quarta-feira, 2 de julho de 2014

TATUAGEM DE PALHAÇO INDICA MORTE DE POLICIAIS



sábado, 7 de agosto de 2010

Nesta sexta-feira, PMs do 12º BPM (Niterói) prenderam Fabiano Xavier da Silva, de 29 anos, integrante da chamada 'Quadrilha do Palhaço'. Com mandado de prisão decretado pela Justiça por roubo e quatro anotações criminais, o assaltante costumava roubar residências na Ilha do Governador e na Região Oceânica de Niterói, além de o grupo ser acusado também de roubos de veículos e sequestro-relâmpago.


O apelido do grupo se dá pelas tatuagens de palhaços que eles têm pelos corpos. As figuras, que representam alegria, estão enfurecidas e portando armas ou explosivos. A polícia suspeita que eles sejam ex-aliados de Marcus Vinícius Martins Vidinhas Júnior, o Palhaço, acusado de liderar a chacina de 15 pessoas, ano passado, na Vila Vintém, durante tentativa de golpe contra o sogro, Celsinho da Vila Vintém. O criminoso, que ganhou liberdade há poucos dias, também tem palhaço tatuado no corpo.


Acontece que o Palhaço da Vila Vintém era ligado à ADA, enquanto a 'Quadrilha do Palhaço' é do Parque União, na Maré, dominada pelo CV. Daí a suspeita de serem ex-aliados, o que alguns policiais não acreditam.


Embora Fabiano negue, policiais dizem que a tatuagem de palhaço indica o assassino de policiais. Alguns bandidos tem a imagem do palhaço no corpo cercada por fantasmas. Cada fantasma representaria a morte de um policial. Até que ponto isso é verdade não se sabe...

Fonte: (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões
  Me Adicione no Facebook 
                                    

CONHEÇAM OS CRITÉRIOS QUE FAZEM O FACEBOOK APAGAR OU MANTER UMA PÁGINA

quarta-feira, 2 de julho de 2014


Todos os seguidores desse blog sabem que a página do Facebook que estava ligada a ele foi apagada. Isso aconteceu porque o escritório do Facebook está APARELHADO por forças políticas (abster-me ei de dar nome aos bois porque a nefanda censura do Marco Civil já está valendo e eu não quero arranjar um processo. Mas também nem precisa. Não é? Qualquer pessoa com mais de um neurônio em funcionamento sabe ao que me refiro). E posso PROVAR esse aparelhamento. A página "Meu professor de História mentiu pra mim" foi criada no dia 31.04.2013. No início de 2014, ela foi retirada ar. 

Algum tempo depois, após intervenção de um escritório de advocacia, o Facebook recuperou a página. Ontem dia 30 de junho de 2014, a página foi apagada pela SEGUNDA vez, em menos de seis meses. Como tinha mais de 76 mil seguidores, ainda que a página não esteja mais no ar, há 76 mil testemunhas do tipo de material que nós divulgávamos. O Facebook mandou-me uma notificação explicando que páginas que "incitam ao ódio" ou são "ameaçadoras" não são permitidas na comunidade. Agora eu vou apresentar para vocês algumas postagens de outra página, criada no dia 22.12.2012 e que atualmente conta com nada menos do que 31.832 seguidores, um número nada irrelevante. A página se chama "Quem não viu. Parou para ver." (sim, escrito assim mesmo, com um ponto no meio e outro no final). Parem para ver:




Uma postagem que mostra apenas um menor de idade segurando um rifle. Um internauta desatento poderia até imaginar que se trata de uma página jornalística denunciando a violência nas que atinge a infância brasileira. Será? Bom a priori não há nada demais nessa postagem, ela é, digamos assim, inocente. Prossigamos...



Bom... mostrar menores de idade, em sala de aula, ostentando armas de fogo... Sei não... As armas podem ser de brinquedo... Não é? Além disso, nós não somos a favor do desarmamento. O cidadão comum tem que ter o direito de portar armas, para poder se defender dos que não obedecem as leis. É só mais uma postagem inocente. Vamos deixar pra lá...



Opa! Uma dupla de moto apontando uma arma de fogo para obrigar uma motorista a passar a bolsa? Esta seria, tal qual a primeira imagem, apenas mais um exemplo de bela execução do fotojornalismo. O repórter estava no momento certo, na hora certa e até arriscou a vida para clicar esse flagra da realidade violenta cada vez mais comum nas metrópoles brasileiras. Mas... observem no comentário da página: "Disposição e Atitude para meter o aço" (!!!) Qual atitude há em tomar os pertences de um cidadão desarmado? Como assim "disposição"? Isso não é fazer apologia ao crime? Ainda estão na dúvida? Então, tá. Vamos adiante....



A postagem é o vídeo que mostra uma ação policial. Como as imagens foram capturadas de longe, não dá pra saber exatamente o que aconteceu. Parece que um homem reagiu a uma abordagem policial e a polícia o alvejou. Mas como não dá para ter certeza, é tão possível que ele estivesse armado, reagindo, quanto uma execução sumária. O detalhe que muda tudo é, mais uma vez, a legenda: "Não confio na polícia raça do caralho ! a cada um dos nosso dez cabeças do seus serão cortadas!!!" Bom, se ele não confia na polícia, e como a imagem mostra um conflito entre a polícia e um bandido, isso significa que a na frase posterior "a cada um dos nosso fez cabeça dos seus serão cortadas!!!" esses "cada um dos nossos" se refere a "cada bandido" e essas dez cabeças que ele promete cortar são cabeças de policiais. Ou eu devo ser reprovado nas aulas de interpretação de texto? Qual outro "nosso" ele estaria se referindo? Na dúvida, prossigamos...



Um policial civil morto. Ok, mais um registro fotojornalístico. Nada demais. Sou eu que estou querendo enxergar cabelo em ovo. Não é isso? Que tal darmos uma olhada em como os seguidores da página reagiram a essa postagem? Vamos lá?



João Paulo, o primeiro a comentar, diante da foto que registra um trabalhador morto, apenas soltou uma bela gargalhada "kkkkkkkkkkkkk". Fernando Henrique FHr, reagiu com um bordão "policia bom é policia morto". Daniel Souza comentou: "Nós é o crime!!!" E também gargalhou. Igor Silva: "Senta o pau no PM (...) sem dó". Caio Teixeira sentessua: "Pra mim é pouco". Mais gargalhadas. Jhéssyja Alves colou um meme do personagem Bart Simpson no qual se lê "Se fudeu, seu otário", doze pessoas "curtiram" o meme.

Mas alguém diz: "Ah, Aluno de História! A página só postou uma foto jornalistica e não pode ser responsabilizada pela reação dos seguidores". É mesmo? Então vamos ver alguns versos de músicas que fazem a cabeça dos criadores da página:





Um gosto musical no mínimo exótico não? Eu fico me perguntado a que tipo de ser humano se emociona com versos como "Faculdade Vida Loka, diploma de vagabundo/na favela traficante, no asfalto assaltante".... Mas a resposta está na própria página: o mesmo tipo que pede para seus seguidores deixarem um "salve" com o nome de sua "quebrada"....



Após te dando um "salve" para... o "Primeiro Comando da Capital"!!!!!



Meu avô costumava repetir: "Diga-me com quem andas que eu te direi quem és". Até onde posso entender sobre o mundo, mandar um "salve" para uma facção que controla o crime organizado na cidade de São Paulo e é responsável por milhares de homicídios, tráfico de drogas e outros delitos é motivo suficiente (como se tudo que está acima não fosse) para excluir essa página do Facebook. Não?

Vejam! O comentário que o seguidor Fernando Henrique FHr fez no dia 07 de fevereiro de 2014, abaixo da foto de um policial assassinado, já tinha aparecido na página. E não foi digitada por um seguidor, mas sim postado pela própria página. Observem a imagem abaixo:



Aliás, apologia ao assassinato de policiais é um tema bem frequente da página. Confiram (atentem para as legendas das fotos):







Quando eles querem pegar "leve", poupam os policiais e pregam apenas a depredação dos equipamentos da polícia:



Leiam os comentários que os seguidores da página deixam abaixo da foto da viatura sendo queimada:



Acaso seria exagero afirmar que, além de fazer apologia ao crime, a página é um ponto de encontro de marginais, bandidos e malfeitores? O criador de conteúdo página não só mandou um "salve" para o Primeiro Comando da Capital, como a imagem que ele usa como banner reporta exatamente o slogan dessa quadrilha:



Os inocentes que não sabem o que significam as palavras "Paz", "Justiça" e "Liberdade" na faixa que aparece entre cenas de vandalismo podem verificar aqui. Assim fica mais fácil entender porque essas palavras tão belas são tão recorrentes nesta página tão infeliz:



E vocês reparam no palhaço que é imagem que representa a página? Pois vejam aqui o que essa imagem significa.



Acima a imagem ampliada. Só para deixar claro que NÃO é uma alusão ao Patati-Patatá. Reparem na legenda.

Mas nem todas as imagens da página se restringem a fazer apologia ao crime, algumas são religiosas, parece que o rapaz é cristão:



Bom... um cristianismo meio exótico. Mas quem pode culpá-lo? Depois da Teologia da Libertação o entendimento do termo "cristão" se expandiu tanto...

Vou finalizar com uma amostra da criatividade artística desse rapaz. Vejam que singelo versinho:





Ok. Vocês já foram apresentadas à página "Quem Não Viu. Parou Pra Ver." Agora vamos recapitular algumas das postagens recebentes da página "Meu professor de História mentiu pra mim" (se a leitura estiver difícil, cliquem na imagem para ampliá-la):








Qual das postagens apresentadas acima o escritório brasileiro do Facebook considerou que incita o ódio e é ameaçadora? 

Alternativa (A) Aquela que prega a morte de policiais, que faz apologia do poder do Primeiro Comando da Capital e diz que é preciso "atitude" para "meter o aço".
Alternativa (B) Aquela que critica o comunismo, que revela o caráter racista da alegação de que quem vaiou Dilma na abertura da Copa foi a "elite branca paulista" e que expõe o caráter farsesco dos intelectuais orgânicos a serviço do regime.

Confira abaixo o gabarito:




Daí vai aparecer aquele idiota útil para dizer: "A página 'Quem Não Viu. Parou Pra Ver' só não foi apagada porque ninguém nunca a denunciou". Verdade? Uma página com mais de 30 mil seguidores, que existe desde 2012 e ninguém nunca se deu conta do conteúdo? Precisa ser muito idiota para se convencer dessa balela. De qualquer sorte, segue a prova de que a página já foi denunciada sim. Aliás, eu já denunciei essa página centenas de vezes, a resposta é invariavelmente a mesma (cliquem na imagem para ampliá-la):




Será que está claro agora que o critério que o Facebook usa para excluir ou manter páginas NÃO é o que eles alegam? Diante do que foi acima exposto, não está claro que a ditadura petista não aparelhou somente o judiciário, os movimentos "sociais", mas TAMBÉM empresas PRIVADAS? O que a direção internacional do Facebook pensa a respeito dos critérios utilizados pelo escritório brasileiro? No que estamos permitindo, por omissão, que o Brasil se torne?




Ah! Vocês pensam que essa é a única página do Facebook criada para divulgar as "ideias" do Primeiro Comando da Capital (atentem para as legendas)?








A melhor postagem que achei nessa breve incursão por esse ambiente onde estabelecer um debate filosófico criticando as ideias de esquerda é um crime maior do que ameaçar a vida de familiares do governador de São Paulo:




Alguns vídeos:

Bandido PCC desafia delegado



A bala vai comer;; vai morrer policia bandido e o crime nunca vai parar@@@!!!
 

Jovem bandido desafia a polícia com seus crimes




Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

1º - CONHEÇAM OS CRITÉRIOS QUE FAZEM O FACEBOOK APAGAR OU MANTER UMA PÁGINA (aqui)

2º - DANILO GENTILI É CENSURADO NO FACEBOOK, PERDE PERFIL E CULPA A CIBERNÉTICA TROPA DE CHOQUE DO PT (aqui)

3º - Hitler tem apoio total do Facebook fui suspenso por 30 dias com ameaça de perder o perfil por postar essa frase 
(aqui)

4º - Facebook: Perfil principal de Julio Severo bloqueado e fora do ar 
(aqui)

5º - A DITADURA COMUNISTA JÁ COMEÇOU - O FACEBOOK ME PERSEGUE! (aqui)

6º - A CENSURA COVARDE DO PT! A VOLTA DA CENSURA NO BRASIL DO PT (aqui)

7º - CENSURA ESQUERDISTA! (aqui)

8º - OS PLANOS DE COMUNIZAÇÃO DA NOVA ORDEM MUNDIAL - A AGENDA! (aqui)

9º - VEJAM DIRCEU COM PABLO CAPILÉ, O PATROCINADOR DA MÍDIA NINJA. E NÃO FOI O PM QUE LANÇOU O COQUETEL MOLOTOV. 
Essa postagem ainda vou editar toda. Esta muito crua ainda. (AQUI)

10º - A VERDADE SOBRE O FORA DO EIXO QUE DEIXOU RASTRO DE CALOTES EM SUA ORIGEM EM CUIABÁ (aqui)

11º - CINEASTA ROMPE O SILÊNCIO E DENUNCIA COMO TRABALHA O “FORA DO EIXO”, A SEITA QUE ESTÁ NA RAIZ DA “MÍDIA NINJA”: ELA ACUSA A EXPLORAÇÃO DE MÃO DE OBRA SIMILAR À ESCRAVIDÃO, A APROPRIAÇÃO INDÉBITA DO TRABALHO ALHEIO E ÓDIO À CULTURA E AOS ARTISTAS (aqui)

12º - SE VOCÊ QUISER SABER QUEM CENSURA O FACEBOOK (AQUI) É UMA PRÁTICA RECORRENTE DO FACEBOOK.

13º - SE VOCÊ QUISER SABER SOBRE ESCOLA DE FRANKFURT, QUEM ROUBOU A CULTURA DOS EUA?! (AQUI

14º - O QUE É O MARXISMO CULTURAL? (AQUI)

15º - VOCÊ SABE QUEM É BARACK HUSSEIN OBAMA? (CLIQUE AQUI)

16º - Enquanto isso na América Latina! Tudo não passa de armação esquerdista para destruir a moral (polícia e etc) dos países Livres Ocidentais.
- PORQUE “MÉDICOS” CUBANOS?
R: Aborto, o número de estupros no Brasil já ultrapassou o número de homicídios dolosos (aqui)

"PAZ, JUSTIÇA E LIBERDADE" É SLOGAN DO PCC E DO CV

A Polícia Rodoviária prendeu três pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus transportando sete fuzis para traficantes ligados ao Comando Vermelho.

LUIZ ANTÔNIO RYFF
da Folha de S.Paulo, no Rio

"Paz, Justiça e Liberdade". A frase, que apareceu escrita no chão de terra do campo de futebol no complexo penitenciário do Carandiru e em outros presídios rebelados ontem em São Paulo, é o slogan do PCC (Primeiro Comando da Capital) e é usada pelo CV (Comando Vermelho), a mais conhecida organização criminosa do Rio.

"O pacto que há (entre os membros do comando) é a frase 'Paz, Justiça e Liberdade'. É o que o CV prega", afirma José Carlos Gregório, 51, condenado há 64 anos de prisão por assalto a banco, sequestro e roubo.

Autor do resgate do traficante José Carlos dos Reis Encina do presídio da Ilha Grande usando um helicóptero, o "Gordo", como Gregório ficou conhecido, foi uma das principais e mais famosas lideranças do CV nos anos 1980.

Ele foi um dos integrantes do "grupo", como é chamado o "comitê" que controla o CV.

Convertido em 90, "Gordo" atende hoje por "irmão Gregório" e vive em regime semi-aberto. "Hoje estou no Comando de Jesus", diz ele, que explica de modo singelo o uso pelo PCC do slogan criado pelo CV.

"Deve ser de algum carioca que, se sentindo com saudade, escreveu."

Gregório afirma que, no seu tempo, o CV tinha ramificações além do Rio. Mas é cuidadoso ao ser questionado se há ligação entre as duas organizações.

"Acredito que não, mas não posso afirmar que não", diz ele, que identifica o mesmo tipo de funcionamento do CV e do PCC.

Ao ser informado de que a rebelião em São Paulo atingiu 29 penitenciárias e cadeias públicas, com 15 mortos, Gregório dá um assovio.

"Puxa vida...Tá danado, heim?". E lembra a revolta que marcou o nascimento, em 1979, do CV _organização surgida a partir do convívio entre presos políticos e criminosos comuns.

"Quando o CV fez aqui a primeira rebelião, foram 21 que morreram", diz, explicando os objetivos do motim.

"Ou se acabava com os estupradores, com os assaltantes de cadeia e os achacadores ou nós não íamos a lugar nenhum. Tomamos a decisão de matar todos os chefes do Comando Jacaré e dos comandos que assaltavam e estupravam na cadeia. Então fizemos a nossa noite de São Bartolomeu", diz, aludindo ao massacre dos protestantes pelos católicos em 1572, em Paris.

Segundo a Secretaria de Justiça do Rio, há sete anos não há rebelião nos 27 presídios e penitenciárias do Estado.

Para o ex-coordenador de Segurança Pública do Rio, Luiz Eduardo Soares, as organizações fortes no sistema penitenciário, com ramificações externas, como o CV, o Terceiro Comando e o ADA (amigos dos amigos), funcionam como "formas de afirmação da unidade dos grupos criminosos locais e, simultaneamente, como recursos de diferenciação, no mercado das disputas por dinheiro e poder".

Segundo Soares, "fora das prisões, esses nomes são menos a representação de organizações sólidas, bem estabelecidas, do que linhas de demarcação que aproximam e opõem os atores coletivos, do mundo criminal. Quanto valem, de fato, depende do contexto, da circunstância específica, do tema em foco", salienta.

Leia especial sobre a rebelião

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

SIMBOLO "VIVO" DO COMUNISMO NA REDE CULTURA(?) DE COMUNICAÇÃO NO ESTADO DO PARÁ - FUNTELPA





O Mário Aberto FiléNascimento censurou minhas informações sobre o comunismo da sua postagem no Facebook sobre o Chico Buarque Jabuti com a desculpa vagabunda de que a verdade ofende, e ainda desfez a nossa amizade no Facebook - faltou me bloquear. 
Esse é o link do Facebook com a postagem/imagem dele (aqui) - covardemente ele derrubou a postagem.
Bom, já que o Mário Filé falou que as putas merecem apoio do governo deixo esse link (aqui).
.



.
O que vocês acham disso?
Será mesmo apenas para defender o emprego dele na Rádio Cultura?
Sei pelo menos de outro amigo meu Paulo Brasil que já sofreu nas mãos dos comunistas de lá.

Em Belém do Pará eu sei que muitos funcionários da Rede Cultura (Funtelpa) são perseguidos e demitidos se não forem comunistas – e eles ainda tem que defenderem o comunismo como militante.

Vejam bem, demitidos de uma emissora ordinária comunista do governo petista (vide genéricos tucanos) envolvida em esquema de trapassa com a retransmissora da Rede Globo no Pará TV Liberal – ORM Organizações Romulo Maiorana (aqui).


E mesmo assim ainda temos tipos de gente evasiva que compactuam com os inúmeros assassinatos da seita esquerdista:


"Por Eliza Souza"
"O perfil é dele, a postagem é dele ele faz o que quiser. Nossos questionamentos não são sobre comunismo que pra mim é apenas um sonho distante, pois no planeta terra ele nunca existiu. O importante é que os debates, fiquem na esfera politica e ideológica e que nos respeitemos como amigos ou pelo menos como cidadãos. Bom dia!"

Meus comentários:
Tanto o comunismo quanto os comunistas são bastantes reais e eles já mataram muita gente.
Seres de outro planeta, até agora, nunca mataram ninguém
, portanto, teu papo não passa de assassino.






Logotipo da TV Cultura em sua fase na Fundação Padre Anchieta - Uma cruz verde oliva

Voltando a postagem do Mário Filé sobre os possíveis dizeres do Chico Jabuti vamos ficar apenas com as questões dos esquemas comunistas na cultura brasileira e mundial (aqui), (aqui) e (aqui), já os citados generais e seus feitos (aqui), e as questões econômicas do comunismo petista no Brasil para não nos alongarmos muito (aqui).
E sobre os 500 anos citados quem tem que ter vergonha somos nós mesmo tendo em vista as outras nações que se desenvolveram mesmo sendo colonias - e viva Portugal (aqui).


E logo em seguida 5 (cinco) breves textos com pareceres sobre a cena de 31 de março de 1964 - Contra Golpe Militar.

1º A HISTÓRIA OFICIAL DE 1964

Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964. Numa década em que guerrilhas e atentados espoucavam por toda parte, sequestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.

O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo. Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.

Na noite de 31 de março para 1o. de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife. As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.

Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.

Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor. Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe. E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. 


Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada. Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.

No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.

Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial. Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira. 

O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza inssurrecional, leninista. Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado. E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico. É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.

Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano. O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.

Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas. Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista. E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?

Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional. Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica?

2º RESUMO DO QUE PENSO SOBRE 1964

Tudo o que tenho lido sobre o movimento de 1964 divide-se nas seguintes categorias:

(a) falsificação esquerdista, camuflada ou não sob aparência acadêmica respeitável; 

(b) apologia tosca e sem critério, geralmente empreendida por militares que estiveram de algum modo ligado ao movimento e que têm dele uma visão idealizada.

Toda essa bibliografia, somada, não tem valor intelectual nenhum. Serve apenas de matéria-prima, muito rudimentar, para um trabalho de compreensão em profundidade que ainda nem começou.

Para esse trabalho, a exigência preliminar, até hoje negligenciada, é distinguir entre o golpe que derrubou João Goulart e o regime que acabou por prevalecer nos vinte anos seguintes.

Contra o primeiro, nada se pode alegar de sério. João Goulart acobertava a intervenção armada de Cuba no Brasil desde 1961, estimulava a divisão nas Forças Armadas para provocar uma guerra civil, desrespeitava cinicamente a Constituição e elevava os gastos públicos até as nuvens, provocando uma inflação que reduzia o povo à miséria, da qual prometia tirá-lo pelo expediente enganoso de dar aumentos salariais que a própria inflação tornava fictícios. A derrubada do presidente foi um ato legítimo, apoiado pelo Congresso e por toda a opinião pública, expressa na maior manifestação de massas de toda a história nacional (sim, a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” foi bem maior do que todas as passeatas subsequentes contra a ditadura). 

É só ler os jornais da época – os mesmos que hoje falsificam sua própria história – e você tirará isso a limpo.

O clamor geral pela derrubada do presidente chegou ao auge em dois editoriais do Correio da Manhã que serviram de incitação direta ao golpe. Sob os títulos “Basta!” e “Fora!”, ambos foram escritos por Otto Maria Carpeaux, um escritor notável que depois se tornou o principal crítico do novo regime. Por esse detalhe você percebe o quanto era vasta e disseminada a revolta contra o governo.

O golpe não produziu diretamente o regime militar. Este foi nascendo de uma sequência de transformações – quase “golpes internos” – cujas consequências ninguém poderia prever em março de 1964. Na verdade, não houve um “regime militar”. Houve quatro regimes, muito diferentes entre si: 

(1) o regime saneador e modernizador de Castelo Branco; 
(2) o período de confusão e opressão que começa com Costa e Silva, prossegue na Junta Militar e culmina no meio do governo Médici: 
(3) o período Médici propriamente dito; e 
(4) a dissolução do regime, com Geisel e Figueiredo.

Quem disser que no primeiro desses períodos houve restrição séria à liberdade estará mentindo. Castelo demoliu o esquema político comunista sem sufocar as liberdades públicas. Muito menos houve, nessa época, qualquer violência física, exceto da parte dos comunistas, que praticaram 82 atentados antes que, no período seguinte, viessem a ditadura em sentido pleno, as repressões sangrentas, o abuso generalizado da autoridade. O governo Médici é marcado pela vitória contra a guerrilha, por uma tentativa fracassada de retorno à democracia e por um sucesso econômico estrondoso (o Brasil era a 46ª. economia do mundo, subiu para o 8º. lugar na era Médici, caindo para o 16º. de Sarney a Lula). Geisel adota uma política econômica socializante da qual pagamos o prejuízo até hoje, tolera a corrupção, inscreve o Brasil no eixo terceiro-mundista antiamericano e ajuda Cuba a invadir Angola, um genocídio que não fez menos de 100 mil vítimas (o maior dos crimes da ditadura e o único autenticamente hediondo -- contra o qual ninguém diz uma palavra, porque foi a favor da esquerda). 

Figueiredo prossegue na linha de Geisel e nada lhe acrescenta – mas não se pode negar-lhe o mérito de entregar a rapadura quando já não tinha dentes para roê-la.

É uma estupidez acreditar que esses quatro regimes formem unidade entre si, podendo ser julgados em bloco. Na minha opinião pessoal, Castelo foi um homem justo e um grande presidente; Médici foi o melhor administrador que já tivemos, apesar de mau político. Minha opinião sobre Costa, a Junta Militar, Geisel e Figueiredo não pode ser dita em público sem ferir a decência.

Em 1964 eu estava na esquerda. Por vinte anos odiei e combati o regime, mas nunca pensei em negar suas realizações mais óbvias, como hoje se faz sem nenhum respeito pela realidade histórica, nem em ocultar por baixo de suas misérias os crimes incomparavelmente mais graves praticados por comunistas que agora falseiam a memória nacional para posar de anjinhos.

3º DROGA É CULTURA

Como explicar que ministros aceitem pedir licença a narcotraficantes para entrar no seu território? O acontecimento indica, desde logo, que o Estado brasileiro reconhece os limites impostos à sua jurisdição pela "diversidade cultural". Há tempos vigora entre esquerdistas a convicção de que droga é cultura e de que não se pode impor à população criada sob essa cultura os padrões do restante da sociedade. Os srs. ministros parecem ter sido profundamente afetados por essa crença. Os reis da droga, nessa perspectiva, tornam-se líderes tribais e gozam de prerrogativas similares às dos caciques indígenas, entre as quais a soberania territorial. Os representantes do Estado, ao entrar na taba, já não são autoridades: são meros visitantes estrangeiros que devem curvar-se às normas locais.

Em segundo lugar, os narcotraficantes brasileiros estão, direta ou indiretamente, sob a orientação das FARC - e as FARC, a mais rica e poderosa entidade participante do Foro de São Paulo, ocupam na hierarquia da esquerda continental uma posição mais alta que a do nosso partido governante. Este não só se recusa a reconhecê-las como entidade criminosa, mas, em resolução do Foro assinada pelo sr. Luís Inácio Lula da Silva poucos meses antes de eleger-se presidente, comprometeu-se a defendê-la contra o verdadeiro criminoso, o governo da Colômbia, que o documento acusa de praticar "terrorismo de Estado" contra os parceiros comerciais do sr. Fernandinho Beira-Mar.

Legitimada por um arremedo de antropologia cultural, alicerçada num pacto político macabro, sancionada pela deferência servil de dois ministros, a soberania dos narcotraficantes, no Complexo da Maré ou onde mais lhes ocorra instalar-se neste vasto Brasil, pode portanto considerar-se definitivamente integrada no quadro das instituições nacionais, ao lado do Parlamento, das Forças Armadas e da Presidência da República.

Digo isso sem a mínima intenção de sátira. Certas situações, dizia Karl Kraus, transcendem a possibilidade de satirizá-las.
***
Do ponto de vista do direito à vida, a diferença entre o tempo dos militares e os dias de hoje é simples e auto evidente: naquela época havia tranquilidade para a maioria dos brasileiros, mas não para a pequena elite esquerdista que tinha boas razões para sentir-se ameaçada. Hoje, essa elite - 60 mil pessoas no máximo - desfrutam de todas as garantias de paz e segurança que a prosperidade à sombra do governo pode oferecer, enquanto os demais brasileiros vivem expostos ao terror cotidiano nas mãos dos narcotraficantes, assaltantes, homicidas e sequestradores.

Passamos de uma relativa igualdade capitalista à cruel e cínica desigualdade socialista. Em cima, a nomenklatura, arrogante, prepotente, onissapiente, segura de si, vivendo às custas do Estado, sob a proteção de guardas armados. Em baixo, o povo, sem meios de defesa, entregue aos caprichos de delinquentes sanguinários.

Tão egoísta e desavergonhada é essa elite, que chora mais - e dispende mais dinheiro público - pelos seus trezentos velhos companheiros, terroristas mortos pela repressão militar, do que pelos cinquenta mil civis desarmados que são anualmente assassinados por bandidos neste país ou os ainda 70 mil que morrem no transito.

***

4º O ANO EM QUE O TEMPO PAROU

Se 1968 ainda é chamado “O Ano Que Não Terminou”, é porque não terminou mesmo -- nem dá sinais de pretender fazê-lo tão cedo. Ao menos no Brasil é assim. Os trejeitos e cacoetes verbais que dominam o horizonte mental “dêfte paíf” ainda são em essência aqueles que então ecoavam pela rua Maria Antônia e pelos bares do Leblon, os dois pólos neuronais, Tico e Teco, entre os quais circulava o comércio local de ideias.

Isso não quer dizer que o Brasil esteja preso no passado. Está é fora do tempo. Na França, nossa principal fornecedora degadgets intelectuais, 1968 não foi propriamente um capítulo da História, foi uma crise abrupta de esquecimento, quando o acesso cognitivo a milênios de tradição cultural se tornou inviável graças ao consumo conspícuo de dois poderosos estupefacientes. De um lado, veio a repentina substituição do ensino tradicional baseado em letras clássicas e ciências físicas pela nova cultura de sexo, drogas, rock'n roll e guevarismo, criada para atender a um público de adolescentes que a prosperidade da classe média no pós-guerra transformara em consumidores independentes e vorazes (o processo está relativamente bem documentado na obra apologética Linguistique et Culture Nouvelle, de Philippe Rivière e Laurent Danchin, Paris, Éditions Universitaires, 1971). 

De outro, as próprias instituições nominalmente encarregadas de conservar a inteligibilidade do passado foram incapacitadas para essa tarefa pela disseminação epidêmica da moda “desconstrucionista”. Se a alfabetização consiste em construir pontes entre os sinais escritos e o mundo da experiência exterior e interior, é evidente que dinamitar essas pontes, fazendo da linguagem um universo autorreferente, não pode resultar em nenhuma elevação do nível de compreensão da cultura, e sim apenas numa forma superior de analfabetismo, praticamente irreversível por vir legitimada pelo aval da intelectualidade acadêmica, aliás, a mais presunçosa e pedante que já existiu.

 Também é patente que, na impossibilidade de apelar ao testemunho da realidade experiência, o único critério de julgamento que resta é precisamente a palavra daquela intelectualidade, investida assim, gramscianamente, da “autoridade onipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino”.

Cortando a comunicação com o passado, 1968 destruiu o senso de continuidade histórica, de modo que todo o progresso alcançado desde então no mundo do pensamento – e ele foi considerável – se deu à margem da zona desconstrucionista, tornando-se incompreensível ou totalmente invisível aos que permanecem dentro dela. Esses adolescentes perpétuos continuam fechados numa redoma de atemporalidade postiça, separados da história e da atualidade, entregues aos prazeres mórbidos da auto referência narcisista psicoticamente repetitiva, que os vai tornando cada vez mais estúpidos e incapazes à medida mesma em que reforça a sua devoção aos mitos culturais e políticos de um ano lendário transfigurado em caricatura grotesca da eternidade.

Foi assim que a França saiu da história intelectual do mundo, e o Brasil, que nunca havia entrado nessa história senão como apêndice da França, saiu junto com ela sem nem perceber. O reinado da inconsciência que desde então se instalou no país, eliminando toda possibilidade de vida intelectual genuína ao menos dentro das fronteiras do establishment, está na origem da assombrosa degradação moral e política da qual hoje todos se queixam, mas que, no fim das contas, é o destino que escolheram.

5º 1968, O EMBUSTE QUE NÃO TERMINOU

Se a celebração das seis décadas de existência do Estado de Israel vem consistindo essencialmente em culpá-lo por todo o mal que lhe fazem e em desejar com fervor a sua morte próxima, a dos 40 anos das rebeliões estudantis de 1968 não tem feito outra coisa senão tomar como realidade, a priori e sem o mínimo exame crítico, a auto interpretação lisonjeira que seus líderes fizeram desse movimento na época da sua eclosão.
Uma das poucas vozes dissonantes foi Nicolas Sarkozy, que em discurso recente afirmou:

“O Maio de 68 impôs o relativismo moral e intelectual a todos nós. Impôs a ideia de que não existia mais qualquer diferença entre bom e mau, verdade e falsidade, beleza e feiura. Sua herança introduziu o cinismo na sociedade e na política, ajudando a enfraquecer a moralidade do capitalismo, a preparar o terreno para o inescrupuloso capitalismo das regalias e das proteções para executivos velhacos.”

Reagindo com indignação a essas palavras, o ativista-historiador Tariq Ali – ele mesmo um dos agitadores de 1968 – exclama: “Não me venha com essa, Sarkozy!”. E, imaginando brandir contra o presidente francês argumentos irrespondíveis, pergunta: “Então, nós é que somos responsáveis pela crise do subprime, pelos políticos corruptos, pela desregulamentação, pela ditadura do livre mercado, pela cultura infestada por um oportunismo descarado, pela Enron, pela Conrad Black, entre outras coisas?”

Mas a resposta a essa pergunta é, incontornavelmente, “sim”. O movimento de 1968, que na verdade começou em Harvard em 1967, marcou a conversão mundial da esquerda aos cânones da “revolução cultural” preconizada por Georg Lukács, Antonio Gramsci e os frankfurtianos. A ambição da militância, daí por diante, já não era tomar o poder, nem muito menos implantar o socialismo. Estas metas eram adiadas para depois de conquistado o objetivo primordial: destruir a civilização do Ocidente, corroer até à extinção completa as bases culturais e morais sobre as quais tinha se erigido o capitalismo. Ora, o que é o mais bem sucedido sistema econômico, quando amputado de seus fundamentos civilizacionais e reduzido à pura mecânica das leis de mercado? 
É um mundo de riqueza sem alma, um inferno dourado. Os revolucionários de 1968 produziram esse efeito por três vias e em três fronts:

(1) Espalhados na mídia e nas instituições de cultura, empreenderam a agressão direta, pertinaz e brutal a todos os valores e símbolos mais veneráveis da civilização e a demolição deliberada do sistema de ensino, onde as aulas de grego e latim foram substituídas por seminários de sexo anal (aqui).

(2) Infiltrados no meio empresarial como técnicos e consultores, persuadiram os capitalistas a “modernizar-se”, mandando às favas as exigências da moral tradicional e passando a agir segundo o modelo deformado do argentário sem escrúpulos. A caricatura marxista do empresariado tornou-se realidade, não raro encarnada pelos próprios homens de 1968, cuja posadíssima conversão à livre-empresa vinha acompanhada de uma ênfase cínica na eficiência amoral do sistema, propaganda irônica que só fazia ressaltar, de maneira implícita, mas por isto mesmo ainda mais contundente, a superioridade moral do socialismo injustamente derrotado pelo mundo mau.

(3) Atuando como líderes e porta-vozes de movimentos sociais, condenavam os efeitos de suas próprias ações como se elas não fossem obra deles e sim de uma abstração hedionda, “o capitalismo”, e simultaneamente exploravam a nostalgia do universo cultural destruído, cooptando de volta os velhos valores e símbolos civilizacionais, até mesmo os religiosos, esvaziando-os de seu sentido originário e reduzindo-os a slogans da propaganda anticapitalista.

Com essa tripla operação, adquiriram o simulacro terrivelmente convincente de autoridade que até hoje aufere lucros morais de seus próprios crimes, debitando-os na conta da burguesia sonsa que se deixa intoxicar pelo seu discurso.

1º A HISTÓRIA OFICIAL DE 1064
Olavo de Carvalho
O Globo, 19 de janeiro de 1999


2º RESUMO DO QUE PENSO SOBRE 1964
Olavo de Carvalho
Bah! (jornal universitário gaúcho), maio de 2004

3º DROGA É CULTURA
Olavo de Carvalho
O Globo, 1º de janeiro de 2005

4º O ANO EM QUE O TEMPO PAROU
Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 22 de novembro de 2007

5º 1968, O EMBUSTE QUE NÃO TERMINOU
Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 29 de maio de 2008



Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook