Ele encarnou o símbolo do homem de negócios implacável, astuto e sem alma caracterizado no século XIX
Atualizado em 23.mai.2015, às 6h
John Davison Rockefeller, homem de negócios rígido, astuto mas sem alma, embora fervoroso batista, o mais marcante e o mais rico dos grandes empresários norte-americanos do final do século XIX, morre em 23 de maio de 1937 em Ormond Beach, Flórida.
A descoberta de uma jazida de petróleo, pela primeira vez, em 27 de agosto de 1859, surge num momento em que as necessidades de claridade não eram mais satisfeitas pelos lampiões tradicionais ou as lâmpadas a óleo.
Aquele óleo negro saído das pedras de Pensilvânia iria revolucionar a vida cotidiana. Esquecidos das lamparinas sujas, custosas e esfumacentas eis que suge a lamparina a querosene incandescente, uma claridade adequada, de boa luminosidade e relativamente econômica.
A partir da descoberta, ele se dedica à refinar o petróleo bruto, e muito rapidamente, iria dominar a economia do setor. A dominação do setor significava passar pela extração do óleo por meio de poços e ter a capacidade de refinar o produto. E praticamente o únco em condições de fazê-lo era John Davison Rockefeller, fundador da Standard Oil, homem de negócios implacável, esperto e sem alma, característica dos grandes empresários norte-americanos do final do século XIX. Sua sociedade viria a deter 80% da capacidade de refino em todo o país antes de ser obrigado a cindir em 33 sociedades teroricamente independentes por força da legislação antitruste e em decorrência de decisão da Suprema Corte do país.
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Rockefeller iria visitar uns após outros de seus concorrentes refinadores e propõe a todos eles comprar suas refinarias em troca de um certo volume de ações sem direito a voto de sua prórpia empresa: a Standard Oil de Ohio.
Usa de métodos muito pouco convencionais, ameaçando os concorrentes em arruiná-los baixando drasticamente o preço do refino. Na verdade, Rockefeller queria era se beneficiar da baixa dos preços de transporte, cujo meio também monopolizava. Pouco demorou para que a Standard Oil viesse a deter 80% do mercado de refino. O produto resultante do refino era a querosene cuja iluminação por intermédios dos lampiões, clareava as noites estendendo pela primeira vez a jornada em muitas horas mais. Mais tarde foi o combustível preferido e adequado que movimentou a nascente indústria do automóvel.
Era a época do nascimento dos trustes, empresas cheias de tentáculos cujo capital era repartido entre uma minoria de acionistas com direito a voto nas assembleias gerais e os ‘‘trustees’’, acionistas em direito a voto. O abuso da posição dominante dos trustes como a Standard Oil suscitou a aprovação em 1890 da Lei Shermann ou lei antitruste.
Principal refinaria da Standard Oil em 1897, em Cleveland, Ohio
Vinte anos mais tarde, consequência desta lei e de seus próprios excessos, a Standard Oil foi obrigada a se dividir em 33 sociedades teoricamente independentes. Pouco a pouco, valendo-se das falhas regulamentares, iria se reconstituir em torno da Standard Oil of New Jersey, que seria mais conhecida pelo nome de Esso, depois Exxon e Exxon Mobil para tornar-se a líder de um cartel dominante do setor petrolífero mundial: ‘‘As Sete Irmãs’’, apodo de um cartel oculto que dominou de maneira esmagadora o setor petrolífero jundial durante a primeira metade do século XX.
São compostas dos principais filhos da Standard Oil fundada por John Rockefeller e pulverizada conforme a lei Shermann: Standard Oil of New Jersey (Esso, hoje Exxon-Mobil), Standard Oil of New York (Socony ou Mobil, hoje Exxon-Mobil), Standard Oil of California (Chevron), Texaco (Chevron), Gulf Oil (Chevron), assim como de duas companhias europeias: Anglo-Persian (hoje British Petroleum, ou BP) e Shell.
COMENTÁRIO DO BLOG:
Acho interessante isso, na época, o sistema de Cartel e Monopólio não era crime econômico nos EUA, tecnicamente o que Rockefeller fez foi somente tentar monopolizar o sistema de refinaria de querosene e transporte dos USA, e já corrigindo, ele deteve 90% (e até 98% segundo algumas fontes) do refinamento no país, e não 80% como diz a matéria.
É muito tendencioso o modo como foi escrito o texto, o cara não foi nenhum bicho papão, financiou a fundação da Universidade de Chicago, a Universidade Rockefeller, inúmeros centros médicos, urbanização da área de Manhattan e beneficiou várias instituições sem fins lucrativos... Coisa que, o colunista comunista Max Altman "esqueceu" de falar.
E o principal é que hoje, sua fundação foi tomada pelos comunistas que financiam as maiores desgraças mundo a fora assim como na Fundação Ford e etc... isso prova que comunismo é uma ideologia de mentirosos a unica atribuição do demônio.
A família Rockefeller é até hoje uma das famílias mais poderosas e influentes do mundo, e ainda é uma das que mais contribuem de forma filantrópica nos EUA e até mesmo na América Latina.
Enfim, creio que a matéria foi boa, mas que seria muito melhor se não houvesse a já conhecida inveja rancorosa contra o homem "sem alma" passageiro do seu próprio tempo...
O homem sem alma é a melhor parte.
Os comunistas que escreveram isso são os mesmo que formam grupinhos e associações para provarem que Deus não existe - quanta ironia hem?
E tem mais, todos os países do mundo inteiro onde os "desalmados" vivem - e toda suas populações por sinal - vivem muito bem e tem que conterem suas fronteiras para não serem invadidos por refugiados dos países comunistas de gente verdadeiramente sem alma que dão suas vidas diariamente tentando migrarem para países opressores de "gente sem alma".
Opera Mundi é a típica revistinha de esquerdistas, e como todo esquerdista, é hipócrita e só contam meias-verdades para distorcer a História. No caso dessa reportagem, de colocar John Rockfeller como o capitalista mal americano que porém ia a igreja e aí aparece outros desinformados que começam a falar bobagem de Igreja e dízimo.
O que este meio de comunicação parcial não informou é que ele simplesmente jogou as regras do jogo que existiam naquela época, nem mais e nem menos, e mesmo depois da aprovação da Lei Antitruste e o desmembramento da Standard Oil, ele conseguiu se adaptar as novas regras e prosperar ainda mais, pois ele se tornou acionistas de todas essas "empresinhas" como Shell, Texaco, etc.
Outra coisa que essa reportagem tendenciosa não falou, foi que no final da vida ele doou bilhões de dólares em várias causas pelos mundo como hospitais, universidades, bibliotecas e etc.
Bem diferente dos esquerdistas hipócritas que quando ganham muito dinheiro (sempre roubando) como todos que existem aqui no Brasil e no mundo.
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