Chama-se Engenharia Verbal a manipulação de certas palavras
para exprimir condutas de vida novas e causadoras de polêmica na sociedade.
Amparo, 19 de Abril de 2013 (Zenit.org)
Dom Estevão Bettencourt (1919-2008), monge beneditino
poliglota, escrevia na revista Pergunte e Responderemos n. 546, dezembro de
2007, p. 558-560, uma constatação importantíssima para os nossos dias quando
muito se usa – por “engenharia verbal” – o termo homofobia a fim de condenar
quem, em nome de princípios religiosos ou éticos, rejeita práticas (e não pessoas)
homossexuais.
Com efeito, diz Bettencourt: “Chama-se ‘Engenharia Verbal’ a
manipulação de certas palavras para exprimir condutas de vida novas e
causadoras de polêmica na sociedade”. A seguir, ele dá o exemplo da homofobia:
“Phobos em grego quer dizer ‘medo’. Em consequência, homofobia seria o
medo frente aos homossexuais. Todavia, não é isto que se entende hoje por
homofobia; a palavra significa a censura à prática homossexual, de modo que não
se poderia condenar em público o homossexualismo, significado este que não está
contido no sentido original de homofobia”. Trata-se de manipulação interesseira
da linguagem.
A fim de bem ilustrar o que está dito acima, reproduzimos as
páginas 45 e 46 do livro Homem e mulher Deus os criou, do Padre David
Francisquini (São Paulo: Artpress, 2011).
1) O que é homofobia? – Homofobia é um termo inventado pelo
psicólogo americano George Weinberg para desacreditar os opositores do
homossexualismo. No seu sentido etimológico, a palavra homofobia deveria
significar aversão irracional a pessoas do mesmo sexo, por paralelismo com
homoafetividade. No entanto, o movimento homossexual emprega a palavra para
rotular de modo depreciativo as pessoas que se manifestam contrárias às
práticas homossexuais, que desse modo passam a ser vistas como preconceituosas
ou desequilibradas. Uma resolução do Parlamento Europeu a favor da legalização
do “casamento” homossexual, emitida em 2006, define homofobia, sem nenhuma base
na realidade, como “um sentimento irracional de medo e de aversão em relação à
homossexualidade e às pessoas lésbicas, bissexuais e transgêneros e propõe que
esse sentimento seja combatido desde a idade escolar.
2) Por que o movimento homossexual insiste em utilizar a
palavra homofobia? – Porque se trata de um recurso publicitário, e se tem
mostrado eficiente. Arthur Evans, cofundador de Gay Activist Alliance (Aliança
de Ativistas Homossexuais), explica como o movimento homossexual criou a
palavra homofobia para caracterizar seus opositores: “O psicólogo
George Weinberg não-homossexual, mas amigo de nossa comunidade, comparecia
regularmente aos encontros do GAA. Observando fascinado a nossa energia e
excitação e as respostas da mídia, ele apareceu com a palavra que nos
empenhávamos em conseguir:homofobia, que significa o temor irracional de amar
alguém do mesmo sexo”. George Weinberg classificou então a oposição moral à
homossexualidade como uma anomalia, umafobia. Ele vai além “Eu nunca
consideraria um paciente saudável se ele não tivesse superado seu preconceito
contra a homossexualidade”.
Fica assim claro o caráter ideológico e propagandístico da
palavra, que poderíamos qualificar de arma semântica. Aplicando aos
opositores o rótulo de homófobos, os homossexuais procuram intimidá-los e
desqualificá-los, descartando como “temores irracionais” os seus argumentos.
Porém, pelo contrário, tais argumentos são baseados na reta razão (...).
3) Existe algum fundamento para essa alegada homofobia? –
Como expusemos acima, a palavra homofobia foi artificialmente criada
e divulgada para facilitar a aceitação social e legal do modo de vida
homossexual, e tem como objetivo colocar em posição desconfortável e odiosa
todos os que a ela se opõem, ou mesmo criminalizá-los.
Os que defendem a Lei
natural e os Dez Mandamentos devem denunciar e desmontar essa tática desonesta,
pois os que fazem esse uso demagógico do rótulo homófobo nunca
conseguem apresentar provas científicas dessa suposta fobia, que só existe
no arsenal de qualificativos com que a propaganda homossexual procura
desmerecer os seus opositores. Corresponde à mesma tática empregada outrora
pelos comunistas, que acusavam de fascistas quem se opusesse aos seus desígnios
e ideologia.
Até aqui o Pe. David Francisquini. Seu estudo merece muita
atenção.
Vanderlei de Lima cursou Filosofia e Iniciação Teológica pela
Escola Mater Ecclesiae, no Rio de Janeiro. É formado em Filosofia
pela PUC-Campinas, e pós-graduado em Psicopedagogia no
processo ensino-aprendizagem pelo Centro Universitário Amparense-UNIFIA.
(19 de Abril de 2013) © Innovative Media Inc.
Osvaldo Aires Bade
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O fato é que nunca existiu um homem que matou um viado só por que ele era viado - o resto é pura pilantragem de gente doente e mau caráter.
O fato é que nunca existiu um homem que matou um viado só por que ele era viado - o resto é pura pilantragem de gente doente e mau caráter.