sábado, 21 de novembro de 2015

Indústria da ação trabalhista rende fortunas a advogados

Defensores compram causas de empregados sob a condição da renúncia de valores no fim do processo

Um esquema de compra de créditos trabalhistas por advogados mineiros está lesando empresários da região metropolitana de Belo Horizonte. Conhecida como “a indústria da reclamação trabalhista”, a fraude consiste na captação de clientes de forma ilegal e na negociação entre empregados e advogados, que acabariam embolsando boladas em indenizações. Denunciada pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), a prática é considerada crime.
No golpe, escritórios de advocacia assediam trabalhadores com a oferta de pagamento de valores – às vezes, à vista – sob a condição da renúncia, em favor do advogado, do prosseguimento de ações contra os empregadores. Em alguns casos, o assédio ocorre antes mesmo de existir um processo, mas o esquema também acontece quando há uma decisão em primeira instância e uma das partes recorre postergando o fim da ação. Ao término do processo, com a causa ganha, o advogado embolsaria toda a indenização paga pela empresa, sem repassar ao reclamante quantias que chegam às centenas de milhares de reais. “Nada hoje dá mais rendimento que a Justiça do Trabalho, então essa prática é comum. O advogado fala: ‘vou te dar R$ 5.000 e você esquece, abre mão do crédito’”, confirma um advogado, sob anonimato.
Assessor jurídico do Setcemg, Paulo Teodoro do Nascimento explica que o esquema é elaborado. “Alguns escritórios contratam pessoal para abordar os trabalhadores e compram crédito com promessas de ganhos fabulosos. Eles pagam determinado valor, prosseguem com o processo e quando recebem ficam com todo o crédito da ação. E o pior é que há testemunhas treinadas para mentir, que também estão recebendo por isso”, declara.
Um outro advogado conta que o mercado é crescente e que a captação de clientes ocorre em locais de aglomeração de trabalhadores, inclusive em porta de empresas, com panfletos e cartões. “Eles incentivam os empregados a ajuizarem ações contra as empresas, prometendo ganhos altos. O que acontece é que as ações demoram certo tempo, e os trabalhadores não suportam esperar”, corrobora outro advogado.
Exportação. As abordagens, proibidas pelo código de ética da profissão, seriam diárias. Elas estariam sendo feitas na porta de empresas e em churrascos promovidos pelos advogados. O assessor do Setcemg ressalta que o golpe já extrapolou as fronteiras de Minas, chegando a São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro – escritórios mineiros estariam abrindo filiais para lucrar com a fraude. Segundo Nascimento, a situação é tão grave que já levou empresas a fecharem as portas. Ele promete acionar o Tribunal Regional do Trabalho e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nos próximos dias.
Presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB–MG, Rogério Flores informa desconhecer o esquema, mas ressalta que, em caso de denúncias, providências imediatas serão tomadas. “Isso é extremamente antiético, e nunca ninguém reclamou aqui, mas não me surpreende”. O presidente da Comissão de Direitos Sociais e Trabalhistas da OAB-MG, João Amorim, rechaça a prática. “O crédito trabalhista tem a finalidade de atender a sobrevivência do credor, e esse é um desvio de conduta gravíssimo”.
Fonte: otempo

Gene Sharp Brazil Documentário Como Iniciar uma Revolução




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Publicado em 18 de jun de 2013

Gene Sharp documentary Vimeo on Demand https://vimeo.com/ondemand/4878
Gene Sharp Brazil Documentário Como Iniciar uma Revolução @genesharpfilm @jamilaraqib
How to Start a Revolution iPad App including film, Gene Sharp books and lectures and a twitter revolution monitor available now! https://itunes.apple.com/us/app/how-t... 

How to Start a Revolution is a BAFTA award winning British documentary film about Nobel Peace Prize nominee and political theorist Gene Sharp, described as the world's foremost scholar on nonviolent revolution. The film describes Sharp's ideas, and their influence on popular uprisings around the world. Screened in cinemas and television in more than 22 countries it became an underground hit with the Occupy Wall St Movement. 

Directed by British journalist Ruaridh Arrow the film follows the use of Gene Sharp's work across revolutionary groups throughout the world. There is particular focus on Sharp's key text From Dictatorship to Democracy which has been translated by democracy activists into more than 30 languages and used in revolutions from Serbia and Ukraine to Egypt and Syria. The film describes how Sharp's 198 methods of nonviolent action have inspired and informed uprisings across the globe.

A primary character of the film is Gene Sharp, founder of the Albert Einstein Institution, and a 2009 and 2012 nominee for the Nobel Peace Prize. Sharp has been a scholar on nonviolent action for more than 50 years, and has been called both the "Machiavelli of nonviolence" and the "Clausewitz of nonviolent warfare." Other main characters include Jamila Raqib, a former Afghan refugee and the Executive Director of the Albert Einstein Institution; Colonel Robert "Bob" Helvey; Srdja Popovic, leader of Otpor! students group Serbia; Ahmed Maher, leader of April 6 democracy group Egypt; and Ausama Monajed, Syrian activist.

The premiere was held in Boston on September 18, 2011, the day after the Occupy Wall St protests officially began in New York. The film received a standing ovation and won Best Documentary and the Mass Impact award at Boston Film Festival, and went on to be screened by Occupy camps across the US and Europe including the Bank of Ideas in London.

The European premiere was held at Raindance Film Festival in London where the film received the award for Best Documentary. Subsequent awards have included Best Documentary Fort Lauderdale International Film Festival 2011, Special Jury Award One World Film Festival Ottawa, Jury Award Bellingham Human Rights Film Festival and Best Film, Barcelona Human Rights Film Festival. The film won the Scottish BAFTA for new talent in April 2012 and shortlisted for a Grierson Award in July 2012. 

How to Start a Revolution was picked up for distribution by TVF International in the UK and 7th Art Releasing in the US. The film has reportedly been translated into nine languages, including Japanese and Russian. The Albert Einstein Institute has reported that the film has been shown internationally on more than 20 television stations in 12 languages. 

How to Start a Revolution was released on September 18, 2011 the day after the first Occupy protests in Wall St, New York. The film was described as the unofficial film of the Occupy movement and shown in camps across the US and Europe. It was one of a number of high profile events held in London's Bank of Ideas along with a concert by British Band Radiohead. 

In 2012 following the contested Mexican General Election one of the countries largest newspapers reported that protestors were circulating a pirated Spanish translation of How to Start a Revolution which had gone viral in the country. The translation was viewed over half a million times in the space of three days. Reports have also been published citing the airing of the film on Spanish television concurrent with widespread discussion of Sharp's work in the Spanish anti-austerity 15-M Movement.

The academic premiere was hosted by the Program on Negotiation at Harvard Law School on October 11, 2011, and In February 2012, How to Start a Revolution was screened to an audience of MP's and Lords in the UK Houses of Parliament by the All Party Parliamentary Group on Conflict Issues (APPGCI) which was attended by Gene Sharp.

A film about the making of How to Start a Revolution, entitled Road to Revolution, was screened in January 2012 by Current TV in the UK. 

The How to Start a Revolution touch documentary was shortlisted for the International Best Digital Media award in the One World Media Awards 2013

EM BUSCA DO DEDO DO LULA




Por Sergio Oliveira

NÃO ENTENDI NADA!! QUE PAIS É ESSE QUE METER O DEDO NO ANUS DO OUTRO É CULTURA?
Este é um dos espetáculos com temática sexual que estão sendo exibidos durante a 22ª Edição do Festival MIX Brasil de Cultura da Diversidade, que ocorre entre os dias 13 e 23 de novembro, em São Paulo, esse país acabou, não temos mais nada, se isso for arte, estou muito desatualizado, VERGONHA, esse país, mais se levarmos para o outro lado, o PT já faz isso a 12 anos com os brasileiros.





EM BUSCA DO DEDO DO LULA
Jovens universitários fazem 'rodinha do dedo no ânus' em apresentação teatral e causam polêmica..
Posted by Osvaldo Aires Bade on Sábado, 21 de novembro de 2015


Esse vídeo no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=fWTLlcfqF84
22º Festival MIX Brasil apresenta peças de teatro com teor sexual

REDAÇÃO EM 



Entre 13 e 23 de novembro, a 22ª edição do Festival MIX Brasil de Cultura da Diversidadeleva diversos espetáculos com temática sexual ao CCSP pelo projeto “Dramática em Cena”. Envolvidas por teatro, dança, literatura e performance, as montagens têm como objetivo ampliar os horizontes do público, levando-o a descobrir novos conceitos de arte. Os ingressos para as apresentações podem custar até R$ 1.
Peças muito curiosas estão na programação. Dentre todas as apresentações, uma performance vai deixar o público intrigado. "Macaquinhos" leva ao palco nove atores que vão explorar os ânus uns dos outros. Completamente nus, os personagens estão assentados em três orientações: aprender que existe cu: aprender a ir para o cu: aprender a partir do cu e com o cu (assista ao teaser abaixo). A performance acontece nesta sexta, dia 21, às 21h.


O espetáculo "Genet: O Poeta Ladrão", que retrata a história de Jean Genet, também está na programação. Sucesso de público e de crítica, a montagem foca na adolescência da personagem, período em que se prostituiu e conheceu alguns dos seus futuros romances e peças teatrais.
Destaque para a estreia nacional de "A Geladeira", com texto do argentino Copi e direção de Nelson Baskerville. A peça fala sobre um homem que acorda na manhã de seu 50º aniversário e encontra uma geladeira no meio da sala. A partir dela, “L” vê saltar de seu passado figuras como a mãe, a empregada, a psicanalista, seu cão e até um rato que mora em seu armário. Todos representados por um único ator.
Gostou do que viu até aqui? Então, consulte a programação completa do "Dramática em Cena" no site oficial do Festival MIX Brasil.




Serviço

O QUE
22º Festival MIX Brasil de Cultura da Diversidade
QUANTO
R$ 1*
ONDE
CCSP - Centro Cultural São Paulo 

Rua Vergueiro, 1000
Liberdade - Oeste
São Paulo
(11) 3397-4002
Estação Vergueiro (Metrô - Linha 1 Azul)
Ver no mapa
  • Sex 14/11
    • às 20:00
  • Sáb 15/11
    • às 16:00
  • Dom 16/11
    • às 16:00
  • Ter 18/11
    • às 19:00
  • Qua 19/11
    • às 19:00
  • Qui 20/11
    • às 19:00
  • Sex 21/11
    • às 21:00
  • Sáb 22/11
    • às 17:00
  • Dom 23/11
    • às 16:00
OBSERVAÇÃO
* Algumas peças têm entrada Catraca Livre. Consulte a programação completa no site http://www.mixbrasil.org.br/2014/teatro/index.asp?lng=

Jorge Paulo Lemann: A sede sem fim do imperador da cerveja

Jorge Paulo Lemann e seus sócios, donos da maior cervejaria do mundo, convenceram a segunda maior a aceitar uma proposta de compra. Até onde ele vai?

JOSÉ FUCS E MARCOS CORONATO COM ARIANE FREITAS
Em 21/11/2015

O empresário Jorge Paulo Lemann recorre a uma ideia simples para expressar sua filosofia, refinada em mais de quatro décadas de sucesso nos negócios. “Ter um sonho grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno. Então, sonhe grande”, diz. Há duas semanas, Lemann – ou Jorge Paulo, como é mais conhecido – mostrou de novo que seu discurso não é mero palavreado motivacional. Na quarta-feira (11), após dois meses de negociações formais e quatro ofertas rejeitadas, a SAB Miller, segunda maior fabricante global de cerveja, aceitou ser comprada pela número um do mundo, a AB InBev, por US$ 108 bilhões. Lemann é um dos controladores da AB InBev, dona de marcas como Budweiser, Stella Artois, Brahma e Antarctica.

A aquisição, caso se confirme, será a terceira maior da história e a maior já registrada no Reino Unido, onde fica a sede da SAB Miller, dona da marca Miller. O negócio assusta parte dos bebedores de cerveja mundo afora, porque a companhia resultante da compra concentraria 28% da produção global. Entre os possíveis resultados ruins da concentração de mercado estão aumento de preços, queda de qualidade e padronização de sabor das cervejas. Autoridades econômicas ainda terão de avaliar a aquisição. As duas companhias precisarão de aprovação nos Estados Unidos, no Reino Unido, na China e em outros países para avançar.
>> Jorge Paulo Lemann: “O dinheiro em si não me fascina”

Seja qual for o resultado da negociação, Lemann, aos 76 anos, escreve mais um capítulo de uma das mais impressionantes histórias deempreendedorismo do Brasil em todos os tempos. Ele garantiu essa trajetória ao se cercar por outros executivos brilhantes, como os parceiros de negócios Marcel Telles e Beto Sicupira, que o acompanham há décadas (no mercado, eles são conhecidos como “o trio”). Também fazem parte desse círculo Carlos Brito, hoje presidente da AB Inbev, Roberto Thompson e Alex Behring, sócios fundadores, com o trio de veteranos, da empresa de investimentos 3G Capital. Na arena global, a 3G se tornou uma força admirada e temida. Conseguiu o controle das fabricantes de alimentos americanas Kraft e Heinz (compradas em 2015 e 2013), da rede canadense de café e donuts Tim Hortons (comprada em 2014) e da rede de lanchonetes americana Burger King (comprada em 2010). Por causa desse avanço implacável, no início do ano, a revista Fortune publicou uma reportagem com um título provocador para o leitor americano: “Esse trio brasileiro virá a controlar tudo que você come e bebe?”. Com os sócios, Lemann tem também participações importantes nas Lojas Americanas e no site Submarino – além da AB InBev.
 
O negócio ainda tem de ser aprovado em diversos países. Mas Lemann e os sócios continuam a fazer história
A trajetória de Lemann é um sinal estimulante de que é possível prosperar no país sem depender das benesses de Brasília. Ela começou com o Garantia, símbolo de uma era de ouro dos bancos de investimento nacionais, que ele comprou com cinco sócios em 1971. Ao contrário de muitos novos-ricos, Lemann não gosta de ostentar riqueza. Seu estilo é discreto, de poucas palavras. Nos negócios, seu principal legado é uma cultura empresarial rígida, fácil de entender e difícil de copiar, que criou e ajudou a espalhar pelas empresas que controla desde o Garantia. Ela se baseia em controle obsessivo de custos, definição de metas de desempenho audaciosas e meritocracia extremada, numa extensão que parece brutal à maioria das organizações no Brasil. A filosofia se inspira no sistema aperfeiçoado pelo banco americano Goldman Sachs, em que o funcionário se torna sócio da empresa, e nas técnicas de gestão de Sam Walton, fundador do Walmart, de quem Lemann foi amigo. Essa filosofia o levou ao primeiro lugar na lista dos mais ricos do país e ao 26o lugar no ranking global da revista Forbes, com uma fortuna pessoal estimada em US$ 25 bilhões. Mas ele não se gaba desse resultado. “O dinheiro é apenas uma forma de medir se o negócio está indo bem ou não, mas o dinheiro em si não me fascina”, afirma.

A voracidade de Lemann para os negócios já o levou a tropeçar. Em 2009, ele e os sócios Telles e Sicupira foram acusados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de usar informações privilegiadas a fim de aumentar a fatia do bloco de controle na Ambev. Para evitar que o processo fosse a julgamento na CVM, o trio fez um acordo com as autoridades e pagou multa de R$ 18,6 milhões. Em 1997, o Garantia quase quebrou com a crise asiática. As perdas, admitidas em US$ 110 milhões pelo banco e estimadas pelo mercado em até US$ 500 milhões, foram decisivas para a venda da empresa no ano seguinte. Isso selou a saída de Lemann do mercado financeiro e a sua dedicação exclusiva ao setor produtivo – um caminho que ele já ensaiava desde a compra das Lojas Americanas e da Brahma, na década de 1980.
>> Por que os milionários brasileiros não doam suas fortunas a universidades?

Filho de pai suíço e de mãe baiana com ascendência suíça, Lemann nasceu e foi criado no Rio de Janeiro. Seu pai era dono da fábrica de laticínios Leco (abreviatura de Lemann & Company). Lemann teve uma juventude confortável e morou numa casa ampla no Leblon, na Zona Sul carioca. A proximidade da praia fez dele um dos pioneiros do surfe no país, mas ele se destacou mesmo foi no tênis, que começou a praticar aos 7 anos. Com dupla cidadania, defendeu a Suíça e o Brasil na Taça Davis, foi cinco vezes campeão brasileiro e chegou ao topo do ranking mundial três vezes como veterano. Ele afirma que, por influência da mãe, deixou o surfe e o tênis para estudar em Harvard, nos Estados Unidos, onde se formou em economia, em 1961. Pai de seis filhos – três do primeiro casamento e três do segundo –, Lemann vive num subúrbio de Zurique, na Suíça, desde 1999, com a mulher, Susanna Lemann. Decidiu mudar-se para lá depois de uma tentativa de sequestro contra seus filhos em São Paulo. Costuma acordar às 5h30 e vai dormir antes das 10 da noite. Segue um cardápio saudável, à base de salada, carnes brancas, legumes e frutas. Come pouco e só bebe água mineral.
Uma fábrica da SAB Miller na República Tcheca. Se a AB InBev conseguir comprar a rival, a empresa resultante fabricará quase 30% de toda a cerveja no mundo (Foto: Poder)


No prefácio do livro Sonho grande, da jornalista Cristiane Correa, que conta a história de Lemann, Telles e Sicupira, o consultor Jim Collins, guru mundial de gestão, não poupa elogios ao trio. “Eles estão no mesmo nível de visionários dos negócios como Walt Disney, Henry Ford, Sam Walton, Akio Morita (fundador da Sony) e Steve Jobs(fundador da Apple)”, afirma. Nos últimos 25 anos, Lemann se empenha em deixar outro legado, na educação. Atualmente, sua atuação é visível na Fundação Lemann, cujo objetivo é melhorar a educação pública no Brasil, na Fundação Estudar e na Ismart, que oferecem bolsas de estudo. Em 2013, ele criou um fundo que investe em escolas e empresas de tecnologia voltadas para a educação, hoje com patrimônio de R$ 120 milhões. Sorte nossa se ele conseguir levar, para a educação, ao menos uma fração da competência exibida no mundo dos negócios.