segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

VERDADES SOBRE AS CAMPANHAS DE LIBERAÇÃO DAS DROGAS






Movimento Endireitar (aqui)

Escrito por Movimento Viva Brasil 

Domingo, 08 de Novembro de 2009 00:00



A imagem abaixo é emblemática. A primeira coisa que chama a atenção são as duas matérias centrais. A esquerda, sobre o controle de armas e a direita sobre a legalização das drogas. Não se deixem enganar pelos títulos, que em ambos os casos mascaram a realidade contida no corpo das matérias, sem nenhuma sutileza. Quando falam em controle de armas, estão falando em proibição de armas para o cidadão honesto e quando falam em fracasso da proibição das drogas falam na liberação das mesmas.



Ao lado esquerdo, em um pequeno menu chamado de “Temas” há mais indicativos do que querem e o tratamento diferenciado para drogas e armas. Vejam, mais uma vez falam em controle de armas e política de drogas, ou seja, mais uma vez defendem a proibição de armas e a liberação das drogas. Tudo uma questão de semântica ou o uso do que seria chamada de novilíngua por George Orwell em sua obra literária “1984”.

1984 É HOJE!

Para quem não conhece essa magnífica obra, Novilíngua é um idioma fictício criado por um governo hiperautoritário.



Clique para fazer o download do livro


A novilíngua era desenvolvida não pela criação de novas palavras, mas pela "condensação" e "remoção" delas ou de alguns de seus sentidos, com o objetivo de restringir o escopo do pensamento. Uma vez que as pessoas não pudessem se referir a algo, isso passaria a não existir. Assim, por meio do controle sobre a linguagem, o governo seria capaz de controlar o pensamento das pessoas, impedindo que idéias indesejáveis viessem a surgir.


Outro termo criado nesta obra e plenamente aplicável é o “duplipensar”. Nas palavras do autor:



“Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da Democracia e que o Partido era o guardião da Democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra "duplipensar" era necessário usar o duplipensar”.


O PAPEL DO GOVERNO - ARMAS NÃO, DROGAS SIM


Reparem ainda nos logos na parte superior. Mostram o apoio do Governo Federal com a participação ativa no PRONASCI - Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Não resta dúvida então, da concordância com a linha de atuação, com a linha ideológica. O Ministério da Justiça, representando aqui o Governo Federal já deixou clara sua idéia de desarmar os honestos e agora apóia sem maiores pudores a liberação das drogas.



Não obstante, encaminhou ainda para o Congresso um Projeto de Lei que livrará da cadeia o chamado “pequeno traficante”. De acordo com a nova proposta, quem for flagrado pela polícia vendendo pequena quantidade, estiver desarmado e não tiver ligação comprovada com o crime organizado será condenado a penas alternativas.



O que é pequena quantidade? 100 gramas, meio quilo? E o que seria “não tiver ligação comprovada com o crime organizado”? Se ele não planta maconha da sua casa, não refina cocaína, e não produz ecstasy, como ele não teria ligação com o crime organizado internacional? Qual seria a pena alternativa? Trabalhar em clinicas para viciados? Talvez em escolas?


E o fato de estar ou não armado? Qual a preocupação? Que ele mate outro “pequeno traficante” para garantir sua “pequena boca de fumo”? Ou que ele acabe matando um viciado que lhe deve, tirando assim um cliente deste lucrativo mercado?
Quantas perguntas...

E POR FALAR EM LUCRATIVO

A ONG Viva Rio, velha conhecida ONG desarmamentista e financiada por empresas, fundações, governos estrangeiros e pelo governo Federal, Estadual e Municipal, com o nosso dinheiro, apresenta uma longa lista e ao verificá-la um nome chama a atenção: George Soros.





George Soros - A favor das drogas - De olho nos narcodólaresGeorge Soros é um conhecido mega especulador baseado nos EUA. Dono de uma das maiores fortunas do mundo é hoje o maior financiador pela legalização das drogas, utilizando o falso discurso de que já que não conseguimos combater é necessário legalizar para diminuir o consumo.



Perceberam a lógica transversa por trás disto? Ou seja, na fala deste senhor, como bem exemplificou Olavo de Carvalho em seu texto “Pensando com a cabeça de George Soros”: “Se o senhor Soros já existisse no tempo da Revolução Russa, Lênin e Stalin não precisariam ter matado tantos cristãos para erradicar o cristianismo: bastaria que pusessem à venda milhões de Bíblias a preço de banana, na Praça Vermelha, como o senhor Soros sugere fazer com a cocaína colombiana na Praça XV do Rio de Janeiro. Hitler poderia copiar a fórmula, imprimindo exemplares da Torá bem baratinhos, e logo não sobraria um só judeu na Alemanha. Quanto sangue correu porque o mundo não conhecia a sabedoria de George Soros!”



Mas como pode alguém que já chegou a ganhar um bilhão de dólares em um único dia ser tão ignorante? Não, não há um só pingo de ignorância neste homem, o que há na realidade é um balde de má fé e total ausência de escrúpulos. Explico abaixo.



MERCADO INEXPLORADO E BILIONÁRIO – OS NARCODÓLARES


Para investidores ou especuladores como George Soros, a palavra mercado inexplorado soa como a mais bela sinfonia. Saltam dos olhos, como nos desenhos animados, os cifrões.

Com uma movimentação beirando os 350 bilhões de dólares, segundo a ONU, o mercado ilegal de drogas é hoje o único filão ainda não oficialmente explorado. Com a liberação mundial das drogas, podemos ter certeza que chegaríamos fácil no montante de 1 trilhão de dólares. Tão certo disso está o Sr. Soros que já adquiriu terras na Bolívia.
Fica claro então, que da mesma forma que o desarmamento nada tem a ver com o controle de criminalidade e violência, a liberação da droga também não tem nenhuma ligação com a proteção da sociedade.

E não pense que é só a iniciativa privada que está de olho neste inesgotável mercado de baixa ética e grande lucratividade. O grandalhão-governador-canastrão Arnold Schwarzenegger, já vislumbrou essa possibilidade e sem maiores delongas, através do deputado democrata Ammiano, pretende estatizar a venda da maconha e recolher por ano aproximadamente U$ 1,3 bilhão.

DIREITO INDIVIDUAL VERSUS DIREITO COLETIVO

Aliás, sempre que se fala em desarmamento e liberação das drogas, cita-se a questão do bem comum, ou seja, o meu direito de ter uma arma registrada, legalizada para defender minha família valeria menos que o suposto direito comum que a sociedade teria em não conviver com alguém armado. Sobre isso cito o ensaio What Is Capitalism de Ayn Rand, com tradução de Reinado de Azevedo:

"Quando, numa sociedade, o 'bem comum' é considerado algo à parte e acima do bem individual, de cada um de seus membros, isso significa que o bem de alguns homens tem precedência sobre o bem de outros, que são relegados, então, à condição de animais prontos para o sacrifício. Presume-se, nesse caso, implicitamente, que o 'bem comum' significa o 'bem da maioria' tomado como algo contrário à minoria ou ao indivíduo. Observe-se ser esta uma suposição implícita, já que até mesmo as mentalidades mais coletivistas parecem perceber a impossibilidade de justificá-la moralmente. Mas o 'bem da maioria' é nada mais do que uma farsa e uma fraude: porque, de fato, a violação dos direitos de um indivíduo significa a abolição de todos os direitos. Isso submete a maioria desamparada ao poder de qualquer gangue que se autoproclame a 'voz da sociedade', que passa a subjugá-la por meio da força física, até ser deposta por outra gangue que empregue os mesmos métodos.”

Perguntarão os mal intencionados: E o uso de drogas não é um direito individual? Você pode ter uma arma e eu não posso cheirar uma carreirinha “socialmente”?

Não, não pode. Como não sou especialista recorro ao ótimo artigo “O direito de não usar drogas” do Prof. Ronaldo Laranjeira, professor titular de Psiquiatria da Unifesp, é coordenador do Instituto Nacional de Políticas do Álcool e Drogas (Inpad) do CNPq:

“A defesa do direito ao uso de drogas é uma visão por demais simplista e não leva em consideração a complexidade do uso de substâncias, em particular as modificações que o uso de drogas provoca no sistema nervoso central. Parte-se do princípio de que todos os usuários de drogas teriam plenas capacidades de decidir sobre o seu consumo. Não podemos afirmar que todos os que usam drogas estejam comprometidos quanto ao seu julgamento, mas podemos argumentar que uma parte significativa dos usuários apresenta diminuição de sua capacidade de tomar decisões.

As drogas que produzem dependência alteram a capacidade de escolher quando, quanto e onde usar. É ilusório pensar que um dependente químico tenha total liberdade sobre o seu comportamento e possa decidir plenamente sobre a interrupção do uso. É por isso que os dependentes persistem no comportamento, com grandes prejuízos individuais, para sua família e para a sociedade.”

Ou seja, a premissa da liberdade individual se perde com o simples fato que possuir uma arma não me torna menos consciente de minhas atitudes e atos, ao contrário das drogas. Quem usa drogas perde parcial ou totalmente a capacidade de usar mais ou parar de usar.


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QUEM CHEIRA MATA





Capa revista Veja - Dedo na feridaCom esse título na capa, a revista Veja, traz novamente à baila a discussão sobre o papel do usuário de drogas e a criminalidade.



Na realidade isso não é nenhuma nova constatação. A lógica é simples como 2 mais 2 são 4. A grande virtude vem da coragem de colocar o dedo na ferida. 



Assim que vi a capa, imediatamente me lembrei de um antigo comercial anti-drogas veiculado pela ONG Associação Parceria Contra as Drogas há muitos anos atrás. O comercial gerou um tremendo impacto e, óbvio, não ficou muito tempo no ar.



Chamado “Rewind” ele inicia com um jovem vendo a mãe ser assassinada por um criminoso, o filme como o nome indica vai voltando e acaba com o mesmo jovem comprando maconha na favela.


Quem também levantou essa questão, com muito mais crueza, foi o filme “Tropa de Elite” no diálogo entre o capitão Nascimento e um drogado, reproduzo abaixo para quem não lembra:

Cap. Nascimento - Quem matou esse cara?
Cap. Nascimento - Quem matou?
Drogado - Eu não sei!
Cap. Nascimento - Sabe sim! Quem matou?
Cap. Nascimento - Pode falar.
Drogado - Foi um de vocês aí.
Cap. Nascimento - Um de vocês o ca*****. Quem matou esse cara foi você. É você que financia essa m*** aqui. Maconheiro de m****"

Quem fuma o seu baseado, quem ingere o seu ecstasy, quem toma o seu ácido, aceitando ou não financia o crime, gera mais crime.

Mata inocentes, mata policiais, derruba he
licópteros, não há como escapar disso.

CAMPANHAS ANTI-DROGAS

Você já parou para pensar que não existe campanha anti-drogas? Se a imprensa e o governo tivessem usado todo o dinheiro e energia gastos em campanhas inócuas de desarmamento, de entrega voluntária de armas, de manifestações “pela paz”, em uma campanha anti-drogas, tenho certeza que o proveito teria sido bem maior, que muitas vidas teriam sido salvas, que famílias não teriam sido destruídas. Parece que esse tipo de campanha não interessa e não interessa mesmo.

Veja a questão da já citada Associação Parceria Contra as Drogas, entrem no site e constatem o que já constatamos... Não há o apoio do Governo Federal, da Fundação Ford, da Coca-Cola, do Ministério do Esporte, da prefeitura ou de governos estrangeiros... Ao contrário, todas as citadas acima e muitas outras apoiam com orgulho uma ONG que quer um mundo de viciados. Que venham os narcodólares!

CONCLUSÃO

Liberar ou descriminalizar as drogas será realmente oficializar o verdadeiro império global do narcotráfico, anistiando assim os milhares de homicídios, sequestros, assaltos e tantos outros crimes cometidos para sua perpetuação.

Será elevar exponencialmente o número de drogados, criando hordas de zumbis químicos que cometerão mais crimes para assim sustentar o seu vício, agora legalizado.

Esse deve ser um dos motivos para desarmar o cidadão honesto, já imaginaram como isso atrapalharia o faturamento?

Quando eu tinha 8 anos pedi uma espingarda de chumbinho para meu pai, ganhei. Com 10 anos minha filha também ganhou uma e hoje já é campeã de tiro, quem sabe estará nas olimpíadas do Rio de Janeiro?

Se fosse por todo esse pessoal acima, muito melhor seria que ambos tivéssemos pedido um cigarro de maconha, um papelote de cocaína ou uma pedra de crack, aí quem sabe estaríamos também nas olimpíadas assaltando os turistas...

QUEM FINANCIA O TRÁFICO - TROPA DE ELITE

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PARA SABER MAIS





Notícia: Fernando Henrique - Pai do desarmamento no Brasil

Notícia: Fernando Henrique - Mãe da liberação de Drogas


Livro: 1984


Fonte:



Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 


- O QUE DEVERÁ ACONTECER SE AS DROGAS FOREM LIBERADAS (aqui)


REPORTAGEM DA BAND SOBRE DESARMAMENTO

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O QUE DEVERÁ ACONTECER SE AS DROGAS FOREM LIBERADAS




O artigo que segue abaixo é de fácil compreensão e nos dá uma ideia bem clara das consequências que virão se vencerem os que pretendem legalizar o uso das drogas hoje ilegais.

"LIBERAR AS DROGAS E PROIBIR AS ARMAS”

Publicado originalmente em "O Expressionista" edição de 15/abr/2003.
Neste artigo o autor analisa os argumentos pró-liberação das drogas e faz analogias com o sistema de controle de armas existente no Brasil.

As duas tesem mais queridas das ONGs que se auto intitulam dos “direitos humanos” são a liberação das drogas e a proibição das armas de fogo. Ao contrário do desarmamento civil, a questão da liberação das drogas nem sempre é assumida de forma tão explícita por todas elas.

Por exemplo, a postura da mais famosa organização desarmamentista brasileira, o Viva Rio, é bem mais discreta com relação a questão das drogas. É compreensível essa posição “low profile” diante de assunto tão polêmico. Afinal, o Viva Rio há muito deixou de ser uma Organização Não Governamental e hoje seria melhor definida como uma Organização Para-Governamental, haja visto os inúmeros encargos administrativos que assumiu no Estado do Rio de Janeiro e a presença de alguns de seus destacados membros em funções executivas nos governos estadual e federal.

Ambas as teses, do desarmamento civil e da liberação das drogas, são defendidas com argumentos falaciosos que não resistem a uma análise séria, mesmo que superficial. Na realidade, essas teses revelam mais um aspecto cultural de seus defensores que uma teoria social coerente. Não é de todo surpreendente que uma geração que cresceu nos tempos da chamada contracultura, da “Paz e Amor” e do “bicho grilo”, idolatrando Beatles e Jimmy Hendrix, possua entre seus membros pessoas com estas opiniões. Algumas pessoas demoram mais a amadurecer e outras nunca atingem a idade da razão.


Ambas as campanhas nunca explicitam de maneira clara seus propósitos. No caso das drogas dizem apenas que querem “descriminalizá-las” e no caso das armas dizem que querem apenas “controlá-las”. Como se ao “descriminalizar” as drogas não estivessem liberando-as para uso geral e como se já não houvesse controle suficiente sobre as armas.



OS ARGUMENTOS

Os principais argumentos utilizados pelos defensores da liberação das drogas são os seguintes:

1) Cada um faz o que quer com o próprio corpo e o Estado não deve interferir nessa opção individual. 

Esta postura é a síntese da ideologia liberal que muito nos agrada. Entretanto não pode ser aplicada às drogas, pois estas possuem poder viciante. Ou seja: a liberdade para optar por uma droga suprime a liberdade de abandoná-la. Além disso, o dependente perde sua capacidade de discernimento e deixa de fazer o que é bom para si.
Ao se tornar uma nulidade, o viciado passa a cometer crimes para sustentar o vício, desagregando a família e incomodando toda a sociedade. A experiência internacional comprova esta tese: quando o ópio foi liberado na China tornou-se um grave caso de saúde pública..

2) Muitas pessoas tomam drogas sem se viciar. Só se vicia quem quer.

De fato, algumas pessoas passam pela experiência das drogas sem se viciar. Mas mesmo essas pessoas são unânimes em afirmar que são exceção a regra.
Imaginar que alguém possa passar pela experiência das drogas sem sequelas é um grave erro. Estudos recentes mostram que a maconha vendida hoje no comércio tem dez vezes mais THC (o princípio ativo) que a erva vendida na década de 1960. Isto significa um poder viciante muito superior e indica que os traficantes executaram um eficiente trabalho de aprimoramento de seu produto. Quanto custaria aos contribuintes manter clínicas estatais gratuitas de desintoxicação para as pessoas sem recursos que sinceramente querem se livrar do vício?

3) A repressão ao uso de drogas é uma guerra impossível de ser vencida e só serve para criar novas gerações de criminosos além de custar muito caro ao Estado.

Este raciocínio apresenta duas graves falhas. Em primeiro lugar, criminosos sempre existiram e sempre foram atraídos pelas formas mais rentáveis de atividade criminosa.
Imaginar que essas pessoas não seriam criminosas se não houvesse o tráfico de drogas é, no mínimo, uma doce ilusão. Isto significa que, se as drogas forem liberadas, simplesmente os traficantes irão procurar alguma outra atividade ilícita rentável o que pode ser até pior para a sociedade em geral.
A segunda falha deste raciocínio é que, se ele for seguido à risca, devemos deixar de combater todos os crimes que forem difíceis (ou caros) de ser combatidos e legalizar inúmeras atividades ilícitas. 

4) Morre mais gente pelo uso de drogas lícitas (tabaco e álcool) que por drogas ilícitas, por isso não há motivos para proibi-las.

Essa ideia é simplesmente ridícula. A sociedade tem feito um grande esforço para diminuir o consumo de tabaco e está sendo vitoriosa nessa luta. Devemos substituir o tabaco pela cana bis?
Estudos sérios mostram que a maconha possui seis vezes mais substâncias cancerígenas que o tabaco. Quanto ao álcool, como comparar bebidas milenares de alto grau de sofisticação paliativa (como vinhos, conhaques e whiskys) com drogas totalmente desprovidas de outros atrativos que não sejam seus efeitos alucinógenos?
E a causa de morrer menos gente com drogas ilícitas deve-se ao fato delas serem mais caras e difíceis de serem obtidas – portanto menos consumidas - duas limitações que são consequência da repressão e deixarão de existir com a descriminalização.

5) Descriminalizar as drogas não significa estimular seu uso.

É evidente que não. Quem estimula o uso de drogas não é o Estado ou a sociedade de um modo geral.
Mas não há dúvida que a descriminalização permitirá a ídolos da contra cultura e outros usuários falarem abertamente do uso de drogas e exibir seu exemplo a milhões de jovens influenciáveis.
Em outras palavras, não faltarão pessoas para estimular seu uso. Para evitar isso precisaríamos retornar com a censura aos meios de comunicação – e para censurar uma atividade agora lícita. Alguém acredita que isso seja exequível ou mesmo desejável?

É interessante observarmos que os mecanismos de controle sobre a venda e uso de drogas que os adeptos da descriminalização falam em adotar, são similares aos dispositivos que hoje existem para controlar a venda e uso de armas e que eles mesmos asseguram que não funcionam. Curioso, não? 


Vamos agora analisar com mais detalhes os aspectos relativos ao controle do uso e venda das drogas, no caso hipotético da liberação das mesmas, e fazer uma comparação com o controle hoje existente sobre as armas de fogo.



VENDA LIVRE OU CONTROLADA?

Em primeiro lugar, todos concordam que as drogas não poderiam ser vendidas livremente (em supermercados, por exemplo) ou em qualquer quantidade. Isto implicaria no cadastramento e registro dos viciados e dos pontos de venda. Tal como é feito com as armas de fogo, o indivíduo precisaria se registrar numa delegacia especializada e obter a Certidão de Viciado (CV).
Os pontos de venda também teriam que possuir um registro próprio, com mapa das vendas controlado mensalmente pela delegacia especializada.


No caso das armas, esta delegacia pertence à Polícia Civil estadual e é subordinada ao governo estadual, através da Secretaria de Segurança Pública e também aos Ministérios Justiça e da Defesa. No caso das drogas, provavelmente será utilizada a estrutura da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil, que receberia um nome mais adequado a sua nova função, tal como Delegacia de Fiscalização de Entorpecentes e Afins, que permanecerá subordinada diretamente a Secretaria de Segurança Pública, mas também será subordinada a Secretaria Estadual de Saúde e, a nível federal, ao Ministério da Saúde.


DA COMPRA DE DROGAS

Para a compra de uma arma de fogo legal o cidadão deve provar que tem bons antecedentes, exigências seriam menos rigorosas.
Entretanto, de alguma forma ele deverá provar que é viciado, pois do contrário, outras pessoas se cadastrariam como toxicômanos apenas para adquirir as drogas legalmente e vendê-las no mercado negro.

A quantidade de tóxico vendida, evidentemente, deverá ter algum limite, do contrário mesmo o viciado registrado poderia adquirir uma quantidade acima de suas necessidades para comercializar entre os amigos.
Isto implica em criar um cadastro em nível nacional, o SINATOX – Sistema Nacional de Tóxicos, nos mesmos moldes do SINARM – Sistema Nacional de Armas, de tal forma que um viciado não possa ir para outro estado adquirir uma quantidade de droga acima do permitido.

Tal como para a compra de munição, o viciado precisaria apresentar seu CV no ponto de venda para adquirir a droga legalmente. Tal como nas lojas de armas, o vendedor registraria a venda vinculada àquele CV específico em seu Mapa de Vendas que seria recolhido e verificado mensalmente pela Delegacia de Fiscalização de Entorpecentes e Afins.
Esta delegacia emitiria um relatório mensal para a Secretaria Estadual de Saúde e para o Ministério da Saúde sobre a evolução do consumo de drogas no Estado. 

No caso das armas de fogo, o cidadão pode adquirir até 50 cartuchos por mês e por arma para seu consumo. Esta quantidade é mais que suficiente para a quase totalidade dos proprietários de armas e muitos só compram esta quantia a cada 5 anos para substituir a munição velha.

Já no caso do toxicômano essa questão é mais problemática. Como é sabido, o viciado precisa a cada vez de uma quantidade maior de droga para obter o mesmo efeito.
Isto exigiria alguma forma de acompanhamento da evolução (ou involução) do vício que não encontra paralelo no mundo das armas para podermos comentar. 

SOBRE O PREÇO DAS DROGAS

Evidentemente todas as considerações acima partem do princípio que as drogas adquiridas legalmente serão mais baratas que as ilegais. Imaginar o contrário seria simplesmente manter a situação atual de comércio ilegal. 

No caso das armas, seus preços são artificialmente inflados pelo governo para restringir seu consumo nas classes menos abastadas da sociedade (consideradas mais “problemáticas”).
Assim, incidem sobre elas 81% de impostos diretos (IPI e ICMS) e a taxa de registro varia de R$36,00 a R$470,00 dependendo do estado da federação, o que faz a festa de traficantes e contrabandistas.
O cidadão que resiste a tentação de comprar a mesma arma pela metade do preço (ou menos) no mercado negro, o faz porque deseja estar dentro da Lei.

Não é o caso dos toxicômanos. Uma das razões que os levam ao consumo de drogas é o impulso de rebeldia – algo que não combina com nenhuma forma de controle. Assim, é de se esperar que o indivíduo que se cadastre como dependente o fará unicamente por razões econômicas.

DA VARIEDADE DE DROGAS

Outra questão que deve ser objeto de estudo é a variedade de drogas que o dependente poderá adquirir. Poderá um indivíduo declarar-se viciado em cocaína, heroína, maconha e êxtase, e assim adquirir a quantidade regulamentar de cada uma delas?
E as drogas terão gradação de seu princípio ativo (como os remédios)?
 Eventualmente o Estado poderá limitar a potência das drogas legais, o que manteria um certo número de traficantes em atividade para suprir os que desejam aquele “brilho extra”.
Por outro lado, se não houver restrições, as drogas ficarão cada vez mais poderosas, pois a competição entre os fornecedores fará com que eles ofereçam produtos cada vez melhores ao mercado consumidor.
Poderemos um dia ver uma propaganda deste tipo: “Fume Carioquinha Extra, agora com 100mg de THC”. 

Uma solução para evitar esse desenvolvimento seria estatizar a produção e a comercialização de drogas no país através da criação da DROGABRÁS.

No caso das armas de fogo, vários tipos de armas são consideradas de “uso restrito”. Os civis não têm apenas limites na quantidade de armas e munições que podem possuir, mas também têm restrições de modelos, de calibres, de funcionamento, de comprimento de cano, de capacidade de munição e de aparelhos de pontaria, entre outras restrições.
Os fabricantes são fiscalizados pelo Exército Brasileiro e não podem produzir nem comercializar no país (ou exterior) nenhum tipo de arma sem autorização do Ministério da Defesa.
É claro que todas essas restrições não atingem aos fora da lei e o mercado negro se encarrega de fornecer “aquele calibre mais potente” ou aquela “metralhadora igualzinha à que vi no cinema” aos que sentem necessidade de possuí-las e estão dispostos a pagar por isso.

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O PORTE DE DROGAS

Outro aspecto interessante é o porte de drogas. Ao contrário das armas, que são vendidas exclusivamente para permanecerem nas residências ou local de trabalho, não se pode imaginar as drogas consumidas apenas domesticamente.
Um dos prazeres dos viciados é drogarem-se coletivamente nas “festinhas de embalo” e isto implica em transporte ou porte de drogas. Qual a quantidade que será permitida a um viciado portar e acima da qual seria considerado tráfico de drogas?

Para autorizar o Porte de Arma, os estados fazem uma série de exigências, tais como: exame psicotécnico, exame de proficiência no manejo da arma e, principalmente, uma justificativa válida.
É bom lembrar que ameaças de morte ou qualquer risco de vida não é considerado uma justificativa válida para a concessão do Porte de Arma.
Na prática eles só são concedidos aos cidadãos que transportam valores de terceiros, o que é lógico numa sociedade onde os bens materiais valem mais que a vida humana. 

Evidentemente que o porte de drogas será autorizado muito mais facilmente, mesmo que isso implique no risco de comércio ilegal e aliciamento de menores.

Apenas como exemplo, um professor que leciona numa escola localizada numa região perigosa não é autorizado a portar uma arma para sua defesa. Mas se ele for viciado em maconha, poderá portar uma pequena quantidade de “baseados” para fumar nos intervalos das aulas e aliviar o “estresse”.




RESTRIÇÕES AO CONSUMO 

No caso do tabaco, a fumaça exalada pelo fumante incomoda a terceiros e os torna fumantes involuntários. Por isso acreditamos que as restrições feitas ao tabaco em alguns locais (tal como em aviões) permanecerão para as drogas que fazem fumaça, tipo maconha ou Crick. 

Por outro lado, drogas que não se espalham pelo ambiente não precisam ter qualquer restrição. No futuro provavelmente ouviremos um passageiro de avião pedir algo assim:
“Aeromoça, a Sra. poderia apertar meu torniquete enquanto me aplico uma dose de heroína? Sabe como é, assim viajo duplamente”.

AS CASAS DE ÓPIO 

Evidentemente que, mesmo com essa liberalidade, ainda será necessário a existência de locais para o consumo público de drogas, as velhas Casas de Ópio que, provavelmente retornarão com uma designação mais moderna e mais politicamente correta, tal como “drogódromo”.

Os drogódromo, para funcionar, precisariam de uma licença especial e fiscalização apropriada da Secretaria Estadual de Saúde. A prefeitura daria o alvará de funcionamento após a autorização da Secretaria de Saúde, o registro no SINATOX e o atendimento às normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

Este modelo segue o existente para a instalação de estandes de tiro, que precisam de licença de funcionamento da Secretaria de Segurança do estado, autorização do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da Região Militar e atender as normas emitidas pelo Ministério da Defesa.
Mesmo assim alguns municípios, tal como a cidade do Rio de Janeiro, negam-se a fornecer alvará de funcionamento para estandes de tiro alegando a necessidade de controlar a violência. (?!?)

Ao contrário das drogas, que podem ser consumidas em espaços confinados, as armas de fogo requerem muito espaço ou locais reforçados para serem usadas.
A não existência de estandes de tiro públicos na cidade do Rio de Janeiro (e em outras) obriga os proprietários de armas a procurarem as regiões rurais infringindo duplamente a Lei: ao trafegar com a arma sem licença e ao dispará-las em local não autorizado. Como se vê, os cidadãos são obrigados a tornarem-se foras da lei para poderem manter um nível mínimo de proficiência no uso de uma arma.

É claro que, numa sociedade permissiva, não se esperam medidas tão arbitrárias para as instalações dos drogódromos. 

- VERDADES SOBRE AS CAMPANHAS DE LIBERAÇÃO DAS DROGAS (aqui)





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REPORTAGEM DA BAND SOBRE DESARMAMENTO

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MULHER LOUCA E DROGADA DANÇANDO NA RUA



FABIO ASSUNÇÃO - A VERDADE SOBRE A RECAÍDA




VERA FISCHER EM CLÍNICA DE REABILITAÇÃO NO RIO

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DROGAS ANTES E DEPOIS!


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WHITNEY HOUSTON DROGADA


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DROGAS E SEUS EFEITOS - UMA TRISTE REALIDADE...


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21 - Parresía: A Igreja e o desarmamento

HUMILHADO, ELE SE CALOU

Covardia: o governo brasileiro apenas emitiu uma nota de protesto “secreta”
MORALES MANDOU REVISTAR AVIÃO DE MINISTRO DA DEFESA À CAÇA DE ASILADO
Publicado: 14 de julho de 2013 às 1:57 - Atualizado às 16:53
Assim como se queixa de ter sido “humilhado”, porque, sob suspeita de dar fuga a um procurado pelo governo dos Estados Unidos, seu avião foi impedido de sobrevoar o espaço aéreo de países europeus, o cocaleiro presidente da Bolívia, Evo Morales, impôs uma humilhação ultrajante ao nanoministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, no final de 2012, em episódio mantido em segredo pelo governo brasileiro até agora. Amorim visitara La Paz e se preparava para decolar quando seu avião foi cercado e revistado, inclusive com cães farejadores, a mando do cocaleiro, desconfiado que o ex-chanceler do governo Lula levava um senador de oposição asilado na embaixada do Brasil. A informação é de diplomatas e funcionários que não podem ser identificados, em razão de represálias. A humilhação ao Brasil foi ainda maior, considerando que o ministro era transportado por um avião da FAB.

Esta semana, Morales exigiu e obteve a solidariedade dos parceiros do Mercosul, mas ele se comporta exatamente como seus supostos detratores, mantendo cerco em La Paz à versão boliviana do ex-agente americano Edward Snowden. O senador oposicionista Roger Pinto Molina se viu obrigado a pedir asilo político à embaixada do Brasil em La Paz, onde se encontra há mais de um ano. Ele quer deixar a Bolívia, porque teme até ser assassinado, mas Morales se recusa a conceder-lhe salvo conduto, para sair da embaixada em segurança até sair do país.

O senador Molina está há mais de um ano asilado na embaixada do Brasil em La Paz.

O governo brasileiro novamente se acovardou, diante da agressão ao ministro da Defesa, e apenas emitiu na ocasião uma “nota de protesto” que permaneceu secreta, ou seja, apenas foi lida pelo destinatário – que, claro, a ignorou.

Além do senador Moloina, há muitos bolivianos asilados, tentando se proteger da perseguição de Evo Moraes. Inclusive um candidato à presidência e também magistrados que ousaram prolatar sentenças contra o governo do cocaleiro, tiveram de se asilar para não morrerem.

Habeas corpus extraterritorial

O jurista Fernando Tiburcio Pena, que defende o senador Roger Pinto Molina, impetrou um “habeas corpus extraterritorial”, junto ao Supremo Tribunal Federal. Trata-se do primeiro caso do gênero no Brasil, segundo explica o advogado, que usa como precedente uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que entendeu cabível o direito de habeas corpus a um prisioneiro em Guantánamo. 

O habeas corpus deve ser julgado em agosto no plenário do STF. O objetivo da medida é obrigar o governo brasileiro a colocar à disposição do senador um veículo diplomático, para que ele possa deixar o território boliviano sob a jurisdição do Brasil durante todo o percurso. Veículo diplomático é protegido pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e, em razão disso, o senador não poderá ser removido à força do carro. Mas a Bolívia de Evo Morales não costuma respeitar regras e tratados internacionais, nem muito menos os mais elementares princípios democráticos.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook