No dia 2 deste mês, Bolsonaro discursou por cerca de 2 minutos na Câmara, e como sempre muito polêmico usou seu tempo na tribuna para criticar Dilma por ser radicalmente contra a redução da maioridade penal e lembrou, com documentos, que eram estes mesmos adolescentes de 14 a 17 anos os recrutados para realizarem ações terroristas para as guerrilhas, das quais Dilma fazia parte na época da intervenção militar de 68.
Vale lembrar que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já avisou que vai sim colocar em votação o projeto que reduz a maioridade penal, mesmo contra a vontade do governo. Da mesma forma, Dilma já deixou claro que mesmo que o Congresso aprove o projeto, ela vetará.
Veja o vídeo:
Publicado em 2 de jun de 2015
Em destaque a mídia anuncia que “Dilma entra em campo contra a redução da maioridade penal”. Nos anos 70 a esquerda recrutava garotos de até 14 anos para a luta armada, ou seja, para a guerrilha os menores sabem o que estão fazendo, já nos dias de hoje, quando estupram, sequestram ou matam não sabem.
“Não podemos permitir a redução da maioridade penal”, diz Dilma
Dilma já havia se posicionado contrária à diminuição da maioridade penal dos 18 para 16 anos, mas hoje a presidente resolveu se manifestar de forma bastante clara e incisiva sobre o tema.
“Não podemos permitir a redução da maioridade penal. Lugar de meninos e meninas é na escola. Chega de impunidade para aqueles que aliciam crianças e adolescentes para o crime”, escreveu Dilma, nas redes sociais.
A (PEC) 171/93 que foi aprovada na câmara recentemente, não parece que vai passar pela presidente Dilma, que vem fazendo total oposição à proposta que reduz a maioridade penal para 16 anos. Segundo Dilma, diminuir a idade penal e punir menores infratores como criminosos é um retrocesso muito grande. Para Dilma, todos os menores devem continuar sendo punidos de acordo com o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Ou seja, mesmo assassinos e estupradores que tenham menos de 18 anos não devem ser considerados responsáveis penalmente por seus atos.
“Reduzir a maioridade penal não vai resolver o problema da delinquência juvenil. Isso não significa dizer que eu seja favorável à impunidade. Menores que tenham cometido algum tipo de delito precisam se submeter a medidas socioeducativas, que nos casos mais graves já impõem privação da liberdade. Para isso, o país tem uma legislação avançada: o Estatuto da Criança e do Adolescente, que sempre pode ser aperfeiçoado”, avaliou Dilma.
Nos posts, no Facebook e Twitter, Dilma disse que orientou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a iniciar uma “ampla discussão” para aprimoramento do ECA. “É uma grande oportunidade para ouvirmos em audiências públicas as vozes do nosso país durante a realização deste debate”. A presidenta também defendeu mudanças na legislação para endurecer a punição para adultos que aliciam jovens para o crime organizado.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
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