Ao final deste post você encontrará o sensacional discurso de posse de Marcel Van Hattem como Deputado Estadual na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, no dia 10 de fevereiro último.
Em todo discurso só encontrei um equívoco. Foi quando ele disse que o Brasil vive os efeitos do casamento entre marxismo e corrupção. Na verdade, quanto mais marxismo, mais corrupção, pois o marxismo pede o inchamento estatal (a ideia de que pedem um “mundo sem estado ao final”, dita por vários acadêmicos marxistas, é apenas manobra de diversão), e portanto sempre resulta em mais corrupção. Espera-se que quanto mais marxista um governo é, mais corrupto ele será.
Mas tirando esse pequeno detalhe só vi acertos. O principal deles é a postura natural de indignação diante do status quo socialista presente no Brasil. E nesse ponto Marcel Van Hattem dá um exemplo para aqueles direitistas que se limitam a ir para as redes sociais dizer que a vitória absoluta do PT “é questão de tempo” ou “está tudo dominado”. O conformismo diante dos tiranos sempre foi útil aos socialistas. Sem terem a menor noção do quanto poder dão aos tiranos, muitos direitistas fazem discursos de desânimo e conformismo, que nada mais são que combustível para a opressão estatal. Marcel Van Hattem felizmente vai na contramão deste discurso, propondo indignação com o estado atual das coisas. Pela indignação, aí sim, surge a reação pela mudança. (Claro que Van Hattem não é o único brasileiro de direita a falar isso. Uma parte da direita já tem descoberto que desculpismos e conformismos diversos não passam de ajuda involuntária ao oponente. Mas o que quero ressaltar aqui é que Van Hattem fez este tipo de discurso altivo e indignado na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, o que ressalta sua importância).
Há indignação, por exemplo, diante do fato de um defensor de ideologias genocidas como marxismo ter sido governador do Rio Grande do Sul. Também há indignação diante do ataque contínuo às nossas instituições, com a contínua tentativa de esmagamento da democracia e da república. Sem deixar de mencionar a indignação com impostos excessivos e o aparelhamento estatal.
Outro aspecto importante foi a transmissão de ideias liberais, como a rejeição ao estado inchado e defesa da privatização de serviços não essenciais, usando âncoras que verdadeiramente falem ao coração do povo. Van Hattem citou os impostos extorsivos, a inversão de valores, a mentira como estratégia de campanha e o sofrimento do povo por causa de tudo isso. Foi marcante vê-lo dizer que “Não quero viver em outro país, eu quero viver em outro Brasil”, bem como lembrar que a privatização é dever moral com quem tem compromisso e respeito com pagadores de impostos.
Enfim, assista o vídeo e comprove:
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)