PARAÍSO PRÓXIMO
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| Por Time Out Brasil, Time Out Brasil
O Brasil é tão rico em variedade de destinos que não é preciso ir muito longe para conferir belas atrações. Partindo de algumas capitais, dá para fazer ótimas viagens sem se deslocar muito. É o caso de cidades como Brumadinho, a 56 km de Belo Horizonte, onde está localizado o Centro de Arte Contemporânea Inhotim, um dos maiores museus a céu aberto do mundo. Para quem está em Recife, dar uma escapadinha à belíssima praia de Porto de Galinhas ou à Olinda é programa obrigatório. E para quem está em Curitiba, Ponta Grossa (foto) fica a um pulo. Siga a nossa seleção.
BRUMADINHO — BELO HORIZONTE — A pequena cidade de apenas 34 mil habitantes, a 56 km da capital mineira, entrou para o roteiro nacional e internacional de artes após a instalação do Centro de Arte Contemporânea Inhotim, que integra arte, paisagismo e meio ambiente. Ali é possível encontrar obras assinadas por artistas de renome, como a ‘Vegetation Room’ (foto), da espanhola Cristina Iglesias. Saiba mais em: inhotim.org.br
PORTO DE GALINHAS — RECIFE — Uma das mais conhecidas e populares do Nordeste, a praia não deixa a desejar a nenhum dos novos destinos da moda na região, e está a apenas a 60 km de Recife. Durante a temporada, a pequena Vila de Porto de Galinhas tem um clima turístico, com bares, restaurantes e um comércio voltado à moda praiana e a simpáticos souvenirs, como as galinhas de argila.
PORTO DE GALINHAS — RECIFE — Com águas de cor azul-turquesa, as piscinas formadas durante a maré baixa são um convite irrecusável a quem não dispensa um banho de mar. Os arrecifes e corais acolhem uma grande quantidade de espécies de peixes e outros animais marinhos atraindo mergulhadores experientes e novatos. Para os interessados especialmente em cavalos marinhos, a pedida é o Projeto Hippocampus, no Pontal do Maracaípe. Saiba mais em: turismobrasil.gov.br
OLINDA — RECIFE — Localizada a apenas 7 km de Recife, a cidade de ladeiras foi fundada em 1535. Seu casario colorido abriga diversos ateliês de artistas e suas ruas são tomadas pelos foliões durante os festejos de Carnaval. A Igreja da Sé, construída em 1537 é uma das mais antigas da cidade.
OLINDA — RECIFE — Dentre os pontos altos da viagem à cidade, a gastronomia é uma das experiências que o visitantes dificilmente vão conseguir esquecer. Alguns exemplos da culinária pernambucana, criada a partir da influência da cozinha europeia e dos gostos indígenas e africanos, podem ser encontrados em seus restaurantes. Uma dica é provar o peixe acompanhado de feijão bredo cozido no leite de coco e o bolinho de macaxeira (no sul, a raiz é conhecida como mandioca).
PONTA GROSSA — CURITIBA — A cidade é conhecida pelo Parque Estadual de Vila Velha e fica a apenas 114 km da capital do estado. Repleto de formações areníticas, dentre as quais a mais famosa é uma rocha em forma de taça, o parque estimula a criatividade e os sentidos dos visitantes. Outras atrações de Ponta Grossa são a Lagoa Dourada, Furnas, o Cânion do Rio São Jorge, a Cachoeira do Buraco do Padre e a Represa dos Alagados.
PONTA GROSSA — CURITIBA — Além do Parque Estadual de Vila Velha, o município tem outras atrações turísticas como a Lagoa Dourada, com 320 metros de diâmetro e até 3 metros de profundidade. Rodeada por uma vegetação densa, a lagoa ganha tonalidade dourada perto do horário do pôr do sol.
CHAPADA DOS VEADEIROS — BRASÍLIA — Um dos maiores parques do país fica a apenas 250 km de Brasília, trajeto percorrido geralmente de carro ou de ônibus. A rota é simples, mas é preciso sair cedo e prestar atenção em alguns detalhes. Após pegar a BR 020, em direção o à Formosa (GO), fique atento para na saída para a GO118, estrada que leva a Alto Paraíso, onde está o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros. De Alto Paraíso, siga pela GO327 em uma estrada de terra até o Povoado de São Jorge. Saiba mais em:
CHAPADA DOS VEADEIROS — BRASÍLIA — O parque fica em uma região elevada e é considerado um santuário ecológico pela diversidade de sua fauna e flora. Ali é possível encontrar um complexo de cânions e vales ¬– e o turista pode fazer trilhas, tomar banhos de cachoeira e conhecer nascentes de águas cristalinas
ESTRADA VELHA DE SANTOS — SÃO PAULO — A via foi construída em 1844 para a circulação de carroças e diligências que faziam o trajeto entre a Baixada Santista e o Planalto Paulista. Em 1917, a estrada foi pavimentada e batizada de Caminho do Mar. Por ela, é possível ter acesso à Calçada de Lorena, a primeira estrada de ligação entre São Paulo e Santos, uma estrada de 1792, construída para a primeira voltada à conexão entre o litoral à capital do estado.
ESTRADA VELHA DE SANTOS — SÃO PAULO — A Calçada de Lorena, que faz parte da estrada, é um cenário histórico. Foi por ela que D. Pedro voltou de Santos, em 7 de setembro de 1822, antes de declarar a independência de Portugal às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Na Calçada de Lorena, veja o o monumento conhecido como Padrão do Lorena (foto), com painéis de azulejos do século 18. Os passeios são feitos a pé, a partir da Estrada Caminho do Mar (SP-148), em São Bernardo do Campo.