sábado, 2 de novembro de 2013

MOVIMENTO IPTU LIVRE PROMOVE MANIFESTAÇÃO EM SÃO PAULO



Agora a porra ficou séria! O MI.L – Movimento IPTU Livre, promoveu uma manifestação pacífica esta tarde em São Paulo, que terminou em quebra-quebra.


O movimento surgiu em contraposição ao MPL – Movimento Passe Livre, e atribui ao este a responsabilidade do aumento do IPTU na capital paulista.

Segundo Juscelino Jacarandá jaguatirica da Silva, líder do movimento, “o IPTU aumentou porque o município inventou de subsidiar transporte coletivo pros estudante andarem de graça”, afirmou. Segundo Juscelino, “não haveria problema se ao menos os estudantes estudassem uma maneira de diminuir a cobrança de impostos. Mas nós só vemos eles andarem de graça nos ônibus pra lá e pra cá, mas pegar num livro que é bom…”, lamentou.

O MI.L disse que continuará promovendo manifestações pacíficas, ainda que as mesmas terminem em violência.

“O Brasil é o único país que tem pacifistas de alta periculosidade”, brincou o líder do movimento.

Que fofo, Black Bloc defende aumento de IPTU do Governo de São Paulo - ou seja, o comunismo.



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MARIA DO ROSÁRIO

Mas o que é isso?/mas o que é isso?/mas o que é isso?/mas o que é isso?

A expressão “Manifestação pacífica que termina em quebra-quebra” é pleonasmo no Brasil.
Temos que eleger um Terrorista Livre, como nosso líder pacifista.
Que tal esse?
JEAN WYLLYS O ISLAMITA

Há necessidade urgente de se criar o Movimento Manifestação Livre – MML para acabar com as manifestações pacíficas que terminam em violência.
A partir disso, só deveram ser permitidas manifestações pacíficas que terminam sem violência.

Já não basta o Brasil ser o único país do mundo onde existem Programas de Aceleração do Crescimento que só fazem o crescimento desacelerar e a economia ficar estagnada, ainda temos que aturar jornalistas estatizados falando o tempo todo em manifestações pacíficas que terminam em violência.

É chegado o momento de retirar todo o conteúdo violento dessas manifestações pacíficas violentas, a fim de que voltem a ser apenas pacíficas sem violência.

POLÊMICA NA REDE PEDRO TAQUES (PDT) CHAMA DELEGADOS DE MERDA


Conhecido pelo discurso moralista e defensor de entidades que investiguem o poder público, o senador Pedro Taques (PDT) está enfrentando uma verdadeira saia justa nos últimos dias.

Sexta, 01 de novembro de 2013, 17h49

Isso porque vazou um vídeo no qual o nobre parlamentar classifica delegados da Polícia Federal de “merda”.

Durante uma palestra, gravada em vídeo, Taques, que é ex—procurador da República, disse que “a Constituição determina que todo o poder emana do povo. Se fosse de Deus, seria uma teocracia, e não uma democracia. Se emanasse dos delegados da Polícia Federal, seria uma merda.” A afirmação, considerada preconceituosa, foi considerada descabida: os delegados da PF têm a mesma formação jurídica dos procuradores.

Ao mesmo tempo, agentes e delegados da Polícia Federal tem cobrado retratações do parlamentar. Diante da pressão Taques encaminhou a seguinte nota de esclarecimento à imprensa:

Para efeitos de publicidade e transparência, o senador Pedro Taques (PDT-MT) esclarece as informações destacadas na seguinte nota publicada na coluna do jornalista Cláudio Humberto, nesta sexta-feira (01.011):

“Durante uma palestra, gravada em vídeo, o senador e ex-procurador Pedro Taques (PDT-MT) disse que “a Constituição determina que todo o poder emana do povo. Se fosse de Deus, seria uma teocracia, e não uma democracia. Se emanasse dos delegados da Polícia Federal, seria uma merda.” A afirmação, preconceituosa, foi considerada descabida: os delegados da PF têm a mesma formação jurídica dos procuradores”.

- Em primeiro lugar, esclarecemos que o trecho destacado faz parte de uma aula ministrada por Pedro Taques, em 2005, a respeito da democracia enquanto forma de organização do poder político. Mesmo exercendo o mandato de senador da República, o parlamentar continua ministrando aulas de Direito Constitucional - atividade que exerce, com orgulho, há 20 anos;

- A declaração, em nenhum momento, tem o intuito de promover conflito institucional entre procuradores e delegados;

- Pelo trecho, nota-se que a afirmação ressaltada é feita em tom acadêmico e descontraído cuja finalidade é estritamente didática visando exclusivamente o processo de aprendizagem dos alunos - muitos dos quais hoje pertencem à honrada carreira de delegado de polícia;

- Infelizmente, do trecho transcrito não se pode depreender o restante do conteúdo da aula ministrada. O objetivo da aula era justamente demonstrar a importância de se compreender o significado de democracia como instituição política na qual o centro e origem é ocupado pelo povo;

- Nesse sentido, a frase destacada nada mais significa que qualquer regime político cujo fundamento seja outra entidade diferente do povo seria uma "coisa ruim";

- O professor Pedro Taques reitera que seria uma coisa ruim que todo o poder emanasse dos Delegados da Polícia Federal. Assim como seria uma coisa ruim e, nesse sentido, "uma merda" que todo poder político emanasse de qualquer outra categoria, como Senadores, Deputados, membros do Ministério Público, Advogados, Magistrados, entre outras. Ou seja, o poder emana do povo. A democracia fora duramente conquistada pela sociedade brasileira e sua importância deve ser enfatizada;

- Lamentamos que a publicação de apenas um trecho da aula ministrada por Pedro Taques tenha causado desconforto. Lembramos também que as posições e ensinamentos apresentados em sala de aula estão amparados no direito fundamental de liberdade de cátedra cristalizado no art. 206, inciso II, da Constituição Federal;

- Desse modo, voltamos a destacar o empenho do cidadão Pedro Taques pela defesa do fortalecimento das instituições brasileiras para que nossa democracia - na forma como determina nossa Constituição Federal – seja vivida em sua plenitude.

Veja o vídeo polêmico

Estamos à disposição para qualquer outro esclarecimento.

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PARA OS ABORTISTA TENHO ESSA - AMOR DE IRMÃO!




Esta fotografia é de um artigo intitulado “O abraço mágico” e foi publicado na NewsWeek. O artigo descreve detalhadamente a primeira semana de vida de dois bebês gêmeos. Cada um deles estava na sua incubadora e um tinha uma esperança de vida muito reduzida e estava previsto que não sobrevivesse. Uma enfermeira quebrou as regras do hospital e juntou os bebês numa única incubadora. Quando foram colocados em conjunto, o bebê saudável abraçou a irmã. Com isso ela estabilizou o batimento cardíaco e a temperatura corporal atingiu os valores normais.

O amor entre irmãos é algo que não se inventa, não se escreve, não se cria.. ele existe desde o momento em que nascemos.

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CRIANÇA DE TRÊS ANOS É VIOLENTADA EM PRAÇA PÚBLICA PELO TIO



O motorista Weverson Ferreira Nunes foi preso, ontem, pela Polícia Civil de Quirinópolis, município de Minas Gerais, após abusar sexualmente de uma criança de três anos, em plena luz do dia, em uma praça pública da cidade.

O garotinho é sobrinho de consideração do autor, já que o menino era filho de sua cunhada. O crime foi flagrado por uma moradora vizinha à praça em 9 de março, por volta das 17 h, mas o suspeito só foi preso ontem pela manhã, em sua casa.

“No momento da prisão, quando informado do vídeo, o autor confessou o crime e afirmou que só fazia isso com o sobrinho, embora seu filho de dois anos tenha presenciado o momento do estupro na praça”, informou o escrivão da Polícia Civil Tadeu dos Santos Mariano.

No dia do crime, quando fez o vídeo, a vizinha que fez as imagens do abuso, chamou a Polícia Militar (PM), que ao chegar na praça só encontrou Weverson. Como a criança abusada não estava no local e a mulher que fez o vídeo não se apresentou, o autor negou qualquer tipo de crime e falou aos policiais que a criança que estava ali antes era seu filho. Sem provar o crime, a PM o liberou. Após isso, a pessoa que fez as filmagens encaminhou o vídeo para o Conselho Tutelar do município, que, em seguida, encaminhou o material para a Polícia Civil.

“O vídeo que comprova o abuso tem cerca de dois minutos, mas o crime, segundo a pessoa que fez as imagens, deve ter durado aproximadamente 10 minutos. A praça estava vazia e talvez, por isso, ele se sentiu livre para fazer o ato. No local só havia o Weverson, o garotinho abusado, além do filho de dois anos do suspeito, que pode ser visto em alguns momentos da filmagem”, explicou Tadeu.

Segundo Tadeu, o crime chegou ao conhecimento da Polícia Civil na última segunda-feira (11), quando a delegacia de Quirinópolis começou a investigação para encontrar o autor. Weverson foi localizado na manhã de ontem em sua casa, há algumas quadras da Praça da Bíblia, no Bairro Pedro Cardoso, onde ocorreu o crime.

“Ele não falou muito até agora, mas confessou o crime e disse que molestou outras vezes o menino e que foi somente esta criança”, afirmou o escrivão. Apesar disso, a polícia vai investigar se o filho do suspeito, bem como outras crianças, possam ter sofrido abuso semelhante. O suspeito também não esclareceu porque cometia o crime e nem porque o praticou em um local público, à luz do dia, informou Tadeu Mariano à reportagem do DM.

Ontem, o garotinho abusado foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Quirinópolis, onde realizou exame de corpo de delito que poderá confirmar o estupro ou não. Segundo o órgão, o resultado do exame deve sair em até dez dias e, por enquanto, é prematuro falar se houve ou não o ato libidinoso.

O menino abusado tinha convivência diária com o suspeito, já que moravam na mesma casa. “Weverson era casado e morava na casa da sogra com a sua mulher, seu filho de dois anos, mais a sua cunhada e a criança de três anos, que era sobrinho por consideração do suspeito”, explicou o escrivão Tadeu Mariano. Ainda conforme ele, a mãe do garotinho não prestou depoimento na delegacia, mas, ao saber do crime, ficou muito abalada.

Se confirmado o abuso sexual, Weverson Ferreira Nunes irá responder pelo crime de estupro de vulnerável, que é ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos. A pena para esse tipo de crime varia entre oito a 15 anos de detenção.



 
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ITAÚ É CONDENADO A INDENIZAR VÂNDALO QUE SE FERIU AO QUEBRAR VIDRAÇA DO BANCO




O banco Itaú foi condenado a pagar cem mil reais a título de danos morais, mais cem mil de danos materiais ao estudante Bruno Barbalho Brandão Beviláqua Borges, que se feriu durante um protesto ao quebrar a vidraça do estabelecimento.



Segundo a sentença prolatada pelo juiz da 187ª Vara Cível da comarca de São Paulo, “o banco, cuja responsabilidade civil é objetiva, deverá indenizar a parte autora (Bruno), uma vez constatado que o mesmo se feriu em uma de suas vidraças.”

A responsabilidade civil objetiva dispensa o dolo, explica o advogado de Bruno, por isso, para que fizesse jus à indenização, bastou provar que houve o fato danoso.

Bruno participou de um protesto pacífico que terminou em quebra-quebra no mês de junho, na capital paulista.

Ao dar uma voadora na vitrine do banco, acabou escorregando e cortou a beirada do cu.

A indenização será paga somente após o trânsito em julgado da sentença.




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Vidro corta e o banco assumiu o risco ao colocar a vidraça, mesmo sabendo que ela poderia ser quebrada em manifestação pacificas de garotos - acho até que a Maria do Rosário deferia de manifestar sobre essas crianças em risco por uma mega instituição capitalista selvagem. 

Decisão justa, justíssima, de nossos tribunais rápidos, competentes e honestos. Acredito ainda que cabe recurso com relação ao valor visto que foram muitos os Black Blocs que correram o risco de perderam a ultima prega, e os que sofreram de outras maneiras com essa barbaridade de bancos incentiveis que não aderiram ao Bolsa Banco do governo para TODOS e não só aos companheiros.


BRASILEIRO É FILHO DA PUTA MESMO!


Quero comentar umas coisas sobre a filha da putice dos brazucas tupiniquins.

Vejam só.

Quando os Estados Unidos deportam estrangeiros (imigrantes) ilegais, os brasileiros acham ruim, e dizem que os Estados Unidos são uma merda, que são arrogantes, autoritários, etc... que são egoístas, que só querem viver no bem bom sozinhos, e não aceitam que pessoas de outros países gozem dos benefícios da América.

Quando o governo do Haiti enviou gente deles pra morar no Brasil, na região norte, a brazucada tupiniquim chiou, resmungou, deu pití, chilique, etc, pois acharam um absurdo os haitianos virem morar no Brasil, e que deveriam voltar pro país deles, etc e tal.

A mesma coisa acontece com os paraguaios e bolivianos que vem pro nosso país.

Sempre são recebidos com maus olhos, com desconfiança, e a muita gente não gosta deles, e deseja que eles voltem para seus países.

Brasileiro é assim mesmo.

Bicho ignorante, mal caráter, EGOÍSTA e arrogante.

Aponta para os outros e desce o cassete, na maioria das vezes SEM TER RAZÃO, como no caso dos EUA que não deixam imigrantes ilegais entrarem lá.

Mas quando vem gente de fora morar aqui, a brazucada vagabunda resmunga e acha ruim.



TOMAR NO CU!

Agora, quando a Rússia faz isso, e não deixa estrangeiros ilegais entrarem no país deles, NENHUM TUPINIQUIM FILHO DA PUTA E ESQUERDOPATAS sequer lembram de dar pití e chiliques, nem se lembram de postar suas sandices nas redes sociais e nos seus blogs e vlogs.

Quando a Rússia faz essas coisas NINGUÉM reclama.

Veja (aqui) e (aqui)

Quando o Greenpeace protesta contra empresas americanas e européias, todo mundo acha lindo, divino, necessário e maravilhoso, soltam rojão e tem múltiplos orgasmos e espasmos de alegria e satisfação.

Mas quando a Rússia faz MERDA contra o pessoal do Greenpeace, ninguém reclama contra isso. (aqui)

Quando gays abusam da liberdade e passam para a libertinagem e para o crime, contra religiosos no Brasil, ninguém reclama nada.

Ao contrário, acham lindo!

E rolam no chão de tanto dar risada.

Lá na Rússia o governo proibiu qualquer tipo de passeata gay, e aqui no Brasil ninguém reclama de nada, nem mesmo aquela PORRA DA ONG AVAAZ, que pertence ao George Soros, e que tem petralha no meio.

No Irã, mata-se gay à rodo, e aqui no Brasil os ateus, os ativistas gays e "defensores" de direitos humanos e os ativistas das ONGs virtuais como AVAAZ, Chance.Org, MoveOn, etc... não falam absolutamente nada.

Se preocupam com todo tipo de coisas, mas não se preocupam com o principal, e nem enxergam seus próprios rabos.

Brasileiro é assim, FILHO DA PUTA por natureza.

Raça desgraçada, maldita, da puta que pariu!

Povinho de merda, desprezível.

Brasileiro pronto pra Copa!



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RÚSSIA SUBSTITUI ACUSAÇÃO CONTRA ATIVISTAS DO GREENPEACE DE PIRATARIA POR VANDALISMO


A brasileira Ana Paula Maciel é uma dos ativistas que terão que responder pela acusação de hooliganismo Agência Efe
Agora, manifestantes, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel, responderão por "hooliganismo", lei nacional contra depredações e atos de violência.
O comitê de investigações da Rússia decidiu alterar nesta quarta-feira (23/10) a acusação de pirataria contra o grupo de ativistas do Greenpeace, detidos no Ártico quando protestavam contra a indústria do petróleo.  Agora, os manifestantes, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel, responderão por "hooliganismo" - lei nacional contra vandalismo e depredação do espaço público.

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"A atuação dos acusados no caso penal foi requalificada com base no artigo sobre vandalismo", disse Vladimir Markin, porta-voz do Comitê de Instrução da Rússia, a agências de notícias locais.

A expressão "hooliganismo" é utilizada pela Justiça russa em referência à torcida de futebol inglesa - conhecida pelos atos de violência, intolerância e destruição do patrimônio público. Com a acusação de pirataria, os ativistas do Greenpeace poderiam pegar uma pena de até 15 anos de prisão.  Já com a lei de vandalismo, a pena máxima é de sete anos.

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O processo por pirataria surgiu depois que dois ativistas tentaram escalar uma plataforma de petróleo durante o protesto. No entanto, logo após serem detidos, os ativistas negaram o crime, afirmando que, em nenhum momento, ameaçaram outras embarcações ou os trabalhadores da plataforma. Mesmo Vladimir Putin, na ocasião, afirmou que os manifestantes não deveriam ser acusados de "pirataria".

A Rússia também rejeitou hoje (23) o pedido do Tribunal Internacional dos Direitos do Mar para libertar os ativistas. “A Rússia comunicou à Holanda e ao Tribunal Internacional do Direito do Mar que não aceita a arbitragem no caso do barco Artic Sunrise”, informou o Ministério dos Assuntos Exteriores russo, em comunicado.

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Segundo Moscou, em 1997, quando ratificou a Convenção da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o Direito do Mar, a Rússia fez a ressalva de que não aceitaria os procedimentos de arbitragem com decisões vinculantes em contenciosos sobre o exercício dos direitos soberanos e jurisdicionais”. O governo russo declarou, no entanto, estar disponível para encontrar uma solução para o problema.


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GRUPO SE REÚNE EM MOSCOU PARA “PROTEGER” RÚSSIA DE IMIGRANTES SEM DOCUMENTOS


Parte do "Escudo de Moscou"; eles se reúnem para "caçar" imigrantes sem documentos na capital russa



“Ultra-esquerdistas, anarquistas, antifascistas e pessoas com orientação sexual não tradicional” não participam, diz manual
Sandro Fernandes/Opera Mundi









Sexta-feira, sete da noite: aproximadamente 20 jovens russos se encontram em frente ao metrô Skhodneskaia, no noroeste de Moscou. Poderia ser apenas um grupo de rapazes se preparando para a balada do fim de semana, mas estes russos têm uma missão: proteger a Rússia dos imigrantes sem documentos. A imprensa não demora a chegar. Jornalistas russos e estrangeiros foram avisados do evento. O grupo se chama “Escudo de Moscou” e organiza batidas policiais surpresas – juntamente com as autoridades – em edifícios onde supostamente residem imigrantes sem autorização de trabalho na Rússia.

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Qualquer um pode participar, menos “ultraesquerdistas, anarquistas, antifascistas e pessoas com orientação sexual não tradicional”, segundo o manual do movimento. ”A nossa juventude está acordando. Não queremos ficar em casa bebendo vodca. Queremos fazer algo para ajudar. Todos eles têm em média entre 18 e 25 anos. Poderiam estar bebendo e estão aqui limpando a cidade [de imigrantes]”, explica Aleksei Khudyakov, um dos responsáveis por falar com a imprensa.
O discurso antiálcool é repetido mais de uma vez. “Rússia sóbria!”, gritam os jovens. O “Escudo de Moscou” diz que atua porque cansou de esperar que a polícia faça algo para resolver o problema da imigração. Para estes jovens, os imigrantes não são vítimas de um sistema que explora a mão-de-obra estrangeira nem da falta de política de imigração da Rússia. Para eles, os imigrantes são a raiz do problema. E decidiram combater o problema com as próprias mãos.
“Nós não agredimos ninguém. Nem mesmo tocamos em nada nas ‘casas’ dos imigrantes. A gente recebe informação de outros cidadãos, avisamos à polícia onde moram os ilegais e vamos juntos para assegurar que quem está ilegal vai ser detido”, conta Andrei Kuzmin, um dos líderes do grupo.

Sandro Fernandes/Opera Mundi
O grupo "Escudo de Moscou" durante uma batida em um edifício onde supostamente residem imigrantes não documentados

O movimento “Escudo de Moscou” não está sozinho na “luta” anti-imigrante. Recentemente, a imprensa russa noticiou um grupo de taxistas locais que se passam por passageiros para encontrar taxistas estrangeiros que não estejam registrados em Moscou ou não tenham permissão de trabalho na Rússia. Quando encontram estes taxistas – tarefa simples – avisam a outros colegas através de códigos e estes chamam a polícia.
De acordo com um informe publicado no ano passado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Rússia abriga a maior quantidade de imigrantes em situação ilegal do mundo, com 3,5 milhões de pessoas nestas condições, o que representa 7% do número de trabalhadores do país.
Moscou: um país dentro de um país
Capitais de países geralmente se diferem de cidades secundárias porque conseguem concentrar as mais diferentes facetas (e problemas) de um determinado Estado. Na Rússia não seria diferente. Moscou já é conhecida entre os russos como “um país dentro de um país”, por ser não ser tão parecida com o restante da Rússia. “Você conhece Moscou? Ótimo. Quando vai visitar a Rússia?”, brincam sempre com turistas.
Quando o assunto é imigração, Moscou apresenta um território fértil para o crescimento de ideias conservadoras e populistas. Entre os moscovitas, pelo menos 74% declararam, em uma pesquisa que o islamismo apresenta uma ameaça à cultura russa e à estabilidade social do país. Na mostra de toda a Rússia, 60% dos entrevistados sentem esta ameaça. Além disso, 64% dos moscovitas acham que os russos étnicos (eslavos) devem ter uma posição de liderança no Estado. Entre os entrevistados em todo o país, este percentual é de 47%.
Apesar da maior renda e maior nível educacional da população de Moscou, as ideias nacionalistas na capital são mais populares do que no restante do país.

Sandro Fernandes/Opera Mundi
Documentos são verificados pelo "Escudo de Moscou"; eles acompanham a polícia nas batidas

Em maio, o prefeito de Moscou, Sergei Sobianin, disse a um jornal local que “Moscou é uma cidade russa e deve permancer como tal. Não é chinesa, nem tajique, nem uzbeque”. Segundo ele, “pessoas que falam russo mal e que têm uma cultura diferente estão melhores vivendo em seu próprio país”.
Sobyanin é apoiado pelo presidente Vladimir Putin, mas o discurso anti-imigração não é exclusivo dos governistas. O principal líder da oposição russa, Aleksei Navalny, que chegou em segundo lugar na corrida pela prefeitura de Moscou, no início de setembro, já declarou simpatia aos objetivos de grupos nacionalistas russos, como o Movimento Contra Imigração Ilegal (DPNI, em russo), proibido no país durante dois anos por “incitar a hostilidade nacional”. Navalny disse recentemente em entrevista à uma rádio russa que “50% dos crimes em Moscou são cometidos por estrangeiros”. Os números oficiais apontam que 15% dos crimes graves da capital russa são cometidos por não locais.
“Pantera branca na Jamaica”
Sandro Fernandes/Opera Mundi


A elite intelectual russa também não parece se envergonhar de pensamentos nacionalistas. “Eu vejo rostos asiáticos com pele escura e eu me sinto como uma pantera branca na Jamaica, rodeada de escravos com outra língua e cultura”, escreveu a aclamada jornalista Yulia Latnyna no respeitado jornal de oposição Novaya Gazeta. Para Latnyna, a solução para o problema é “enviar para casa todos os trabalhadores migrantes que estejam em trabalho escravo”.

[Não agredimos ninguém, afirma Andrei Kuzmin, um dos líderes do grupo]

Para Nikita Mkrtchyan, do Instituto de Demografia da Higher School of Economics de Moscou, “migrantes legais são menos vantajosos para os empresários e para o Estado do que os sem documentos”. Segundo ele, a única maneira de resolver o problema seria punindo o empresariado que usa a mão-de-obra estrangeira.
Em entrevista a Opera Mundi, Dmitri Poletaiev, do Centro de Pesquisas sobre Migração, afirma que, além da falta de uma política de imigração do governo russo, há um choque cultural normal entre os locais e os migrantes que chegaram nos últmos anos. Segundo ele, os migrantes agora vêm também da zona rural e têm uma cultura completamente diferente. “Os moscovitas não estão felizes com estes novos hábitos que as pessoas trazem. Alguns poucos empresários e chefes de máfia enriquecem com estes migrantes, que são o lado mais vulnerável, e a população sofre a consequência da falta de um planejamento."

 

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DISCURSO NACIONALISTA GANHA FORÇA CONTRA IMIGRANTES NA RÚSSIA

Policiais fazem checagem de documentos em estação de metrô Sandro Fernandes/Opera Mundi
Polícia controla passaportes em estações de metrô de Moscou, e posts na internet pedem que moscovitas digam não a mesquitas

“Moscou para os moscovitas!”. É com esse lema que os grupos nacionalistas da capital russa sempre criticaram a presença de não-locais na cidade. O discurso tido como radical se popularizou na última semana, como consequência dos recentes conflitos étnicos em Moscou.

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Na madrugada do dia 10 de outubro, o jovem russo Egor Shcherbakov, de 25 anos, foi morto a caminho de casa, depois de uma discussão na rua. Câmeras de segurança e o testemunho da namorada apontaram um estrangeiro como o culpado do crime. A suposição foi suficiente para levar mais de 3.000 pessoas no último domingo (13/10) às ruas de Biruliuvo, no sul de Moscou, para criticar a presença imigrante no bairro e pedir que o caso fosse resolvido.

Reprodução
Durante o protesto, misturados aos manifestantes, dezenas de jovens da extrema-direita nacionalista aproveitaram o momento para atacar um mercado de frutas e verduras, onde a maioria dos trabalhadores é da Ásia Central ou do norte do Cáucaso.

Nas redes sociais, vários vídeos e fotos anti-imigração circularam pela blogosfera russa. “Olhem como eles se comportam. Eu não acreditaria se não estivesse vendo”, comentou Vitya B., em um vídeo em que estrangeiros aparecem pulando a catraca do metrô. “Tenho vergonha de ser moscovita. Nem parece que estamos na Europa”, reclamou Aleksei Rodvenko, em uma postagem que mostrava milhares de muçulmanos em Moscou celebrando o Festival Kurban Bayram, na última terça-feira (15).

[Cartaz que circula na internet: “Moskvabad - diga não a mesquitas e escolas muçulmanas no seu bairro”]

Como a grande maioria dos residentes considerados indesejados professa a fé islâmica, a escalada anti-imigrante veio junto com um discurso anti-muçulmano. “Moskvabad - diga não a mesquitas e escolas muçulmanas no seu bairro”, reza um dos posts mais compartilhados. A cidade de Moscou, em russo, se chama “Moskva”, mas o grande número de muçulmanos residindo na capital levou à criação da expressão “Moskvabad”, em alusão ao sufixo “abad”, que significa “lugar” e é muito comum cidades da Ásia, como Islamabad e Ashgabad. A “brincadeira”, de claro tom racista, foi amplamente replicada esta semana nas redes sociais.
Controle de passaporte nas ruas de Moscou
Metrô Beliaevo, sul de Moscou, 5 da tarde de sexta-feira. A volta para casa e o fim de semana estão apenas começando, mas não para todos os 11 milhões de habitantes da capital russa. Diante da possível escalada dos conflitos étnicos, a polícia de Moscou decidiu agir aumentando o controle de documentação de migrantes nas ruas da cidade.
A estratégia é simples. Cinco ônibus são colocados exatamente na saída do metrô – dois em um lado da avenida e três, do outro. Na parte subterrânea, quatro policiais controlam quem passa por ali, parando aqueles considerados suspeitos. Dois outros patrulham a catraca. Sete aguardam os passageiros na plataforma da estação. Para ser considerado suspeito, basta ter aparência asiática ou do norte do Cáucaso. O “racial profiling” (parar ou procurar suspeitos com base na origem racial) é o método mais usado pelas autoridades da polícia russa.


A reportagem de Opera Mundi conversou com alguns imigrantes parados pela polícia russa. “Vivemos escondidos. Agora estamos com medo até mesmo de sair para comprar comida”, conta Rustam, na Rússia há três anos. “Nós trabalhamos por kopeki (centavos), construímos e  limpamos a cidade e, quando um imigrante comete algum crime, acham que a culpa é de todos nós.”

Sandro Fernandes/Opera Mundi
Ônibus ficam posicionados do lado de fora da estação Beliaevo, no sul de Moscou, para verificar documentação de imigrantes

Rustam saiu do Tajiquistão com o mesmo sonho de tantos outros imigrantes – poder dar uma vida melhor para a família. Tem dois filhos e ganhava o equivalente a 200 reais por mês. Em Moscou, trabalhando 14 horas por dia na construção civil e fazendo bicos de taxista à noite, Rustam consegue ganhar até dez vezes mais que isso.
“Apesar de tudo, ainda vale a pena. Faço isso para que meus filhos não tenham que fazer o mesmo. Eles vão vir a Moscou para estudar, para trabalhar em um banco”, conta o imigrante tajique.
Entrada de imigrantes: “ameaça”
Entre os russos, o tema não chega a ser uma controvérsia. Em pesquisa divulgada em junho pelo Centro de Estudos da Opinião Pública da Rússia (VTsIOM, na sigla em russo), 35% dos russos colocam a entrada de imigrantes como a principal ameaça do país, antes de problemas como corrupção, qualidade de vida ou terrorismo.
 “Eles vêm pra cá e não respeitam nossas leis. Além disso, são perigosos. Moram todos apinhados em apartamentos, pagando pouquíssimo de aluguel e o dinheiro que ganham é enviado para o país deles”, conta Natasha Sokolova, de 35 anos, “mãe de três filhos”, como insiste. “Eles não pagam impostos. Nada do que ganham fica na Rússia”, diz a amiga Olga Bazanova, fazendo eco ao discurso de Natasha.

Sandro Fernandes/Opera Mundi
Policiais também ficam posicionados nas catracas da estação

“Não somos xenófobos. Queríamos que o governo nos ouvisse. O governo precisa de um plano para que venham de maneira legal e possam se integrar à sociedade. Estamos tendo problemas com eles (imigrantes). Não queremos que venham para cometer crimes”, completa a mãe de Natasha, tentando amenizar um pouco o discurso inflamado das jovens.


As estatísticas oficiais da Procuradoria Geral da Federação Russa, que podem ser consultadas por qualquer pessoa através da internet, mostram que, no ano passado, apenas 3,5% dos crimes no país foram cometidos por imigrantes. Em Moscou, este número chega a 21%. No entanto, analistas explicam que crimes administrativos também estão nestes dados. Por exemplo, não estar registrado em um endereço da cidade é considerado crime. Se contados apenas os ditos “crimes graves”, acredita-se que o percentual de crimes cometidos por imigrantes em Moscou seja de 15%, proporcional à presença estrangeira na cidade e desmistificando a ideia de que a violência seja maior entre este grupo.

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