sábado, setembro 07, 2013
Pelo Twitter, leitores me enviaram essas duas fotos acima. A primeira é no Ibirapuera. Militantes do PT sobre o monumento dos Bandeirantes desfraldam a bandeira de Cuba e também estandartes vermelhos.
Na foto de baixo, uma passeata em Porto Alegre, militantes comunistas ultrajam o Pavilhão Nacional, com a foice e o martelo, o emblema comunista, no centro da Bandeira do Brasil.
Aguardo mais informações sobre essas ocorrências e a confirmação de que o ultraje à Bandeira Brasil aconteceu mesmo em Porto Alegre.
Também em Porto Alegre, como se vê nesta foto enviada ao blog pelo Twitter, os manifestantes do PT defendem o programa da Dilma de importação de médicos cubanos e destacam a bandeira da Ilha comunista em faixa que é carregada pelas ruas.
BANDEIRA DO BRASIL É QUEIMADA E SUBSTITUÍDA PELA DO BLACK BLOC - 07/09/2013
http://youtu.be/N3_RIeKax40
Publicado em 07/09/2013
Bandeiras nacional e local foram queimadas e substituídas por bandeiras negras...
“A VIATURA FOI ATROPELADA”
OS PETRALHAS DESDENHAM DO "MENSALÃO CARAMINGUADÃO"... E DÃO UM GOLPE DE MESTRE!!! (aqui)
BANDEIRA DO BRASIL É QUEIMADA E SUBSTITUÍDA PELA DO BLACK BLOC - 07/09/2013
http://youtu.be/N3_RIeKax40
Publicado em 07/09/2013
Bandeiras nacional e local foram queimadas e substituídas por bandeiras negras...
“A VIATURA FOI ATROPELADA”
Com certeza esses idiotas deviam chamar o Samu... A
polícia tinha mais é que descer o pau nesses vagabundos.
Publicado em 01/07/2013
Interessante como a policia dos EUA se preocupa com o acidentado.
Sera que no Brasil eles dão essa mesma importância ao cidadão?
Temos que ver que essa não é uma situação de conflito, mas afinal não é o EUA que é o demônio do mundo.
Temos que ver que essa não é uma situação de conflito, mas afinal não é o EUA que é o demônio do mundo.
Um policial nova-iorquino estava multando uma Ferrari 458 Spider por estacionar em local proibido quando o proprietário do veículo chegou, recusou a multa, entrou no carro e ao tentar sair passou com a roda sobre o pé do policial. Péssima ideia, como vocês estão prestes a descobrir...
CINCO REFLEXÕES PERTINENTES
Desde a explosão das
primeiras manifestações contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo –
e que agora se alastraram pelo País, e parecem não se ater somente à questão do
transporte público –, não escrevi nenhum texto a respeito. O motivo é bem
simples: estava estudando o assunto e acompanhando seus desdobramentos o mais
próximo possível. Conversei com pessoas que participaram (e ainda participam)
das manifestações, li matérias, assisti a reportagens, consultei notas de
opinião e análises as mais variadas. E existem algumas questões que eu gostaria
de abordar de modo bastante simples, uma vez que elas parecem estar sendo
deliberadamente evitadas.
1. A farsa “manifestantes x baderneiros”
É quase absoluto que as manifestações que têm ocorrido pelo Brasil sejam noticiadas das seguintes maneiras: “A manifestação foi pacífica por tantas horas, mas um pequeno grupo de baderneiros...”; “Apesar da grande maioria de manifestantes pacíficos, uma minoria de vândalos...”; “Após tantas horas de protesto tranqüilo, alguns poucos desordeiros...”; e outras análogas. A impressão que dá é que grupinhos isolados de gente agressiva, má e perversa têm se aproveitado da gloriosa mobilização popular para promover seus crimes. Isso é verdade. O que não é verdade é que apenas esses grupinhos – que não são nada isolados – têm promovido arruaça. E por uma questão simples: no seio de uma turba exaltada, composta na maior parte por gente imatura com os hormônios à flor da pele, a violência contagia e se alastra como um vírus. É o mesmo princípio da histeria coletiva.
O estabelecimento dessa diferenciação entre vândalos e manifestantes é uma cortina de fumaça, uma vez que eles são a mesma coisa. A prática do ato de vandalismo durante uma manifestação não descaracteriza o vândalo como manifestante – ou seja, ele não deixa de fazer parte desta categoria para passar a pertencer àquela –, mas o torna um manifestante violento. É fato que existem pessoas que tomam parte desses atos violentos sem terem participado da manifestação, mas também é fato que essas pessoas só tomam parte dos atos violentos depois que eles são iniciados por manifestantes que estão ali desde o começo. Essa diferenciação artificial não contribui em absolutamente nada para a compreensão dos protestos. Muito pelo contrário: ela é feita para semear a desinformação.
2. “O gigante acordou”?
A quantidade de pessoas que têm participado dos protestos, bem como a sua diversidade, têm sustentado a hipótese de que a geração jovem de nossos dias adquiriu uma consciência política louvável. O peso das multidões que têm acorrido aos protestos ao redor do Brasil alimenta a ideia de que o “impávido colosso”, o gigante, despertou. Será?
Primeiro, é preciso fazer uma diferenciação: quantidade não significa qualidade. O fato de que um sentimento difuso de indignação junte uma multidão gigantesca de pessoas nas ruas não significa que essas pessoas sequer saibam o porquê de estarem protestando. E isso é visível em se tratando dos protestos que têm ocorrido ao redor do País: nove em cada dez pessoas simplesmente não fazem a mínima ideia do real motivo de estarem ali. O número pode parecer exagerado, mas, se pensarmos por um momento em como se deve raciocinar para se chegar ao motivo que balize algum protesto, veremos que o número é apropriado.
Quando se adota um posicionamento crítico diante de qualquer coisa, é essencial responder com precisão a três perguntas:
1. A farsa “manifestantes x baderneiros”
É quase absoluto que as manifestações que têm ocorrido pelo Brasil sejam noticiadas das seguintes maneiras: “A manifestação foi pacífica por tantas horas, mas um pequeno grupo de baderneiros...”; “Apesar da grande maioria de manifestantes pacíficos, uma minoria de vândalos...”; “Após tantas horas de protesto tranqüilo, alguns poucos desordeiros...”; e outras análogas. A impressão que dá é que grupinhos isolados de gente agressiva, má e perversa têm se aproveitado da gloriosa mobilização popular para promover seus crimes. Isso é verdade. O que não é verdade é que apenas esses grupinhos – que não são nada isolados – têm promovido arruaça. E por uma questão simples: no seio de uma turba exaltada, composta na maior parte por gente imatura com os hormônios à flor da pele, a violência contagia e se alastra como um vírus. É o mesmo princípio da histeria coletiva.
O estabelecimento dessa diferenciação entre vândalos e manifestantes é uma cortina de fumaça, uma vez que eles são a mesma coisa. A prática do ato de vandalismo durante uma manifestação não descaracteriza o vândalo como manifestante – ou seja, ele não deixa de fazer parte desta categoria para passar a pertencer àquela –, mas o torna um manifestante violento. É fato que existem pessoas que tomam parte desses atos violentos sem terem participado da manifestação, mas também é fato que essas pessoas só tomam parte dos atos violentos depois que eles são iniciados por manifestantes que estão ali desde o começo. Essa diferenciação artificial não contribui em absolutamente nada para a compreensão dos protestos. Muito pelo contrário: ela é feita para semear a desinformação.
2. “O gigante acordou”?
A quantidade de pessoas que têm participado dos protestos, bem como a sua diversidade, têm sustentado a hipótese de que a geração jovem de nossos dias adquiriu uma consciência política louvável. O peso das multidões que têm acorrido aos protestos ao redor do Brasil alimenta a ideia de que o “impávido colosso”, o gigante, despertou. Será?
Primeiro, é preciso fazer uma diferenciação: quantidade não significa qualidade. O fato de que um sentimento difuso de indignação junte uma multidão gigantesca de pessoas nas ruas não significa que essas pessoas sequer saibam o porquê de estarem protestando. E isso é visível em se tratando dos protestos que têm ocorrido ao redor do País: nove em cada dez pessoas simplesmente não fazem a mínima ideia do real motivo de estarem ali. O número pode parecer exagerado, mas, se pensarmos por um momento em como se deve raciocinar para se chegar ao motivo que balize algum protesto, veremos que o número é apropriado.
Quando se adota um posicionamento crítico diante de qualquer coisa, é essencial responder com precisão a três perguntas:
(I) o que está errado?;
(II) por que
está errado?; e
(III) como isso deveria mudar?
A primeira visa a localizar o
suposto problema; a segunda objetiva analisar o suposto problema e confirmar se
ele é, de fato, um problema; e a terceira serve para sugerir mudanças positivas
para que o problema seja resolvido. Responder à primeira pergunta conduz à
segunda, e desta à terceira, de modo que, no fim, tenhamos um motivo bem
delimitado para protestar – não no sentido literal de sair em passeata, mas de
se manifestar publicamente a respeito de algo.
Entretanto, responder a essas três perguntas exige que o ser (talvez não tão)
pensante tenha uma compreensão mínima da realidade em que vive, entenda em que
pressupostos essa realidade está construída, estabeleça um juízo de valor a
respeito desses pressupostos – por exemplo, analisando seus valores subjacentes
– e, então, indique com algum nível de acurácia uma alternativa. O problema
central é que esta atividade altamente complexa exige uma operação básica à
qual os nossos queridos manifestantes não parecem muito afeitos:pensar. Uma
evidência inequívoca disso é que quase todas as bandeiras dos protestos apontam
como culpado o governo, e, no entanto, advogam que a solução é mais
governo. Seria o mesmo que protestar contra a diabetes e receitar açúcar como
remédio.
3. Os partidos e a política de sempre
O aparente sentimento antipartidário que tem sido destilado nas manifestações
dos últimos dias tem sido motivo de regozijo por grande parte dos formadores de
opinião e veículos de comunicação, aqui e alhures. O impedimento a alguns
militantes de partidos políticos que empunhassem as bandeiras de suas legendas
foi visto com excelentes olhos, como se isso representasse uma tomada de
consciência política avançada por parte dos manifestantes.
Esse pensamento é muito lindo, muito perfumado, muito cor-de-rosa, mas é uma
cilada, pura e simplesmente. Por quê? Pois ignora que os grupos que
orquestraram as primeiras manifestações e que ainda possuem uma participação
considerável nessas concentrações públicas são herdeiros do marxismo-leninismo
e do gramscismo – e isso quer dizer que dissimulação, agitação e propaganda são
suas táticas de atuação mais elementares, presentes no DNA desses grupos.
Ademais, é também preciso dizer que os partidos mais radicais que têm atuado
nas manifestações – PSOL, PCO e PSTU – são crias da mesma chocadeira: o Partido
dos Trabalhadores. Não à toa, o PT tem tido grande presença nas manifestações,
o que nem sempre se dá de maneira direta – é só pesquisar e ver a quantidade de
sindicatos ligados à CUT (o braço sindical do PT) ou de ONGs financiadas com
dinheiro do governo federal que têm participado ativamente dos protestos.
4. Deslocamento da realidade: “enfeitando o pavão”
Um dos maiores fatores de crescimento das manifestações é, certamente, a
cobertura que a própria mídia nacional tem dado aos protestos. O problema não
está tanto na cobertura em si mesma, mas na ênfase em que ela foi feita desde o
começo. Isso salta mais aos olhos quando notamos que, há mais de uma semana, há
um alinhamento ideológico favorável às manifestações que é mantido às vezes ao
custo da própria realidade – como a lógica artificial “manifestantes x
baderneiros” da qual já se falou.
É curioso notar como essas manifestações, a despeito do caos que têm promovido,
vieram em hora bastante oportuna para o governo federal. Depois que começaram a
pipocar protestos pelo Brasil, outras matérias ou foram totalmente ignoradas,
ou perderam espaço considerável nos noticiários, jornais, revistas e outros
meios de comunicação. No campo econômico, por exemplo, não mais se fala de como
a Petrobrás está perigosamente próxima da bancarrota, ou do crescimento do
endividamento interno, ou da 5ª redução consecutiva da previsão do PIB para
este ano, ou da inflação à beira do descontrole, ou do câmbio – tudo isso
relacionado intimamente (e, por que não?, ontologicamente) com a estatolatria
tupiniquim.
5. O patriotismo de boutique
Eu me sinto pessoalmente ofendido quando vejo o Hino Nacional sendo utilizado
em qualquer manifestação como uma espécie de escudo simbólico. Isso me ultraja
como brasileiro. Não, não sou dado a afetos ufanistas, nem acho que o Brasil
seja o país do futuro, ou qualquer outra baboseira nacionalista barata.
Entretanto, eu amo meu país. Acho que isso é um sentimento natural e justo, o
mesmo que uma pessoa sã nutre por sua família ou por sua cidade. E eu me sinto
ofendido quando vejo essa demonstração de patriotismo de boutique porque ela é
tão pesada e artificial quanto a maquiagem de uma prostituta em fim de
carreira.
Um sadio patriotismo se demonstra não em pretensas atitudes heroicas
publicamente incensadas e amplamente propagandeadas, mas em atitudes
cotidianas, sem brilho, ocultas, mas habituais e constantes. O que dá firmeza a
um prédio não são as lajotas multicoloridas ou o aço escovado que decoram seu
exterior, mas aquelas monótonas e desinteressantes colunas que se ocultam sob a
terra e alicerçam o edifício. Essas demonstrações de admiração com a utilização
do Hino Nacional nas manifestações são um louvor à aparente rijeza de
estruturas encantadoramente belas, mas que foram erguidas sobre areia movediça.
Ao fim e ao cabo, podemos resumir a situação da seguinte maneira: sentimos que
as coisas estão ruins, queremos que elas mudem, mas não temos nenhum interesse
sério em saber em que medida e nem de que maneira essa mudança deve acontecer.
Na verdade, fazer esforço para compreender a situação é algo irrelevante: o
importante é dar voz ao descontentamento, mesmo que estejamos fazendo o
joguinho daquelas astutas raposas políticas que trabalham diuturnamente para
consolidar seu poder. O que sobra é uma lição: é muito mais cômodo transformar
a realidade do que compreendê-la – o que sempre resulta numa mudança para pior.
O COMUNISMO VENCEU
http://youtu.be/B8b3-C6N86M
CAPITÃO DO CHOQUE ADMITE QUE LIGOU PRA MÃE DO MANIFESTANTE BADERNEIRO POR DECISÃO ARBITRÁRIA
http://youtu.be/z7-Pfxg9Q58
7 DE SETEMBRO EM BELÉM DO PARÁ - PROTESTO DOS BLACK BLOG QUEIMANDO BANDEIRAS DO BRASIL E DO PARÁ
Uma pergunta: quem paga as bandeiras, álcool, transporte e etc?
Bandeira da Síria 30 agosto de 2013. Manifestantes do PSTU exibem bandeira da Síria durante protesto em frente a Secretaria Estadual de Educação na Praça da República em São Paulo a bandeira e uma referência ao Islã e a destruição de Israel (aqui).
Bem ao fundo, lado esquerdo, bandeira da Síria
Ao fundo, bem ao lado esquerdo, a bandeira da Síria
Aqui, ao lado direito, um sapato modelito Sírio
Aqui, ao lado direito, visão do par de sapato modelito Sírio
Aqui, no canto direito, outra visão do sapato modelito Sírio
Osvaldo Aires Bade
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