quinta-feira, 21 de junho de 2012

MANUAL PARA OS ADEPTOS DE BEBER SOCIALMENTE


Lullalate Melhorou da Garganta e Continua Mentindo

Coisas que são DIFÍCEIS de dizer quando você está
bêbado:
- Indubitavelmente.
- Preliminarmente.
- Proliferação.
- Inconstitucional.

Carteira de Cachaceiro

Coisas que são EXTREMAMENTE DIFÍCEIS de dizer quando
você esta bêbado:
- Especificidade.
- Transubstanciado.
- Verossimilhança.
- Três tigres.


Coisas que são TOTALMENTE IMPOSSÍVEIS de dizer quando
você está bêbado:
- Puta merda que menina feia!!!!
- Chega, já bebi demais.
- Sai fora, você não é o meu tipo...

MANUAL PRÁTICO

Como agir quando se bebeu demais e está com os seguintes sintomas:


SINTOMA: Pés frios e úmidos.
CAUSA: Você está segurando o copo pelo lado errado.
SOLUÇÃO: Gire o copo até que a parte aberta esteja virada para cima.

SINTOMA: Pés quentes e úmidos.
CAUSA: Você fez xixi.
SOLUÇÃO: Vá se secar no banheiro mais próximo.


SINTOMA: A parede a sua frente está cheia de luzes.
CAUSA: Você caiu de costas no chão.
SOLUÇÃO: Coloque seu corpo a 90 graus do solo.

SINTOMA: O chão está embaçado.
CAUSA: Você está olhando para o chão através do fundo do seu copo vazio.
SOLUÇÃO: Compre outra cerveja ou similar.

SINTOMA: O chão está se movendo.
CAUSA: Você está sendo carregado ou arrastado.
SOLUÇÃO: Pergunte se estão te levando para outro bar.

SINTOMA: O local ficou completamente escuro.
CAUSA: O bar fechou.
SOLUÇÃO: Pergunte ao garçom o endereço de sua casa.



SINTOMA: O motorista do táxi é um elefante rosa.
CAUSA: Você bebeu muitíssimo.
SOLUÇÃO: Peça ao elefante que o leve para o hospital mais próximo.

SINTOMA: Você está olhando um espelho que se move como água.
CAUSA: Você está para vomitar em uma privada.
SOLUÇÃO : Enfie o dedo na garganta

SINTOMA: As pessoas falam produzindo um misterioso eco.
CAUSA: Você está com a garrafa de cerveja na orelha.
SOLUÇÃO: Deixe de ser palhaço.

SINTOMA: A danceteria se move muito e a música é muito repetitiva.
CAUSA: Você está em uma ambulância.
SOLUÇÃO : Não se mova. Possível coma alcoólico.

SINTOMA: A fortíssima luz da danceteria está cegando seus olhos.
CAUSA: Você está na rua e já é dia.
SOLUÇÃO: Tente encontrar o caminho de volta para casa.


SINTOMA: Seu amigo não liga para o que você fala.
CAUSA: Você está falando com uma caixa de correios.
SOLUÇÃO: Procure seu amigo para que ele te leve para casa.

SINTOMA: Seu amigo não pára de falar repetidamente as mesmas palavras
CAUSA: Você está falando com o cachorro do vizinho
SOLUÇÃO: Peça pra ele dizer onde é sua casa.

Mande essa mensagem aos que 'bebem socialmente' que você conhece.
Eu já fiz a minha parte...




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31 DE MARÇO DE 1964 O DIA QUE O BRASIL NÃO VIROU CUBA!











































Lulla e seu sócio no tráfico, e outros crimes, como o roubo da refinaria da Petrobras com colares de Coca na dia da inauguração de uma estrada para transporte de cocaína para o Brasil (mundo) e ainda financiada pelo BNDS.                                                                                                 



O tipico comunista




   

ESQUERDA ACABOU COM AS POLICIAS!!!
Como que o governo do Estado do Pará acaba com a segurança pública?
E isso deve se repetir pelo Brasil todo.

1- Pagando aos delegados uns dos piores salários do Brasil;
2- Em 28 municípios do Pará não existe delegados;
3- Muitas regiões do estado tem um único delegado que é responsável por 5 municípios;
4- Em 19 municípios paraenses não existe sequer delegacias;
5- Varias delegacias tanto da capital como do interior, não oferecem as mínimas condições de trabalho, Estão caindo na cabeça das pessoas;
6- O governo ao invés de criar novas delegacias esta fechando as poucas que existem na periferia;
(ex. Telegrafo, Atalaia, Cabanagem, Aura); 
7- Jornada de trabalho excessiva;
8- Desvio de função quando os policias são obrigados a vigiar presos;
9- Falta de treinamento adequado na formação do policial;
10- Falta de politicas públicas para a diminuição da criminalidade;
As dez pragas que fazem a polícia pedir SOCORRO!!!!!!!!!!





1 - A VERDADE SUFOCADA PELO MAU! (aqui)

2 - EU TE AMO MEU BRASIL!!!!
VIVA 31 DE MARÇO DE 1964! ! (aqui)

3 - QUEM SÃO OS AGRESSORES DOS GENERAIS IDOSOS (aqui)

4 - ESSA É UMA PEQUENA PARTE DA ELITE ESQUERDISTA QUE VOCÊ SUSTENTA! 
CONFIRA A EDIÇÃO REVISTA, APERFEIÇOADA E AMPLIADA DA LISTA DOS QUE ACHAM QUE MEXER COM O CHEFE SUPREMO É MEXER COM ELES (aqui)

5 - ESQUERDISMO É UMA DOENÇA MENTAL GRAVE? (AQUI) 

6 - O QUE É O MARXISMO CULTURAL? (aqui)

7 - QUEM FOI O PRIMEIRO ESQUERDISTA? (aqui)


8 - BRASIL AMA APAIXONADAMENTE BANDIDOS
Não concordo com certas igrejas, mas o brasileiro admira com amor e fé cega o:
.
Esquerdismo/Socialismo/Direitismo/Ateísmo/Obanistas/Islamismo/Humanismo/Progressismo e "militontos" de todas as matizes, assim como, todas as tralhas do mau, e esses assassinos tão amados, roubam e matam com crueldade absurda - sem nenhum consentimento das vítimas
O PT ESTÁ ISLAMIZANDO O BRASIL  (aqui)  


9 - BOLSONARO: “A MINORIA TEM QUE SE CURVAR!” (aqui)

10 - ASSASSINA FIGARISTA!!! (aqui)

11 - O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA
Na linha de frente: a história da primeira tropa a lutar na Itália (AQUI)


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Abraço e Sucesso a Todos

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MENORES ASSALTAM VEREADOR E UM É MORTO PELA PM



 Ladrão apontou arma para cabeça do vereador Francisco Sellin (Foto: Edu Fortes/AAN )                                            




Dois adolescentes - um de 17 e outro de 16 anos -, roubaram o carro e o celular do vereador de Campinas, Francisco Sellin (PMDB), na noite de segunda-feira (18), quando o parlamentar chegava em sua casa, no bairro Cambuí.

Na fuga houve perseguição até Indaiatuba e o adolescente de 17 anos, identificado como o desempregado Felipe Rodrigues da Silva, tentou atirar contra a polícia, mas foi baleado com três tiros no abdômen e morreu no Hospital Augusto Oliveira Camargo (HAOC). O outro menor de 16 anos foi apreendido.

Eles estavam na companhia de um terceiro comparsa, supostamente menor também, que conseguiu fugir para o meio do mato. O carro do político foi recuperado.
O assalto foi às 20h30 na Rua Presciliana Soares. Sellin voltava da Câmara e havia parado do outro lado da rua para esperar um outro morador que saía da garagem do prédio onde mora.

Ao parar o carro, um Gol modelo 2009, na via, dois rapazes apareceram na janela - um em cada lado -, sendo que Silva estava armado com uma pistola calibre 380 e a apontou para a cabeça do vereador.

'O rapaz estava nervoso, talvez sob efeito de drogas. Pedi calma a eles e desci do carro. Entreguei as chaves e ele o mais pegou o meu celular' , relatou Sellin.
Assim que a dupla saiu com o carro, o politico ligou para a PM que fez a comunicação da placa. O carro foi visto por uma viatura meia hora depois na Avenida Prestes Maia, na região do Jardim do Trevo, sentido Indaiatuba. Tanto a viatura como o carro do vereador estavam no mesmo sentido.

Houve perseguição e os suspeitos seguiram pela via Santos Dumont e depois entraram pela Estrada do Fogueteiro, em Indaiatuba. Os assaltantes só pararam após baterem na guia da rua e dois pneus estourarem. 'Fui mais uma vítima. Estava no local e na hora errada. Fui tomado de surpresa, mas procurei manter a calma' , disse.
Segundo o vereador, esta é a segunda vez em 10 anos que ele é vítima de assalto a mão armada. Na primeira vez, ele voltava de Valinhos e estava também num Gol. O carro possuía cortador de combustível e assim que os bandidos saíram, ele acionou o dispositivo. O carro foi abandonado e ninguém foi preso. 'Não vou contratar seguranças, porque sou mais uma vítima. Os rapazes, provavelmente, são usuários de drogas', frisou.
Os adolescentes são moradores do bairro Planalto de Viracopos, em Campinas. Silva foi reconhecido pelo político. Embora Sellin disse que não chegou a reparar no rapaz de 16 anos, ele foi apreendido e enviado para uma unidade da Fundação Casa, em Sorocaba.
Tanto a polícia como o vereador acreditam que o terceiro rapaz que foi visto tenha entrado no carro ainda no bairro Cambuí. Silva será enterrado nesta quarta-feira, no Cemitério do Amarais. As armas dos policiais envolvidos na ocorrência foram apreendidas.


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MENINA TEM CORAÇÃO ARRANCADO POR DUAS ADOLESCENTES


Foto da menina assassinada abraçada a uma parente (Foto: Reprodução)

Duas adolescentes de 13 anos assassinaram uma colega, Fabíola Santos Corrêa, de 12, com golpes de faca e barra de ferro


Uma garota de 12 anos foi cruelmente assassinada na cidade de São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte. 


O corpo de Fabíola Santos Correa foi encontrado na quarta-feira passada em um local conhecido como Mata do Japonês. A garota foi morta com golpes de facão e uma barra de ferro. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, as duas meninas abriram o tórax da vítima e lhe arrancaram o coração. Ela estava desaparecida desde o dia 27 de maio. 



As duas jovens confessaram o crime e segundo o delegado responsável pelo caso, Enrique Solla, nenhuma das jovens mostrou arrependimentos e chegou a fazer deboches. 



Elas estão à disposição da Vara da Infância e da juventude de São Joaquim de Bicas. As duas atraíram a vítima até a mata, onde a atacaram.


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Abraços e sucesso a todos


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ASSOCIAÇÕES E CONGÊNERES DE PESSOAS E GRUPOS

Os seres humanos tendem a formar duplas ou grupos para a maioria de suas atividades. A mais profícua é a procriação é a mais determinante.

Há outras finalidades, muitas decentes, honestas e legais e outras nem tanto. As palavras que definem as pessoas envolvidas variam
muito; hoje estudaremos a origem de algumas delas.

COLEGA – vem do Latim collega, “parceiro de trabalho” e se forma por com-, “junto”, maislegere, “escolher, colher, definir”. A ideia é que se trata de uma pessoa escolhida para se trabalhar junto. Mas nem sempre isso acontece.

COMPANHEIRO – do Latim companio, literalmente “companheiro de pão, parceiro de mesa”, de com- mais panis, “pão”. Passa a mensagem de que, para sentarmos à mesa com alguém e partilharmos o pão, esta pessoa há de ser de nossa confiança. Só os lobos comem só.

CAMARADA – do Espanhol camarada, “companheiro de quarto”, do Latim camera, do Grego kamara, “aposento com teto abobadado”, do Indo-Europeu kam-, “curvo, arredondado”.

Também para se ter um parceiro dormindo sob o mesmo teto se deve ter confiança, ou o sono não será tranqüilo.

COMPARSA – do Italiano comparsa, de comparire, “aparecer, comparecer”, formado pelo Latim com- mais parere, “aparecer, mostrar-se, estar visível”.



O significado original era simplesmente o de alguém que aparece acompanhando outra pessoa; atualmente está se fixando o de “companheiro de atos antissociais”.

SEQUAZ – deriva do verbo latino sequi, “seguir, ir atrás, acompanhar”.

É interessante saber que muitas vezes os sequazes de um cérebro criminoso se reúnem para fazer um sequestro, que tem a mesma origem em sequi.

No Latim tardio, sequestrare queria dizer “colocar sob guarda”, derivado de sequester, “pessoa de confiança, acreditada, mediador”. É por isso que se usa atualmente a expressão “os bens do acusado foram seqüestrados”.

Isso quer dizer apenas que eles estão indisponíveis, não que estão amarrados e amordaçados em algum porão escuro.

ASSECLA – tem a mesma origem de sequaz: de ad, “a, junto”, mais sequi.

SEGUIDOR – também deriva de sequi, mas tem a conotação de “simpatizante, partidário, aderente a uma fé”.

SICÁRIO – do Latim sicarius, “assassino a soldo”, derivado de sica, o punhal trácio que muitas vezes esses profissionais usavam no desempenho de suas funções.

AUXILIAR – do Latim auxiliar, “ajudante, aquele que colabora”, de auxilium, “ajuda, apoio”, de auctus, particípio passado de augere, “aumentar, fazer crescer”.

O devido auxílio faz aumentar a capacidade ou o poder de uma pessoa ou instituição.

AJUDANTE – do Latim adjutans, particípio de adjutare, “servir, prestar socorro, ajudar”, relacionado a adjuvare, de ad-, mais juvare, “apoiar, dar força,assistir”. Cogita-se que deva ter relação com juvenis, “jovem”, já que muitas vezes sobra para estes auxiliarem os outros.

Usava-se, em Latim eclesiástico, a expressão Deo juvante, isto é, “Deus ajudando”, “Se Deus ajudar”.

ACÓLITO – do Latim acolytus, do Grego akolouthos, “seguidor, ajudante”, de a-, aqui indicando “associação”, mais kólouthos, uma variante de kéleuthos, “estrada, caminho”.

PARCEIRO – do Latim partiarius, de partitio, “porção”, de pars, “parte”. Refere-se a quem está da mesma parte, do mesmo lado, que outro.

SÓCIO – do Latim socius, “companheiro, camarada”, possivelmente outro derivado de sequi.

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ETIMOLOGIA ABREVIATURAS




Eu tinha sido aprovado no Vestibular e estava cursando o primeiro semestre da Faculdade. Meu avô, naturalmente, estava muito orgulhoso. E com especial razão: a cultura em que eu me havia embebido, o amor pela leitura e o impulso para o estudo que ele me havia passado nos anos de nosso convívio tinham tornado tudo mais fácil para mim.

Agora ele me emprestava seus livros, o que deixou o resto da família espantado. Eu os levava para casa, tratava-os com todo o cuidado e os devolvia o mais cedo possível, para não desapontar o velho amante de livros. Sua fama de ferozes cuidados com esses objetos era proverbial.

Desta vez eu estava devolvendo um deles e perguntei:

- Vô, ando com um certo problema para consultar alguns livros seus, especialmente os mais antigos ou os mais complicados.

- E qual é ele? – perguntou o cavalheiro magro, recostado na sua poltrona macia de couro.

- A toda hora encontro umas abreviaturas e letrinhas e palavrinhas que são usadas como se todos devessem ter a obrigação de saber de que se trata. Escrevi algumas neste papel, olhe.

- Claro que todos deveriam saber o que elas são! Mas atualmente o pessoal cresce sem ter contato com os livros e é nisso que dá! – ele tinha orgulho de mim mas estava sempre me dando alguma chicotada “para que não se perca o rumo”, como ele dizia.

- Não é o meu caso, Vô! – eu tinha aprendido que o senso de justiça dele sempre me permitia enfrentá-lo.

- Tem razão. Digo isso só para incomodar. Vamos dar uma olhada no significado e origem dessas abreviaturas e letrinhas e palavrinhas e mais umas outras que você certamente ainda vai encontrar. Acho bom você anotar para consulta.

Inicialmente, você deve aprender que há um nome para isso: é biblionímia. Forma-se do Grego byblion, “livro”, mais onymos, “nome”. É o conjunto de abreviaturas e sinais usados para orientar e ajudar na compreensão de uma obra escrita.

A maioria é em Latim, e há duas razões para isso: uma, que foram instituídas quando o Latim era o idioma geral da cultura; outra, para não haver briga de abreviaturas entre países de idiomas diferentes. Vamos ver as que você tem na lista.

Aqui está et al., que vem do Latim et alii, “e outros”.

É usada em frases como “Fulano de Tal et alii“, ou seja, esse de cujo nome se falou “e outros”. Mostra que ele não foi o único autor do artigo mas é o principal.

Pode-se dizer também et col., também do Latim, querendo dizer et collegae, “e colegas”. O significado é o mesmo da anterior, mas sugere que o grupo seja formado por pessoas que pertencem a uma mesma instituição.

Também se pode usar et cat., et caterva, para dizer “e outros”. “Caterva” era “grupo, multidão, conjunto de soldados”. No entanto, costuma ser usado mais em tom de desprezo, como quem diz “Fulano e aquele seu bando”.

Observe bem que o et não é abreviado; a palavra está aí inteira. As outras palavras, como al.,col., cat., é que levam ponto, para indicar que foram suprimidas algumas letras.

- E aquele oitinho mal feito, tem algo a ver com isso?

- O seu “oitinho mal feito” – desenhou “&” no papel – é isto aqui, né? Pois é um sinal que significa et, “e”, em Latim.

Ele se chama ‘E’ comercial e é o que restou de um sistema de cerca de 3000 sinais para estenografia inventado por um romano chamado Marcus Tirus, no ano de 63 AC. Tal sistema esteve em uso por mais de 600 anos, o que mostra que ele não devia ser dos piores.

Em certas fontes – tipos de imprensa – ainda dá para reconhecer perfeitamente as duas letras. É muito usado para designar nomes de empresas, à antiga: “José Silva & Companhia”.

- O que é estenografia?

- Vem do Grego stenos, “junto, estreito, compacto”, mais graphein, “escrever”. É uma maneira de escrever muito rapidamente, de modo a se poder acompanhar uma pessoa discursando.

- Eu gostaria de saber escrever assim, para poder anotar o que alguns professores dizem em aula.

- Há cursos para isso. Se quiser, posso financiar um. Vamos falar nisso depois.

Voltando à nossa biblionímia, quero mostrar que existem palavras completas, que não são abreviaturas. Por exemplo: idem, que quer dizer “o mesmo” e é a origem da palavra “idêntico”. Usa-se para não ter que repetir o nome de um autor que foi recém citado. Note que não se usa acento aqui, tal como em pajem, item ou viagem.

Também temos ibidem, que quer dizer “no mesmo lugar”, ou seja, na obra da qual falamos há pouco.

Já que falamos em “citar”, temos aqui op. cit., de opere citato, “obra citada”.

- E a gente tem que cantar uma ópera quando lê isso?

- Não; quando “a gente” começa a ter vontade de dizer besteira deve pegar um porrete e bater na própria cabeça até se curar, seu bobo. Não atrapalhe! – ralhou falsamente o velho.

Em vez do ibidem, podemos usar loc. cit., loco citato, “no lugar citado”. Acrescento quecitar vem do Latim citare, “fazer mover, convocar”.

Outra palavra que não é abreviada é passim. Isto quer dizer “aqui e ali”, “em vários lugares”. Significa que o assunto de que estamos tratando aparece em diversos pontos da obra ou autor citado.

Usa-se também inter alia, “entre outros”, para dizer que o autor citado não é o único que afirma aquilo de que está falando.

Temos também a abreviatura i. e., id est, ou seja, “isto é”. Pode-se usá-la em Português: i. é, de “isto é”. Note que, neste caso, o verbo não leva ponto, já que não é abreviado.

Uma maneira de fazer o leitor completar o conhecimento do assunto que está lendo é colocarq. v. na frase. Isto significa quid vide, “o qual veja”, do verbo vedere, “ver”.

Num dicionário se pode escrever uma palavra usada para definir outra e dizer entre parênteses q. v., ou seja, “deixe de ser preguiçoso e olhe também este verbete que você vai aprender mais sobre o assunto”.

- Puxa, esse pessoal sabia abreviar mesmo!

- É verdade. Se você aprender a fazer como eles, pode dispensar o curso de estenografia. Aliás, se quiser mais abreviada ainda a expressão de que estamos falando, dá para escrever apenas v., para vide, que faz o mesmo efeito do anterior.

E para dizer de que obra tiramos algum trecho, podemos dizer in, “em”. Ou seja: “na obra tal”. Para dizer de que autor ou obra estamos citando, usamos apud, também com o sentido de “em”. Estas também são palavras inteiras, não abreviaturas; não levam ponto.

Mais uma deste tipo: sic, “assim”. Usa-se para dizer que estamos citando ipsis litteris, ou seja, palavra por palavra, tal como escreveu determinada pessoa.

Geralmente tem o seguinte significado: “eu copiei igualzinho ao que esta figura escreveu; os erros são por conta dela, não tenho culpa”. Muitas vezes é uma maneira sutil de se demonstrar que quem escreveu não domina o idioma.

- Mais uma prova da concisão do Latim, hein, Vô?

- Exatamente. É um idioma incomparável. O que me lembra o seguinte: ao falar em determinado assunto, pode-se colocar entre parênteses cf. antes da palavra, para remeter o leitor a um assunto correlato. Isto significa confer, “compare”.

- E essa abreviatura tem a ver com esta outra, c.?

- Não. Repare que esta aqui sempre se refere a um núme
ro, mais exatamente a uma data. Ela quer dizer circa, “cerca de, em torno de”. Por exemplo, “c. 1500 AC”…

- …Quer dizer “em torno de 1500 Antes de Cristo”.

- Muito bem. Você realmente não é tão burro como parece.

- Você está muito elogiador hoje, Vô. Assim vou me acostumar mal. Sabe que, no outro dia, uma colega minha estava atrapalhada com esse assunto de AC e DC?

- E o que foi que você fez?

- Ora, expliquei que AC é antes de Cristo, cujo nascimento se convencionou ser o Ano 1 para contagem de tempo na civilização européia; que o tempo antes desse ano é contado de trás para diante, ou seja, quem nasceu no ano 100 antes de Cristo e morreu aos 80 anos, faleceu no ano 20 AC. Falei também que DC é usado para os anos posteriores ao seu nascimento e que, quando não se cita nada numa data é porque se trata de DC mesmo.

- Humm. Nada mau. Idéia clara, exposição objetiva, exemplo compreensível… talvez saia um professor que preste desta cabeça oca, afinal. Mas diga-me uma coisa: e AD, o que é?

- Aí o senhor me apertou.

- Significa anno domini, “no ano do Senhor”, quer dizer, depois do nascimento de Cristo. Pode substituir o DC. Em Inglês se usa BC, before Christ, “antes de Cristo” e AD.

Falando em algo mais palpável, usa-se fl. ou fls. para dizer folia/foliae, uma forma de dizerp. ou pág., “página/páginas”; escreve-se vol. quando se quer dizer volumen, “volume”.

Podemos ver agora, por exemplo, v. g., verbi gratia, “por amor à palavra”, que quer dizer exatamente “por exemplo”.

Um sinônimo é e. g., exempli gratia, “por amor ao exemplo”. Os ingleses por vezes entendem que esta é uma abreviatura de example given, “exemplo dado”. Dá no mesmo.

Em Português, naturalmente, usamos o p. ex., “por exemplo”.

- Estamos falando a toda hora em exemplo. E esta palavra, de onde vem?

- Do Latim eximere, que vem do verbo emere. Inicialmente, este queria dizer “tomar, pegar”. Algo “tomado” para ser seguido por outros era exemplaris.

Com uso semelhante temos sc., scilicet, encurtamento de scirelicet. Esta palavra se forma descire, “saber” e licet, “poder, ser permitido”, e quer dizer “a saber, convém saber”.

Pode-se usar o viz., videlicet, onde o vide é de vedere, “ver”. Ficamos com algo como “pode-se ver”, com uso igual ao da anterior, “a saber, convém saber”.

- E, Vô, esta abreviatura AA. não tem nada a ver com Alcoólicos Anônimos, imagino?

- Nada mesmo. AA. é “autores”, o plural de A. Falando nisso, temos também N. A., ou N. do A., “nota do autor”. Quer dizer que uma nota de pé de página foi feita por ele mesmo.

- Mas quem mais poderia se meter na obra alheia e fazer uma nota assim?

- Há outros que podem. O tradutor pode querer chamar a atenção para algum ponto e nesse caso assina sua nota com N. T. ou N. do T. O editor pode fazer o mesmo e colocar N. E. ouN. do E.

E já que estamos falando em “notas”, existe o N. B., nota bene, ou “note bem”, para realçar um ponto especialmente importante.

No fim de uma carta, se esquecemos de falar durante o texto em determinado assunto, a gente escreve P. S. - post scriptum, “escrito depois” e trata do assunto. Agora, com as possibilidades de editar que o computador traz, isso não é mais necessário.

Em obras que se refiram a escritos antigos poderemos encontrar Ms., manuscriptus, “manuscrito”, ou seja, “escritos à mão”, de manu, “mão” e scriptus, particípio passado describere, “escrever”.

Atualmente, com as pessoas escrevendo ao computador, não vai mais ser possível guardar os esboços de grandes obras com a letra do autor.

- Vô, quando eu morrer depois de ser um grande intelectual e escritor, vão colocar o teclado e o disco rígido do meu computador no museu, como um exemplo da minha contribuição à Humanidade. Que tal?

- Esse dia vai custar muito a chegar, mas as homenagens a você vão ter que ser por aí, meu filho. Tem razão. Os pentimentos vão acabar.

- Os quê, Vô?

- Pen-ti-men-tos. Pentire, em Italiano, quer dizer “arrepender-se”. Os pentimentos são “os arrependimentos”, as alterações feitas durante a preparação da obra, que obviamente têm um valor enorme depois que ela foi lançada - se ela teve sucesso.

- Por via das dúvidas, Vô, acho que vou deixar pelo menos algum bilhetinho antes de morrer.

- Pode ser. Mas falta tanto para isso que é melhor você primeiro estudar e se transformar em alguém que mereça ser homenageado.

Uma abreviatura das mais comuns é etc., et coetera. Isto quer dizer “e outros, e outras coisas, principalmente da mesma espécie”, “e assim por diante”.

- Essa eu já conhecia!

- Se não conhecesse, seria o caso de se enforcar. Mas muito bem, meu acadêmico, acho que está na hora de abreviar este nosso encontro, que eu já estudei tudo o que devia e um pouco mais, e posso me dar ao luxo de sestear. Você ainda não pode, e vai custar muito para ter esse luxo. De maneira que pegue os livros que você precisa e vá para casa ler. Outra hora conversaremos mais.

Mas acrescento um P. S.: estou contente com o seu rumo.

Saí dali levezinho, contente. Não sabia que era tão bom dar orgulho a quem a gente gosta.

Abraços e sucesso a todos


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