Você acredita no livro "Os protocolos dos sábios de Sião" ou que os judeus conspiram para dominar o mundo?
No Brasil,
teoricamente, não seria possível encontrar este livro facilmente; pois o
Supremo Tribunal Federal o julgou ser obra anti-semita (caso Siegfried
Ellwanger, HC 82424).
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u117426.shtml
http://www.conjur.com.br/2004-mar-19/dj_publica_acordao_editor_nazista_condenado_stf
http://pt.scribd.com/doc/72093988/O-STF-e-o-racismo
https://www.facebook.com/TemasDeDireitoConstitucional/posts/593340630697244
http://inacreditavel.com.br/wp/o-caso-ellwanger-comentado-por-celso-lafer/
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13810/1/2013_DouglasAntônioRochaPinheiro.pdf
http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/Anais/sao_paulo/2713.pdf
http://www.conjur.com.br/2004-mar-19/dj_publica_acordao_editor_nazista_condenado_stf
http://pt.scribd.com/doc/72093988/O-STF-e-o-racismo
https://www.facebook.com/TemasDeDireitoConstitucional/posts/593340630697244
http://inacreditavel.com.br/wp/o-caso-ellwanger-comentado-por-celso-lafer/
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13810/1/2013_DouglasAntônioRochaPinheiro.pdf
http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/Anais/sao_paulo/2713.pdf
Os Protocolos dos Sábios de Sião são uma falsificação criada na Rússia pela Okhrana (polícia secreta), que culpava os judeus pelas mazelas do país. Foi impressa pela primeira vez privativamente em 1897, e tornada pública em 1905. Foi copiada de uma novela do século 19 escrita por Hermann Goedsche (Biarritz, 1868) e alega que uma conspiração judaica planejaria assumir o controle do mundo.
O complô conta a
história da fabricação dessa farsa, e de como ela se tornou uma das mais
duradouras e cruéis peças de literatura anti-semita já produzidas. Nesta
graphic novel, concluída poucos meses antes de sua morte, Will Eisner investiga
também por que nem mesmo as inúmeras provas que vieram à tona, já na década de
1920, de que os Protocolos eram falsos, conseguiram minar sua credibilidade. As
histórias em quadrinhos, acreditava, seriam uma maneira de levar a um público
maior a verdade sobre os protocolos. Um dos grandes mestres do gênero, Eisner
percorre em O complô mais de um século da história da intolerância, sem deixar
de lado aqueles que tentaram combatê-la.
Em 1864, o escritor
francês Maurice Joly publicou clandestinamente o livro O diálogo no inferno de
Maquiavel e Montesquieu, uma sátira ao imperador Napoleão III. Quase 35 anos
depois, o livro caiu nas mãos de Mathieu Golovinski, russo exilado na França a
serviço da polícia secreta do tsar Nicolau II. O objetivo dessa polícia era
provar a Nicolau II que havia uma conspiração judaica por detrás das revoltas
que começavam a assolar a Rússia. Percebendo o potencial do livro de Joly,
Golovinski produziu um plágio grosseiro – Os protocolos dos sábios do Sião -,
em que um suposto grupo de judeus influentes descrevia seu plano de dominação
mundial, traçado durante um
encontro secreto.
encontro secreto.
Este libelo
anti-semita, considerado como modalidade de fraude literária, alcançou sua
forma atual ao ser incluído na segunda edição do livro O Grande no Pequeno, de
Sergei Nilus publicado num lugarejo próximo de São Petersburgo em 1905. Os
Protocolos dos Sábios de Sião foram falsificados por um agente da polícia
carzista e, durante várias décadas, alimentou o mito de uma conspiração
judaico-comunista de cunho internacional. Maria Luiza Tucci Carneiro, ?A
Trajetória de um Mito no Brasil: Os Protocolos dos Sábios de Sião? em, Anita
Novinsky e Diane Kuperman (Orgs.), Ibéria-Judaica: Roteiros da Memória, Rio de
Janeiro, Expressão e Cultura; São Paulo, EDUSP, 1996, pp. 487-525; N. Cohn, El
Mito de la Conspiración Judia Mundial, Madrid, Alianza Editorial, 1983).
A história básica foi
composta por Goedsche, novelista e anti-semita alemão, que usava o pseudônimo
de Sir John Retcliffe. Goedsche roubou a história principal de outro escritor,
Maurice Joly, cujos Diálogos no Inferno Entre Maquiavel e Montesquieu (1864)
tratavam de um complô no inferno com o objetivo de se opor a Napoleão III. O
que Goedsche contribui de original consiste primordialmente na introdução dos
judeus como conspiradores para conquistar o mundo.
Os russos usaram
grandes trechos de uma tradução para o russo da novela de Goedsche,
publicaram-nos separadamente como os Protocolos e alegaram ser os textos
autênticos. Seu propósito era político: fortalecer a posição do czar Nicolau II
expondo seus opositores como aliados dos que faziam parte de uma conspiração
maciça para dominar o mundo. Assim, os Protocolos são uma falsificação de uma
ficção plagiada.
Em 1919 os Protocolos
tiveram sua primeira edição em inglês. O empreendedor Henry Ford, conhecido
pela companhia automobilística que leva seu nome e pela revolução de produção
conhecida como “método fordista”, patrocinou a publicação de mais de meio
milhão de cópias do livro, nos EUA, na década de 1920 (um número muito grande
de livros, considerando a época).
Os Protocolos foram
denunciados como fraude por Lucien Wolf em The Jewish Bogey and the Forged
Protocols of the Learned Elders of Zion (London: Press Committee of the Jewish
Board of Deputies, 1920).
Os Protocolos foram
publicados em 1920 num jornal de Michigan fundado por Henry Ford com a missão
principal de atacar judeus e comunistas. Mesmo após ter sido denunciado como
falso, o jornal de Ford continuou a citar o documento. Adolf Hitler usou os
Protocolos para ajudar a justificar sua tentativa de exterminar judeus durante
a Segunda Guerra.
Em 1921, Philip Graves,
correspondente do London Times, tornou pública a falsificação. Herman Bernstein
em The Truth About "The Protocols of Zion": A Complete Exposure
(1935) também tentou e fracassou na tentativa de convencer o mundo da fraude.
Na Alemanha nazista, da
década de 1930, os protocolos tornaram-se matéria escolar.
Foram publicados em
diversos idiomas. No Brasil, foi editado na década de 1930, pela Ação
Integralista. Já na segunda metade do século, o Presidente Nasser, do Egito, e
o ditador Khadaffi, da Líbia, dentre outros, afirmavam que os Protocolos eram
legítimos. No século 21, o ativista criacionista estadunidense Kent Hovind
pregava pela validade das conspirações sionistas. Até pouco tempo atrás era
editado no Brasil.
Detalhe: a fraude era investigada
desde 1905 e foi comprovada em 1921. Um texto falso de mais de quatrocentas
páginas, publicado mais de cem anos atrás, cuja fraude foi comprovada menos de
duas décadas depois, não precisou da internet para ser disseminado. Não
precisou ser enviado por email para influenciar gerações ao ódio irracional. A
palavra escrita tem essa força, mesmo que seu veículo seja apenas o papel. É
por isso que devemos tomar muito cuidado com as possibilidades da internet. A
culpa de tais confusões não é da inclusão digital. Pelo contrário, ela talvez
seja a melhor maneira de acabarmos com episódios desse tipo.
"Anti-Semitismo e
terrorismo na internet: Novas tendências" -http://www.visaojudaica.com.br/Novembro2003/Artigos%20e%20reportagens/antisemitismoeterrorismo.htm
"A internet é
perigosa para o ignorante e útil para o sábio, diz Umberto Eco" - http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=18314
A farsa dos Protocolos
continua a enganar pessoas e ainda é citada por certos indivíduos e grupos como
a causa de todos os males.
Jornal antigo
http://memoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1907_00757.pdf OU
http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?
bib=104523&pagfis=3763&pesq&url=http%3A%2F%2Fmemoria.bn.br%2Fdocreader#
http://memoria.bn.br/pdf/104523/per104523_1907_00757.pdf OU
http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?
bib=104523&pagfis=3763&pesq&url=http%3A%2F%2Fmemoria.bn.br%2Fdocreader#
"Protocolos dos
Sábios de Sião, a história de uma fraude" -http://jornalivros.com.br/2009/05/protocolos-dos-sabios-de-siao-a-historia-de-uma-fraude/ OU
http://www.debatesculturais.com.br/protocolos-dos-sabios-de-siao-a-historia-de-uma-fraude/
http://www.debatesculturais.com.br/protocolos-dos-sabios-de-siao-a-historia-de-uma-fraude/
"OS PROTOCOLOS DOS
SÁBIOS DE SIÃO: A FARSA E A REAL INTENÇÃO" - http://miquels007.wordpress.com/2010/01/11/os-protocolos-dos-sabios-de-siao-a-farsa-e-a-real-intencao/
"Fato ou fraude?
Os Protocolos dos Sábios de Sião" - Goran Larsson -http://www.desafiodasseitas.org.br/Mary/fato-ou-fraude.htm
'Os protocolos dos
sabios de sião, a farsa" -http://exegeseoriginal.blogspot.com.br/2012/01/os-protocolos-dos-sabios-de-siao-farsa.html
"Livro: Fato ou
fraude - Protocolos dos sábios de Sião" -http://www.multiajuda.com.br/livro.php?id=19591&n=Fato+ou+fraude+-+Protocolos+dos+sábios+de+Sião
"ANTI-SEMITISMO.Uma
fraude centenária: Os Protocolos dos Sábios de Sião" - http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=795&p=0
"Uma fraude
centenária: Os Protocolos dos Sábios de Sião". Revista Morashá. Ano XVI.
nº 64. 2009" -http://www.arqshoah.com.br/bibliografia/81/
"O protocolo do
judaísmo: a maior fraude da história..." -http://fatoefarsa.blogspot.com.br/2012/11/o-protocolo-do-judaismo-maior-fraude-da.html
"Artigo no
“Avante!” reabilita obra falsa e anti-semita" -http://www.publico.pt/politica/noticia/artigo-no-avante-reabilita-obra-falsa-e-antisemita-1519260
"O Grande Pecado
do Vaticano"
-http://www.shavei.org/other_languages/portugues/artigos-diversos/espanol-o-grande-pecado-do-vaticano/?lang=es
-http://www.shavei.org/other_languages/portugues/artigos-diversos/espanol-o-grande-pecado-do-vaticano/?lang=es
"Os árabes adotam
mitos anti-semitas europeus" - http://www.beth-shalom.com.br/artigos/mitosantisemitas.html
Aqui tem mais mentiras racistas nem sei se já postei esse link (aqui) http://www.fimdostempos.net/protocolos.pdf
Saiba mais:
"A Maior Mentira
da História", de Benjamin W. Segel
"O Complô – A
história secreta dos Protocolos dos Sábios do Sião", de Will Eisner
Justiça apreende livros
considerados anti-semitas em São Paulo
Edição do livro da Editora Centauro |
18/01/2006 - 20h55
da Folha Online
Por ordem da Justiça, 1.680 exemplares do livro "Os Protocolos dos Sábios do Sião" foram apreendidos na segunda-feira (17) na sede da editora Centauro, na zona norte de São Paulo. O livro é considerado ofensivo pela comunidade judaica por relatar um suposto plano de dominação do mundo feito por judeus.
O pedido de apreensão foi feito ao Ministério Público Estadual pelos advogados Octávio Aronis e seu sócio, Alex Ades. Os dois advogados são judeus e Aronis é diretor jurídico da Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo).
Aronis ficou sabendo que o livro estava sendo comercializado depois de uma denúncia feita por uma pessoa que viu um exemplar em uma livraria no final de dezembro. O livro foi comprado e anexado no pedido dos advogados ao Ministério Público para o recolhimento da obra.
Por ordem da Justiça, 1.680 exemplares do livro "Os Protocolos dos Sábios do Sião" foram apreendidos na segunda-feira (17) na sede da editora Centauro, na zona norte de São Paulo. O livro é considerado ofensivo pela comunidade judaica por relatar um suposto plano de dominação do mundo feito por judeus.
O pedido de apreensão foi feito ao Ministério Público Estadual pelos advogados Octávio Aronis e seu sócio, Alex Ades. Os dois advogados são judeus e Aronis é diretor jurídico da Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo).
Aronis ficou sabendo que o livro estava sendo comercializado depois de uma denúncia feita por uma pessoa que viu um exemplar em uma livraria no final de dezembro. O livro foi comprado e anexado no pedido dos advogados ao Ministério Público para o recolhimento da obra.
O pedido dos advogados
foi acatado pelo promotor Roberto Porto, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e
Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público). "É um livro absurdo,
que prega o anti-semitismo, o ódio e o extermínio", afirma Porto. Porto
pediu o recolhimento dos livros à Justiça, que também acatou.
Segundo o promotor, decisão semelhante do STF (Supremo Tribunal Federal) já causou a apreensão de exemplares de "Os Protocolos dos Sábios do Sião" no Rio Grande do Sul.
Outro lado
Adalmir Caparros, proprietário da editora Centauro afirma que a publicação do livro não tinha como intuito ofender ou discriminar o povo judeu. "Como editora, temos um posicionamento neutro, vejo o livro com olhos comerciais. Sabemos que é um livro polêmico, mas não queríamos ofender", afirma.
A editora Centauro também publica o livro "Minha Luta", de Adolf Hitler. No site da editora, ela se posiciona em relação ao livro: "A propósito da edição da obra 'Minha Luta' (Mein Kampf), de autoria de Adolf Hitler, a Editora Centauro esclarece que não apóia nem respalda a ideologia ou os conceitos doutrinários de seu autor".
Aronis acredita que há diferenças entre os dois livros. "'Minha Luta' é um documento histórico. O 'Protocolos' é um livro só usado para discriminar e ofender os judeus", afirma.
Caparros afirma que deve recorrer da decisão, mas que vai obedecê-la. O dono da editora calcula que seu prejuízo atinja R$ 40 mil --cada exemplar era vendido por R$ 27. Segundo Caparros, a primeira impressão do livro, de mil exemplares, saiu há cerca de seis anos. O dono da editora acredita que cerca de cem exemplares ainda estejam em livrarias.
Um inquérito policial deve ser instaurado para apurar responsabilidades.
História
"Os Protocolos dos Sábios do Sião" foi publicado pela primeira vez no início do século 20, na Rússia czarista. O livro --que é apócrifo-- descreve um suposto plano judeu de dominação do mundo. Segundo a enciclopédia livre Wikipedia, o texto é considerado fraudulento por vários historiadores da Europa e dos Estados Unidos. De acordo com o site, há evidências de que ele tenha sido produzido por autoridades russas.
Especial
Segundo o promotor, decisão semelhante do STF (Supremo Tribunal Federal) já causou a apreensão de exemplares de "Os Protocolos dos Sábios do Sião" no Rio Grande do Sul.
Outro lado
Adalmir Caparros, proprietário da editora Centauro afirma que a publicação do livro não tinha como intuito ofender ou discriminar o povo judeu. "Como editora, temos um posicionamento neutro, vejo o livro com olhos comerciais. Sabemos que é um livro polêmico, mas não queríamos ofender", afirma.
A editora Centauro também publica o livro "Minha Luta", de Adolf Hitler. No site da editora, ela se posiciona em relação ao livro: "A propósito da edição da obra 'Minha Luta' (Mein Kampf), de autoria de Adolf Hitler, a Editora Centauro esclarece que não apóia nem respalda a ideologia ou os conceitos doutrinários de seu autor".
Aronis acredita que há diferenças entre os dois livros. "'Minha Luta' é um documento histórico. O 'Protocolos' é um livro só usado para discriminar e ofender os judeus", afirma.
Caparros afirma que deve recorrer da decisão, mas que vai obedecê-la. O dono da editora calcula que seu prejuízo atinja R$ 40 mil --cada exemplar era vendido por R$ 27. Segundo Caparros, a primeira impressão do livro, de mil exemplares, saiu há cerca de seis anos. O dono da editora acredita que cerca de cem exemplares ainda estejam em livrarias.
Um inquérito policial deve ser instaurado para apurar responsabilidades.
História
"Os Protocolos dos Sábios do Sião" foi publicado pela primeira vez no início do século 20, na Rússia czarista. O livro --que é apócrifo-- descreve um suposto plano judeu de dominação do mundo. Segundo a enciclopédia livre Wikipedia, o texto é considerado fraudulento por vários historiadores da Europa e dos Estados Unidos. De acordo com o site, há evidências de que ele tenha sido produzido por autoridades russas.
Especial
Osvaldo Aires
Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80
milhões Me Adicione no Facebook
Aqui tem mais sobre racismo contra os Judeus
Vídeo de autoria do
extinto canal "Terceira Via".
Leitura recomendada: O
Peso da Tradição:
http://inacreditavel.com.br/wp/o-peso...
http://inacreditavel.com.br/wp/o-peso...
Os Protocolos dos Sábios de Sião (Gustavo Barroso) -
http://vnnforum.com/showthread.php?t=...