quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A INTERMINÁVEL COLEÇÃO DE FRAUDES INTELECTUAIS DO CQC NA DEFESA DA IMPORTAÇÃO DE ESCRAVOS CUBANOS



Depois que um de seus “repórteres” tomou alguns pedalas de manifestantes do MPL, o CQC resolveu radicalizar no fascismo e aderiu de corpo e alma à campanha de ódio e difamação contra os médicos brasileiros, tudo em prol do grande negócio fechado entre o governo brasileiro e o governo cubano para… importação de escravos.

E a regra é simples: tudo que começa a partir de uma mentira, precisa de novas mentiras para conseguir prosperar. O resultado é que o ato discursivo do esquerdista petralha parece uma manifestação de loucura e nada mais. Nenhum traço de lógica, nem o menor lapso de racionalidade. Entretanto, não falamos de pessoas loucas, mas desonestas.

Como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada. E tudo começa com mais do mesmo, quando Marcelo Tas finge que os médicos brasileiros e o restante daqueles que se opõem à escravidão de cubanos são “racistas” e “xenófobos”. Para ele, são todas pessoas más que não estão se preocupando com a saúde das pessoas desamparadas. Todo o discurso do CQC na questão será o embaralhar e dar de novo em cima de rotinas deste tipo.

A parte mais engraçada é quando Tas diz que vai mostrar a questão “de um jeito CQC”. Pelo que se percebe, o “jeito CQC” se baseia em mentir de forma compulsiva.

Para termos uma idéia da desonestidade do programa, Tas diz, em direção à câmera: “Tire suas conclusões a respeito do assunto”. Mas tudo o que o programa faz é dar conclusões prontas, fazendo propaganda contra aqueles que se opõem a importação de cubanos.

No início da matéria, o jornalista picareta Ronald Rios diz que 700 municípios não tem um médico sequer. E, portanto, a importação de escravos cubanos é a solução do governo. A heurística é basicamente assim: a partir do momento em que existe uma justificativa utilitária, tudo é permitido, inclusive adquirir escravos.

É sintomático quando o apresentador da matéria diz que se existe rejeição aos médicos cubanos, é por algum motivo especial. Obviamente, ele esconde os dois motivos principais: (1) eles não passarem pelo Revalida, (2) eles são mão de obra escrava.

Um exemplo da baixeza da campanha do PT vem aos 3 minutos, quando uma entrevistada diz: “se os nossos [médicos] não querem trabalhar, então vamos trazer os de fora”. Nota-se que o truque neste momento é simular de forma incisiva o seguinte frame: (1) Médicos do Brasil não querem as vagas e, (2) ao mesmo tempo não querem que ninguém de fora os atenda. Quem pôde notar a manipulação, já percebeu que eles trocaram “médicos escravos cubanos” por “qualquer médico de fora”. É, eu falei que o nível do discurso petralha era o da psicopatia…

A mendacidade atinge níveis estratosféricos quando, para demonstrar a “motivação dos médicos cubanos”, o entrevistador fala com uma mexicana e uma portuguesa. E depois esquerdistas reclamam que quando eu avalio conteúdos produzidos por esta gente, sempre uso a expressão “truque”.

Lá pelas tantas, vem a tradicional avaliação “impressionante” do currículo dos médicos cubanos, o que não serve para validar moralmente a contratação de escravos. É como o personagem de Leonardo DiCaprio no filme “Django Livre”, citando as habilidades de seus escravos lutadores. Eles podem ser competentes o quanto forem que isso ainda não torna a escravidão algo moral. Outro detalhe é: se são tão capazes, por que não passam pelo programa Revalida?

Em uma nova interação com uma médica portuguesa, Katia Abrantes Miranda, lá no final, ela diz: “Acho isso uma falta de respeito. Independente de serem médicos estrangeiros ou não, você respeita o ser humano”. Fica claro que o entrevistador deve ter dito algo assim a ela: “O que você acha dos médicos brasileiros que estão vaiando todos os médicos estrangeiros?, Em seguida, é só enfiar a resposta dela (mas sem a pergunta, é claro) em uma matéria sobre as críticas à importação de médicos escravos de Cuba. Nem Goebbels seria tão canalha a esse ponto…

É risível quando a matéria diz que “esses médicos que foram chamados de escravos estão aqui voluntariamente”. Bem, que eu saiba escravos podem executar algumas ações voluntárias, mas isso não significa ainda que o dono desses escravos possa ficar livre da acusação de praticar escravidão.

Como não poderia deixar de ser a matéria diz que os médicos “farão isso e aquilo”, onde “isso e aquilo” pode significar as ações de quaisquer médicos. Mas o fato de alguém fazer qualquer ação elogiável não implica ainda a proibição da crítica ao ato de escravizar essas pessoas. Nota-se que a deformação moral dos petralhas é ilimitada.

As encenações de Marcelo Tas surgem novamente ao final, onde ele diz que se alguém criticar a medicina de Cuba ou da China “demonstrará ignorância”. Claro que para isso ele ainda teria que explicar o motivo pelo qual os médicos cubanos não passarão pelo Revalida. Ora, se eles são tão bons a ponto de não poderem ser criticados quanto à sua capacidade e formação, possuem motivos adicional para passar pelo Revalida (eles poderiam ter um gostinho especial, inclusive), e não fugir dele.

Mas no fim, o melhor argumento dele para que os cubanos não passem pelo Revalida é que… bem, ele não apresenta um argumento para isso. Apenas diz que “é preconceito” e ponto final. Ele até que poderia tentar uma rotina que surge no meio da matéria onde um sujeito diz um argumento que pode ser traduzido mais ou menos assim: “Se exigem o Revalida dos cubanos, isso apenas ocorre por que eles são cubanos, e então vocês não exigiriam o mesmo de médicos dos outros países. Logo, médicos cubanos não precisam passar pelo Revalida”.

É com este nível de argumentação, ilógica, imoral e irracional, que o petralha entra em campo para debater a questão. A pergunta que não quer calar: isso é de fato um debate? É claro que não passa de propaganda  incrivelmente desonesta, para evitar que o debate de fato ocorra.
E o CQC nunca me enganou, a bem da verdade.
Ver o vídeo abaixo:



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GENERAL MARCO ANTONIO FELICIO DA SILVA




03/09/13 - PROSELITISMO IDEOLÓGICO NO STF
"Por Gen Marco Antonio Felicio da Silva"

A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”
                                                                                                                                                                                   

A mais alta corte do País, por meio das transmissões, via TV, de suas sessões, principalmente do chamado “Mensalão”, tem apresentado nítida fotografia de cada um de seus integrantes bem como dos resultados da interação dos mesmos. Para os telespectadores, tornam-se transparentes personalidades as mais diversas, saber jurídico, viés ideológico, interesses pessoais mesclados a compromissos políticos, influências externas e, ainda, entre outras, fortes fricções internas, traduzidas por discussões, permeadas por vaidades que, públicas, são prejudiciais à imagem do tribunal.



Sem dúvida, a imagem da mais alta corte do País, outrora vista majestosa, em plano superior, confiável, fonte de decisões sábias e isentas, hoje está esmaecida. Aproxima-se, a passos largos, da vala comum em que estão as desmoralizadas instituições do Executivo e do Legislativo, em um País que navega em meio a procelas, sem rumo, não divisando aonde aportar, próximo do possível naufrágio.

Ouso afirmar que a desgraçada decisão acerca da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol marcou, firme e indelevelmente, ponto de inflexão no trajeto da Corte, descendo de sua posição respeitosa e de credibilidade para as areias movediças em que se afundam as demais instituições da triste “Nova República”. 
Esta decisão, tomada ao arrepio do desconhecimento total da situação existente, a começar do aceite de uma inexistente “Nação Yanomani”, em meio a citações poéticas e de um rápido reconhecimento aéreo de imensa Região para que os doutos juízes se certificassem da realidade existente (como se isso fosse possível!), diminuiu e empobreceu o Território de Roraima, colocou na miséria imenso contingente de brasileiros, índios e não índios, destruiu inúmeras e grandes fazendas produtivas, tornou favelados ex-trabalhadores, cedeu a pressões estrangeiras com interesses na área demarcada, pois, província mineral riquíssima em terras raras e em minerais estratégicos como o nióbio, e colocou em risco a segurança e a soberania nacionais. Da mais alta corte do País saiu uma decisão que pode ser considerada imensamente prejudicial aos interesses da Nação.

No atual processo do mensalão, temos visto e ouvido atitudes e acusações, em plenário, que mostram juízes que agem mais como advogados de defesa de declarados criminosos do que como julgadores isentos; juízes que tentam postergar decisões ou modificá-las em benefícios de réus já condenados; juízes que deveriam se dar como impedidos em certas situações e que, no entanto, se furtam a tal. A agravar, acusações veiculadas pela Imprensa de comportamentos inadequados e inaceitáveis.

Entretanto, jamais poderíamos esperar que, em plenário, um juiz do STF, despindo-se da toga, fizesse proselitismo da subversão armada comunista e afirmasse estar penalizado de votar pela condenação de alguém, como José Genoino, já condenado, pelo próprio STF, por corrupção ativa e formação de quadrilha, quando na presidência do PT, e considerado peça chave no esquema de pagamento de propinas a parlamentares no governo Lula. Disse o Ministro Barroso:
“Pessoalmente, lamento condenar um homem que participou da resistência à ditadura (…). Lamento condenar alguém que participou da reconstrução democrática do país. Lamento, sobretudo, condenar um homem que, segundo todas as fontes confiáveis, leva uma vida modesta e que jamais lucrou financeiramente com a política”.

O Juiz Barroso,  mostrou, em plenário, seu viés ideológico, pois, aquele que diz ter participado da resistência à ditadura, lutou de armas na mão, na guerrilha do Araguaia, para implantar uma ditadura do proletariado no Brasil. O seu grupo guerrilheiro cometeu cruel crime ao retalhar à faca jovem mateiro na frente de seus pais. Genoino foi preso e delatou seus companheiros. O Ministro Barroso, ainda, lamentou ter que condenar aquele que, segundo ele, participou da reconstrução democrática do País. De que modo? 
Desviando dinheiro público para comprar votos de parlamentares em apoio a um projeto, de poder pelo poder, do PT. Lamentou ter de condenar aquele que jamais lucrou financeiramente com a Política quando o mesmo já havia sido condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha para obtenção de vantagens para o partido que presidia.

Parece-me que as sábias palavras à respeito, embora contundentes, do Ministro Celso de Mello, foram rapidamente esquecidas.
Motivos como esse, infelizmente, não faltam, a toda hora e diariamente, para aumentar a descrença no futuro desse País.
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GLOBO PUBLICA EM REDE NACIONAL EDITORIAL QUE DIZ QUE FOI UM ERRO APOIAR O GOLPE MILITAR.




Em texto publicado no site do jornal O Globo no final da tarde deste sábado (31 DE AGOSTO), as Organizações Globo afirmam que o apoio ao golpe militar de 1964 foi "um erro". Com essas declarações a grande rede, que cai absurdamente em audiência, apesar de em suas produções apelar para todos os subterfúgios do politicamente correto, exibição sensual e besteirol, mostra que está em franco apoio àqueles que antes fracassaram em instalar em nosso país uma republica socialista.

É obvio que a grande rede globo não teria coragem de assumir sozinha a “culpa” de ter ajudado a sociedade e os militares a livrar o Brasil do comunismo, por isso jogou no meio do “rolo” outros jornais, não por humildade, mas aparentemente para tentar forçá-los a seguir seu exemplo e assumirem claramente uma postura esquerdista e de reprovação à ação que impediu os comunistas de assumirem o controle do Brasil. Veja:

“A lembrança é sempre um incômodo para o jornal, mas não há como refutá-la. É História. O GLOBO, de fato, à época, concordou com a intervenção dos militares, ao lado de outros grandes jornais, como “O Estado de S.Paulo”, “Folha de S. Paulo”, “Jornal do Brasil” e o “Correio da Manhã”, para citar apenas alguns. Fez o mesmo parcela importante da população, um apoio expresso em manifestações e passeatas organizadas em Rio, São Paulo e outras capitais.”

É interessante que a sociedade esclarecida esteja atenta. A rede Globo já vinha guinando lentamente, e sutilmente assumindo uma posição esquerdista. Porém, agora abruptamente resolve acelerar sua marcha e radicalizar sua posição, isso pode indicar que esquerdistas tenham em mente adiantar a concretização de seus planos. A globo não joga pra perder, e talvez tema uma possível penalização por parte de alguns ressentidos com sua atuação pró Brasil nos anos 60. 


Capa de 06/04/1964


06/04/1964 pag 11 de O Globo

O editorial de O Globo faz questão de lembrar do apoio dado por Roberto Marinho aos comunistas que trabalhavam em sua redação, diz que o falecido diretor acompanhava os jornalistas quando iam depor, para que não desaparecessem.

Por fim, clara e desrespeitosamente joga-se no lixo a atitude de dezenas de funcionários e diretores do passado que decidiram apoiar os militares e a sociedade, quando se diz no editorial: “Os homens e as instituições que viveram 1964 são, há muito, História, e devem ser entendidos nessa perspectiva. O GLOBO não tem dúvidas de que o apoio a 1964 pareceu aos que dirigiam o jornal e viveram aquele momento a atitude certa, visando ao bem do país”.

Amigos, estejam atentos.

Robson A.Silva – Editor de Revista Sociedade Militar.

GLOBO ADMITE QUE APOIO A DITADURA FOI UM ERRO - JORNAL NACIONAL 02092013




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BRASIL VIOLA ORDEM JURÍDICA INTERNACIONAL AO DESCUMPRIR DECISÃO DA OEA, DIZ JURISTA - GUERRILHA DO ARAGUAIA


Da Redação - 30/06/2011 - 15h03




O jurista Fábio Konder Comparato criticou nesta quinta-feira (30/6) a decisão do governo brasileiro de não cumprir a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que condenou o país pela falta de investigação sobre os crimes cometidos por agentes do Estado durante a Guerrilha do Araguaia (1969-1972). No julgamento, ocorrido em novembro do ano passado, os juízes do Tribunal vinculado à OEA (Organização dos Estados Americanos) também declararam que a Lei de Anistia brasileira (Lei 6.683/1979) não pode impedir a punição dos torturadores, contrariando decisão tomada meses antes pelo STF (Supremo Tribunal Federal).


“A recusa em cumprir sentença de tribunal internacional, cuja jurisdição foi oficialmente aceita de modo geral e tacitamente confirmada no processo pertinente, configura flagrante desrespeito ao princípio do Estado de Direito e coloca o nosso País em estado de aberta ruptura com a ordem jurídica internacional”, disse Comparato, em uma audiência pública que debateu o tema na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Segundo o professor da Faculdade de Direito da USP, o parecer enviado ao Supremo pela AGU (Advocacia Geral da União) explicita a posição oficial da presidência da República de não cumprir a decisão da CIDH. Na manifestação, o advogado-geral, Luiz Inácio Adams, afirma que o STF não deve rever sua posição sobre a Anistia, porque o Brasil não estaria obrigado a seguir as decisões da Corte Interamericana sobre fatos ocorridos antes de o país assinar o Pacto de São José da Costa Rica —o que ocorreu em 1992.

Para Comparato —que foi o autor da ação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que questionou a validade da Lei de Anistia e acabou sendo rejeitada pelos ministros do STF— esse argumento é “inteiramente despropositado”, porque a doutrina e a jurisprudência sobre direito internacional rejeita essa hipótese, baseadas na Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (artigo 53). “Seria um despautério admitir que o próprio Estado, cujos agentes praticaram tais atos criminosos, tivesse o arbítrio de fixar a data a partir da qual o tratado que os qualifica e regula sua punição seria aplicável”, observou.

Punição

A diretora do Cejil (Centro pela Justiça e Direito Internacional), Beatriz Affonso, ressaltou na audiência que a sentença da OEA determina a tipificação do delito do desaparecimento de pessoas. “Deve ser punido quem fez desaparecer e quem hoje oculta informações”, disse. A Cejil Brasil representa familiares de 53 vítimas.
Após a decisão da corte, o governo federal ampliou o grupo de buscas por restos mortais de integrantes da guerrilha. Esse grupo era formado apenas por militares e passou a incluir representantes da Comissão de Desaparecidos Políticos e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Beatriz Affonso lembrou, no entanto, que a sentença também determina a participação de familiares nas buscas. Ela defendeu, ainda, a participação do Ministério Público nas buscas. Com informações da Agência Câmara.

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GOVERNO DE SÃO PAULO PEDIU AJUDA DOS EUA CONTRA O PCC - WIKILEAKS

  

Wikileaks: Serra perguntou se os EUA poderiam treinar funcionários do metrô contra ataques a bomba 




Da Redação - 29/06/2011 - 20h13


Assim que assumiu o poder como governador de São Paulo, em janeiro de 2007, José Serra (PSDB) foi procurar o embaixador dos Estados Unidos no Brasil Clifford M. Sobel para pedir orientações sobre como lidar com ataques terroristas nas redes de metrô e trens, atribuídos por membros do governo paulista ao PCC (Primeiro Comando da Capital). O encontro foi o primeiro de uma série em que, como governador buscou parcerias na área de segurança pública, negociando diretamente com o Consulado Geral dos EUA sem comunicar ao governo federal. As informações são da Agência Pública
Na conversa, que durou mais de uma hora, Serra apontou a segurança pública como prioridade de seu governo, em especial na malha de transporte público, disse que o Estado “precisava mais de tecnologia do que de dinheiro” para combater o crime e indagou sobre a possibilidade de o DHS (Departament of Homeland Security) treinar o pessoal da rede de metrô e trens metropolitanos para enfrentar ataques e ameaças de bombas. 

As informações constam em documentos da diplomacia norte-americana vazados pelo Wikileaks. Os despachos, classificados como "sensíveis" pelo consulado, também revelam a preocupação do então governador com o poder do PCC nas prisões. Após tomar posse como governador, a primeir a reunião de Serra com representantes norte-americanos, realizada em 10 de janeiro de 2007, é descrita em detalhes em um relatório no dia 17
José Cruz/Abr (06/04/2011)


Semanas antes, três bombas haviam explodido, afetando o sistema de trens, conforme noticiado à época. Em 23 de dezembro de 2006, um artefato explodiu próximo da estação Ana Rosa do Metrô. No dia 25, outra bomba foi detonada dentro de um trem da CPTM na estação Itapevi, matando uma pessoa, e uma segunda bomba foi encontrada e levada para um quartel. Em 2 de janeiro de 2007, um sargento da Polícia Militar morreu tentando desarmar o dispositivo. 


Segundo o documento diplomático, “membros do governo acreditam que o PCC pode ser o responsável pelos episódios recentes”. O secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, chegou a entregar uma lista com questões sobre procedimentos adotados nos EUA e manifestou interesse em conhecer a rotina de segurança do transporte público das cidades de Nova York e Washington. 

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Também participaram desse primeiro encontro o chefe da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira, o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, o secretário de Transportes, Mauro Arce, o coordenador de segurança do Sistema de Transportes Metropolitanos, coronel Marco Antonio Moisés, o diretor de operações do Metrô Conrado Garcia, os assessores Helena Gasparian e José Roberto de Andrade. 

Parceria estabelecida 

As conversas sobre as possíveis parcerias entre o governo de São Paulo e os EUA na segurança da rede de metrô e trens metropolitanos continuaram na semana seguinte, quando Portella  se reuniu com o cônsul-geral em São Paulo, o adido do Departamento de Segurança Interna dos EUA (Departament of Homeland Security – DHS) no Brasil e o responsável por assuntos políticos do consulado. O encontro aconteceu em 17 de janeiro de 2007 e foi relatado em relatório no dia 24. 

Acompanhado do secretário adjunto de segurança pública, Lauro Malheiros, e de outras autoridades da área, Portella falou sobre as dificuldades encontradas pelo Metrô em garantir a segurança da rede e informou sobre a tragédia ocorida nas obras da estação Pinheiros, dias antes (12 de janeiro de 2007), quando um desabamento provocou a morte de sete pessoas. No relatório, os representantes norte-americanos destacam que a linha amarela é a primeira Parceria Público-Privada do Brasil e que o projeto foi lançado em meio a uma "grande fanfarra". 

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Portella falou sobre os episódios anteriores de bombas e ameaças no metrô e “respondeu a uma série de questões preparadas pelo adido do DHS sobre a estrutura da rede” e disse que, depois que as inspeções foram reforçadas por causa das ameaças de bomba, mais pacotes suspeitos foram encontrados, e que até mesmo “um saco de bananas ou de roupa suja” preciam de ser examinados, o que provocava atrasos e paralisações no metrô. 

Novamente o PCC é mencionado: “Autoridades acreditam que a organização de crime organizado PCC pode ser responsável pelos ataques e relatam a prisão de um membro do PCC responsável pelo assassinato de um juiz em 2002”. No final, Portella designou, então, o coronel da Polícia Militar José Roberto Martins e o diretor de Segurança do Metrô Conrado Grava de Souza para dar continuidade à parceria proposta. 

Itamaraty 

Nos meses seguintes, Serra voltou a se encontrar com representantes dos EUA e insistir em parcerias para lidar com o PCC. Em 6 e 7 de fevereiro, conversou com o subsecretário de Estado dos EUA para Negócios Políticos, Nicholas Burns. De acordo com relatório de 1º de março de 2007, falou no encontro sobre a “enorme influência” que a organização tem no sistema prisional no Estado e pediu ajuda, incluindo tecnologia para “grampear telefones”. 

Sua assessora para assuntos internacionais Helena Gasparian agradeceu a assistência na questão da segurança nos transportes públicose afirmou que a participação dos EUA foi “imensamente útil”. 

Diante da sugestão de novas parcerias, o subsecretário Burns e o embaixador Sobel ressaltaram que seria importante obter aprovação do governo federal e destacaram que o Ministério de Relações Exteriores, o Itamaraty, “é às vezes sensível quanto a esses assuntos”. 

O relatório afirma que “o governo estadual talvez precise de ajuda para convencer o governo federal sobre o valor de ter os EUA trabalhando diretamente com o Estado”. Serra disse que ele gostaria de falar com a mídia sobre a necessidade dessa ajuda. 

Questionado pela agência Pública sobre esses relatórios, o professor Reginaldo Nasser, especialista no estudo de relações internacionais, de segurança internacional e de terrorismo da PUC-SP, criticou a postura dos governador Serra e disse que acordos deste tipo devem ser intermediados pelo Itamaraty. 

“Os EUA têm pressionado o Brasil para colocar terrorismo no Código Penal e o país até agora resistiu. Este tipo de acordo é uma relação de Estado para Estado e precisaria passar pelo governo federal”, explicou, destacando que, desde os ataques de 11 de Setembro, os EUA assumiram uma postura de polícia internacional. “Agentes agem com ou sem autorização em outros países, prendem, torturam e assassinam”, diz. 

A assessoria de imprensa do Itamaraty disse que ninguém se posicionaria sobre as revelações dos documentos. Procurado por meio de sua assessoria, o ex-governador José Serra não retornou o contato da reportagem. 


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A REDE DO TERROR NO BRASIL O TERRORISMO ISLÂMICO FINCA BASES NO BRASIL
















Capa da Edição de Veja 2211. Um exemplar imperdível para os estudiosos de terrorismos e assuntos estratégicos




A Polícia Federal tem provas de que a Al Qaeda e outras quatro organizações extremistas usam o país para divulgar propaganda, planejar atentados, financiar operações e aliciar militantes.

Khaled Hussein Ali nasceu em 1970, no leste do Líbano. Sua cidade. Kamed El Laouz, fica no Vale do Bekaa. Nessa região. Ali, seguidor da corrente sunita do islamismo. prestou serviço militar. Depois, sumiu. No início dos anos 90, reapareceu em Sio Paulo. Casou-se e teve uma filha. Graças a ela obteve, em 1998. o direito de viver no Brasil. Mora em baqueta, na Zona Leste paulistana, e sustenta sua família com os lucros de uma lan house localizada no bairro de Vila Matilde. Bonachão, passa o dia na porta da loja distribuindo cumprimentos. 

Ali leva uma vida dupla. É um dos chefes do braço propagandístico da AI Queda. a organização terrorista comandada pelo saudita Osama bin Laden. De São Paulo, o libanês coordena extremistas do lilhad Media Baualion em dezessete países. Os textos ou vídeos dos discípulos de Bin Laden são divulgados mediante sua aprovação. A regra também vale para as traduções dos discursos do terrorista saudita e para os vídeos veiculados pelos extremistas na internet. Mais: cabe ao libanês dar suporte logístico às operações da AI Qaeda. Ele faz parte de uma rede de terroristas que estende seus tentáculos no Brasil.

Tratado como "Príncipe" por seus comparsas. Ali foi seguido por quatro meses pela Policia Federal, até ser previ. em março de 2009. Os agentes sabiam como ele operava, mas não conseguiam acessar os dados de seu computador. protegido pelo programa de criptografia da AI Qaeda o Mojahideen Secrets 2.0. Para ter acesso a suas informações, os policiais deveriam apreender seu computador aberto. Adotaram um estratagema simples: monitoraram Ali até que ele entrasse na internet e lhe telefonaram. Deram o bote enquanto ele atendia a ligação. O equipamento estava repleto de arquivos que comprovam sua posição de liderança no terror islâmico. 

Por meio de seus e-mails, é passível reconstituir as ligações do libarás com guerrilheiros afegãos, provavelmente do Talibã. Em janeiro de 2009. Ali encomendou, recebeu e remeteu para endereços no Afeganistão mapas e cartas topográficas daquele pais. Depois, ordenou a seus subordinados que arranjassem manuais para ajudar seus "irmãos combatentes" a compreender esse material. Duas horas mais tarde, recebeu um curso produzido pelas brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, partido dos radicais palestinos que governam a Faixa de Gaza.

Em fevereiro de 2009, o Jihad Media Battalion foi encurralado e Ali foi acionado para defendo-lo. As 20 horas do dia 18 daquele más, o libanês recebeu um e-mail informando que um de seus homens havia sido preso em Gaza. Estaria em mãos do Mossad, o serviço secreto israelense. Com a notícia, veio um pedido para que Ali bloqueasse os acessos do comparsa detido aos arquivos do Jihad Media Battalion. Essa medida preservaria o sigilo da organização e o anonimato dos seus militantes. De São Paulo, ele "desligou" o terrorista capturado.

No mesmo dia. Ali recebeu uma mensagem na qual se relatava a invasão do computador de outro ciberjihadista por um vírus espião. Dessa vez, ordenou a seus liderados que espalhassem o vírus por meio de spams, a fim de confundir os serviços de inteligência ocidentais. Sua eficiência nessas operações foi elogiada por um terrorista que se identifica como "Vice-Príncipe" da A1 Qaeda no Iraque: "Vocês estio provando para os cruzados (ocidentais) que estamos em seus países, que não podem nas proibir de operar dentro de seu território nem de falar com seus filhos"

Além das provas de terrorismo na internet. a Polícia Federal encontrou no computador de Ali spams enviados aos Estados Unidos para incitar o ódio a judeus e negros. Outros arquivos, que injuriam o presidente Barack Obama , foram remetidos a foros conservadores americanos com o objetive de tumultuar a discussão política. Abordado por VEJA, Ali negou sua identidade. Esse material, no emanto, permitiu que a Polícia Federal o indiciasse por racismo, incitação ao crime e formação de quadrilha. Salvouse da acusação de terrorismo porque o Código Penal Brasileiro não prevê esse delito. O libanês permaneceu 21 dias preso. Foi liberado porque o Ministério Público Federal não o denunciou à Justiça Casos corta o de Ali alimentam as divergências do governo americano com o Brasil.

Há vinte anos as autoridades nacionais conhecem-e negligenciam-os relatórios da Interpol, da CIA, do FBI e do Departamento do Tesouro americano a respeito das atividades de extremistas no Brasil. Os atentados contra alvos judeus em Buenos Aires, que mataram 114 pessoas em 1992 e 1994, deram uma guinada no tratamento da questão. A Policia Federal reagiu constituindo um serviço antiterrorismo. Graças a ele, descobriu que, em 1995. Bin Laden e Khalid Shaikh Mohammed, que o ajudou a planejar a destruição do World Trade Center em 11 de setembro de 201 1, estiveram em Foz do Iguaçu. 

A passagem de Bin Laden foi revelada por VEJA oito anos depois. Apesar de as tentáculos do terror terem se aprofundado iro pais, o governo federal desmobilizou o serviço em 2009. Todos os delegados do seta foram removidos, o que prejudicou as investigações. Há dois meses, VEJA teve acesso aos relatórios dessa equipe. Além de Ali, vinte militantes da AI Qaeda, do Hezbollah, do Hamas, do Grupo Islâmico Combatente Marroquino e do egípcio al-Gama'a al-Islamiyya usam ou usaram o Brasil como esconderijo, centro de logística, fonte de captação de dinheiro e planejamento de atentados. A reportagem da revista também obteve os relatórios enviados ao Brasil pelo governo dos Estados Unidos.



Esses documentos permitiram que VEJA localizasse Alie outros quatro extremistas. Eles vivem no Brasil como se fossem cidadãos comuns. Um deles chegou a ser condenado em seu país de origem. Hesham Ahmed Mahmoud Eltrabily é apontado pelo Egito como participante da chacina de 62 turistas que visitavam as ruínas de Luxor, em 1997. Com uma ordem de prisão emitida pela Interpol, foi capturado em São Paulo, cinco anos depois. 
O Supremo Tribunal Federal negou sua extradição, alegando que as provas apresentadas pelo governo egípcio não eram peremptórias. Agora, o egípcio comercializa eletrônicos na Galeria Pagé, um dos centros de venda de contrabando da capital paulista. VEJA relatou o conteúdo desta reportagem aos funcionários de sua loja, mas Eltrabily não retornou os telefonemas. O caso de Eltrabily é semelhante ao de Mohamed Ali Abou Elezz Ibrahim Soliman, que não foi localizado por VEJA. Soliman também foi sentenciado no Egito por participar do atentado de Luxor. Preso em 1999, Soliman Teve sua extradição negada pelo Supremo, que encontrou aros formais de instrução do processo, como falhas na tradução de documentos. Como Eltrabily ele vende muamba, mas em Foz do Iguaçu. Com o amigo comparsa, ele forma a célula brasileira do al-Gama´a al-Islamiyya. subordinado à AI Qaeda.

Acusado de arquitetar atentados contra instimições judaicas que vitimaram 114 pessoas em Buenos Aires, nos anos de 199? e 1994, o iraniano Mohsen Rabbani é procurado pelo Interpol mas entro e sai do Brasil com frequencia -:em ser incomodado. Funcionário do governo iraniano, ele usa passaportes emitidos com nomes falsos para visitar um irmão que moco em Curitiba A última vez que isso ocorreu foi em setembro do ano passado. Quando a Interpor alertou a Polícia Federal para sua presença no Brasil. ele já linha fugido. 

Mas não são apenas os laços familiares que «azem esse terrorista ao país. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) descobriu que Rabbani já recrutou, pelo meros, duas dezenas de jovens do interior de Sio Paulo, Pernambuco e Paraná para cursos de "formação religiosa" em Teerã.

"Sem que ninguém perceba, está surgindo uma geração de extremistas islâmicos no Brasil", diz o procurador da República Alexandre Camanho de Assis, que coordena o Ministério Público em treze estados e no Distrito Federal.

Fm São Bernardo do Campo, no ABC Paulista virem dois brasileiros aliciados. Suas histórias foram descobertas pela CIA durante o interrogatório de um dos líderes da AI Qaeda, o saudita Abu Zubaydah, o mesmo que convenceu o inglês Richard Reid a instalar uma bomba no salto do sapato e remar explodi-Ia em um voo que ia de Paris para Miami, em 2001. Preso em Guantânamo, Zubaydah foi severamente torturado com simulações de afogamento. Em Seu livro. Pontos de Decisão. o ex-presideme George W. Bush alega que a tonam de Zubaydah ajudou a impedir ou«os atenrados. Em Guantánamo, o jihadista saudita tomou que acolhera os paulistas Alan Cheidde e Anuar Pechliye no campo de treinamento de combatentes de Khaldan, no Afeganistão. Cheidde pertence a uma família famosa no ABC paulista. Seu pai, Felipe Cheidde, amealhou uma das maiores fortunas da regido com unia empresa de factoring, bingos e loterias. Chegou a ser depurado federal constituinte pelo PMDB. Conto mantém um orne da quarta divisão paulista, o Esporte Clube São Bernardo, ele é popular em sua cidade. Sua casa de 1400 metros quadrados é uma das mais suntuosas de São Bernardo do Campo.

Ainda assim, as conexões de seu filho, Alan, com o terror passaram despercebidas das autoridades brasileiras até 2004, quando a CIA as comunicou à Polícia Federal. Os agentes americanos relataram que Cheidde e seu amigo Pechliye haviam sido incumbidos de arranjar passaportes brasileiros para integrantes da Al Qaeda. Intimados pela Policia Federal, ambos contaram que haviam perdido seu passaporte duas vezes, em 2000 e 2001, e que não se lembravam das circunstancias em que isso teria ocorrido, Apesar de considerarem a desculpa esfarrapada, as autoridades brasileiras decidiram liberá-los, A VEJA, Cheidde disse que sua viagem ê assunto privado. Pechliye não retornou as ligações da reportagem. Uma das raras ocasiões em que os terroristas se eram incomodados foi em junho de 2005. Naquele mês, a Policia Federal aproveitou a Operação Panorama contra a imigração ilegal para prender 21 extremistas. Eles foram acusados de falsidade ideológica e adulteração de documentos para obter vistos de permanência no pais. Faziam isso forjando casamentos com brasileiras.

Os radicais escolhiam mães solteiras, pagavam-Lhes 1000 reais para participar da fraude e reconheciam os filhos delas como seus. Tornavam-se formalmente pais de filhos brasileiros e, por isso, não podiam mais ser extraditados.

O bando era chefiado pelo libanês Jihad Chaim Baalbalti e pelo jordanismo Sael BasheerYahya Najib Atari, um proeminente líder muçulmano de Foz do Iguaçu. Com a quadrilha, a Policia Federal apreendeu 1206 passaportes emitidos por Portugal. Espanha e México. Na maioria roubados, esses documentos eram vendidos a 11 0(l0 dólares cada um para extremistas procurados pela polícia de diversos países ou para radicais que querem se deslocar sem deixar rastros. O esquema de Baalbaki e Atari não se restringia ao Brasil. O Kuwait acusa o jordaniano de se associar a falsificadores locais para facilitar a fuga de jihadistas. A maioria da comunidade islâmica de Foz do Iguaçu rechaça o terrorismo. Fugitiva da guerra e dos atentados em seus países de origem, ela é a principal fonte de informação da Policia Federal. 

Na Tríplice Fronteira de Brasil. Argentina e Paraguai. os radicais formam um contingente marginal entre os 12000 muçulmanos que lá vivem. Mas isso não impediu Atari de presidir a Associação Árabe Palestina nem de apresentar-se como um porta-voz da comunidade. Fui em tal condição que ele posou para a fotografia que ilustra teta reportagem. Abordado depois por VEJA. Atari, que, assim corno Baalbaki, responde em liberdade ao processo por falsidade ideológica, formação de quadrilha e facilitação de imigração ilegal, afirmou que não gostaria de falar sobre as acusações que lhe são feitas.

A ousadia de Atari reflete o conforto que as leis lhe garantem. Ele e Baalbaki, além de estarem soltos, só serão extraditados se forem condenados. "Os terroristas se aproveitam da fragilidade da legislação brasileira ', admitiu, em audiência na Câmara dos Deputados, Daniel Lorenz, ex-chefe do Departamento de Inteligência da Polícia Federal e atual secretario de Segurança do Distrito Federal. A dupla continua fazendo negócios no Paraná, uma espécie de wall Street da jihad "A Tríplice Fronteira é, hoje, uma artéria financeira do Hezbollalh" escreveu o diretos do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro americano, Arfam Szubin, em relatório enviado ao Departamento de Estado de seu país, fazendo referencia ao grupo libanês, Chegou-se a essa situação por causa da recusa do governo brasileiro a encarar o terrorismo. Em 2007, um grupo de deputados tentou regulamentar o artigo constitucional que prevê o crime de terrorismo. 

Acabou vencido pelo então secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay. "Ele alegava que uma lei antiterror atrairia terroristas", conta o ex-deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Por esse raciocínio, ou fatia de, o Brasil deveria abolir as leis contra homicídio, roubo e tráfico de drogas. Afinal de contas, elas também incitariam as pessoas a delinquir.

A leniência com o extremismo islâmico é característica também da diplomacia brasileira, que não reconhece o Hezbollah, o Hamas nem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) como terroristas. Em parte, ela está relacionada à tentativa de vender a imagem do Brasil corno a de um paraíso tropical blindado contra atentados. Mas apresenta-se recheada também da simpatia da esquerda pelos jihadistas, inimigos viscerais dos Estadas Unidos. Uma lei antiterror alcançaria, ainda, "movimentos sociais", como o Movimento dos Atingidos por Ramagens, que, em 2007, ameaçou abrir as comporias da hidrelétrica de Tucuruí, e o Movimento dos Sem Terra, que invade e depreda fazendas. "A Polícia Federal e o governo americano apontam a atuação dos movimentos sociais como um dos principais impeditivas para um combate mais efetivo ao terror", diz Jungínann.

Embora seja autora das investigações descritas nesta reportagem, a Polícia Federal assume um comportamento ambíguo ao comentar as descobertas de seu pessoal. A instituição esquiva-se, afirmando que &,não rotula pessoas ou grupos que, de alguma forma, possam agir com inspiração terrorista". Esse discurso dúbio e incoerente não apenas facilita o enraizamento das organizações extremistas no Brasil como cria grandes riscos para o futuro imediato. As cartilhas terroristas recomendam aos militantes que desfiram atentados em ocasiões em que suas ações ganhem visibilidade. O temor de policiais federais e procuradores ouvidos por VEJA é que eles vejam essas oportunidades na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016.

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A VERGONHOSA ATITUDE DA FAMÍLIA MARINHO, O SBT, O ISLAMISMO, O COMUNISMO, O PETISMO E CUBA (AQUI)



1º - LAG BA’OMER (aqui)

2º - VEJA AQUI QUEM MUDOU O NOME DO PAÍS DE JUDEIA PARA SYRIA PALESTINA (AQUI)

3º - ISRAEL E O SEU VIZINHO MAIS CIVILIZADO: O LÍBANO. E POR QUE? (AQUI)

4º - DIA DE JERUSALÉM 2013 (aqui)

5º - GUERRA DOS SEIS DIAS (aqui)

6º - DIA DA LEMBRANÇA AO HOLOCAUSTO E AO HEROÍSMO (aqui)

BRASIL PODE TER PARTIDO ISLÂMICO



O blog da Sociedade Islâmica do Maranhão revela estar havendo entre as comunidades de muçulmanos um debate para a criação do PIB (Partido Islâmico Brasileiro). No blog há, inclusive, o que seria a bandeira de um Brasil de Maomé: uma lua crescente com uma estrela (símbolo do Islã) – veja foto, no lugar da inscrição positivista “ordem e progresso” e do Cruzeiro do Sul (que pode ser tomado como uma referência ao cristianismo).

O autor do post que apresentou uma proposta para a doutrina do partido se manteve no anonimato, identificando com o nome da sociedade, embora em alguns trechos escreva na primeira pessoa. É de se supor que seja um diretor da SIM.

Ele afirmou que o lema do PIB é “Islã, Propriedade e Família”. O que lembra a TFP (Tradição, Família e Propriedade), uma organização católica de ultradireita.

O autor do post, contudo, ressaltou que o PIB vai combater “as doutrinas socialista e fascista”. “Queremos apresentar uma alternativa concreta ao povo brasileiro, a qual não é capitalista, nem comunista, não é liberal nem socialista, mas é única e exclusivamente ISLÂMICA”, escreveu.

O autor reconheceu que ainda é cedo para iniciar uma campanha para o recolhimento das 450 mil assinaturas para a criação do partido, conforme exige da legislação. Por isso, o “momento é para a construção [informal] de diretórios municipais e estaduais e depois o diretório nacional”.

Ele sugeriu colocar o nome do partido em “banho-maria”, de modo que possa ser mudado, se preciso, para torná-lo mais digerível, conforme ficou subentendido no blog.
Disse que o partido islâmico vai ter de enfrentar uma grande oposição porque “o Islã propõe uma total inversão da maioria dos valores cultuados pela sociedade brasileira”.

Como exemplos, mencionou que o islamismo não admite a cobrança de juros e a comercialização de bebidas alcoólicas. Por isso, disse, bancos e setor de bebidas estão entre os principais “inimigos” do Islã.
Ele reconheceu que, se fosse criado agora, o partido islâmico não teria condições de enfrentar os conflitos desencadeados pela sua proposta de “inversão dos valores” dos brasileiros.

Escreveu que a estratégia agora é a de “acúmulo de forças”, o que inclui, já nas próximas eleições, apoiar candidatos a vereador e a prefeito de partidos que “sejam aprovados pelo movimento [dos muçulmanos]”.

O autor revelou que se tornou muçulmano há dois anos e que participou da criação em 2005 do PSOL, partido que, segundo ele, se desviou de seus objetivos.

“Quando me reverti ao Islã, abandonei esta militância por acreditar que não há alternativa para o futuro da humanidade nas propostas defendidas por socialistas, capitalistas, fascistas, comunistas e outros istas”, disse. “O futuro e a libertação da barbárie passam, inequivocamente, PELO ISLÃ!”

Não há dados oficiais sobre quantos brasileiros são muçulmanos. A estimativa de suas lideranças varia muito, vai de 200 mil a mais de um 1 milhão de fiéis.



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sexta-feira, 13 de maio de 2011

MUÇULMANOS CONSIDERAM MILITARES BRASILEIROS INIMIGOS DO ISLÃ

CAPITÃO MELQUISEDEC FOI LEVADO POR MUÇULMANOS A DEPOR NA POLÍCIA FEDERAL,ACUSADO DE DISCRIMINAÇÃO,BASEADO NA LEI 7716/89
LEI 7716/89 AMORDAÇA CRISTÃOS E FACILITA O CRESCIMENTO DO ISLÃ NO BRASIL


CAP MELQUISEDEC NASCIMENTO CAPITÃO DA PMERJ,PRESIDENTE DA AMAE E SÓCIO PROPRIETÁRIO DO FLUMINENSE FOOTBALL CLUB
MUÇULMANOS JÁ COLHEM ASSINATURAS PARA CRIAR O PARTIDO ISLÂMICO DO BRASIL

MUÇULMANOS TAMBÉM CRIAM MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA NO BRASIL,MAS PARA RESISTIR A QUEM?




Trecho do artigo Para quê um Partido Islâmico no Brasil?


"O que o Islam propõe é uma total inversão da maioria dos valores cultuados pela sociedade brasileira. Ao invertê-los, estaremos mexendo com grupos poderosíssimos e seremos fracos para enfrentá-los.

Vejamos alguns exemplos:

1 - a cobrança de juros é pecado no Islam. Este é um princípio que deve constar no programa do PIB. Qual será a reação dos banqueiros quanto a isso? Você acham que eles vão ser "democráticos" conosco?

2 - a mesma questão relaciona-se à comercialização de bedidas alcoólicas e ao tráfico de drogas. Vocês acham que os produtores e comerciantes destas substâncias vão aceitar tranquilamente nossa posição?

3 - o que move os meios de comunicação é a propaganda. Sabem quem são os maiores anunciantes? BANCOS E CERVEJARIAS! As TVs e Rádios vão querer ver seus lucros astronômicos reduzidos ou vão nos atacar cotidianamente, movendo as massas populares contra o Islam?

Os inimigos do Islam no Brasil são os donos das três partes fundamentais do poder em um país:

1 - o poder econômico

2 - o poder midiático

3 - o poder militar

Não tenham dúvidas que, para estes capitalistas nos derrotarem, lançarão mão de todas as armas! Se não nos derrotarem economicamente, tentarão derrotar influenciando o povo através dos meios de comunicação. Se, ainda assim, o povo estiver do nosso lado, nos atacarão militarmente."


segunda-feira, 17 de junho de 2013

FOTOS - MAIS DE 20 PMs FERIDOS NA MANIFESTAÇÃO NO RJ












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