onde teria sido indiciado por tentativa de assassinato. Os agentes ainda relataram que, dentro da delegacia, ele tentou agredir os PMs que fizeram sua prisão. Em seguida, ele foi levado à carceragem do 2ºDP, no Bom Retiro, onde atacou o carcereiro após mudança de cela.

Quando mordeu a orelha do agente de segurança, o preso ficou com a parte que arrancou dentro da boca e só liberou depois de cerca uma hora, disseram os agentes. Por agredir o carcereiro, o travesti irá responder também por lesão corporal grave. O G1 não conseguiu localizar o preso para comentar o assunto. Ele continua detido no 2º DP. Não há confirmação se tem advogado defendendo-o. O carcereiro que perdeu parte da orelha também não foi localizado para falar. Ele foi levado ao Hospital das Clínicas, onde passaria por cirurgia. Os colegas dele levaram à unidade médica o que sobrou da orelha, para saber se seria possível um reimplante.


Áudio de Verônica Bolina dizendo que NÃO foi torturada pela Polícia de São Paulo



- Jean Wyllys não se manifesta com o covarde e cruel assassinato de uma jovem por um travesti (aqui)
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1º - "Eu abri a porta e ela disse que ia me matar", diz idosa agredida por travesti em São Paulo (aqui)

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2º - FEMINISMO, O MITO DA VIOLÊNCIA MASCULINA (aqui)
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3º - Corregedoria vai apurar caso de travesti agredida em São Paulo (aqui
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4º - Brasileiro convertido ao Islã é preso (e solto) nos EUA, após ameaçar “cortar cabeças” em sinagoga. E, a merda não para de subir no Brasil (aqui)

  

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