Técnicos da perícia francesa trabalham na área da mesquita em Le Mans, onde foram encontradas três granadas e marcas de pelo menos um tiro - AFP
Uma das explosões já foi considerada criminosa, em Villefranche-sur-Saône, na região do Rhône
PARIS - Desde a noite de quarta-feira, poucas horas depois do atentado à
redação do Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas, foram registrados vários
ataques próximos a mesquitas e outros locais de cultos muçulmanos na França.
Na manhã desta quinta-feira, uma explosão de origem criminosa foi registrada em
Villefranche-sur-Saône, na região do Rhône, próxima a uma mesquita. O atentado
ocorreu em frente a um restaurante de kebab.
O prefeito da cidade, Bernard Perrut, confirmou que a explosão tem ligação com
o atentado terrorista de Paris e pediu “coesão, unidade e respeito” aos
franceses:
— A princípio está vinculado com a situação dramática vivida no país após o
atentado contra a Charlie Hebdo.
Em Le Mans, pelo menos um tiro foi disparado e três granadas lançadas no
corredor de uma mesquita na madrugada desta quinta-feira. Apenas uma explodiu,
sem deixar feridos. A polícia chegou a bloquear a rua e o bairro no leste da
cidade, onde ocorreu o ataque. A porta-voz do governo, Stéphane Le Foll,
confirmou sua ida a Le Mans na tarde desta quinta.
Na mesma noite, dois tiros foram disparados em direção a uma sala de orações
muçulmana em Port-la-Nouvelle, uma hora depois do fim da reza. A sala, que tem
espaço para receber entre 35 e 50 fiéis, estava vazia no momento. Não houve
feridos.
— Evidentemente, trata-se de alguém que considerou conveniente se vingar de
algo ou alguém — disse o procurador David Charmatz, perguntado sobre se haveria
algum vínculo entre o ocorrido e o atentado à revista Charlie Hebdo.
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