Sejam Bem Vindos! O que queremos ainda Não Sabemos.O Brasil é um país onde o povo é passivo. O crime compensa. A corrupção é a mãe de todos os crimes e a impunidade embala. A bandidagem seria bem menor sem os bandidos de toga e sua máfia no STF. Aqui você tem uma ideia... lê.Tem outra ideia... relê...E muda de ideia. Assim é a mágica cura do amor e da ciência. Aqui relembramos os fatos que não podem ser esquecidos e frisamos que os que mais podem e sabem são os que nada fazem.
A Europa tem condenando o regime comunista, mas nenhum dos países tem ido tão
longe como Polônia, onde foi assinada a lei que permite que as pessoas a sejam
multadas ou presas por manterem e comprarem símbolos comunistas.
Vinte anos após a queda do comunismo na Europa Oriental , o governo polonês
está prestes a apagar completamente as memórias do passado da Guerra Fria e
fazer tudo a partir da foice e do martelo, e bandeira vermelha para camisetas e
cartazes ilegais como a moda de Che Guevara.
Na sexta-feira, o presidente Lech Kaczynski aprovou uma emenda ao código penal
que proíbe a produção, a posse, divulgação e venda de itens ou gravações que
contenham símbolos do comunismo quem desobedece à lei -., Por exemplo, as
ondas de uma bandeira vermelha cantando A Internacional no centro de Varsóvia -
pode ser multado ou até mesmo enviado para a prisão por até dois anos.
No entanto, os atributos comunistas ainda podem ser usados para artística, de
investigação e de ensino. Coletores não será punido também.
A lei foi apresentado pela Lei de oposição e do Partido da Justiça e foi
aprovada pelo parlamento polonês no início de novembro.
"O comunismo foi um sistema GENOCIDA que levou ao assassinato de dezenas
de milhões de pessoas", Jaroslaw Kaczynski - irmão gêmeo do presidente e
do líder do partido -. Disse que naquela época" Nenhum símbolo do
comunismo tem o direito de existir na Polônia, porque estes são símbolos de um
sistema genocida que deve ser comparado com o nazismo alemão."
A lei também proíbe a exibição de símbolos nazistas, o que é bastante comum
para muitos países europeus, incluindo a Alemanha. É a ilegalização dos símbolos
comunistas que fazem com que a iniciativa polaca incomum.
Enquanto os deputados de esquerda e alguns outros argumentaram que a lei é mal
definida, a maioria da população é provável que assistamos a União Soviética
como um dos piores males do século passado.
"É apenas uma coisa boba, Tadeusz Iwinski, um parlamentar do
Partido Social Democrata Polonês de esquerda que se opõe à mudança, como citado
pelo Spiegel Online. "O que significa 'símbolo'? Isso significa que ,
quando funcionários do governo vão a China e tiraram fotos sob a bandeira do
Partido Comunista eles estão quebrando a lei?"
Enquanto isso, os políticos de direita também estão pressionando por uma
legislação renomear ruas e prédios sem os nomes de comunistas .
No início deste mês, o ministro das Relações Exteriores polonês Radoslaw
Sikorski sugeriu o Palácio da Cultura e Ciência - um arranha-céu em Varsóvia,
que foi doado para os poloneses por Joseph Stalin -. Deve ser demolida, ele
disse que deve tornar-se "O equivalente polonês da queda do Muro de
Berlim..." Não faz o movimento olhar puramente ideológica , o ministro
disse que o prédio era caro para manter e era um desperdício de energia na
verdade, o palácio, construído em 1955 , é realmente enorme : mais de 230
metros de altura.
Mesmo agora, quando a URSS não existe mais , muitos dos países vizinhos da
Rússia no Leste Europeu ainda tem preocupações. De acordo com um relatório
publicado no início deste mês pelo Pew Research Center, o maior percentual dos
que veem a influência da Rússia como negativo é, entre o pólos - 59%.
A pesquisa disse que a maioria dos poloneses estão satisfeitos com a forma como
a democracia está trabalhando em seu país, e quase metade deles tem certeza de
que a situação econômica é melhor do que em comparação com os tempos
comunistas.
Polônia não foi a pioneira na ideia de proibir símbolos comunistas .
O clima anti- comunista é especialmente forte nos Estados Bálticos , que tendem
a ver a era soviética como " uma ocupação", alegando que a URSS
anexou Letónia, Lituânia e Estónia em 1940. Moscou insiste que as três repúblicas
foram liberadas da Alemanha nazista e, em seguida, juntou-se voluntariamente
da União Soviética.
Até agora , a lei mais dura do espaço pós- URSS foi aprovada pelo parlamento
lituano. No ano passado, os legisladores do país aprovaram a legislação para
proibir a exibição de símbolos nazistas e soviéticos , como a suástica e a
foice e o martelo.
Em julho de 2009 , a Assembleia Parlamentar da OSCE realizada uma resolução
controversa - apresentado pela Lituânia e Eslovénia - que iguala o regime nazista
com o stalinismo soviético.
Liderança pró-ocidental da Ucrânia parece ainda estar no cruzamento decidir
quem exatamente para condenar ou apoiar. Em 2008, o presidente Viktor
Yushchenko anunciou seus planos de introduzir uma legislação que proíbe símbolos
comunistas. A intenção, no entanto, não vai longe. Partido Comunista tem um
monte de torcedores no país e proibindo seus símbolos levaria a confrontos, no
mínimo.
Em 27 de novembro, um monumento a Lenin foi inaugurado em Kiev depois de ser
restaurado.
Ao mesmo tempo, o país tem vindo a assistir a uma onda de nacionalismo
ultimamente e aqueles que costumavam ser vistos como inimigos da URSS estão
agora glorificado e considerados heróis na Ucrânia.
Na segunda-feira, o julgamento de John Demjanjuk - também conhecido como
" Ivan, o Terrível " - . Começou em Munique com 89 anos, ele é
acusado de ser cúmplice do assassinato de milhares de judeus em um campo de
extermínio nazista durante a Segunda Guerra Mundial guerra, no entanto, em sua
casa de campo na Ucrânia, ele é visto como vítima por algumas pessoas , que
dizem que o caso foi fabricado.
Enquanto isso, Moldova pode juntar-se aos países da Cortina de Ferro na
proibição atributos comunistas. Em 20 de novembro, essa iniciativa foi dublada
por parlamentares e membros do Partido Democrático Oleg Serebryan . Segundo a
agência Regnum , o MP acrescentou que o Partido Comunista não deve ser
proibida, mas a sua influência na sociedade deve ser reduzida .
Uma paquistanesa estava prestes a se casar quando enfeitou seu corpo com a famosa tatuagem de henna.
O alerta surgiu após o médico Imran Ansari, do Hospital Universitário Aga Khan, no Paquistão, relatar o caso. Ela havia aplicado a tatuagem nos braços e nas pernas durante dois ou três dias seguidos e uma vermelhidão e intensa coceira começou a aparecer. Os produtos químicos se espalharam por sua perna e ela precisou dar entrada com urgência ao hospital.
Os médicos disseram que ela teve uma fortíssima alergia aos produtos químicos usados na henna e que não havia outra saída a não ser amputar seus membros, antes que os produtos tóxicos caíssem na corrente sanguínea e ela morresse lentamente. Ao que tudo indica, os pais não concordaram com isso e pediram que o médico dessem uma injeção letal que pudesse matá-la sem dor e o mais rápido possível.
Os relatos, que não possuem confirmação oficial por parte do governo paquistanês, garante que o médico deu a injeção e começou a divulgar o caso, pedindo que noivas não usassem o produto como adorno corporal de casamento. A notícia foi reproduzida por inúmeros portais em mais de 15 línguas.
O que há de verdade?
A henna é um tipo de planta que produz flores. As folhas transformadas em pó são usadas como “tatuagem” em diversas partes do mundo, especialmente em países islâmicos e indus. A moda de enfeitar a noiva se estende pelo Paquistão, Marrocos, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Índia, Bangladesh, etc.
Usar henna faz parte de um ritual com a intenção de trazer bênçãos e prosperidade, além de alegria por deixar a mulher mais bonita. A henna de forma natural tem baixíssimo risco de provocar alergias sérias, embora o risco exista e seja uma realidade.
O problema, no caso, é que alguns fabricantes do produto adicionam substâncias nocivas como para-fenilenodiamina (PPD), o-aminofenil e fenol, para deixar o produto com cor ainda mais escura ou permitir uma leve coloração.
O PPD, por exemplo, é usado em corantes para cabelos de forma permanente, mas não é recomendado para tinturas não-permanentes, como a henna. Algumas pessoas que usam henna contendo PPD podem desenvolver alergias e ficar com a pele muito sensível.
Essas substâncias misturadas com a henna podem provocar bolhas, erupções cutâneas, ardor, inchaço da garganta, confusão mental, queda na pressão arterial, etc. Quem já tem uma sensibilidade mais aguçada a estas substâncias, pode ter reações ainda mais graves.
O FDA, que é o órgão americano que controla medicamentos e cosméticos, com o mesmo tipo de atuação da ANVISA aqui no Brasil, afirma que a henna só pode ser usada em tinturas de cabelo e nunca na pele. O FDA ainda abordou que alguns fabricantes ou esteticistas usam aditivos para deixar o produto ainda mais negro, por tanto, adulterando suas propriedades, o que pode levar a sérios ferimentos.
O Veredicto
Usar a henna natural e de forma sensata, pode ser uma boa alternativa para tingir cabelos ou produzir lindas figuras na pele. O cuidado deve ser feito, especialmente evitando usando estes produtos em profissionais na rua ou em outros países onde a preparação já está feita em um pote e você não pode nem ver a embalagem, bem como dados do fabricante.
É importante salientar que um teste de alergia feita na pele é fundamental para garantir que não terá o corpo todo repleto de bolhas ou precise de ajuda médica.
Em algum momento alguém vai provar que isso é hoax, certo?
Osvaldo Aires Bade Comentários
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A mãe de Kaique Augusto
Batista dos Santos, jovem homossexual que foi achado morto em um viaduto da região
central de São Paulo há dez dias, reconheceu nesta terça feira, 21, que o filho
se suicidou. A hipótese, segundo ela, foi reforçada pelas investigações da
polícia e as mensagens de despedida encontradas no diário apreendido na casa do
rapaz de 17 anos. Inicialmente, a família falava em homofobia.
"Foi um choque. Ele não apresentava sinais de depressão", afirmou a
cabeleireira Isabel Cristina Batista. As anotações do adolescente indicam que
ele havia passado por uma decepção amorosa. Havia ainda mensagens de despedida
para a família.
As informações preliminares da pericia também indicam que o jovem se atirou do
viaduto, após sair de uma casa noturna onde estava com amigos. A investigação é
conduzida pelo 3º Distrito Policial (Campos Elísios).
*Estadão/SP
Dr. Alan Keyes Dizendo Algumas Verdades Sobre o Comunismo!
.
Osvaldo Aires Bade Comentários
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A FARSA ESQUERDISTA É LONGA E MUITO CRIMINOSA!
DE QUANTOS MORTOS PRECISA O
BRASIL PARA REAGIR CONTRA A HOMOFOBIA? Por Jean Wyllys - O que entende também de puta (Fonte: aqui)
16 de janeiro às 17:02
Mais um.
Em outros países, o brutal assassinato de um adolescente homossexual de 16 anos
de idade seria uma notícia que comoveria a sociedade e nos chocaria a todos
como poucas notícias nos chocam. Um garoto que ainda estava na escola, com toda
uma vida pela frente, arrancado da existência, despojado de toda humanidade,
com todos os dentes arrancados e uma barra de ferro dentro da perna. Um menino
cheio de futuro que acaba seus dias com traumatismo craniano e intracraniano,
com o corpo todo sujo, abandonado sem vida numa avenida da região central de
São Paulo.
Em outros países, seria manchete de capa de todos os jornais. A Presidenta
falaria em cadeia nacional. O país inteiro reclamaria justiça. Os poderes
públicos reagiriam de imediato.
No Chile, um crime semelhante mudou as leis do país e fez governo e oposição
coincidirem na necessidade de políticas públicas para enfrentar o preconceito
contra a população LGBT. Daniel Zamudio, falecido no dia 27 de março de 2012
depois de vinte dias de agonia em um hospital de Santiago, acabou dando seu
nome à lei contra a homofobia que o próprio presidente Piñera (um empresário
católico de direita) se decidiu a apoiar. Daniel tinha sido golpeado até ficar
inconsciente. Apagaram cigarros no corpo dele, desfiguraram seu rosto, o apedrejaram
reiteradas vezes, arrancaram parte de sua orelha, bateram com uma garrafa na
cabeça dele, quebraram suas pernas fazendo alavanca com elas até o limite da
resistência dos ossos e desenharam três cruzes esvásticas na sua pele com
troços de vidro. O país inteiro reclamou justiça e os assassinos, quatro jovens
como ele que acreditavam que, por ser gay, não merecia viver, foram condenados
pela justiça num processo histórico. O líder do grupo recebeu prisão perpétua.
Mas no Brasil, Kaique Augusto Batista dos Santos é mais um, só mais um. Um dado
mais numa estatística que, de tão terrível, já passa despercebida. Em 2012, o
mesmo ano em que Daniel Zamudio perdeu a vida no Chile, 338 pessoas foram
assassinadas por serem gays, lésbicas, travestis ou transexuais no Brasil, 27%
mais que no ano anterior, que registrou 266 homicídios homo/lesbo/transfóbicos,
317% mais que em 2005, quando o Grupo Gay da Bahia contabilizou 81 casos. E
esses números são apenas o pouco que sabemos, porque o Estado não investiga. São
estatísticas informadas por uma organização da sociedade civil, recolhidas de
matérias publicadas na imprensa e informação das famílias. O número real,
portanto, deve ser maior. Kaique é mais um nessa estarrecedora lista de mortos
com a qual o Brasil convive com naturalidade. Sua morte não é uma exceção, não
surpreende ninguém, não abala o país.
A Presidenta, como sempre, não disse nada. Para o governo Dilma, aliado do
fundamentalismo religioso e das máfias que pregam o ódio contra todos aqueles
que amam diferente, a morte desses meninos não é um fato importante, que mereça
a atenção do Estado. A própria Presidenta já disse, justificando o cancelamento
de políticas públicas de prevenção e combate à homofobia e ao buyilling nas
escolas, que não faria "propaganda da homossexualidade", como se
aquilo fosse possível. Vocês já imaginaram um governante dizendo, para explicar
por que se opõe a qualquer política pública contra o racismo, que não admitirá
a "propaganda da negritude"?
Como eu já escrevi tempo atrás, em ocasião de outros assassinatos como este, em
cada caso aparece, como pano de fundo, o discurso de ódio alimentado por
igrejas caça-níquel e pela bancada fundamentalista no Congresso federal, que em
2013 ganhou de cínico presente, com o apoio da bancada governista, a
presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
É claro que a violência é praticada por pessoas violentas e os agressores são
responsáveis por seus atos, mas não é por acaso que as vítimas dessas agressões
sejam, repetidamente, jovens homossexuais, e que muitas vezes as pancadas
venham acompanhadas por citações bíblicas. A culpa não é da Bíblia, mas dos
charlatães que, em nome de uma fé que não têm, distorcem seu texto e seu
contexto para usá-la contra a população LGBT, pregando o ódio e convocando a
violência. Eles fazem isso por dinheiro e poder — ou você acha que realmente
acreditam em alguma coisa? — e o resultado é um país que já se acostumou a
assistir no Jornal Nacional à morte de mais um jovem gay, mais uma jovem
lésbica, mais uma travesti ou uma pessoa transexual, vítimas do ódio irracional
que os fundamentalistas promovem.
Essa loucura tem de parar! E tem que parar a hipocrisia e o oportunismo dos
políticos sem coragem que fazem de conta que não veem o que acontece e
continuam subindo fazendo acordos com o fundamentalismo para ganhar minutos de
TV e palanques na campanha. Isso custa vidas!
Semanas atrás, o Senado federal enterrou o PLC-122, um projeto de lei que
pretendia equiparar a homofobia ao racismo, agravando as penas dos crimes de
ódio contra a população LGBT e punindo as injúrias homofóbicas e a incitação à
violência e ao preconceito. É público que eu tenho diferenças de concepção com
o texto desse projeto, porque acho que não é apenas pela via do direito penal
que vamos acabar com a homofobia e porque acredito que o aumento do estado
penal, inclusive nesses casos, não é uma boa ideia. Acredito que a homofobia
deve ser crime, sim, e que não pode receber um tratamento diferente ao que
recebem os crimes de motivação racista. Acredito, também, que os crimes
violentos cometidos por motivo de ódio contra alguma das "categorias
suspeitas" que o direito internacional reconhece (negros, judeus,
mulheres, homossexuais, transexuais, estrangeiros de nacionalidades
estigmatizadas, pessoas com deficiência etc.) devem ter suas penas agravadas, e
que as injúrias e atos discriminatórios não-violentos devem receber penas
alternativas — não a cesta básica ou a simples multa, mas penas socioeducativas
que sirvam para "curar" essa doença social que chamamos preconceito. Contudo, também acredito que com isso não basta e que o direito penal não pode
ser o eixo da política pública contra esse problema: precisamos de programas
contra o buylling nas escolas, de campanhas nacionais contra o preconceito, de
investimento público em políticas em favor da diversidade, de uma legislação
que permita às pessoas se defenderem da discriminação no trabalho, no acesso
aos serviços públicos e em outros âmbitos da vida social. Precisamos de uma
forte e decidida ação dos poderes públicos para acabar com a violência
homofóbica e com todas as formas de discriminação legal que a legitimam, por
isso meu mandato impulsionou a campanha pelo casamento igualitário e a lei de
identidade de gênero e promove regras para a inclusão e políticas afirmativas
que favoreçam as minorias estigmatizadas.
Contudo, a decisão do Senado de enterrar o PLC-122 não foi motivada por uma
discussão séria sobre qual é a melhor política contra a homo/lesbo/transfobia,
mas pela decisão da maioria dos senadores de que não haja nenhuma política
contra ela. Não é por acaso que o pastor Silas Malafaia, um dos líderes do Ku
Klux Klan antigay brasileiro, parabenizou os senadores e, em especial, o
senador Lindberg Farias, um dos líderes da causa homofóbica no governista
Partido dos Trabalhadores. E o enterro do PLC-122 veio coroar uma política de
Estado, implementada pelo governo Dilma, que incluiu o cancelamento do programa
"Escola sem homofobia", a destruição de todos os programas e projetos
contra a discriminação no âmbito da saúde pública, a oposição ao casamento
igualitário (regulamentado pelo Conselho Nacional da Justiça após uma ação
promovida pelo meu mandato junto ao PSOL e à ARPEN-RJ, mas ainda engavetado no
Congresso), além daquela desastrada declaração da Presidenta sobre a
"propaganda homossexual", em linha com a retórica internacionalmente
repudiada do governo russo de Vladimir Putin.
Em meio a tudo isso, Kaique foi morto. Mais um. E mais outros virão.
Quantos? De quantos mortos o Brasil precisa para reagir?
Eu já disse uma vez e vou repetir. Cada uma dessas vítimas tem um algoz
material — o assassino, aquele que enfia a faca, que puxa o gatilho, que
"desce o pau", como o pastor Malafaia pediu numa de suas famosas declarações
televisivas. Mas há outros algozes, que também têm sangue nas mãos. São aqueles
que, no Congresso, no governo e nas igrejas fundamentalistas, promovem,
festejam, incitam ou fecham os olhos, por conveniência, oportunismo, poder e
dinheiro, cada vez que mais um Kaique é morto. Eles também são assassinos.
Como deputado federal, mas também como cidadão gay desse país, e antes disso
tudo, como ser humano não consegue conviver com a violência e o ódio como se
fossem naturais, ficarei à disposição da família e dos amigos de Kaique e farei
tudo o que puder para que esse e outros crimes sejam esclarecidos e não fiquem
impunes. Como dizia o poeta Pablo Neruda, chileno como Daniel Zamudio,
"por esses mortos, nossos mortos, eu peço castigo".
MAIS UM GAY É MORTO. E
O CONGRESSO NACIONAL PODE TER SIDO CÚMPLICE
Leonardo Sakamoto - O Detetive de cu suicida homofóbico (Fonte: aqui).
16/01/2014 11:07
Kaique, negro e
homossexual, de 16 anos, foi encontrado morto na madrugada de sábado (11).
Segundo familiares que reconheceram o corpo, não havia dentes na boca do rapaz
e ele apresentava sinais de tortura, hematomas na cabeça e uma barra de ferro
cravada na perna. De acordo com matéria de Felipe Souza e Ricardo Senra, na Folha de S. Paulo,
desta quinta (16), ele havia sido visto pela última vez em uma balada gay no
Centro da capital paulista.
Antes de mais nada, uma
curiosidade: sabe como a Polícia Civil do 2º DP registrou o caso segundo a
matéria? Suicídio. E a Secretaria de Segurança Pública não vai comentar a
tortura porque o laudo da morte seria sigiloso e haveria uma investigação em
andamento.
Gente… Sério? Registrar
como suicídio?
O Estado não aprendeu
que não se “suicida'' alguém diante de elementos que apontam o contrário? Os
casos são diferentes, mas me lembrei da morte de Vladimir Herzog e de tantos
outros “suicidas'' da ditadura. Depois quando digo que a gente tem uma
ferida aberta e mal resolvida que influencia o dia a dia da força policial, o
pessoal que é saudoso dos Anos de Chumbo dá chilique. Da última vez em que
disse isso, muitos gastaram um bom tempo, em uma página de amigos da
Rota, defendendo que eu fosse torturado. Deveriam ter aproveitado e lido
um bom livro de história contemporânea brasileira…
Bem, Marco Feliciano
está deixando a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos
Deputados. Viva! Mas me assusta a quantidade de pessoas, teoricamente com
acesso à informação, que “discordavam, mas entendiam'' as posições do profeta,
que dizer, pastor, veiculadas durante 2013. O que preocupa, uma vez que as
“abominações'' continuam morrendo.
Tenho a certeza de que
se Jesus, o personagem histórico, vivesse hoje, defendendo a mesma ideia
presente nas escrituras sagradas do cristianismo, mas atualizando-a para os
novos tempos, seria humulhado, xingado, surrado, queimado, alfinetado e
explodido. Tachado de defensor de bicha, mendigo e sem-terra vagabundo. Olhado
como subversivo, acusado de “heterofóbico'' e “cristofóbico''. Alcunhado como
agressor da família e dos bons costumes.
Você, sim, você que diz
que não é homofóbico.
Acha um absurdo
homossexuais serem surrados, mas “entende'' quando gays “extrapolam'' em suas
liberdades, tiram outras pessoas do sério e “exageros'' acabam acontecendo.
Defende a igualdade
perante a lei, mesmo que vivamos em uma sociedade com pessoas que,
historicamente, tiveram mais direitos que outras e, portanto, estão em uma
situação privilegiada.
Acredita, acima de
tudo, na proteção à família cristã, com pai e mãe, como solução para todos os
males do mundo.
Você pode ser dodói e,
talvez, nem perceba. Pois o diabo, ele sim, não está apenas na morte de Kaique,
mas também nos detalhes que causam dor no cotidiano.
Você fica no fundo da
sala de aula tirando barato da colega só porque descobriu que ela é lésbica?
Senta no sofá da sala e
concorda com seu pai que alguma coisa precisa ser feita pois o mundo está indo
para o buraco e a prova disso é um casal de “bichas” ter se beijado na saída do
cinema?
Na hora de contratar
alguém no escritório, prefere o hétero inexperiente do que a travesti mais do
que adequada para a função?
Fica possesso por um
hétero se juntar a um grupo de gays e reclamar das piadinhas estúpidas e sem
sentido que você faz?
Vê seu filho brincando
de boneca com a amiguinha e, imediatamente, manda ele voltar para casa e nunca
mais permite que a veja de novo, pois não quer má influências na formação dele?
Acha uma aberração às
leis de Deus duas mulheres ou dois homens se dedicarem à criação de uma
criança, mas gasta todo o seu tempo livre com amigos, terceirizando seus filhos
para uma babá?
Considera que falar
sobre preconceito, igualdade, tolerância e homofobia para as crianças na escola
fazem com que elas “aprendam” a ser gays e lésbicas?
Fica lisonjeado quando
recebe uma cantada de mulher, mas transtornado quando o gracejo vem de um
homem?
Acha que beijar uma
pessoa do mesmo sexo, demonstrando afeto, faz de você gay?
Você acha tudo isso uma
grande besteira?
A família de Kaique,
provavelmente, não.
Não sei onde estão os
que executaram a ação, mas sugiro que os cúmplices sejam procurados no mais
imponente dos prédios da Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde, por trás da
imunidade parlamentar, se escondem entrincheirados defensores da discriminação,
do preconceito e da intolerância. Deputados e senadores que bradam indignados
mediante a tentativa de aprovação da lei que criminaliza a homofobia. Supostos
representantes dos interesses de Deus na Terra que afirmam lutar pelo direito
de expressarem suas crenças. Mas que droga de crença é essa que diz que A é
pior que B, gerando ódio sobre o primeiro, só porque A curte alguém do mesmo
sexo?
Pode parecer exagero,
mas não é. O Ministério Público Federal deveria co-responsabilizar os membros
da bancada evangélica em Brasília por conta desses atos bárbaros de homofobia
que pipocam aqui e ali. Pois ao travar uma medida que contribuiria com a
solução, eles ajudam na manutenção das condições que geram o problema. São
parte dele.
Cada homossexual que
for espancado e morto deve ser acrescentado na conta desses representantes
políticos. Mas como não acredito em acerto de contas no juízo final ou na
celeridade da Justiça brasileira, muito menos em uma ação dos eleitores desse
pessoal, só me resta ter fé.
Osvaldo Aires Bade Comentários
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Vítima publicou foto em
rede social e polícia conseguiu identificar o bandido; um dos comparsas foi
preso
SANTOS - Uma
brincadeira entre amigos flagra um ladrão, cuja imagem vai parar nas redes
sociais. O fato ocorreu na tarde de sábado, 18, em uma residência de veraneio
na Praia de Pernambuco, no Guarujá, litoral de São Paulo. Uma jovem de 19 anos
fotografava as piruetas de um rapaz na piscina, quando flagrou um ladrão
armado, pulando o muro da casa. O marginal abriu o portão liberando a entrada
de mais dois comparsas, que roubaram vários pertences de nove turistas. Um dos
comparsas foi preso na madrugada desta terça-feira, 21.
O bandido só não
esperava que a jovem que registrou as imagens conseguisse se esconder para que
ele não roubasse a câmera fotográfica. A partir da imagem, a polícia conseguiu
identificar o ladrão, que já tem várias passagens pela delegacia, mas ainda não
foi preso. A jovem que fez as imagens contou que conseguiu se esconder atrás da
porta de um dos cômodos e que o marginal chegou a invadir o quarto, mas não
percebeu a presença dela.
Os três assaltantes levaram celulares, máquinas
digitais, dinheiro e joias. De acordo com a moça, que não quis se identificar,
somente no dia seguinte do roubo é que ela percebeu o flagrante em uma conversa
com a sogra, ocasião em que lamentava ter feito apenas uma foto do local.
Ao colocar a imagem no
Facebook, a vítima desabafou: "Você trabalha de segunda a sexta, ganha o
seu dinheiro e, quando vai tirar um lazer, olha o que acontece. Até onde essa
impunidade vai", escreveu a jovem.
De acordo com a
polícia, o suspeito preso ainda não foi reconhecido pelas vítimas.
Osvaldo Aires Bade Comentários
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O Efeito
Dunning-Kruger é o fenômeno pelo qual indivíduos que possuem pouco
conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais que outros mais bem
preparados, fazendo com que tomem decisões erradas e cheguem a resultados
indevidos, porém esta própria incompetência os restringe da habilidade de
reconhecer os próprios erros. Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória.
Por outro lado, a
competência real pode enfraquecer a auto-confiança e algumas pessoas muito
capacitadas podem sofrer de inferioridade ilusória, achando que não são tão
capacitados assim e subestimando as próprias habilidades, chegando a acreditar
que outros indivíduos menos capazes também são tão ou mais capazes do que eles.
David Dunning
O fenômeno foi demonstrado em uma série de experimentos realizados por Justin
Kruger e David Dunning, à época ambos da Universidade de Cornell. Seus resultados
foram publicados no Journal of Personality and Social Psychology em
dezembro de 1999.1 Kruger
e Dunning perceberam que vários estudos anteriores sugeriam que em habilidades
tão distintas como compreensão de leitura, operação de veículos motorizados, e
jogar xadrez ou tênis,
"ignorância, com
mais freqüência do que o conhecimento, gera confiança".
Eles propuseram as
seguintes hipóteses, dada uma habilidade típica que humanos possam possuir em
maior ou menor grau:
Indivíduos
incompetentes tendem a superestimar seu próprio nível de habilidade,
Indivíduos
incompetentes não reconhecem habilidade genuína em outros,
Indivíduos
incompetentes não reconhecem o grau extremo de sua inadequação,
Se treinados
substancialmente para melhorar seu nível de habilidade, estes indivíduos serão
capazes de reconhecer e admitir sua prévia falta de habilidade.
Eles testaram estas
hipóteses em alunos da Universidade de Cornell registrados em vários cursos de
psicologia.
Numa série de estudos,
Kruger e Dunning examinaram auto-avaliações de habilidade lógica, habilidade
gramática, e humor. Depois de confrontados com suas notas nos testes, pediu-se
aos avaliados que novamente estimassem seu nível de habilidade. Neste momento o
grupo competente na habilidade estimou seu nível corretamente, enquanto o grupo
incompetente na habilidade superestimou seu nível. Dunning e Kruger constatam:
"Em 4 estudos, os
autores detectaram que participantes com notas integrando o quartil mais
baixo da pesquisa em avaliações de humor, gramática,
e lógica superestimaram
de forma brutal seu desempenho na avaliação e sua própria habilidade. Apesar do
resultado de seus exames os colocarem no 12.º percentil,
eles estimaram estar no 62.º"
Enquanto isso, pessoas
com real conhecimento tenderam a subestimar sua competência.
Um estudo seguinte sugere
que estudantes incompetentes melhoram seu próprio nível de habilidade e sua
habilidade de estimar seu nível perante seus pares apenas depois de extenso
treinamento nas habilidades que eles não possuíam.
Dunning e Kruger
receberam o prêmio IgNobel pelo seu trabalho.
Osvaldo Aires Bade Comentários
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