segunda-feira, 30 de junho de 2014

DEBATE FLÁVIO MORGENSTERN X IGOR FUSER



Publicado em 12/05/2014

Evento do Grêmio Politécnico da USP

Gestão AProximAção 2014

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões
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O HAITI É AQUI! LEIA A TRAMA DE UMA GUERRA PARA MATAR O POVO BRASILEIRO




20 mil haitianos invadiram as fronteiras do Brasil pelo acre, onde o PT é governo. Quem financiou a mobilização destes haitianos para o Brasil, quem forneceu a logística para esta invasão? O que guerrilheiros e milicianos haitianos estão fazendo aqui no Brasil, muitos escondendo o rosto para não serem identificados? A conspiração do terror para uma guerra de barbáries está em compasso e vem sendo arquitetada pelo governo comunista com apoio do Foro de São Paulo e de todos os partidos e políticos do congresso nacional.

Uma guerra está sendo conspirada contra a nação brasileira para a grande usurpação do poder. Um grande exército de mercenários, guerrilheiros e terroristas está em marcha para um gigantesco combate de atrocidades e barbáries em solo brasileiro. A grande conspiração do governo comunista de Dilma Rousseff com apoio dos partidos e de todos os políticos que estão no poder, irá deixar a nação brasileira de joelhos, com medo, encurralada e aterrorizada pelo grande poder comunista renascido do inferno.

Até hoje ninguém entendeu porque Lula obrigou que se mantivesse uma força de “paz” de soldados brasileiros no Haiti, sob um custo absurdo de dinheiro dos cofres brasileiros por tanto tempo. Seria um golpe para enfraquecer nossas Forças Armadas e desestabilizar uma possível reação militar à um golpe de estado pelas esquerdas?

Muitos soldados brasileiros não têm a menor ideia do que estão fazendo ali e até hoje não há nenhuma explicação do governo sobre os custos dispendiosos com a manutenção do exército brasileiro em território estrangeiro. Seria a cobiça dos comunistas brasileiros por uma cadeira na ONU ou por trás destas manobras estariam o plano diabólico de Lula, Fidel, do Foro de SP e das esquerdas para uma invasão comunista na América Latina?

Na época falavam em 2 bilhões de dólares de custo para manter tropas militares brasileiras no Haiti. Isto é coisa pra Estados Unidos, Rússia e Japão, não pra Brasil ficar bancando.

Então qual seria o grande plano de Lula e dos comunistas para usurparem o poder e estabelecer uma guerra em que o povo brasileiro poderá ser vítima de um massacre jamais pensado pelos idiotas da nação, que nada percebem o que acontece? Seria o povo brasileiro dominado, assassinado, decapitado, fuzilado, esquartejado e aprisionado ao medo e o terror? O que estes terroristas que estão no poder estão decidindo agora, pela vida de milhões de brasileiros? Qual seria o plano para desestabilizar o país e levar milhões de pessoas ao suicídio, ao massacre e ao terror?
“O Brasil não faz divisa com o Haiti”. Está até que bem longe do Haiti e jamais teve qualquer tipo de relação verdadeira. Quais interesses estariam por trás desta ajuda militar e o que estariam realmente fazendo nossos militares no Haiti?

De repente começa a entrar uma quantidade enorme de 20 mil haitianos dentro do Brasil, sem documentação, sem autorização, justamente pelo estado governado pelo PT, que é o Acre. São 20 mil estranhos, sem identificação, sem passaporte, sem história, sem passado e sem qualquer vínculo com o Brasil. Entre esse grande exército haitiano poderiam estar bandidos, assassinos, estupradores, traficantes e psicopatas e mesmo assim não houve qualquer investigação policial ou militar sobre a entrada destes estrangeiros em solo brasileiro. Logicamente que o governo de Dilma Rousseff está por trás disto, financiando e facilitando a entrada deste grande contingente de haitianos, cubanos e guerrilheiros das Farc em solo nacional.

Por onde anda o general Enzo, conhecido por ser comandante do Exército? Qual seria o envolvimento do general Enzo com o terrorismo do governo comunista e com o grande golpe do PT?
Aliás, este general já deveria ter renunciado ao cargo no dia que não teve coragem de cumprir o Regimento do Exército e tirar a medalha dada por ele ao terrorista e ex-guerrilheiro, o bandido José Genoíno, pois pelo Regimento se algum ganhador da medalha for condenado por algo no futuro, o Exército automaticamente cassa a medalha. E porque o general Enzo não cassou a medalha do terrorista da quadrilha de Lula e Fidel?

Pergunto de novo, onde está o general Enzo que não tomou qualquer atitude de guarda constitucional da fronteira e permitiu a invasão de 20 mil haitianos, que vieram de um país que não tem fronteira com o Brasil? Será que um general militar, que passou a vida toda dentro do exército, preso a planos estratégicos de defesa nacional, não entende o risco que a soberania do Brasil corre com a entrada de tantos estrangeiros nos país? Será que não funciona mais aquele serviço de inteligência do Exército, que tão bem funcionava antes? Até que ponto o governo federal traidor e usurpador da democracia e que conspira contra a vida de milhões de brasileiros envolveu este general?

Hoje o exército por ordem suprema do governo de Dilma Rousseff e de Lula, abandonou dezenas de bases militares fronteiriças, liberando o trânsito de centenas de estrangeiros em nossas fronteiras, fronteiras estas, que estão totalmente desguarnecidas. Hoje traficantes e guerrilheiros invadem o território nacional sem qualquer resistência ou enfrentamento.

Há segundo denúncias de fazendeiros fronteiriços, que houve um ligeiro aumento de furtos e crimes nas regiões abandonadas, como, roubam de gado, de residências, estupros, tráfico de drogas e as centenas de invasões de estrangeiros. Bolivianos, nicaraguenses, peruanos, venezuelanos e guianeses, fugidos e foragidos de seus países, entram todos os dias de forma irregular e ilegal no país. Isso significa que centenas de bandidos, genocidas e criminosos estrangeiros estão fugindo para cá, através de nossas fronteiras e já convivem entre nós.

O Haiti fica longe do Brasil. Alguém forneceu a logística pra que 20 mil haitianos viessem até a América do Sul e entrassem justo no Peru. E por que o Peru?

Porque o Peru faz divisa com o estado governado pelo PT. Isto é matemática e inteligência de guerra, que o general Enzo deveria conhecer e não demonstrou nada, ou pelo menos foi "comprado" para não fazer nada. Os Haitianos vêm de longe, sem dinheiro, sem documentos, sem bagagem e sem passado. Uma manobra logística que custa caro e, portanto, alguém organizou e pagou, para que 20 mil haitianos entrassem na América do Sul pelo Peru, que fica justamente na divisa com o Acre.

Lógico que o Peru não queria e nem quer acolher os haitianos, porque eles não têm qualificação profissional e muitos estão sem documentos e sem qualquer identificação. Aliás, a nossa Polícia Federal descobriu que muitos têm qualificação sim. São milicianos e guerrilheiros foragidos da justiça do Haiti e formam juntamente com os outros haitianos, um bando de gente fora da lei.

São pessoas criminosas, que mataram e assassinaram centenas de pessoas no Haiti, gente sem qualquer conotação humana, verdadeiros psicopatas que matavam seu próprio povo, numa luta grotesca, desumana, vil e sangrenta. E se matavam seu próprio povo com requintes de crueldade, o que não fariam com um bando de brasileiros idiotas?

Agora o governador do Acre arrumou dinheiro pra mandar os haitianos para São Paulo. Não se sabe quem financiou a manobra, mas com absoluta certeza é com o dinheiro de nossos impostos. Talvez dinheiro lavado em alguma estatal brasileira ou desviado de alguma verba federal.

E o mais estranho de tudo foi que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, do PT, já tinha todo o material e a infra estrutura montada e preparada para acolher os haitianos, colocando uma tropa de trabalhadores pra deixar em boas condições um galpão bem reformado, confortável e bem estruturado, com todas as condições de habitação. Parecia uma manobra militar, totalmente pré-planejada.

Enquanto o prefeito do PT deixa nas ruas de São Paulo completamente abandonadas, seu sistema de saúde e de transportes sucateados, milhares de pessoas e famílias morando debaixo de viadutos sem moradia, sem apoio, sem emprego e sem qualquer futuro, 20 mil estrangeiros ilegais, muitos sendo bandidos, recebem total apoio do prefeito comunista.

Aliás, Haddad, tem mostrado bastante interesse na ajuda de bandidos, traficantes e viciados em drogas. Além de pagar "bolsas" para viciados, o prefeito mandou construir um "cercado" para o livre uso de crack, maconha e cocaína em pleno centro de São Paulo. Ao mesmo tempo, se descobre que o PT manteve extremas relações íntimas e secretas com o crime organizado, mais claramente, com a facção criminosa PCC. Um deputado estadual do PT participou de reuniões com líderes do PCC para espalhar o terror em São Paulo e planejou atentados terroristas com a destruição e com o incêndio de dezenas de ônibus. Não se esquecendo  ainda, de que o governo federal de Dilma Rousseff, assinou decreto liberando 80 mil presos que estavam encarcerados no sistema penal federal e posteriormente, liberou o trânsito e a desova de tropas estrangeiras em solo nacional.

Será que nenhum militar, nenhum cidadão e nenhum Juiz federal está vendo o colapso institucional sendo derramado sobre o nosso país? Será que não há nenhum general brasileiro vendo o risco de uma invasão estrangeira à soberania nacional? Vendo o risco de uma guerra social, de crimes e barbáries que poderão dizimar a vida de milhares de brasileiros? Será que ninguém neste país percebe a trama de guerrilha arquitetada pelo PT?

Alguns imbecis e idiotas inúteis vão dizer que esta linha de raciocínio é surreal. É sempre assim, gente desmiolada, insana, acostumada ao ócio e a bestialidade das futilidades inseridas pela mídia e principalmente pelo gramscismo comunista, a doutrina de lavagem cerebral que foi implementada na sociedade idiotizada deste país de acomodados, deste país de antipatriotas, gente ignorante, acostumadas à serem pisoteadas, roubadas, estupradas e traídas pela esquerda suprema e diabólica que inferniza o Brasil com seu demoníaco plano de destruição e com o seu projeto ambicioso pelo poder.

Diziam exatamente a mesma coisa quando Fidel Castro foi menosprezado e aportou na Ilha de Cuba com apenas 12 mercenários comunistas e se aproveitando da morosidade do povo cubano, montou a invasão de Cuba com sua tropa revolucionária, que os cubanos consideravam irreal e absurda de existir. 1.800 mil pessoas foram trucidadas, fuziladas e assassinadas por Fidel e Cuba foi saqueada, traída e escravizada por um tirano psicopata e cruel.

O Brasil está em uma encruzilhada, caminhando sobre o fio da navalha e seu povo vem sendo traído, enganado e desprezado. O governo por sua vez, ignora qualquer reação da sociedade contaminada e imbecilizada. Mesmo assim, o governo traidor se previne para uma possível revolta popular, principalmente das classes média e alta, e já tem preparado e planejado, um plano de combate e resistência absolutista e imperialista. O governo se organizou e agora municia seu exército revolucionário para matar milhares de possíveis opositores. Estamos, porém diante de um quadro de terror, mortes e destruição, onde o governo conspira contra a vida de milhares de brasileiros e para isso usará de todos os seus instrumentos de tortura e de barbáries.

ESTAS CONSPIRAÇÕES E FATOS EXISTEM, ESTÃO NO GOOGLE.

Matéria de Politicamente Irado.

Texto baseado em matéria de Marli Bastos Psicóloga e Psicanalista 21-2438-0685 e 99207-6070

Invasão no Paraná. As obras da Faculdade Assis Gurgacz, no Oeste do estado, contam com o reforço de 43 haitianos que vieram ao país para reconstruir suas vidas.


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1º - GUERRILHEIROS ESTRANGEIROS INVADEM A ZONA URBANA DE SÃO PAULO E TODO O BRASIL (aqui)
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2º - O HAITI É AQUI! LEIA A TRAMA DE UMA GUERRA PARA MATAR O POVO BRASILEIRO (aqui)
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3º - HAITIANOS JÁ TEM TÍTULO DE ELEITOR E FORAM INSTRUÍDOS A VOTAR NO PT (aqui)
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4º - VÍRUS EBOLA ENTROU NO BRASIL??? (aqui)
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5º - 
ALERTA GERAL: VINTE MIL HOMENS VINDOS DO HAITI EM IDADE MILITAR ESTÃO AQUI NO BRASIL! (aqui)
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6º - 
GOVERNO BRASILEIRO REFORÇA VIGILÂNCIA CONTRA VÍRUS EBOLA EM PORTOS E AEROPORTOS (aqui)

Lula fala sobre a importância da Reforma Política 




Publicado em 25/06/2014

Assista ao vídeo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que ele convoca toda a militância petista para se engajar na campanha nacional promovida pelo Partido dos Trabalhadores.




Publicado em 28/06/2014
Programa - COISAS DO BRASIL.
Um bate papo com o Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo RICARDO JACOB.
Apresentação: Celso Brasil
Produção: Making-of Multimídia Produções Rádio e TV
Roteiro e Direção de Produção: Celso Brasil
Apoio: MBR - Movimento Brasileiro de Resistência
#ResistenciaMBR


Ratinho (aqui)

HAITIANOS JÁ TEM TÍTULO DE ELEITOR E FORAM INSTRUÍDOS A VOTAR NO PT




O país escancarou suas fronteiras para 50 mil haitianos entre abril e maio desse ano. Pessoas sem qualificação ou estudo vieram buscar oportunidades no Brasil. Tudo muito estranho. Qual o interesse do Brasil em receber essa gente e qual o interesse dessa gente no Brasil?

O Repórter da TV Amazônia News, Roberto Oliveira, foi atrás desse mistério e descobriu, após pesquisar no cartório e nos registros do Tribunal Regional Eleitoral do Acre que esses imigrantes possuem dupla cidadania e puderam fazer o título de eleitor, dentro do prazo legal para votarem nas eleições de outubro de 2014, que terminava em 5 de maio. O PT previu que a disputa eleitoral será muito acirrada, e que qualquer voto a mais poderá fazer a diferença. No caso de uma derrota petista (que é muito provável), sabemos que haverá uma guerra civil, pois o PT irá declarar fraude e não irá entregar o poder. O repórter conversou com um desses imigrantes, que confirmou que veio ao Brasil após ser abordado por “gente do governo” que esteve no Haiti atrás de homens que topassem votar no partido em troca de abrigo, mas dispostos a lutar em caso de guerra. 

Fonte: OCC


1º - GUERRILHEIROS ESTRANGEIROS INVADEM A ZONA URBANA DE SÃO PAULO E TODO O BRASIL (aqui)
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2º - O HAITI É AQUI! LEIA A TRAMA DE UMA GUERRA PARA MATAR O POVO BRASILEIRO (aqui)
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4º - VÍRUS EBOLA ENTROU NO BRASIL??? (aqui)
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5º - 
ALERTA GERAL: VINTE MIL HOMENS VINDOS DO HAITI EM IDADE MILITAR ESTÃO AQUI NO BRASIL! (aqui)
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6º - 
GOVERNO BRASILEIRO REFORÇA VIGILÂNCIA CONTRA VÍRUS EBOLA EM PORTOS E AEROPORTOS (aqui)


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QUE É UMA USINA NUCLEAR NO BRASIL?


Uma usina de energia nuclear. Vapor não-radioativo sai das torres de resfriamento.

1. Que é uma Usina Nuclear

Uma Usina Nuclear é uma instalação industrial empregada para produzir eletricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioativos que através de uma reação nuclear produzem calor. Este calor é empregado por um ciclo termodinâmico convencional para mover um alternador e produzir energia elétrica.
As centrais nucleares apresentam um ou mais reatores, que são compartimentos impermeáveis à radiação, em cujo interior estão colocados barras ou outras configurações geométricas de minerais com algum elemento radioativo (em geral o urânio). No processo de decomposição radioativa, se estabelece uma reação em cadeia que é sustentada e moderada mediante o uso de elementos auxiliares, dependendo do tipo de tecnologia empregada.

Acidente nuclear

As instalações nucleares são construções muito complexas devido as diversas tecnologias industriais empregadas, e devido ao elevado grau de segurança que é adotado. As reações nucleares, por suas características, são altamente perigosas. A perda do controle durante o processo pode elevar a temperatura a um valor que leve a fusão do reator, e/ou ocorrer vazamento de radiações nocivas para o exterior, comprometendo a saúde dos seres vivos.

Lixo nuclear

A energia nuclear além de produzir uma grande quantidade de energia elétrica também produz resíduos nucleares que devem ser isolados em depósitos impermeáveis durante longo tempo. Por outro lado, os reatores das centrais nucleares não produzem gases tóxicos, que é a característica da combustão dos combustíveis fósseis.

2. Energia Nuclear

Energia nuclear consiste no uso controlado das reações nucleares para a obtenção de energia para realizar movimento, calor e geração de eletricidade. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de, através de reações nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio (demonstrado por Albert Einstein) que nas reações nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reação nuclear é a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento, podendo transformar-se em outro ou em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros deve-se provocar a reação mediante técnicas de bombardeamento de nêutrons ou outras. Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atômico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atômicos se unem para produzir um novo núcleo. A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coreia do Norte, Paquistão e Índia, entre outros. A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa.

Os fatos históricos demonstram que as centrais nucleares foram projetadas para uso duplo: civil e militar. A primazia na produção de plutônio nestas centrais propiciou o surgimento de grandes quantidades de resíduos radioativos de longa vida que devem ser enterrados convenientemente, sob fortes medidas de segurança, para evitar a contaminação radioativa do meio ambiente. Atualmente os movimentos ecológicos têm pressionado as entidades governamentais para a erradicação das usinas termonucleares, por entenderem que são uma fonte perigosa de contaminação do meio ambiente.

As novas gerações de centrais nucleares utilizam o tório como fonte de combustível adicional para a produção de energia ou decompõem os resíduos nucleares em um novo ciclo denominado fissão assistida. Os defensores da utilização da energia nuclear como fonte energética consideram que estes processos são, atualmente, as únicas alternativas viáveis para suprir a crescente demanda mundial por energia ante a futura escassez dos combustíveis fósseis. Consideram a utilização da energia nuclear como a mais limpa das existentes atualmente.

Energia de fusão

O emprego pacífico ou civil da energia de fusão está em fase experimental, existindo incertezas quanto a sua viabilidade técnica e econômica. O processo baseia-se em aquecer suficientemente núcleos de deutério até obter-se o estado plasmático. Neste estado, os átomos de hidrogênio se desagregam permitindo que ao se chocarem ocorra entre eles uma fusão produzindo átomos de hélio. A diferença energética entre dois núcleos de deutério e um de hélio será emitida na forma de energia que manterá o estado plasmático com sobra de grande quantidade de energia útil.

A principal dificuldade do processo consiste em confinar uma massa do material no estado plasmático já que não existem reservatórios capazes de suportar a elevada temperatura. Um meio é a utilização do confinamento magnético.

Os cientistas do projeto Iter, do qual participam o Japão e a União Européia, pretendem construir uma central experimental de fusão para comprovar a viabilidade econômica do processo como meio de obtenção de energia.

Bomba atômica

As bombas nucleares se fundamentam na reação de fissão nuclear explosiva.
Na madrugada do dia 16 de julho de 1945, ocorreu o primeiro teste nuclear da história, realizado no deserto de Alamogordo, Novo México. O segundo empregado pela primeira vez para fins militares durante a Segunda Guerra Mundial foi na cidade japonesa de Hiroshima e o terceiro na cidade de Nagasaki, esses últimos matando a totalidade dos habitantes entre os quais a maioria jovens e crianças indo as escolas.
As bombas termonucleares (Bombas H) são mais potentes e se fundamentam em reações de fusão do hidrogênio ativadas por uma reação de fissão prévia. A bomba de fissão é o ignitor da bomba de fusão devido à elevada temperatura para iniciar o processo da fusão. 


Usina nuclear em Angra Dos Reis - Rio de Janeiro, Brasil

3. Complexo Angra dos Reis - Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto

A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é formada pelo conjunto das usinas nucleares Angra 1, Angra 2 e Angra 3, sendo o resultado de um longo programa nuclear brasileiro que remonta à década de 1950 com a criação do CNPq liderado na época principalmente pela figura do Almirante Álvaro Alberto.



Potência

Em 1982 a Usina de Angra I, com 626 MWe, começou a operar. Muito criticada pela construção demorada e questões ambientais, a usina teve problemas de funcionamento intermitente nos primeiros anos, tendo melhorado substancialmente o desempenho depois. Em 2000 entrou em operação o reator da Usina de Angra II com 1350 MWe.
Atualmente, a energia nuclear corresponde a 3.3% do consumo do país (PRIS, 2007).

De 1985, quando entrou em operação comercial a usina de Angra I, até 2005 a produção acumulada de energia das usinas nucleares Angra I e Angra II somam 100 milhões de megawatts.hora (MWh).

Isso equivale à produção anual da usina hidrelétrica Itaipu Binacional ou ainda à iluminação do estádio do Maracanã por 150 mil anos. 100 milhões de megawatts.hora seriam suficientes para iluminar o Cristo Redentor por 1,8 milhão de anos; a Passarela do Samba (Sambódromo) por 28,9 mil anos, com os monumentos acesos 12 horas/dia nos 365 dias do ano. A produção acumulada de energia das usinas nucleares brasileiras seria suficientes, ainda, para abastecer por mais de 60 anos toda a iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro ou o consumo do estado do Rio durante três anos. Nos próximos seis ou sete anos, as duas usinas poderão repetir este número, gerando uma média de 15 milhões de megawatts.hora/ano.

Embora acusada de oferecer um perigo ambiental na área, muitas vezes infundado, e por vezes acometida por problemas de má gestão e corrupção, a central nuclear deve ser aumentada com a construção de mais um reator, que foi comprado em 1995 e, desde então, armazenado a um custo elevadíssimo.
A Eletronuclear procura um parceiro privado com US$ 1,8 bilhões para completar essa construção.

A Central de Angra gerida pela Eletronuclear gera 3000 empregos diretos e 10.000 indiretos no Estado do Rio de Janeiro.
Em países como EUA, com 110 usinas, e Alemanha, com 20 usinas, a produção de energia equivale a 20% do consumo. A França é, atualmente, o país em que a energia elétrica de origem nuclear responde pelo maior percentual da energia total, 80% do consumo do país e mais a exportação para a Alemanha de, aproximadamente, 20% do total da energia elétrica consumida por aquele país.

Existem hoje 441 reatores nucleares em operação em 31 países gerando eletricidade para aproximadamente um bilhão de pessoas e responsáveis por aproximadamente 17% da energia elétrica mundial. Em muitos países industrializados a eletricidade gerados por reatores nucleares representa a metade ou mais de todo o consumo. 32 usinas estão atualmente em construção. A energia nuclear tem um histórico de confiabilidade, ambientalmente segura, barata e sem emitir gases nocivos na atmosfera.

História

O Brasil já havia sido capaz de produzir urânio metálico em 1954 e já demonstrava forte interesse em desenvolver seu próprio programa nuclear e não apenas ser um mero fornecedor de minério bruto para a indústria nuclear internacional (o país tem as grandes reservas naturais de materiais nucleares, como o tório, encontrados na areia monazítica do litoral brasileiro).

No começo da década de 1960 o Brasil negociava com a França para adquirir um Reator Nuclear, porém as negociações não progrediram e, em 1965 o Brasil assinou um acordo com a Westinghouse dos EUA para obtenção do seu primeiro reator, o que aconteceu em 1971. Em 1976 foi assinado um acordo com a Alemanha para um total de 10 reatores.

No ano de 1986 entra em operação, finalmente, o reator nuclear construído pela Westinghouse, na usina de Angra I. Somente em 2002 a segunda usina nuclear - Angra II - construída com tecnologia alemã, entra em operação, garantindo que o Estado do Rio de Janeiro deixe de importar para agora exportar energia elétrica.

Com os últimos acontecimentos em 2001 que forçaram a imposição pelo Governo Federal de racionamento de energia em grande parte do país, o mesmo acenou, no ano de 2006 com a possibilidade da retomada das obras de construção de Angra III ou mesmo da construção de outra usina hidrelétrica, opção esta que pode ser abandonada, segundo estudos, devido a possibilidade de enfrentamento de novos períodos de longa estiagem que forcem o racionamento de energia tornar a ser realidade no país.

Enriquecimento do urânio

O motivo básico que levou os militares a sonharem com o desenvolvimento da energia nuclear em território nacional foi a pretensão de ter "seu próprio arsenal de bombas nucleares" (vede Serra do Cachimbo), e o abastecimento energético em todas as partes do Brasil, para não depender de hidrelétricas ou termoelétricas somente.

Desde o início do Programa Nuclear Brasileiro, sempre houve a suspeita da oposição política do governo de que os verdadeiros motivos do ato do presidente Geisel era de adquirir a tecnologia da bomba atômica.

É importante salientar que o governo brasileiro, por todo esse tempo, em nenhum momento assumiu publicamente que o Programa Nuclear estivesse interessado em qualquer tecnologia bélica como a da bomba atômica.

Ainda assim, devido ao incansável senso de investigação da imprensa da época, vários detalhes das operações militares vieram à tona, e que realmente revelava a existência do Programa Paralelo, que em muito foi mistificado pela própria imprensa, mas que tinha objetivos bem claros, a bomba. Quando o Brasil firmou o já mencionado Acordo com a Alemanha, estava estabelecido que a Alemanha cederia ao Brasil a tecnologia da construção da central nuclear, bem como o método de enriquecimento do urânio, um processo considerado de altíssimo nível tecnológico, e ponto chave do ciclo nuclear. Na época (e é assim até os dias atuais), eram conhecidos basicamente dois métodos de enriquecimento: por ultracentrifugação (usado por quase todos os países detentores de usinas nucleares) e por jet-nozzle, que estava em fase de desenvolvimento pela Alemanha. Como este país não tinha permissão da Comunidade Internacional para pesquisas neste campo, a Alemanha viu no Brasil uma excelente oportunidade, vendendo por um preço bem razoável, de instalar laboratórios para continuar suas pesquisas.
E aí o Brasil cometeu seu maior erro.

Dezenas de laboratórios foram aqui montados, diversos equipamentos foram comprados, e milhares de pessoas foram treinadas para tentarem completar a pesquisa. Mas o que era suspeitado por muitos países acabou se confirmando: o processo por jet-nozzle era altamente complexo, e totalmente inviável para os fins que o Brasil desejava. Com isso, o Acordo perdia quase que a metade de suas vantagens.


Centro Experimental Aramar

O enriquecimento do urânio é um processo extremamente complexo, e ao mesmo tempo vital para o funcionamento de uma usina nuclear, uma vez que o combustível usado dentro dos reatores é o urânio enriquecido. O urânio, como é encontrado na natureza, é o U238, e depois de passar pelo processo de enriquecimento, é extraído o U235 que, depois de sintetizado com oxigênio, é encapsulado para ser comercializado e usado sob a forma de pastilhas. É aí então que entra o Programa Paralelo. Os militares, sob liderança do General Golbery do Couto e Silva, principal homem do presidente Ernesto Geisel, visou a criação de um complexo de pesquisa tecnológica que tivesse como objetivo desenvolver e controlar o processo de enriquecimento do urânio por ultracentrifugação, absolutamente clandestino e sem fiscalização internacional. Depois da comprovação do fracasso do processo vendido pela Alemanha, o então diretor-geral de Materiais da Marinha Maximiano da Fonseca iniciou a articulação das três Armas. Foi então criado o Centro Experimental Aramar, em Iperó, no interior do estado de São Paulo.

Conforme as instalações militares progrediam, o público investigava cada vez mais os reais objetivos de Aramar, e em 1986 a Marinha finalmente assumiu o fato de que o Complexo, além de pesquisar o processo de ultracentrifugação, também realizava pesquisas no campo de reatores nucleares de 50 Mwatts para serem instalados em submarinos nucleares. Conforme o contra-almirante Mario Cezar Flores, "O projeto Aramar será um centro de testes de propulsão, inclusive para o submarino nuclear, conforme tecnologia já aplicada em outros países, como a Inglaterra. Os testes com o reator do submarino movido a energia nuclear são feitos em terra." Muito antes, em 1982, os militares já anunciavam que haviam dominado por completo o conhecimento do processo de enriquecimento via ultracentrifugação. O Programa Paralelo começava a mostrar resultados.

Em fins de 1986, já no governo do presidente José Sarney, a imprensa novamente atacou publicando a descoberta de várias contas bancárias secretas do governo, assim como movimentações financeiras de altíssimos valores, sem registro de origem nem destino. Na mesma época, foi descoberta no sul do Pará uma base da Aeronáutica conhecida como Serra do Cachimbo, que continha perfurações de 320 metros de profundidade, revestidas de cimento, cuja finalidade nunca foi explicada de forma convincente pelos militares.

Um estudo feito pela Comissão de Acompanhamento da Questão Nuclear, da Sociedade Brasileira de Física, mostrou a semelhança dessas perfurações com as existentes no Nevada Test Site, nos Estados Unidos, Fat Man, bomba lançada sobre Nagasaki que liberou uma energia de 25 quilotons que são utilizadas para testes nucleares subterrâneos. Além de tudo isso, o Centro Tecnológico da Aeronáutica desenvolvia o projeto de um foguete brasileiro destinado, em princípio, a ser um veículo lançador de satélites, mas que poderia ser adaptado para carregar ogivas nucleares, partindo das já construídas plataformas de lançamento de Natal e Alcântara.

Todos esses dados indicavam claramente que o Projeto Aramar estava perseguindo a ideia da Bomba Atômica impetuosamente. Conforme publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, "a arma nuclear estratégica principal do Brasil seria um artefato de 20 a 30 quilotons (quatro a seis vezes mais poderoso do que o usado em Hiroshima), feito com plutônio e lançado por um imenso míssil de 16 metros de altura, 40 toneladas de peso, classe MRBM (Medium Range Ballistic Missile), capaz de cobrir cerca de 3 mil quilômetros transportando uma ogiva de guerra de mais de uma tonelada. É a versão militar do VLS/Veículo Lançador de Satélite, que o Instituto de Atividades Espaciais, de São José dos Campos, prepara..." Esta notícia jamais foi confirmada pelos militares. Mas também nunca foi desmentida. Mais importante que esses dados reveladores, era o fato de que os mais altos escalões das Forças Armadas eram favoráveis publicamente à bomba. Apesar de tudo isso, em nenhum momento os militares se expressaram com relação a este assunto. Em 1991, durante o governo Collor foram fechadas todas as instalações da Serra do Cachimbo, e o Complexo Teste da bomba Mike, primeiro artefato bélico à base de fusão nuclear.

Aramar continua a existir com limitados recursos financeiros encaminhados pela Marinha. Aparentemente, com o fim do governo militar, toda a busca pelo poderio bélico que a tecnologia nuclear poderia trazer foi cessada. Ainda assim, aparentemente.

Não-Proliferação

O Brasil é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (Nuclear Non-Proliferation Treaty (NPT)) desde de 1998 como um estado não nuclear, mas já era signatário do Tratado de Tlatelolco desde 1968. De acordo com a constituição de 1988 renunciou ao desenvolvimento de armas nucleares e em 1994 a Agência Brasileira-Argentina para Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) foi criada com as garantias da IAEA (Agência Internacional de Energia Atômica, International Atomic Energy Agency). Em 1996 tornou-se membro do Grupo de Fornecedores Nucleares. O Brasil não aceitou o Protocolo Adicional sobre as garantias com a IAEA.


4. Planta de uma Usina Nuclear


Planta de uma Usina Nuclear

Fonte: Wikipedia

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OBRAS DE INFRAESTRUTURA DA DITADURA MILITAR DO BRASIL ESTÃO ENTRE AS MAIORES DO SÉCULO 20



O período da ditadura no Brasil foi marcado por construções faraônicas, obras que ainda hoje têm importância estratégica

TEXTO Robson Rodrigues | 28/04/2014 17h46
Os militares fizeram a Revolução Industrial no Brasil. O período de 1967 a 1979 foi marcado por construções faraônicas, obras que ainda hoje têm importância estratégica, validadas pela propaganda ufanista do “Brasil Grande”, e do “Ame-o ou deixe-o”. É inegável o avanço da infraestrutura que criaram a partir do nada, mas quando o general João Baptista Figueiredo saiu pelos fundos do Palácio do Planalto em 1985, encerrando o ciclo de governos militares no país, o cenário era irreconhecível: na esteira do desenvolvimentismo veio a estagnação econômica, a dívida externa e pesados impactos ambientais.
Os presidentes militares criaram um modelo econômico que mudou o país. Autoritário e pragmático, esse padrão tecnocrata tinha o Estado como centro e a “eficiência técnica” como forma de administrar empresas estatais. O comandante da economia na época, o ministro da Fazenda Delfim Netto, conta que o desenvolvimentismo começou na década de 1950. “O Brasil é o país que mais cresceu em toda a América Latina até hoje. Crescemos 7,5% ao ano durante 32 anos.”
PONTE RIO-NITERÓI
A ponte que leva o nome do general Costa e Silva foi um desafio para a engenharia nacional: tem o maior vão em viga reta construído pelo homem e é a 13ª no mundo em extensão. Nos 13 km, por onde trafegam 153 mil veículos por dia, a parte mais complexa foram os 9 km erguidos sobre o mar, o que exigiu a perfuração do subsolo oceânico em busca do terreno rochoso. Para Carlos Henrique, um dos engenheiros construtores da ponte, uma obra como essa só poderia sair do papel na ditadura. “Eu credito ao governo militar o ímpeto, audácia e ganância de materializar o projeto da Ponte Rio-Niterói”. O sonho de fazer uma ligação entre as duas cidades existia desde o Império.



O resultado prático foi que em 1964 o Brasil era o 45º PIB do mundo e, 21 anos depois, pulou para a 10ª posição. A frase “O Brasil vai bem, mas o povo vai mal”, do presidente Emílio Garrastazu Médici, foi dita quando o PIB atingia 14% ao ano em plena campanha das grandes obras, mas o país se corroía em meio a aumento da desigualdade social e pobreza. Os militares promoveram uma entrada maciça de capital estrangeiro combinada com arrocho salarial, o que resultou em elevados índices de crescimento econômico e inflação baixa, colocando em prática a fórmula de Delfim Netto, de que era preciso esperar o bolo crescer para só depois dividi-lo. “Não se pode distribuir o que ainda não foi produzido a não ser tomando emprestado”, diz hoje Delfim, ao explicar a frase dos anos 70.

Algumas das grandes obras do século 20 foram feitas no Brasil, e o ano de 1969 marcou o início com a Ponte Rio-Niterói, ainda a mais longa do Hemisfério Sul. Em 1974 veio a Hidrelétrica de Itaipu Binacional, a maior geradora de energia do mundo, à frente da chinesa Três Gargantas, e a Transamazônica.
ITAIPU E TUCURUÍ
As hidrelétricas de Itaipu e Tucuruí respondem por quase um quarto da geração de energia do Brasil. Itaipu é a maior geradora do mundo e abastece 50 milhões de residências. O diretor-geral da binacional, Jorge Samek, destaca: “Geramos 98,6 milhões de megawatt/hora, o suficiente para suprir o consumo de eletricidade do mundo por dois dias”. O progresso costuma ter custos políticos, sociais e ambientais. Quando as comportas de Itaipu fecharam para que o reservatório fosse alagado, a natureza cobrou seu preço: em duas semanas o lago fez desaparecer as cataratas de Sete Quedas, no Rio Paraná.



“A marca do regime militar e do capitalismo brasileiro era fazer uma propaganda ufanista com essas obras”, diz o historiador da USP Marcos Napolitano. Em 1979, o Brasil triplicou a capacidade da indústria siderúrgica com o projeto Grande Carajás, numa área de 900 mil km², cerca de um décimo do território nacional. Os militares ainda começaram a implementar redes de metrô nas grandes capitais e ampliaram a malha rodoviária asfaltada de 3 mil para 45 mil quilômetros.

Mas a ideologia do Brasil Potência teve seus tropeços. Um deles foi o polêmico projeto das usinas nucleares de Angra 1 e 2 – hoje elas geram 1,57% da energia consumida do Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – e da hidrelétrica de Balbina, de 1973, um monumento à estupidez idealizada na ditadura. Na época ela custou US$ 1 bilhão, inundou 2,36 mil km² de florestas nativas, criando um dos maiores lagos artificiais do mundo. Seu potencial energético é de meros 250 megawatts. Com pouco mais da metade da área do reservatório, Itaipu produz 56 vezes mais energia.



A construção de Tucuruí, no Pará, em 1975, foi marcada por escândalos de corrupção e prevaricação. A obra desalojou comunidades, inundou enormes extensões de terra e destruiu a fauna e a flora locais. A usina é a quarta maior geradora de energia do mundo e, segundo a Eletronorte, foi feita para atender o polo mineral e metalúrgico do Pará. Um relatório do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) apontou que quase dois terços da energia vai para a indústria extrativista. Tucuruí e Itaipu gastam perto de 15% de suas receitas com royalties compensatórios por perdas ambientais e uso dos recursos hídricos. “Itaipu é exemplo de projeto elaborado e implementado de forma condizente com as condicionantes ambientais locais. Tucuruí e Balbina são empreendimentos onde os interesses energéticos ‘atropelaram’ questões ambientais”, diz o pesquisador do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Guilherme de Azevedo Dantas.
TRANSAMAZÔNICA
A rodovia tem 4 223 km e foi feita para levar 4 milhões de nordestinos que sofriam com o flagelo da seca a ocupar áreas pouco povoadas do Norte do país. O presidente Médici, em 1974, cunhou até uma frase de efeito para a missão da estrada: “Levar homens sem terra para uma terra sem homens”. A rodovia atravessa sete estados, três ecossistemas (caatinga, cerrado e floresta) e custou a vida de 8 mil índios, segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Junto com a estrada também vieram as disputas agrárias e ciclos econômicos de exploração irracional de recursos naturais. Sem um estudo de viabilidade econômica, a maioria dos colonos desistiu de se fixar na região. “A Transamazônica foi um erro produzido pela ignorância de imaginar que a Amazônia fosse um território rico”, diz Delfim Netto. O projeto original previa a fronteira com o Peru como ponto final. O último trecho nunca foi construído.



As obras de infraestrutura arrebanharam grandes contingentes de trabalhadores. Itaipu teve mais de 40 mil homens no canteiro de obras. A Ponte Rio-Niterói precisou de 10 mil operários; Tucuruí usou 7 mil trabalhadores; e na Transamazônica outros 4 mil estiveram envolvidos na construção da estrada. Para Marcos Napolitano, “a propaganda para legitimar essas obras era eficiente, mas nunca houve preocupação ecológica nem com condições de trabalho. As decisões eram pouco transparentes e tomadas pelos conselhos de Estado, a população só era informada”. O ex-ministro Delfim Netto discorda do acadêmico em alguns pontos. “Nunca houve intervenção militar na administração pública, que era totalmente civil.”

Os anos 80 foram marcados pela escassez de recursos, estagnação econômica e paralisação de obras. Os trabalhos de Tucuruí foram reduzidos e Angra 3, paralisada. As rodovias Transamazônica e Transpantaneira nunca foram concluídas nem tiveram estudo de viabilidade econômica ou de impacto ambiental que justificasse as construções. Com o segundo choque do petróleo, em 1979, Itaipu foi a única grande obra a atravessar a fase mais aguda da crise com status de prioridade. “Não só o Brasil, o mundo quebrou, porque era prisioneiro do petróleo”, afirma Delfim.
ANGRAS 1, 2 E 3
Em 1967, o presidente Costa e Silva deu origem ao polêmico projeto nuclear com a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – Angra 1, 2 e 3. As usinas trouxeram benefícios, mas também muitos temores. Além de diversificar a matriz energética, elas não têm sazonalidade como as hidrelétricas, estão instaladas perto dos centros consumidores e o país tem a sexta maior reserva mundial de urânio. Angra 3 só retomou suas obras em 2008, e quando for finalizada vai dobrar a capacidade instalada do Brasil. A termonuclear se arrasta desde os anos 80 e seu custo atinge R$ 10 bilhões. Após o acidente nuclear em Fukushima, no Japão, o país convive com o medo de um desastre nuclear. “Vamos fazer uma avaliação nas usinas de Angra, assim como os outros países também estão fazendo em suas usinas nucleares”, disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.



O país contraiu uma grande dívida externa (havia dinheiro abundante no mercado financeiro mundial) e com ela veio a dependência por mais dinheiro. Itaipu custou US$ 16 bilhões, e sua dívida só será paga em 2023; Tucuruí alavancou US$ 3,7 bilhões; as usinas de Angra 1 e 2 custaram, segundo a Eletronuclear, R$ 1,468 bilhão e R$ 5,108 bilhões; a Ponte Rio-Niterói, US$ 400 milhões, sendo US$ 88 milhões de empréstimo externo com a condição de que o aço do vão central fosse comprado de empresas inglesas. “Foi no governo Figueiredo que os juros aumentaram e que o país se complicou com a dívida externa”, diz Napolitano.

Os militares construíram algumas das maiores hidrelétricas do mundo: Itaipu, Tucuruí, Ilha Solteira e Jupiá. Investiram em energia atômica e, em resposta ao primeiro choque do petróleo, criaram o PróÁlcool, com subsídios para os produtores de cana. Tais escolhas deram ao Brasil um dos três maiores potenciais instalados para a geração de energia hidrelétrica, o domínio da tecnologia de enriquecimento de urânio e a liderança da produção de etanol, ao lado dos EUA. Mas reservatórios gigantescos implicaram graves impactos ambientais, e as usinas de Angra ainda funcionam com tecnologia da década de 1980. A Transamazônica segue ligando o nada a lugar nenhum.
PERIMETRAL NORTE
A BR-210 foi uma repetição histórica da tragédia da Transamazônica. Planejada
em 1973, no auge do desenvolvimentismo econômico, a estrada passa pelas entranhas da Amazônia brasileira, desde o Amapá até a fronteira com a Colômbia. Seu traçado cruzou territórios indígenas e estima-se que cerca de 2 mil índios ianomâmis morreram em decorrência de epidemias de gripe, sarampo e tuberculose. Mais tarde, a propaganda do governo militar feita sobre o potencial mineral do território indígena desencadeou a instalação de garimpos ilegais, provocando mais destruição.

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REALIZAÇÕES DO GOVERNO MILITAR - BRASIL 1964 a 1984
   

 A VERDADE SOBRE O GOVERNO MILITAR

Estudiosa do regime militar, afirma que JAMAIS tivemos “ditadura” no Brasil, haja vista, que “ditadura” é o governo de UM HOMEM SÓ, situação que não ocorreu aqui, visto que, existiam eleições gerais, exceto para presidente.
Também sou conhecedora de que SÓ no governo militar o país cresceu.

Se FHC controlou a inflação, foi inflação gerada NA MAIOR PARTE, PELOS CIVIS (governantes civis), que nada fizeram pelo país, a não ser EMBOLSAR o nosso dinheiro, enriquecer à nossa custa e NÃO PAGAR os investimentos que o governo militar foi obrigado a contrair para alavancar este país.

Sim, o governo militar contraiu dívidas, mas foi para tirar o Brasil da 40° economia e lançá-lo na OITAVA.

Tenho um elenco de grandes obras do governo militar, para citar aqui. Diga-me: quais as grandes obras que FHC fez?

Depois de ler a lista de feitos do governo militar e tentar compará-la aos “feitos” de FHC ou de Lula, pense…quem é que está querendo tapar o sol com a peneira?


BENEFÍCIOS CRIADOS PELO REGIME MILITAR NO BRASIL 1964-1985

  1. - Restabelecimento da autoridade; 
  2. - Criação de 13 milhões de empregos;
  3. - A Petrobrás aumentou a produção de 75 mil para 750 mil barris/dia de petróleo;
  4. - Estruturação das grandes construtoras nacionais;
  5. - Crescimento do PIB de 14%;
  6. - Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;
  7. - Criação da Eletrobrás;
  8. - Implantação do Programa Nuclear;
  9. - Criação da NUCLEBRÁS e subsidiárias;
  10. - Criação da EMBRATEL e TELEBRÁS (antes, não havia “orelhões” nas ruas        nem se falava por telefone entre os Estados);
  11. - Construção das Usinas ANGRA I e ANGRA II;
  12. - Desenvolvimento das INDÚSTRIAS AERONÁUTICA e NAVAL (em 1971 o     Brasil foi o 2º maior construtor de navios do mundo);
  13. - Implantação do PRÓ-ÁLCOOL em 1976 (em 1982, 95% dos carros no país          rodavam a álcool);
  14. - Construção das maiores hidrelétricas do mundo: TUCURUÍ, ILHA SOLTEIRA,   JUPIÁ e ITAIPÚ;
  15. - Brutal incremento das exportações, que cresceram de 1,5 bilhões de dólares para   37 bilhões; o país ficou menos dependente do café, cujo valor das exportações       passou de mais de 60% para menos de 20% do total;
  16. - Rede de rodovias asfaltadas, passou de 3 mil para 45 mil km;
  17. - Redução da inflação galopante com a criação da Correção Monetária, sem              controle de preços e sem massacre do funcionalismo público;
  18. - Fomento e financiamento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES;
  19. - Aumento dos cursos de MESTRADO e DOUTORADO;
  20. - INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM;
  21. - Criação do FUNRURAL, a previdência para os cidadãos do campo;
  22. - Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;
  23. - Criação do FGTS, PIS, PASEP; (**)
  24. - Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos); (**)
  25. - Duplicação da rodovia RIO-JUIZ DE FORA e da VIA DUTRA;
  26. - Criação da Empresa Brasileira dos Transportes Urbanos - EBTU;
  27. - Implementação do Metrô em SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, BELO                 HORIZONTE, RECIFE e FORTALEZA;
  28. - Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos                 aeroportos brasileiros (GALEÃO, GUARULHOS, BRASÍLIA, CONFINS,           CAMPINAS; VIRACOPOS, SALVADOR, MANAUS);
  29. - Implementação dos PÓLOS PETROQUÍMICOS em São Paulo (Cubatão) e na     Bahia (Camaçari);
  30. - Investimentos na prospecção de petróleo no fundo do mar que resultaram na         descoberta da bacia de Campos em 1976; 
  31. – Construção do PORTO DE ITAQUÍ e do terminal de minério da Ponta da            Madeira, na Ilha de São Luís no Maranhão;
  32. - Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos          desportivos em diversas cidades e universidades do país;
  33. - Promulgação do ‘Estatuto da Terra’, com o início da Reforma Agrária pacífica;
  34. - Polícia Federal;
  35. - Código Tributário Nacional;
  36. - Código de Mineração;
  37. - Implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus;
  38. - IBDF – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;
  39. - Conselho Nacional de Poluição Ambiental;
  40. - Reforma do Tribunal de Contas da União - TCU;
  41. - Estatuto do Magistério Superior;
  42. - INDA – Instituto de Desenvolvimento Agrário;
  43. - Criação do Banco Central (DEZ/64);
  44. - SFH – Sistema Financeiro de Habitação;
  45. - BNH – Banco Nacional de Habitação; (***).
  46. - Construção de 4 milhões de moradias;
  47. - Regulamentação do 13º. salário;
  48. - Banco da Amazônia - BASA;
  49. - SUDAM; SUDENE;
  50. - Reforma Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, Habitacional, Política e       Universitária;
  51. - Ferrovia da soja;
  52. - Rede Ferroviária ampliada de 3 mil e remodelada para 11 mil Km;
  53. - Frota mercante de 1 para 4 milhões de TDW;
  54. - Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;
  55. - Matrículas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;
  56. - Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);
  57. - Estabelecimentos de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;
  58. - Crédito Educativo;
  59. - Projeto RONDON;
  60. - MOBRAL;
  61. - Abertura da Transamazônica com instalação de agrovilas;
  62. - Asfaltamento da rodovia Belém-Brasília;
  63. - Construção da usina hidrelétrica de Boa Esperança, no Rio Parnaíba;
  64. - Construção da Ferrovia do Aço (de Belo Horizonte a Volta Redonda);
  65. - Construção da PONTE RIO-NITERÓI;
  66. - Construção da rodovia RIO-SANTOS (BR 101);
  67. - E, o mais importante, impediram a implantação de uma ‘FARC’ no Brasil’.
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