sexta-feira, 4 de outubro de 2013

WARNER PROMOVE ENTREVISTA DE EMPREGO COM O CORINGA




No dia 07 de outubro começam as primeiras entrevistas de emprego via Hangouts
AdNews, AdNews, 3 de outubro de 2013 08h16min

Nos últimos dias vimos os números do GTA V e como o mercado de games tem investido em produção e mídia e ao mesmo tempo faturado alto com as vendas. Para promover a nova versão de seu jogo Batman Arkham Origins, a Warner Bros criou uma ação inusitada. O objetivo é recrutar “caçadores de Batman”. A “entrevista de emprego” é realizada pelo próprio Coringa e o vencedor vai ganhar € 2000 para caçar o Batman no jogo.

Para enviar uma solicitação de emprego, basta seguir este link. Posteriormente, os candidatos terão uma entrevista via Hangouts do Google com o vilão mais temido de Gotham City. Como recrutador, Coringa vai testar e avaliar os candidatos. Dez deles serão escolhidos para conhecer o “The Joker” em carne e osso para a entrevista final. No final da campanha de recrutamento, que ainda é mantida em segredo, a Warner Bros vai nomear o vencedor.

A campanha, concebida pela SID LEE Paris e executado por Wanda/Wanda Digital, foi lançada no último dia 30 de setembro. No dia 07 de outubro começam as primeiras entrevistas de emprego via Hangouts.

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WALMART É CONDENADA A PAGAR R$ 23,3 MILHÕES A FUNCIONÁRIOS



Rede varejista foi processada pelo Ministério Público do Trabalho do DF por coagir funcionários a cantar e dançar hinos motivacionais.

A rede de supermercados Walmart foi condenada a pagar R$ 22,3 milhões em idenizações por danos morais e patrimonais a funcionários do Distrito Federal, do Paraná, do Rio Grande do Sul e de São Paulo. 

Os danos morais e patrimoniais são referentes a condições impostas aos funcionários, que eram obrigados a usar gritos de guerra, cantar hinos motivacionais e dançar em inícios de reunião. De acordo com testemunhas, quem não se cantasse ou dançasse passava por constrangimento. 

O processo foi aberto pelo Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e a decisão foi tomada pela segunda turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região. 

O desembargador Mário Fernandes Caron, relator do caso no TRT, diz que através dos depoimentos pode perceber que "os empregados são compelidos a participar do hino motivacional", que é irregular. As acusações no processo ainda incluem que a rede varejista obriga seus funcionários a ter de continuar trabalhandso após o horário e limita que eles saiam do trabalho para ir ao banheiro e beber água. 

Em sua setença, o desembargador ainda determina que a companhia "não permita a prática de assédio moral e atos discriminatórios em suas dependências". 

O Walmart Brasil, em nota, informa que vai recorrer da decisão e que os procedimentos adotados em suas unidades "ocorrem em total respeito aos seus empregados e à legislação vigente".

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PAI QUE ESQUECEU A FILHA DENTRO DO CARRO ESCREVE CARTA EMOCIONADA NA INTERNET


12 de novembro de 2012

O comerciante Clóvis Perrut Mantilla, que esqueceu a filha de dez mesesdentro do carro, provocando a morte dela, em Volta Redonda, na semana passada, escreveu uma carta emocinada, em seu perfil no Facebook, às 20h do último sábado (10). O pai demonstra arrependimento e diz que, em breve, a mulher e ele vão reencontrar Manuella, em referência à morte.
Clóvis foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele pagou fiança de R$ 12.644 na Delegacia de Volta Redonda (93ª DP) e responde pelo crime em liberdade. Manuella ficou trancada dentro do carro por cerca de quatro horas, enquanto o pai almoçava com amigos em outro bairro da cidade.

Abaixo, veja a íntegra da carta escrita por Clóvis:


“Senhor, se possível, me leva para junto de ti e devolve a minha anjinha de volta para essa terra. Mas se essa não for a sua vontade, eu sei que não posso falar mais com ela, só o senhor pode me ouvir. Então, por favor, leia isso para ela: meu anjinho, minha Manuzinha, você é o meu coração e ele morreu por minha culpa, mas eu nunca quis te causar nenhum mal. Enquanto eu levava seu corpinho ao hospital, eu pedi ao papai do céu para me levar no seu lugar. Mas ele te escolheu, porque você será um anjo mais belo e puro e esse mundo terrível não é digno de você. Espero o papai aí. Em breve estaremos juntos. Só não sei o dia, mas eu, a mamãe e o Juan iremos nos reencontrar com você no céu. Os dez meses e dez dias que você esteve conosco foram os mais belos, felizes e maravilhosos de nossas vidas. Sempre vou te amar, meu anjinho. Até daqui a pouco. Papai”.

A carta, ao lado de uma foto de Manuella com a mãe, sensibilizou os internautas. Até as 8h da manhã desta segunda-feira (12), 2.606 pessoas haviam compartilhado o texto. Outras 199 comentaram, muitas com palavras de apoio ao pai, ressaltando que o comerciante não esqueceu a filha dentro do carro de propósito.
Os pais que esquecem filhos dentro de carros, como o comerciante de Volta Redonda, não costumam ser punidos pela Justiça. Segundo o desembargador Antônio Carlos Malheiros, os juízes entendem que a dor de um pai que perde um filho nessas circunstâncias já serve como castigo.
— Ele deverá ser processado, mas provavelmente não será denunciado. E mesmo se for, provavelmente será absolvido. Diante da dor, da tristeza, do horror passado pelo próprio autor do delito, ele é absolvido. Isso está no Código Penal.
De acordo com o desembargador, que é coordenador da Vara da Infância e Juventude de São Paulo, tal procedimento deve acontecer com Clóvis Perrut Mantilla, que perdeu a filha em Volta Redonda após deixá-la cerca de cinco horas dentro do carro. O veículo ficou estacionado na rua das Margaridas das 13h às 18h.
À polícia, Mantilla explicou que não estava acostumado a levar a menina para as creches. A criança ficava em uma unidade pela manhã e seguia para outra creche à tarde. Segundo a polícia, quem levava e pegava Manuella eram dois funcionários da família, mas ambos estavam ocupados na quinta-feira e a responsabilidade ficou com o pai.
No caminho, Mantilla recebeu a ligação de um amigo com quem tratava da compra de um carro. Ele foi ao encontro do rapaz e esqueceu a criança dentro do carro, no estacionamento. Clóvis chegou ao local por volta das 13h e só às 17h30, quando recebeu uma ligação da mulher, ele se deu conta de que tinha deixado a filha no carro.
Como estava em outro bairro, ele precisou pegar carona em uma moto e tomar um táxi para chegar ao local, por volta das 18h30. No estacionamento, um amigo dele já havia quebrado o vidro do carro para socorrer a menina. Foi o próprio pai quem levou a criança para o hospital, mas, ao chegar à unidade de saúde, ela já estava morta.


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MADDIE: POLÍCIA INGLESA JÁ TRABALHA COM NOVA EQUIPA DA PJ




Seis agentes da delegação de Faro foram formados para assistir a unidade britânica responsável pela «Operação Grange»

A Polícia Judiciária já formou uma nova equipa para trabalhar nas linhas de investigação identificadas pela polícia britânica sobre o desapacimento da criança inglesa Madeleine McCann, confirmaram responsáveis da Scotland Yard.

Um grupo de seis agentes da delegação de Faro foi formado para assistir a unidade britânica responsável pela «Operação Grange» da Polícia Metropolitana, que está a rever todas as pistas relacionadas com o caso após a intervenção do primeiro-ministro britânico, David Cameron.

Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 03 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, enquanto os pais jantavam com um grupo de amigos num restaurante próximo.

"É uma equipa dedicada de pessoas novas. Ultrapassámos a primeira série de obstáculos jurídicos e a investigação está a caminhar na direção certa", saudou o comissário adjunto Marc Rowley, que, durante um encontro com jornalistas maioritariamente britânicos, se esforçou por sublinhar o bom entendimento existente.

Porém, admitiu que as diligências requeridas poderão não ser nem simples nem tão rápidas como o desejado: "São profissionais empenhados, mas que trabalham em quadros jurídicos diferentes", admitiu.

Este responsável espera que a relação entre as duas forças policiais "se fortaleça" e manifestou interesse, "à medida que a investigação progredir", em colocar "um pequeno número agentes em Portugal".

Portugal foi um dos 31 países a cujas respetivas autoridades foi enviada uma carta rogatória com um pedido de assistência relativo a elementos que a polícia britânica deseja ver esclarecidos, relacionados com pessoas ou dados telefónicos.

O detetive inspetor-chefe Andy Redwood, responsável pela equipa de cerca de 37 pessoas a trabalhar neste caso, adiantou que a polícia britânica está a tentar descobrir os proprietários dos telemóveis identificados como tendo estado na zona e altura do desaparecimento.

Esta base de dados relacionada com os telemóveis, afirmou, "já tinha sido observada, mas não ao nível de detalhe" que agora estão a fazer.

Em junho, a polícia britânica anunciou a existência de "38 pessoas de interesse" que deseja questionar, entre os quais vários portugueses.

"São pessoas que se encontravam num raio do local do desaparecimento e de quem há razões para desconfiar. É preciso um pouco mais do que questões circunstanciais", explicou Redwood.

Aos 12 britânicos inicialmente identificados juntaram-se entretanto mais três, que estão já a ser investigados, mas que o inspetor acredita que "possivelmente serão eliminados" em breve da lista.

A Scotland Yard, a trabalhar no caso há um ano, está confiante de ter encontrado "nova informação" relevante, com base nos 40 mil documentos e pistas recolhidos pelas polícias de Portugal, Reino Unido e por oito empresas diferentes de detetives privados.

Por isso, vai lançar um novo apelo televisivo, primeiro na BBC, dia 14 de outubro, e nos dias seguintes em estações da Alemanha e Holanda, estando em conversações para o fazer também na Irlanda.

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Pai da Maddie


O julgamento de hoje do processo interposto pela família de Madeleine McCann contra o ex-inspetor da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral foi cancelada, pelo que o pai da criança, desaparecida no Algarve, em 2007, não prestou depoimento.

A sessão na 1.ª Vara Cível de Lisboa, no Palácio da Justiça, acabou por não se realizar, por decisão da juíza Maria Emília Melo e Castro, após um pedido do advogado de Gonçalo Amaral, acusado de difamação pelos pais de Madeleine, Gerry e Kate McCann.

Segundo fonte judicial, o advogado pediu ao tribunal para que o julgamento prosseguisse a 2 de outubro, de manhã e de tarde, devido «a operação cirúrgica do filho».

A anulação da sessão de hoje inviabilizou que Gerry McCann pudesse prestar declarações em tribunal, ao abrigo do novo Código do Processo Civil, em vigor desde 01 de setembro deste ano.

Também impossibilitou que a irmã do pai de Madeleine McCann, que viajou na manhã de hoje para Lisboa na companhia de Gerry, fosse inquirida como testemunha de acusação.

Nesta ação cível, o casal McCann pede uma indemnização de 1,2 milhões de euros por alegada difamação do ex-inspetor da PJ, que investigou o desaparecimento de Madeleine, a 03 de maio de 2007.

A família McCann recorreu a tribunal igualmente por considerar que foram violados direitos, liberdades e garantias.

No livro «Maddie: A Verdade da Mentira», da autoria de Gonçalo Amaral, o ex-inspetor da PJ defende a tese de envolvimento de Kate e Gerry no desaparecimento da filha, com ocultação de cadáver.

Em processo conexo, o casal McCann apresentou uma providência cautelar para proibir a comercialização do livro e do vídeo com o mesmo título, baseado num documentário exibido na TVI.



Em janeiro de 2010, a 7.ª Vara Cível de Lisboa decidiu impedir que o livro de Gonçalo Amaral e o vídeo se mantivessem excluídos do mercado.

No recurso, o Tribunal da Relação de Lisboa anulou a sentença a 19 de outubro de 2010, após o qual Kate e Gerry McCann recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça, que confirmou a decisão a 18 de março de 2011.

Madeleine McCann desapareceu num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde se encontrava de férias com os pais e os dois irmãos gémeos.

Kate e Gerry, que afirmaram sempre que a criança foi raptada, foram constituídos arguidos em setembro de 2007.

O processo foi arquivado por falta de provas, em julho de 2008, embora o Ministério Público admita a reabertura se surgirem dados novos sobre o desaparecimento da criança, reporta a Lusa.


  
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A PEC DA POLÍCIA CIDADÃ. PEC 51: PROPOSTA DE MUDANÇA RADICAL DAS POLÍCIAS

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) - Autor da PEC 51. Foto: Assessoria.

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) – Autor da PEC 51. Foto: Assessoria.02/10/2013

Os que acompanharam e acompanham o jogo político em torno da tentativa de aprovação do Piso Salarial Nacional para os policiais e bombeiros brasileiros flagraram a atuação do Governo Federal, e de sua base aliada, para barrar a medida – que ficou popularizada como “PEC 300″, embora mudanças tenham ocorrido no conteúdo da proposta. Por isso, chama a atenção que uma referência nacional do Partido dos Trabalhadores, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), tenha apresentado uma Proposta de Emenda Constitucional que altera radicalmente a atual configuração das polícias brasileiras, a PEC 51.

Confira abaixo algumas das medidas contidas na PEC, que engloba muitas reivindicações majoritárias nas polícias (lembrando que, em alguns casos, a maioria nem sempre “vence”):


  • DESVINCULAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS: “A fim de prover segurança pública, o Estado deverá organizar polícias, órgãos de natureza civil, cuja função é garantir os direitos dos cidadãos, e que poderão recorrer ao uso comedido da força, segundo a proporcionalidade e a razoabilidade, devendo atuar ostensiva e preventivamente, investigando e realizando a persecução criminal”; 

  • CARREIRA ÚNICA: “Todo órgão policial deverá se organizar por carreira única”;

  • CICLO COMPLETO: “Todo órgão policial deverá se organizar em ciclo completo, responsabilizando-se cumulativamente pelas tarefas ostensivas, preventivas, investigativas e de persecução criminal.”;

  • AUTONOMIA DOS ESTADOS: “Os Estados e o Distrito Federal terão autonomia para estruturar seus órgãos de segurança pública, inclusive quanto à definição da responsabilidade do município, observado o disposto nesta Constituição, podendo organizar suas polícias a partir da definição de responsabilidades sobre territórios ou sobre infrações penais.”;

  • OUVIDORIAS INDEPENDENTES: “O controle externo da atividade policial será exercido por meio de Ouvidoria Externa, constituída no âmbito de cada órgão policial, dotada de autonomia orçamentária e funcional, incumbida do controle da atuação do órgão policial e do cumprimento dos deveres funcionais de seus profissionais”.


Luiz Eduardo Soares (Antropólogo e Ex-secretário Nacional de Segurança, autor de "Elite da Tropa", fez parte da construção da PEC 51. Foto: Arquivo do autor.
Luiz Eduardo Soares (Antropólogo e Ex-secretário Nacional de Segurança, autor de “Elite da Tropa”, fez parte da construção da PEC 51. Foto: Arquivo do autor.

Para construir a Proposta, o senador Lindhberg – que é pré-candidato a Governador do Rio de Janeiro – contou com o auxílio de Luiz Eduardo Soares, Ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Antropólogo e autor de vários estudos e livros na área de segurança pública. Em seu perfil do facebook, Luiz Eduardo comentou a apresentação da PEC:


“Com grande alegria, depois de anos de trabalho e ansiedade, comunico a apresentação pelo senador Lindbergh Farias (RJ) da PEC 51/2013 (desmilitarização e muito mais). Foi um privilégio participar da elaboração da proposta. Um longo e difícil parto. Mas aí está. Começa a tramitar no Senado. Será examinada na CCJ. Não creio que seja aprovada, pois promoveria uma verdadeira revolução na arquitetura institucional da segurança pública. Mas pelo menos agora há uma bandeira concreta pela qual lutar e um caminho apontado. Muitos discordarão, outros concordarão, mas um modelo está aí, sobre a mesa para o debate público.

Um passo foi dado com essa proposta de reforma constitucional, saindo daquele dilema pobre e insolúvel, unifica ou não, como se não houvesse todo um vasto universo de possibilidades. A PEC 51/2013 propõe a desmilitarização, polícias de ciclo completo organizadas por territórios ou tipos criminais, carreira única no interior de cada instituição, maiores responsabilidades para a União e os municípios, controle externo com ampla participação social. Polícia é definida como instituição destinada a garantir direitos, comprometida com a vida, a liberdade, a equidade. E as mudanças dar-se-ão ao longo de um tempo suficientemente elástico para evitar precipitações. Todos os direitos trabalhistas dos profissionais serão integralmente respeitados.

Cada estado terá a liberdade de tomar suas próprias decisões, com ampla participação popular, escolhendo a solução mais adequada a suas características, a partir de um repertório que a Constituição definirá –em havendo o acolhimento da PEC–, nos termos acima expostos. Se a PEC for aprovada, estará decretado o fim do sistema institucional que a ditadura nos legou e que tem impedido a democratização do país, nesse campo tão sensível e estratégico, sobretudo para os grupos sociais mais vulneráveis. Se a PEC for acolhida, estará iniciado o desmonte das tenazes que a ditadura deixou plantada no coração da democracia brasileira. Estará aberta a porta para a transformação profunda das culturas corporativas que impedem a identificação dos agentes da segurança pública com os valores da cidadania.

Agora, é preciso trazer a proposta ao conhecimento da sociedade, dos movimentos e continuar, nas praças públicas, o diálogo que vem sendo travado há anos com os profissionais das polícias, privadamente, por motivos óbvios –entre os quais, o veto à sindicalização dos policiais militares, que também ficará no passado se tivermos êxito. A PEC terá impacto benéfico também para os policiais. Além da carreira única (que interessa aos não-oficiais e aos não-delegados, a imensa maioria dos trabalhadores policiais), propõe mecanismos que protejam os profissionais das violações a seus direitos perpetrados por suas próprias instituições. A luta prossegue, mas agora, espero, em outro patamar. Parabéns pela coragem, Lindbergh. Sei que vai haver muito desgaste porque o corporativismo das camadas superiores das instituições reagirá, assim como setores conservadores da mídia e da opinião pública. Mas talvez um dia a sociedade em seu conjunto talvez reconheça o avanço que essa iniciativa pode promover.”

Em um só documento propostas significativas foram reunidas, que certamente receberão uma enxurrada de contraposições ideológicas e, principalmente, corporativistas – como já ocorre contra cada uma delas em separado. De qualquer modo, parece significativo que um aliado do alto escalão do Governo Federal esteja interessado em discutir medidas progressistas para a reforma das polícias brasileiras.

Vamos ler, estudar e nos posicionar sobre cada um dos itens, todos eles centrais se quisermos pensar novas polícias.

Fonte: Abordagem Policial

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MP DENUNCIA PMS POR FRAUDE PROCESSUAL NO CASO AMARILDO


A declaração do informante de um policial militar indiciado no caso Amarildo motivou a tortura do pedreiro na Favela da Rocinha. O inquérito da Divisão de Homicídios (DH) aponta que Amarildo foi pego para ‘averiguação’ porque esse informante do PM Douglas Roberto Vital Machado relatou que a vítima tinha dados sobre o tráfico e, inclusive, sabia a localização do paiol onde a quadrilha escondia as armas. O militar foi um dos 10 indiciados por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do pedreiro.

Segundo o promotor Homero Freitas, no relatório da DH, Amarildo aparece como um prestador de serviços para o tráfico. “Ele não tinha associação ao tráfico, mas tinha conhecimento das coisas que aconteciam no morro. Ele, com certeza, poderia informar para a polícia onde teriam drogas em depósito e armas”, disse o promotor, ressaltando que a câmera da escadaria de acesso à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) não registrou a saída do pedreiro da sede.
“Desce muita gente dessa escada, mas o Amarildo, não. Ele pode ter saído por qualquer lugar, mas ali ele não desceu”, disse, referindo-se à versão dos acusados.
Delação premiada
Investigadores acreditam que PMs podem recorrer ao benefício da delação premiada. Isso porque alguns deles, que não estavam no foco principal da investigação, podem contar o que sabem. As buscas ao corpo do pedreiro vão continuar.
dh-rocinha-amarildo
Ainda de acordo com o titular da DH, Rivaldo Barbosa, uma das possibilidades é de que Amarildo tenha sido torturado na mata, já que dentro do contêiner da UPP, para onde ele foi levado, não havia vestígios de sangue. No inquérito, escutas telefônicas revelam que uma soldado chegou a dizer que viu, em certa ocasião, um corpo saindo da UPP. Porém, neste caso, não é feita nenhuma referência a Amarildo. Esta policial não está entre os indiciados.
Com o depoimento de testemunhas dando conta que pessoas teriam sido agredidas com choques e asfixiadas com saco plástico, a DH presume que o mesmo possa ter ocorrido com o pedreiro, mas a informação não foi confirmada. A família disse que o pedreiro tinha epilepsia.
“Não existe prova direta da tortura do Amarildo, mas há provas indiciárias de depoimentos de testemunhas que dizem ser hábito a prática de tortura na UPP com choque, saco na cabeça e pancadaria”, afirmou o promotor.
Permanência de oficial em UPP é considerada um erro
Coordenador de Direitos Humanos do Ministério Público, Márcio Mothé afirmou que um dos erros do caso foi a permanência do major Edson Santos no comando da UPP da Rocinha mesmo com a investigação em andamento. O oficial, um dos 10 indiciados pelo crime, só foi afastado da função cerca de um mês e meio após o desaparecimento de Amarildo. “Foi um equívoco. O caso merece punição exemplar para afastar de vez a tortura como método utilizado pela polícia, sobretudo numa área pacificada”, disse.
Segundo investigadores, nenhum dos policiais confessou o crime. Eles estão afastados do serviço na UPP da Rocinha e lotados na Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), onde quatro deles fazem, há um mês, serviço de guarda e faxina.
O promotor Homero Freitas vai encaminhar nesta quinta-feira a denúncia à Justiça. Até esta quarta-feira, ele não havia decidido sobre a prisão preventiva dos dez policiais, conforme pedido do delegado Rivaldo Barbosa.
“Todos vão responder da mesma forma. Os dez participaram do arrebatamento. O coronel pode dar uma ordem ao soldado, mas, se a ordem for ilegal, o soldado não tem que cumprir e nem deve cumprir. Se ele cumprir, assume o risco”, detalhou Homero. A pena pode chegar a 30 anos de prisão.
Ministra pede reforma nas polícias
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, afirmou ontem que o indiciamento de 10 PMs pelo desaparecimento do pedreiro Amarildo revela a necessidade de imediata reforma nas polícias.
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- FILHO DE AMARILDO E O FUTURO NAS PASSARELAS (AQUI)

QUEM VEM A PÚBLICO DEFENDER O POLICIAL?



Hoje estamos sendo MASSACRADOS pela Mídia, mas ninguém vem a público defender o Policial Militar, que está trabalhando todos os dias em manifestação, sem folga, excedendo seu horário de trabalho, sem alimentação adequada, sem descanso, em um nível de estresse elevadíssimo.

Nestas manifestações os "PROFISSIONAIS DE TUMULTO" imploram para o Policial Militar darem uma bastonada para terem seus 15 segundos de fama junto a uma mídia tendenciosa e covarde, e depois estes "PROFISSIONAIS DE TUMULTO" saem dizendo que foram presos por estarem lutando por uma sociedade melhor. 
E não adianta falar que a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro NÃO ESTÁ PREPARADA. Está SIM. Se pesquisarmos como as Polícias de outros Países atuam no controle de distúrbios veremos que TODAS, sem exceção, atuam 

Na base da Porrada ! Não sou a favor da violência, pelo contrário, sou sempre a favor do diálogo, mas o que estão fazendo com a Polícia Militar é uma COVARDIA . Por isso me solidarizo com estes Nobres Guerreiros. 
E aí fica a questão: QUEM VEM A PÚBLICO DEFENDER O POLICIAL?

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MÉDICA É AFASTADA APÓS SER FILMADA EM MOMENTO DE FÚRIA

Médica é flagrada em acesso de raiva no Hospital Geral de Vila Penteado, na Zona Norte de São Paulo (Reprodução)

Vídeo divulgado na internet mostra uma pediatra rasgando prontuário de paciente e recusando atendimento durante plantão em hospital da Zona Norte

Eduardo Gonçalves
Uma pediatra foi afastada por tempo indeterminado do Hospital Geral de Vila Penteado, na Zona Norte de São Paulo, após ser filmada rasgando o prontuário de uma paciente e recusando-se a atendê-la. O episódio de fúria da profissional, identificada pelo hospital como Miriam Carvalho, aconteceu no último sábado, mas só veio à tona com a divulgação do vídeo na internet nesta quarta-feira. A Secretaria de Estado da Saúde abriu uma sindicância para apurar o caso. 
Miriam pode ser punida com a cassação do registro pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) se for confirmado o desvio de conduta. Segundo a assessoria do CRM, a averiguação deve durar, no mínimo, seis meses.
Segundo nota da Secretaria Estadual de Saúde, a direção da entidade considerou “inadmissível” a atitude da médica e informou que “todos os funcionários são orientados a tratar os pacientes com respeito e cordialidade”.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado, o pai Edinei Brandão de Souza, de 36 anos, levou à filha, uma menina de 4 anos, ao hospital por volta das 22 horas. Ela estava com febre alta e aguardava consulta, quando Souza ouviu um tumulto em um dos corredores da unidade. A médica discutia com outra paciente, sem usar o jaleco branco de atendimento.  
Souza começou, então, a filmar a confusão. Nas imagens, Miriam aparece gritando com uma enfermeira e dizendo que já está acostumada a fazer escândalos e a prestar depoimentos à polícia. Em determinado momento, ela apanha um objeto e o bate contra a mesa. 
Quando a médica percebe que está sendo filmada, avança para cima de Souza e ameaça quebrar o seu celular. Ele, por sua vez, diz que chamará a polícia se ela o agredir. A médica, então, rasga o prontuário da filha do rapaz. 
Devido à confusão, a Polícia Militar foi acionada e um boletim de ocorrência foi registrado no 28º Distrito Policial, na Freguesia do Ó, também na Zona Norte da capital paulista.
Procurada para comentar o episódio, a pediatra não foi localizada.  
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