quinta-feira, 7 de novembro de 2013

EM VÍDEO, ARTISTAS APOIAM PROTESTOS E CRITICAM PRISÕES ARBITRÁRIAS



LUCAS VETTORAZZO DO RIO 27/10/2013 - 20h02

Um grupo, encabeçado por atores globais como Wagner Moura, Camila Pitanga, Mariana Ximenes, Leandra Leal e Marcos Palmeira, divulgou um vídeo nas redes sociais em apoio aos protestos de rua no país, contra a violência do Estado, contra prisões de manifestantes consideradas arbitrárias e contra o tratamento que a mídia em geral dá às manifestações. Pedem ainda a liberdade dos presos no âmbito das manifestações.

O vídeo de 5 minutos e 34 segundos de duração é intitulado "Grito da Liberdade 31/10" e intercala trechos de vários depoimentos. O título leva o mesmo nome de um movimento iniciado na semana passada no Rio por companhias artísticas independentes em apoio aos protestos no Estado.

O movimento "Grito da Liberdade" marcou uma manifestação para o dia 31 de outubro, às 15h, no Rio. O ato agora conta com o apoio de globais e outras personalidades, como o poeta Chacal, o juiz da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio, João Batista Damasceno, e o coordenador geral do Instituto de Direito da PUC-Rio, Adriano Pilatti, que dão seus depoimentos no vídeo.

"Uma manifestação é um organismo vivo. Ali são acoplados diversos sentimentos. O governo, o Estado, tem que estar preparado para lidar com isso", afirma Wagner Moura.
A maior parte das críticas é direcionada à violência do Estado. "Essa violência absurda da polícia contra a população, botando todo mundo no mesmo balaio. São duzentas pessoas presas politicamente [no Rio]. Isso é uma loucura em 2013", afirma Marcos Palmeira.

O poeta Chacal critica a maneira como a polícia tem reprimido os manifestantes. "É um absurdo que no Brasil, no Rio de Janeiro, o dinheiro dos impostos seja devolvido à bala e à bomba", afirma.

A atriz Camila Pitanga questiona a escalada da violência nos protestos de rua e demonstra preocupação com as consequências dela no futuro.
"A violência vai chegar até que ponto? Vão precisar ter mortes? Porque porrada já tá rolando. Pessoas sendo machucadas já está rolando. Agora já têm prisões. Daí vai para onde?", diz.

Leandra Leal coloca parte da responsabilidade da violência na conta do Estado, ao afirmar que a violência é reflexo de governos que não dialogam com a população.
"Se o Estado tivesse preocupado em desenvolver políticas públicas em diálogo com a população. Se estivesse preocupado em entender o que está por trás dessas manifestações, quais são as pautas, a gente agora não estaria vivendo esse momento de violência", afirma.

MÍDIA

Há críticas à maneira como a mídia em geral retrata os protestos de rua e também como se refere aos manifestantes, muitas vezes classificando-os como vândalos.
Alámo Facó, que faz parte do elenco da novela "Amor à Vida", da TV Globo, afirma que as pessoas que não estão na rua têm dúvida de como opinar sobre o que está acontecendo com base apenas no que leem e veem nos jornais.

"A própria imprensa taxando todos como criminosos [tem sua parcela de responsabilidade]", afirma Camila Pitanga logo após a fala de Facó.

"As pautas não podem ser perdidas nem confundidas. Acho que a mídia tá manipulando essa visão do que que está acontecendo na rua", afirma Georgiana Góes, atriz que interpretou a personagem Fifi na mini-série "Saramandaia", da TV Globo, exibida no mês passado.

"Essa história contada seria inacreditável, mas é o que a gente está vivendo e vendo nas mídias que escolhem falar a verdade", afirma Gisele Fróes, que atuou na novela "A Vida da Gente", exibida pela TV Globo em março do ano passado.

PRESOS

Os artistas finalizam o vídeo pedindo a liberação de todos os manifestantes presos até agora e convocando a população para o ato da próxima quinta-feira (31).

Marcos Palmeira fala em "anistiar os presos políticos". Chacal pede que "soltem esses meninos e essas meninas já, porque eles estão recuperando o mais humano do humano, que é o direito de sonhar".

O professor Adriano Pilatti, coordenador geral do Instituto de Direito da PUC-Rio, diz que a ameaça a democracia não está nos manifestantes e sim com quem faz a repressão.
"A ameaça à democracia, a ameaça à liberdade, a ameaça ao livre exercício do direito não está nos manifestantes. Está nos interesses escusos por trás da repressão".

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

AO MESTRE MARGINAL COM CARINHO! - SR. WALTER HUPSEL


























METÁSTASE
Por Walter Hupsel | On The Rocks – qua, 6 de nov de 2013

Um aluno meu preso pela polícia porque estava na manifestação na qual um coronel da PM foi espancado. Foi acusado de formação de quadrilha e tentativa de homicídio, sem provas ou sequer indícios. Estava lá sim, inclusive era um dos poucos que não escondiam o rosto.

Foi preso em flagrante, o que, contrariamente ao que pensa o senso comum, não significa, necessariamente, ser pego “com a boca na botija”, mas apenas que foi detido, nas circunstâncias do ato criminoso, em situação que se faça presumir que seja o autor.

Via de regra, quem alega o flagrante é a polícia. Ela pode fazer isso discricionariamente, não necessitando de indícios, provas nem sequer “atitude suspeita”, como na brilhante e atual crônica de Luis Fernando Veríssimo.

Por estar na manifestação, Paulo Henrique Santos está, até hoje, no centro de detenção provisória. Sem provas ou indícios, ele teve um Habeas Corpus negado pelo juiz Alberto Anderson Filho, baseado única e exclusivamente no “flagrante” e nas acusações da polícia.



"O fato de o indiciado ser primário, estar cursando universidade, e ter respaldo familiar, não o afastou da participação em baderna na via pública". Segundo o juiz, se trata “de manutenção da ordem pública”.

Lá se vão 12 dias que o estudante, com residência fixa e primário, encontra-se preso, sem direito a responder as acusações em liberdade. O próprio Ministério Público recomendou a soltura de Paulo Henrique Santos, até agora em vão.

Não se trata de culpado ou inocente. Se trata de respeito ao devido processo legal, de provas e contra-provas. Alias, as imagens divulgadas pela própria polícia mostram que Paulo Henrique não agrediu o coronel.

Este é o aparato repressivo da polícia. Sim, da polícia primariamente, depois do Estado e seus amigos.

Há muito ela se distanciou das leis, criando espaços de anomia e suas próprias regras. Isso é confortável para a classe média, que vive pedindo mais polícia, mais energia e mais sangue.

Potência e desejo se encontram. Se encontram nas hierarquias e nas .40 no coldre. Ou melhor, nas .40 fora do coldre, apontadas soberanamente para alguém, para qualquer um. Esta é a nossa ordem. Esta é a nossa barbárie diária.

A pior das barbáries, porque acima da lei, inimputável. Barbáries cotidianas de arbítrio e força mais que conhecidas da periferia, desde que o samba é samba é assim. Mas fica um aviso: o monstro descontrolado e incensado não reconhece barreiras geográficas. Se ainda havia um constrangimento para a atuação da polícia, não há mais.

Paulo Henrique está preso arbitrariamente simplesmente porque, conforme o juiz citado, estava na manifestação. O policial que matou uma pessoa “sem querer” dois dias depois do protesto no qual Paulo se encontrava, foi solto.

Este aluno está detido, e foi transferido para o centro de detenção provisória sem Habeas Corpus. Estudante, residência fixa, sem antecedentes. Sem Habeas Corpus
A potência policial encontra o desejo do judiciário e da classe média. Pura força.
A nossa metástase e nossa tragédia.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

UM CRIME QUE JUSTIFICA O SEU COMO EDUCADOR SR. WALTER HUPSEL
!


Acredito que esse Walter é um tremendo canalha, recorrentemente, ele ataca a polícia em seus artigos sempre dedicados a denegrir a imagem de homens e mulheres que arriscam suas vidas para garantir a dos demais. Ele tem vários artigos publicados, dentre os quais me lembro um que defendia a saída da PM da USP para permitir o uso irrestrito das drogas no ambiente acadêmico, outro aterrador foi quando ele comparou o número de policiais mortos com os de bandidos, dizendo que a polícia matava mais que morria, fazendo disso um argumento para dizer que a PM era homicida. E esse agora foi pra jogar a ultima pá de cal.

Texto redigido por um professor da USP, aquela mesma Universidade que tempos atrás pediu a saída da PM do Campus por que os alunos queriam APENAS fumar maconha, cheirar cocaína e outras drogas mais, livremente sem nunca estudar e ainda causando panos ao patrimônio...
Tinha que ser de baixo nível mesmo e de propósitos duvidosos.

Seu aluno preso em flagante só tinha ateado fogo em 01 coletivo, quebrado só 01 vitrine, quebrado 01 policial a pau, e estava se preparando para saquear 01 loja, e pegaram ele antes mesmo de concluir sua intenção e ainda vão segurar o meliante mais alguns dias, isso é totalmente ilegal?

Deixo aqui o meu protesto, solta o cara “direitos dos manus”...

E o pobrezinho do seu aluno estava lá no meio do corre-corre pra tocar flores nos policiais, não é?

Queria ver se esses vândalos atacassem sua loja, seu caminhão etc..
O que você faria?

Walter, se esse bando de baderneiros soubesse se manifestar, nem policiais eram precisos nas proximidades. Ao contrário de certos países em que a maioria dos policiais nem usa arma, no Brasil a polícia usa até coletes à prova de balas para se proteger dos marginais super-armados.... E o seu aluno dedicado ele estava lá fazendo o que e pra quem?

A POLÍCIA

O que você espera de indivíduos que ganham mal, são assassinados em um número 3 vezes maior que qualquer cidadão, são desprestigiados e atacados o tempo todo por idiotas de esquerda como você, que tem vida boa porque são puxa sacos de QUADRILHA.

Os policiais estão assustados, acuados e insistem em fazer este trabalho de combater o crime, eles possuem vocação, embora mal equipados e mal orientados e treinados, coisa que teóricos esquerdopatas não possuem, além de mamar nas tetas gordas do governo e instituições emparelhadas, tirando proveito da situação caótica que marginais esquerdistas criam com suas mentalidades malignas.

Ao "mestre" que dedica a buscar "justiça" para seu querido aluno, eu gostaria que o senhor procurasse se colocar no lugar das pessoas aterrorizadas por esses marginais autodenominados manifestantes, que obrigam trabalhadores a descerem de ônibus apedrejando-o para depois incendiá-los, impedindo que as pessoas possam ir para suas casas depois de um dia cansativo de trabalho e estudo, vandalizam o patrimônio público e o privado levando prejuízo inclusive aos trabalhadores desses estabelecimentos, e agridem aqueles que expõem suas vidas diariamente para defender a sociedade da criminalidade e tudo para imporem ao resto da sociedade sua forma de pensar e suas vontades independentes do que quer a maioria (é claro que existem maus policiais como há maus profissionais em qualquer atividade – e são punidos).

E quando você estiver sob a mira de uma arma apontada na sua cabeça por um bandido qualquer e olhar a sua volta e não encontrar nenhum desses policia que o senhor tanto criticou, pois podem estar ocupados levando pedradas desses marginais, e que o senhor tanto defende, ai quem sabe, o senhor como péssimo educador que vive reclamando da desconsideração de sua categoria não comece a reconhecer melhor quem são, e que são, os vilões da nossa sociedade.


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

28/10/2013
 às 18:02 \ Direto ao Ponto

Black Bloc é o codinome pernóstico de uma ramificação da família dos fora-da-lei



Num parágrafo do artigo que publicou em seu blog neste domingo, ilustrado por vídeos que documentam a ação abjeta dos agressores e a reação exemplarmente sensata do coronel Reynaldo Simões Rossi, da PM de São Paulo, o jornalista Josias de Souza fez o resumo da ópera: “Já passou da hora de definir melhor as coisas. Está nas ruas uma estudantada corpulenta, de cara coberta e violenta. Esse grupelho adquiriu o vício orgânico de tramar contra o sossego alheio. Vândalos? É muito pouco! Black Blocs? O escambau! Traduza-se para o português: bandidos, eis o que são”.
Perfeito: bandidos, é isso o que são os integrantes dessa ramificação da grande e prolífica família dos fora-da-lei. Em sua versão brasileira, Black Bloc é o nome pernóstico de uma quadrilha sem chefe. No País do Futebol, o time vestido de preto é o primo mais idiota da pior das torcidas uniformizadas. No País do Carnaval, é o filhote poltrão do Comando Vermelho, que cobre o rosto com máscaras para fazer em liberdade o que os colegas engaiolados fazem de cara lavada.
O ataque ao coronel Rossi parece ter acordado os responsáveis pela manutenção da ordem pública. “Não vamos tolerar as ações desses marginais”, subiu o tom neste sábado o governador Geraldo Alckmin. “O Estado vai dar uma resposta muito forte a esse bando de criminosos”, prometeu no mesmo dia o major Mauro Lopes, porta-voz da PM paulista. “É necessário restituir o que a cidade perdeu. A cidade é nossa”.
Não existe resposta mais forte do que a imediata aplicação da lei. Basta identificar, capturar, processar, julgar e prender os sequestradores de cidades. “O direito de se manifestar será sempre garantido pela polícia”, lembrou o coronel Rossi no hospital onde se recupera de uma fratura na clavícula. “Mas os manifestantes precisam ter responsabilidade. Devem separar-se dos criminosos e nos ajudar a identificá-los. O silêncio dos bons é muito pior do que o ruído dos ruins”.
Os pastores do vandalismo não querem negociação, pondera Rossi, um dos 70 policiais militares feridos nas manifestações deste ano. “Eles atacam a PM por representar o Estado, é o Big Brother deles”. Atacam sobretudo porque se sentem impunes. Nada que uma boa cadeia não resolva. É hora de mostrar aos rebeldes sem cabeça que chegou ao fim a paciência da cidade flagelada por devotos da violência gratuita.
A ofensiva começa pelo fim da fantasia: não existem Black Blocs. Existem bandidos, que de bandidos devem ser chamados. E como bandidos precisam ser tratados pelas instituições incumbidas da preservação do Estado de Direito.

O MINISTÉRIO PÚBLICO PAULISTA ACUSOU O JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO DE EXTRAPOLAR O BOM SENSO AO TRATAR DE SEXO




17 DE DEZEMBRO DE 2011 ÀS 00:43

Ilustrações da Folha Ilustrada, de 19 de julho de 2010, são consideradas “impróprias e inadequadas” para crianças; ombudsman Suzana Singer alertou sobre grosseria.


Fernando Porfírio _247 - O Ministério Público paulista acusou o jornal Folha de São Paulo de extrapolar o bom senso ao tratar de sexo, na edição de 19 de julho do ano passado, do caderno conhecido como Ilustrada. O MP afirma que o jornal praticou ato ilícito ao expor crianças e adolescentes “ao risco de acesso a ilustrações impróprias e inadequadas”, capazes de causar prejuízo ao desenvolvimento infantil.

Por isso, entrou na Justiça com ação civil pública contra a Empresa Folha da Manhã S.A , que publica o jornal Folha de S. Paulo. A Promotoria da Infância e Juventude da Capital quer a condenação da empresa por danos morais difusos e coletivos, que, na opinião do Ministério Público teriam sido causados pela veiculação de desenhos retratando cenas obscenas.

A ação foi proposta na última segunda-feira (12). No pedido, a promotora de justiça Carmen Lucia de Mello Cornacchioni pede a condenação da Folha da Manhã em valor não inferior ao que foi obtido com a venda daquela edição do jornal. O dinheiro da condenação, se for concedida, será recolhido ao Fundo gerido pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

De acordo com o MP, em 19 de julho do ano passado o jornal publicou no caderno Ilustrada as matérias “O Sexo como ELE (não) é” e “Esse obscuro objeto de desejo”. As reportagens tratavam sobre histórias em quadrinhos pornográficas produzidas no Brasil entre os anos 1950 e 1980, cujo autor mais famoso do gênero foi Carlos Zéfiro. A edição informava também o lançamento editorial de quatro livrinhos e 12 histórias desenhadas por Zéfiro.

Ainda segundo o MP, para ilustrar as matérias, o jornal publicou cinco desenhos dessa histórias, além das capas dos quatro livrinhos, que retratam cenas obscenas de bacanal, sexo oral, sexo anal e penetração. “Todas de conteúdo evidentemente erótico, e totalmente inadequadas e impróprias para crianças”, segundo a ação.

A promotora de justiça informa que a publicação gerou uma série de representações encaminhadas ao Ministério Público, por parte de pais inconformados com o elevado teor erótico da matéria. As representações provocaram a instauração de inquérito civil.
Na investigação, as reportagens e as ilustrações foram submetidas à análise da professora Rosana Aparecida Salvador Rossit, chefe do Departamento de Saúde, Educação e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo. A especialista concluiu que as matérias veiculadas são prejudiciais ao desenvolvimento infantil e ao desenvolvimento da sexualidade.

De acordo com a ação, o jornal desrespeitou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que impõe tutela diferenciada à criança em virtude de se cuidar de indivíduo em situação peculiar, por se encontrar em processo de desenvolvimento, e que proíbe a venda de revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes sem embalagem lacrada.

“O jornal, nos dias de hoje, está acessível para crianças e adolescentes, seja em casa, em escolas, em bibliotecas públicas e até na internet. Longe de se desaconselhar a leitura de jornais por crianças e adolescentes, é notório que hoje esse hábito é estimulado, inclusive como parte de estratégias didáticas”, sustenta a promotora.

Segundo a ação, o jornal praticou um ato ilícito causador de danos morais coletivos ao expor crianças e adolescentes em todo o território nacional ao risco de acesso a ilustrações impróprias e inadequadas, capazes de causar prejuízo ao desenvolvimento infantil, notadamente ao que diz respeito ao desenvolvimento da sexualidade.

A ação ressalta que a própria ombusdman do jornal criticou a publicação. “... Difícil dizer se os catecismos merecem figurar no repertório artístico do país e mais difícil ainda é entender a forma como saíram na Folha. O jornal escolheu um sábado - dia da Folhinha e de literatura na Ilustrada - para dar destaque à pornografia (essas publicações nem se pretendem "eróticas").”, escreveu a ombusdman, na coluna publicada no dia 27 de junho de 2010.

A Promotoria tentou a solução extrajudicial junto à empresa publicadora do jornal, mediante tomada de compromisso de ajustamento de conduta, mas ajuizou a ação diante da recusa da empresa. A ação foi distribuída à Vara Central da Infância e Juventude da Capital.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione Facebook 

OMBUDSMAN - SUZANA SINGER REPRESENTA A EMBLEMÁTICA IGNORANCIA ESQUERDISTA BANDIDA DE GEORGE ORWELL



George Orwell

OMBUDSMAN, SUA ORIGEM
"Por Diogo Molina" em 13/12/2011 na edição 672

Muitos podem autoquestionar o significado da instituição do ombudsman ou mesmo da palavra ombudsman. De origem sueca, a palavra significa que o ombudsman tem como seu significado geral ser representante do cidadão. Agora sabemos que a origem do ombudsman começou na Suécia e qual a sua principal atribuição, mas como foi o surgimento? De que forma?

Em 1713, a Suécia era uma das maiores potências mundiais e era constituída por uma monarquia cujo rei era Charles 12. Foi durante um refúgio na Turquia que Charles 12 criou o Gabinete do Supremo Ombudsman. A criação do Gabinete do Supremo Ombudsman por parte de Sua Majestade fora com o intuito de que o ombudsman recebesse as reclamações da população, investigasse essas manifestações e encaminhasse essas mesmas manifestações ao conhecimento de Sua Majestade e do governo monárquico.

Sendo assim, conclui-se que o ombudsman, dentro do contexto mencionado, era uma instância de recurso entre o povo e o rei. 

Como ressalta o ex-ombudsman do jornal Folha de S.Paulo, jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva em uma de suas colunas intitulada “Diplomata, Não Militar”, publicada no jornal em 1º de julho de 2008, “Charles 12 era um grande guerreiro. Mas quando resolveu estabelecer o ombudsman pensou como político sobre como conciliar de forma pacífica conflitos de interesses entre os cidadãos e o Estado”.

Foi somente a partir de 1967 que a instituição do ombudsman começou a ser implantada na imprensa mundial. Nos Estados Unidos, no estado de Kentucky, cidade de Louisville, criou-se através de um jornal americano (não se tem certeza sobre qual o diário que foi o primeiro a instituir a instituição do ombudsman na imprensa ianque, o Courier-Journal ou The Louisville Times). Na Europa, o primeiro jornal a adotar a figura do ombudsman foi o diário El País, em experiência, assim como aconteceu de forma mais solidificada nos Estados Unidos com o diário The Washington Post, que também institui a função de ombudsman que mais tarde seria também adotada pelo jornal de maior prestígio mundial: The New York Times.

O MANDATO DO OMBUDSMAN

Referente à Reunião Mundial dos Ombudsmans de 2009, perguntei a Carlos Eduardo Lins da Silva quantos ombudsmans havia nos EUA, na Europa e na América Latina e ele me respondeu: “A reunião mundial de ombudsmans de imprensa continua ocorrendo anualmente. A mais recente foi em Washington, em abril. Mais de 70 ombudsmans estiveram presentes. Cerca de 30 dos EUA. Há vários na Europa e alguns na América do Sul. No Brasil, pelo menos UOL, TV Cultura e o jornal O Povo têm ombudsmans, além da Folha”.

Baseando-se na experiência pioneira de El País, na Espanha, e do Washington Post, nos Estados Unidos, o jornal Folha de S.Paulo cria em 1989, em experiência inédita e pioneira na imprensa brasileira e também da América Latina, a instituição do ombudsman dentro do próprio do jornal que, em 2009, completou aniversário de 20 anos desde sua criação com nove ombudsmans.

Inicialmente, o mandato do ombudsman da Folha era de um ano, podendo ou não ser renovado por um ano. Com o tempo, essa renovação depois que o Representante do Leitor cumpria seu mandato de um ano passou a poder ter renovação de mandato por mais dois anos, ficando assim um só ombudsman três anos como titular do cargo (como exemplo dos que ficaram três anos ocupando a função, os jornalistas Marcelo Leite, Marcelo Beraba, Renata Lo Prete, Bernardo Ajzenberg). O primeiro ombudsman da Folha foi o jornalista Caio Túlio Costa com sua primeira coluna como ombudsman do jornal publicada em 24 de setembro de 1989, atualmente em 07/11/2013 a ombudsman do jornal é a jornalista Suzana Singer.

É AO OMBUDSMAN QUE ME MANIFESTO

Uma das condições para que o jornalista seja ombudsman da Folha é que, durante o seu mandato, o profissional não pode fazer parte da Redação do jornal, garantindo ao Representante do Leitor total liberdade, imparcialidade, isenção e independência para cobrar o jornal tecnicamente positivamente ou negativamente, tanto na crítica interna que o ombudsman escreve de segunda a sexta e que circula somente na Redação da Folha ou na coluna de sua autoria publicada na edição nacional e na edição São Paulo da Folha de S.Paulo no caderno Brasil, aos domingos para conhecimento dos leitores do jornal Folha de S.Paulo.

O ombudsman da Folha representa os leitores do jornal e não a direção de Redação da Folha de S.Paulo, o que não significa que o ombudsman precise se declarar um adversário da direção do jornal para defender os leitores. Faltam as excelências da Folha esse entendimento.

É para o ombudsman que o leitor da Folha de S.Paulo tem que se manifestar ao conteúdo jornalístico publicado no jornal. A reclamação diretamente a mim, sinceramente não resultará em nada, a não ser troca de ideias ou para um debate jornalístico e nada mais que isso porque eu digo a vocês que quando qualquer conteúdo me agrada ou não na Folha de S.Paulo é ao ombudsman do jornal que me manifesto como leitor, mandando um e-mail para ombudsman@uol.com.br e o ombudsman da Folha encaminha minha opinião a direção de Redação da Folha de S.Paulo.
É bem mais que necessário dizer isso as excelências da Folha...
***
[Diogo Molina é escritor]


. EU APOIO O MST: ANDRÉ SINGER IRMÃO DA DITA CUJA

.


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

Portanto meus amigos, o ombudsman não teria que omitir opinião.



.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

1º - LEITÃO E A MISÉRIA DO DEBATE (aqui)

2º - O ROTWEILLER DA DIREITA HIDRÓFOBA CONTINUA LATINDO, PARA DESESPERO DOS UNGIDOS DA ESQUERDA CAVIAR 
(aqui)

3º - 
LISTA DE QUASE TODOS OS CASOS DE CORRUPÇÃO NO GOVERNO LULA 
(aqui


4º - 
TRUCO, LADRA!! FEDERAÇÃO DE AGRICULTURA DO MARANHÃO ACUSA MIRIAM LEITÃO DE MENTIR SOBRE DESINTRUSÃO DA TERRA INDÍGENA AWÁ-GUAJÁ 
(aqui)

5º - 
OMBUDSMAN - SUZANA SINGER REPRESENTA A EMBLEMÁTICA IGNORÂNCIA ESQUERDISTA BANDIDA DE GEORGE ORWELL 

MÍRIAM LEITÃO E A MISÉRIA DO DEBATE




03/11/2013
 às 10:35 \ CulturaDemocraciaEconomiaLiberdade de Imprensa

A colunista Míriam Leitão resolveu atacar Reinaldo Azevedo e esse que vos escreve em seu artigo de hoje, mas sem coragem para citar os nomes. Criticou o que chamou de miséria do debate, posando de isenta, neutra, ou pior, acima dos embates ideológicos. É sempre assim: a nova esquerda finge não ser de esquerda.
Logo de cara, tentou mostrar uma postura equidistante dos que demonizam o PT e os que demonizam o PSDB, “acusando-o” de neoliberal:
O Brasil não está ficando burro. Mas parece, pela indigência de certos debatedores que transformaram a ofensa e as agressões espetaculosas em argumentos. Por falta de argumentos. Esses seres surgem na suposta esquerda, muito bem patrocinada pelos anúncios de estatais, ou na direita hidrófoba que ganha cada vez mais espaço nos grandes jornais.
É tão falso achar que todo o mal está no PT quanto o pensamento que demoniza o PSDB. O PT tem defeitos que ficaram mais evidentes depois de dez anos de poder, mas adotou políticas sociais que ajudam o país a atenuar velhas perversidades.
O PSDB não é neoliberal, basta entender o que a expressão significa para concluir isso. A ele, o Brasil deve a estabilização e conquistas institucionais inegáveis. A privatização teve defeitos pontuais, mas, no geral, permitiu progressos consideráveis no país e é uma política vencedora, tanto que continuou sendo usada pelo governo petista.
O PT não se resume ao mensalão, ainda que as tramas de alguns de seus dirigentes tenham que ser punidas para haver alguma chance na luta contra a corrupção. Um dos grandes ganhos do governo do Partido dos Trabalhadores foi mirar no ataque à pobreza e à pobreza extrema.
Quanta coisa para rebater! Vejam como a colunista paira acima dessa disputa política. O PT tem defeitos, mas não é só o mensalão. O PSDB tem qualidades, e não é neoliberal. Basta entender o que a expressão significa para concluir isso. É verdade! O PSDB não é neoliberal, como todo liberal diz. Mas notem como Míriam Leitão acha isso BOM, e como lida com o termo como se fosse ruim. Ela está, em sua cabeça, DEFENDENDO os tucanos desse ataque cruel!
O PT mirou no ataque à pobreza? Mesmo? Ao fazer tais concessões patéticas em nome da covarde postura neutra, Míriam está endossando uma mentira! As políticas sociais do PT não são sustentáveis, têm caráter eleitoreiro, criam dependência do estado, são esmolas que compram votos. Mas ela elogia esse lado “humano” do PT, ajudando a propagar uma falácia só para parecer bem na foto, contra os “extremos”. Aqui ela se entrega de vez:
Os epítetos “petralhas” e “privataria” se igualam na estupidez reducionista. São ofensas desqualificadoras que nada acrescentam ao debate. São maniqueísmos que não veem nuances e complexidades. São emburrecedores, mas rendem aos seus inventores a notoriedade que buscam. Ou algo bem mais sonante.
Como assim, “petralhas” e “privataria” são termos equivalentes? Petralhas são petistas quadrilheiros, que justificam quaisquer meios para seus “nobres fins”. Privataria é o que mesmo? Ah sim, os petistas usam isso para chamar qualquer um que defende… as privatizações! Ou seja, vender a Vale é “privataria”. Mas para Míriam Leitão, a isenta, isso é o mesmo que chamar um chefe de quadrilha condenando pelo STF de “petralha”. Como ela é isenta!
Sobre a tentativa de intimidação ou quase censura da ombudsman da Folha contra Reinaldo Azevedo, que até o esquerdista Demétrio Magnoli condenou em sua recente coluna, Míriam toma o partido da mulher (aliás, ela parece usar tal critério, o gênero, como um dos mais relevantes, e voltarei a isso em breve). Ela diz:
Recentemente, Suzana Singer foi muito feliz ao definir como “rottweiller” um recém-contratado pela “Folha de S.Paulo” para escrever uma coluna semanal. A ombudsman usou essa expressão forte porque o jornalista em questão escolheu esse estilo. Ele já rosnou para mim várias vezes, depois se cansou, como fazem os que ladram atrás das caravanas.
Foi um episódio lamentável de Suzana, tentar rotular o jornalista logo em seu primeiro artigo, sendo que ele estava sendo preciso na defesa dos valores democráticos contra os criminosos dos black blocks! Mas vejam: se você coloca os pingos nos is, você é um “rotweiller” que não quer um bom nível de debate. Essa gente cai em contradição com muita facilidade, tentando anular qualquer debate mais sério com discordância desse politicamente correto patético.
Agora vamos ao trecho em que ela me ataca, sem citar meu nome (é que sou um estranho qualquer, sabe, que nem escreve no mesmo jornal que ela há mais de três anos):
Não costumo ler indigências mentais, porque há sempre muita leitura relevante para escolher, mas outro dia uma amiga me enviou o texto de um desses articulistas que buscam a fama. Ele escreveu contra uma coluna em que eu comemorava o fato de que, um século depois de criado, o Fed terá uma mulher no comando. Além de exibir um constrangedor desconhecimento do pensamento econômico contemporâneo, ele escreveu uma grosseria: “O que importa o que a liderança do Fed tem entre as pernas?” Mostrou que nada tem na cabeça.
Em primeiro lugar, a abjeta tentativa de desqualificar o outro com base em suas intenções, e isso de alguém que diz prezar o bom debate: eu busco a fama! Nem vou cobrar de Míriam Leitão explicações sobre sua visível vaidade, aquela produção toda para falar na TV, e a ganância que a levou a abandonar a editora Record pela Intrínseca mesmo depois do sucesso que foi seu livro sobre inflação, premiado até com o Jabuti. Melhor ficar quieto e ignorar a tentativa pérfida de rótulo das minhas intenções.
O artigo sobre a Yellen no Fed foi esse aqui. Reconheço que apelei um pouco no título, mas foi necessário diante da cartada sexual lamentável de Míriam Leitão. Afinal, ela estava enaltecendo a escolha, em boa parte, por causa do gênero. O que isso importa? Yellen é vista por grande parte do mercado como agressiva demais nos estímulos, o que é um perigo sério para novas bolhas à frente.
Eis o ponto. Mas para Míriam, o que importa é que ela seja mulher. E depois tenta desqualificar o meu conhecimento sobre economia! Logo ela, que é jornalista e que certa vez escreveu que não compreendia a Embratel valer menos do que tinha em caixa, ignorando o que tinha do outro lado do balanço, em dívida! Míriam não sabe que alertei para a estagflação brasileira há três anos? Ela devia estar muito ocupada defendendo o estilo de vida dos índios na Amazônia…
Agora vamos à hipocrisia típica da esquerda caviar que Míriam Leitão representa:
Não acho que sou importante a ponto de ser tema de artigos. Cito esses casos apenas para ilustrar o que me incomoda: o debate tem emburrecido no Brasil. Bom é quando os jornalistas divergem e ficam no campo das ideias: com dados, fatos e argumentos. Isso ajuda o leitor a pensar, escolher, refutar, acrescentar, formar seu próprio pensamento, que pode ser equidistante dos dois lados.
O que tem feito falta no Brasil é a contundência culta e a ironia fina. Uma boa polêmica sempre enriquece o debate. Mas pensamentos rasteiros, argumentos desqualificadores, ofensas pessoais, de nada servem. São lixo, mas muito rentável para quem o produz.
Quais foram os dados, os fatos e os argumentos dessa coluna de Míriam? Não os vi! O que vi foram ataques chulos e ridículos a dois articulistas que têm tido destaque ao apontar os absurdos desse desgoverno petista. Para ela, somos da “direita hidrófoba”, seja lá o que isso signifique. Rótulos, desqualificação das intenções, ataques vazios, mas logo depois vem posar de triste com a falta de argumentos? Típico…
Certa vez, em 2006, mandei um email para Míriam Leitão. Não respondeu. Era essa a mensagem:
Cara Miriam Leitão,
Tenho lido e escutado a senhora repetir que o embargo imposto a Cuba pelos Estados Unidos é incoerente pois, pelo critério de ditadura, China não deveria ser então o maior parceiro comercial dos americanos. Venho lembrar-te que, pelo que me consta, o embargo imposto não é pelo fato de tratar-se de uma ditadura, mas sim pelo fato de Fidel Castro ter tomado na marra o controle das empresas americanas no passado, e como reação a tal ato, o embargo foi criado. Creio que seria bastante útil aos seus leitores compreender tal diferença.
Escrevi dois artigos sobre Cuba, que você pode encontrar no meu blog: http://rodrigoconstantino.blogspot.com
Grato pela atenção,
Rodrigo.


Mandei outros dois emails sobre Cuba, questionando como ela podia afirmar que havia avanços sociais naquela ilha-presídio. Entendo por que não respondeu. Míriam Leitão evoluiu muito dos dias de socialista. Consta, segundo relatos diretos de alguém presente, que ela chegou a chorar de tristeza ao ver no que a URSS tinha se transformado quando foi visitar o país pela primeira vez. O sonho utópico era um pesadelo na prática. Míriam se livrou do socialismo, mas o ranço permanece lá. Virou esquerda caviar. Acha que o debate está muito bom entre o PT e o PSDB, tirando os “extremos”.
Já eu penso que a miséria do debate brasileiro tem muito a ver com pessoas como Míriam Leitão. O “centrismo” foi alçado ao patamar de ideal, sendo que nem é centro mesmo, pois é claramente de esquerda. Ai de um neoliberal que queira entrar nesse debate! Ai de um conservador que queira entrar nesse debate! Serão logo rotulados e desqualificados por gente como Míriam Leitão. Tudo em nome do bom debate, sem os “extremos”. É a extrema cara de pau. É a extrema covardia. É um jogo que só agrada mesmo aos próprios petralhas!
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 





Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

1º - LEITÃO E A MISÉRIA DO DEBATE (aqui)

2º - O ROTWEILLER DA DIREITA HIDRÓFOBA CONTINUA LATINDO, PARA DESESPERO DOS UNGIDOS DA ESQUERDA CAVIAR 
(aqui)

3º - 
LISTA DE QUASE TODOS OS CASOS DE CORRUPÇÃO NO GOVERNO LULA 
(aqui


4º - 
TRUCO, LADRA!! FEDERAÇÃO DE AGRICULTURA DO MARANHÃO ACUSA MIRIAM LEITÃO DE MENTIR SOBRE DESINTRUSÃO DA TERRA INDÍGENA AWÁ-GUAJÁ 
(aqui)

5º - 
OMBUDSMAN - SUZANA SINGER REPRESENTA A EMBLEMÁTICA IGNORÂNCIA ESQUERDISTA BANDIDA DE GEORGE ORWELL