Jenifer Carpani e Fernanda Lourenço
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Vítima foi mulher de 38 anos, decapitada sábado, no distrito de Brás Cubas.
Homem golpeava vítimas com machadinha e tinha desenho dela no corpo.
Homem tinha feito machadinha no próprio corpo,
segundo a polícia. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O homem preso nesta quarta-feira (3) por suspeita de golpear vítimas com uma machadinha e depois decapitá-las confessou mais uma morte em Mogi das Cruzes, segundo a polícia. De acordo com o delegado Marcos Batalha, o ajudante-geral Jhonatan Lopes de Santana, de 23 anos, decapitou uma mulher em um local conhecido como Favela do Gica, no distrito de Brás Cubas, na tarde de sábado (29). A vítima foi identificada como Flávia Aparecida de Paula Honório, de 38 anos.
A Polícia Militar prendeu o ajudante-geral após encontrar três pessoas decapitadas em Mogi das Cruzes na manhã desta quarta. Na noite de terça-feira (2), Jhonatan teria decapitado Kelly Caldeira da Silva perto da linha do trem em Poá.
Na segunda-feira (1º), dois moradores de rua foram atacados quando dormiam sob a marquise de um supermercado na Avenida Francisco Rodrigues Filho, no bairro do Mogilar. Um deles morreu e o outro foi levado em estado grave ao Hospital Luzia de Pinho Melo, onde continua internado. O homem assasinado ainda não foi identificado. "São sete vítimas, seis morreram. O primeiro caso foi no sábado. Vamos trabalhar para ver se não há outras vítimas", afirmou o delegado.
Câmeras
Imagens de duas câmeras de monitoramento mostram o ataque a uma das vítimas mortas nesta quarta. Trata-se de um morador de rua. Pedestres e motoristas não reagem diante do crime, ocorrido em uma das ruas mais movimentadas de Mogi das Cruzes, por volta das 6h30.
Ainda de acordo com as informações passadas pelo delegado nesta quarta, o homem tem sinais no corpo relacionados aos crimes. "Logo que ele foi preso, em sua residência, ele apresentava dois sinais feitos por ele próprio no corpo: o desenho de um machado no braço, próximo ao ombro, e um na perna feito com uso de uma agulha, com o número 36". Segundo Batalha, o homem disse que tinha o compromisso de matar 36 pessoas. "Ele disse que tirou as ideias de vídeos de decapitações do Talibã", acrescentou.
O delegado afirmou que o homem estava consciente em todos os crimes. "Ele disse que se não tivesse sido preso continuaria matando. Ele achou que todas as vítimas eram moradores de rua e disse que eles não pagam impostos, vivem às custas dos outros e que não acha isso certo."
Segundo vizinhos, a família do suspeito deixou a casa onde vive, no bairro Botujuru, em Mogi, por medo de represálias. O G1 ainda tenta localizar o advogado do suspeito.
Vítimas
Durante a tarde, a Polícia Civil divulgou uma lista com os nomes das vítimas decapitadas. Além dos casos do fim de semana, foram identificados os corpos encontrados na manhã desta quarta em diferentes ponto de Mogi. Um deles era do morador de rua Carlos César de Araújo, encontrado na Avenida Francisco Rodrigues Filho. Na mesma rua foi morta Maria Aparecida do Nascimento, atacada na altura da Vila Suíssa. A outra vítima foi Maria do Rosário Coentro, encontrada na Avenida Antonio de Almeida, no Rodeio.
No começo da noite, o delegado Marcos Batalha relatou um novo caso: um morador de rua ferido procurou a polícia dizendo ter sido atacado no domingo (30) em frente ao Hospital Luzia de Pinho Melo. Ele contou ter sido agredido com uma machadinha. Ferido, procurou o hospital. Nesta quarta, a vítima disse ter reconhecido Jhonatan e procurou a polícia.
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Prisão
Os policiais militares chegaram ao suspeito depois da ligação de uma testemunha. "Recebemos a informação da sequência de crimes e uma testemunha viu as características do veículo e denunciou pelo 190. Com a placa, chegamos ao endereço do proprietário do veículo e possível autor dos crimes. Havia marcas de sangue no carro", explicou a tenente Christiane Rocha Chenk.
"No começo ele tentou resistir à prisão, mas depois também encontramos roupas com marcas de sangue e ele confessou os crimes e disse que era para evitar um mal maior. Estamos verificando se houve ajuda de outras pessoas", afirmou a policial. A testemunha que viu um dos crimes deu entrevista ao G1, mas por medo preferiu não ser identificada.
"Estava indo trabalhar quando cheguei perto e vi os braços se agitando, achei que ele estava mexendo em um dos carros estacionados. Ele estava atrás de um caminhão, acho que para as câmeras não pegarem. Quando me aproximei vi ele terminando de arrancar a cabeça dela. Fui pra cima, e ele disse para eu sair fora e me mostrou a machadinha. Fui para trás, ele entrou no carro verde e saiu. Corri para anotar a placa", contou a testemunha.
Confissão
"Anteontem (1º), ele esfaqueou e ateou fogo nos dois moradores de rua. Achou que os dois tinham morrido porque deu vários golpes. Ele confessou que ontem (2) foi até Poá e viu uma mulher usando crack perto da linha do trem. Ela começou a correr, mas ele conseguiu alcançá-la e usou a machadinha antes de decapitá-la. Então, voltou para a casa e dormiu", disse o delegado sobre os detalhes dos crimes relatados por Jhonatan.
Batalha acrescentou que ao acordar, nesta quarta, o ajudante-geral continuou os crimes. Ele teria dito que voltou ao supermercado onde os moradores de rua costumam dormir, mas não encontrou ninguém.
"Então ele foi para outro estabelecimento, onde havia vários moradores de rua. Todos começaram a correr. Um não levantou. Ele o atingiu com o machado e depois decapitou. De lá foi para o Rodeio. Achou que uma mulher era moradora de rua e de novo bateu com a machadinha. A vítima ficou desacordada e foi decapitada. Com a outra vítima, morta em César de Sousa, aconteceu o mesmo", afirmou Bata
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook