Titanic foi maior navio em atividade no mundo durante sua viagem inaugural em 1912


















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Há 100 anos, na noite de 14 de abril de 1912, o maior navio em atividade em todo o mundo afundou ao norte do oceano Atlântico matando 1503 pessoas.

A tragédia causou um grande impacto na sociedade da época e abalou a confiança que as pessoas tinham na tecnologia. Dizia-se que o transatlântico era inafundável.



Mas ao contrario do que muitos poderiam esperar, o naufrágio do Titanic não serviu como um divisor de águas e a insaciável fome da humanidade pelo tamanho e pelo poder continuou crescendo.


Hoje, os navios são ainda maiores e mais poderosos, transportando milhares de pessoas e mercadorias ao redor do mundo e, em alguns casos, carregando até outros navios.

Conheça a seguir essas embarcações gigantescas e colossais que demonstram a capacidade do homem de sobrepujar os elementos e fazem do Titanic um mero barquinho de papel.
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 EXPLORER OF THE SEAS

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Milhares de navios já afundaram no mar. Mas, atualmente, os grandes navios de linha oceânicos são muito mais seguros. O Titanic foi um exemplo de tamanho e luxo, mas os cruzeiros que hoje navegam pelos mares superam em muito os números do navio cujo naufrágio não era uma hipótese.

Entre os mais luxuosos transatlânticos está o Explorer of the Seas, com capacidade para 5.040 passageiros, contra os 2.207 do Titanic. O transatlântico pertencente a Royal Caribbean International custou US$ 600 milhões e levou três anos para ser construído. É a última palavra em viagem de luxo.

Da proa a pompa são 310 metros de comprimento, o que supera a extensão somada de três campos de futebol. Para efeito de comparação, o Titanic tinha 269 metros de comprimento. No peso, o Explorer of the Seas também é monstruoso: são 138 mil toneladas, contra “apenas” 46 mil e 328 toneladas do Titanic.

Mas mesmo com números tão grandiosos e imponentes, ainda existe um navio de cruzeiro que faz o Explorer of the Seas parecer pequeno. Trata-se do maior navio cruzeiro jamais construído.
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 OASIS OF THE SEAS
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O nome reflete bem o que é este transatlântico da Royal Caribbean International, um oásis sobre os mares. Lançado em 2009, o Oasis of the Seas é uma maravilha arquitetônica com 37 bares e restaurantes, 4,1 mil banheiros, 42 elevadores e 4,5 mil unidades de ar condicionado.

No pátio do centro do navio foi criado o Central Park, uma praça ao ar livre do tamanho de um campo de futebol, com arbustos, plantas e um jardim vertical. Em vez de ser um bloco maciço com um convés por cima, o Oasis é composto por duas alas de apartamentos que também têm vista para os pátios internos.

Com todos os camarotes ocupados, com a lotação completa e passageiros e tripulação, o Oasis comporta 6.300 pessoas, e conta com 16 andares ao longo de 65 metros de altura. Seu peso é de incríveis 220 mil toneladas, quase o dobro do Explorer of the Seas. Trata-se do maior navio cruzeiro de todos os tempos.

Não é exagero dizer que o Titanic caberia dentro do Oasis of the Seas e ainda assim sobraria espaço. No entanto, não foi para isso que ele foi projetado. Carregar outras embarcações é a tarefa de outro super navio.
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 BLUE MARLIN

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Ser grande é bom, mas ser grande e forte é melhor ainda. E neste aspecto, o cargueiro Blue Marlin é imbatível. Com 217 metros de comprimento e pesando 56 mil toneladas, o navio semi submersível ficou famoso ao transportar o "destroyer" "USS Cole" desde o Yemen até aos Estados Unidos em 2000.

Isso é possível porque o Blue Marlin é essencialmente uma série de grandes tanques de água. O navio afunda bombeando água para dentro dos tanques e, quando a outra embarcação está a bordo, ele bombeia para fora uma quantidade suficiente para erguer fora da água o seu próprio peso.

Essa forma particular permite ao Blue Marlin transportar pesos superiores ao da sua própria estrutura e cargas tão volumosas que desafiam as próprias leis da lógica. Em 2004, o poderoso navio transportou a maior plataforma petrolífera do mundo desde a Coreia do Sul até ao Golfo do México.

Durante mais de 15 mil quilômetros, o cargueiro carregou sem problemas a estrutura de 60 mil toneladas de peso, uma carga que batia todos os recordes conhecidos até ao momento. Essa é considerada uma das façanhas mais importantes da história da marinha.

Mas mesmo navios gigantescos e capazes de carregar cargas enormes como o Blue Marlin são minúsculos quando comparados com a maior e mais pesada máquina em movimento do mundo – o super petroleiro.
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 SUPER PETROLEIRO
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O mundo moderno precisa do petróleo para gerar energia, produção, lucro e desenvolvimento. A única maneira de satisfazer nossa necessidade sempre crescente é transportar o petróleo para todos os pontos do globo. Para isso, foram criados os gigantescos super-petroleiros.

O maior entre os maiores é o super-petroleiro Knock Nevis, construído em 1976 e desmontado em janeiro de 2010. Enquanto existiu, foi o maior objeto móvel a já navegar pelos mares. Perto dele, o Titanic seria facilmente confundido com uma canoa de reboque.

Com 458,5 metros de comprimento e 68 metros de altura, o equivalente a um edifício de 23 andares, o Knock Nevis é a maior embarcação de todos os tempos. Poucos portos no planeta suportavam recebê-lo. A descarga do petróleo, normalmente, tinha que ser realizada por navios menores.

O maior navio do mundo também era, consequentemente, o mais pesado. Totalmente carregado, ele pesava 564 mil e 763 toneladas. Viajando na velocidade máxima, o Jahre Viking precisava de, no mínimo, 10 quilômetros para ser parado totalmente.

A capacidade de carga do meganavio colossal era de mais de 4 milhões de barris de petróleo. Fazendo uma comparação, essa quantidade daria para encher o tanque de 10 milhões de carros de passeio, ou o suficiente para que um único automóvel desse a volta ao mundo 200 mil vezes.

Mas por mais colossal que o Knock Nevis fosse, ele ainda é um mero grão de areia comparado com os milhares de milhares de quilômetros de oceanos da Terra. E naufrágios como o do cruzeiro Costa Concordia na costa da Itália em janeiro deste ano servem para nos lembrar que, assim como o Titanic, tamanho e força não é sinônimo de inafundável.


SEXTA FEIRA 13
Fotos do Naufrágio do Cruzeiro Costa
Concordia na Itália
fonte: http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2012/04/como-ganhar-dinheiro-com-conteudo.html

 

Continuam as buscas pelas pessoas desaparecidas, vítimas do acidente que causou 

o naufrágio do navio de cruzeiro Concórdia, que se chocou contra uma rocha 

na costa da Itália esta sexta-feira (13).





Navio de Cruzeiro Costa Concórdia que naufragou na costa da Itália após se chocar contra uma rocha não cartografada














Continuam as buscas pelas pessoas desaparecidas, vítimas do acidente que causou o naufrágio do navio de cruzeiro Concórdia, que se chocou contra uma rocha na costa da Itália esta sexta-feira (13).

Acidente em alto mar lembra a tragédia do Titanic


Ao fundo a visão do navio naufragado
A saída das vítimas do navio após o acidente foi descrita por muitos sobreviventes como caótica. Um acidente terrível que ficará para a história.
Muitos passageiros disseram que foi necessário engatinhar pelos corredores, e fizeramcomparações com o filme Titanic, que remonta a tragédia de 1912, no qual mais de 1.500 pessoas perderam a vida, porém, diferente do maior acidente da história, a agilidade no resgate às vítimas e as normas atuais de segurança permitiram que a tragédia não tivesse as mesmas proporções.

O Navio de Cruzeiro Costa Concórdia levava 4.229 pessoas a bordo

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Navio de cruzeiro Costa Concórdia após ter se chocado contra uma rocha não cartografada na costa italiana.
Até o momento, apenas três mortos foram encontrados, sendo dois franceses e um peruano. Este numero ainda pode aumentar, pois segundo os dados oficiais divulgados até o momento, cerca de 40 pessoas continuam desaparecidas. Pelo menos 50 pessoas ficaram feridas neste acidente.
Segundo o Itamaraty, todos os 53 brasileiros que estavam a bordo estão em segurança, sendo 47 e seis tripulantes.
Esta tragédia poderia ter sido muito maior, uma vez que o número de pessoas a bordo era de 4.229 pessoas.

Presos o Comandante e o 1º Oficial da embarcação


Detalhe do casco rasgado do navio Costa Concórdia
A justiça italiana deteve o Comandante e o 1º Oficial do Costa Concórdia, acusados por terem abandonado o navio e por homicídio doloso, quando há intensão de matar, informa o jornal italiano Corriere della Sera. A informação foi confirmada pelo procurador de justiça  Grosseto Verus, após o interrogatório que durou várias horas.
As autoridades italianas informam que o Comandante e o 1º Oficial teriam abandonado o navio as 23:00, deixando para trás mais de 1 mil turistas que ainda não haviam sido resgatados. Os últimos a abandonar o navio foram resgatados por volta das 3:00 da madrugada seguinte (14).
A expectativa é de que buscas continuem até que sejam encontrados os passageiros ainda desaparecidos, de preferencia, com vida.