sábado, 4 de julho de 2015

Exclusivo: as provas que Ricardo Pessoa entregou à Justiça



O petista Edinho Silva: achaque muito educado, segundo o empreiteiro Ricardo Pessoa(Ueslei Marcelino/Reuters)

VEJA desta semana apresenta os documentos e planilhas em que o empreiteiro Ricardo Pessoa registrava as transações do petrolão – entre elas o dinheiro entregue à campanha de Dilma

O engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, é famoso por sua grande capacidade de organização - característica imprescindível para alguém que exercia uma função vital no chamado "clube do bilhão". Ele foi apontado pelos investigadores como o chefe do grupo que durante a última década operou o maior esquema de desvio de dinheiro público da história do país. O empreiteiro entregou à Justiça dezenas de planilhas com movimentações financeiras, manuscritos de reuniões e agendas que fazem do seu acordo de delação um dos mais contundentes e importantes da Operação Lava-Jato. O material constitui um verdadeiro inventário da corrupção. Em uma série de depoimentos aos investigadores do Ministério Público, Pessoa detalhou o que fez, viu e ouviu como personagem central do escândalo da Petrobras. Na sequência, apresentou os documentos que, segundo ele, provam tudo o que disse.

Manoel de Araújo: um “funcionário da Presidência” em busca de “doações”(VEJA/VEJA)

​​VEJA teve acesso ao arquivo do empreiteiro. Um dos alvos é a campanha de Dilma de 2014 e seu tesoureiro, Edinho Silva, o atual ministro da Comunicação Social. Segundo o delator, ele doou 7,5 milhões de reais à campanha depois de ser convencido por Edinho Silva. "O senhor tem obras no governo e na Petrobras, então o senhor tem que contribuir. O senhor quer continuar tendo?", disse o tesoureiro em uma reunião. O empreiteiro contou que não interpretou como ameaça, mas como uma "persuasão bastante elegante". Na dúvida, "para evitar entraves" nos seus negócios com a Petrobras, decidiu colaborar para que o "sistema vigente" continuasse funcionando - um achaque educado. Mas há outro complicador para Edinho: quem apareceu em nome dele para fechar os detalhes da "doação", segundo Pessoa, foi Manoel de Araujo Sobrinho, o atual chefe de gabinete do ministro. Em plena atividade eleitoral, Manoel se apresentava aos empresários como funcionário da Presidência da República. Era outro recado elegante para que o alvo da "persuasão" soubesse com quem realmente estava falando.


O documento em que Ricardo Pessoa registrou a 'doação legal' à campanha de Dilma e os nomes do tesoureiro Edinho Silva e seu braço-direito Manoel de Araujo(VEJA.com/VEJA)

 
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5 grupos terroristas que mais matam no mundo

BOKO HARAM

1º) Boko Haram
País: Nigéria

ESTADO ISLÂMICO

2º) Estado Islâmico
País: Iraque e Síria

TALIBÃ

3º) Talibã País: Afeganistão
Vítimas em 2013: 2.356

AL-SHABAAB

4º) Al-Shabaab
País: Somália

MAOÍSTAS

5º) Maoístas
País: Índia
Vítimas em
 
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Menores mataram 4 vezes mais que regime militar: 1.848 (no mínimo) a 424 (no máximo). Agora virou “apenas”


Victor Hugo Deppman, no momento em que foi morto por um assassino menor de idade, em 2013

O número de pessoas que teriam morrido ou que ainda são dadas como desaparecidas em razão do regime militar — ainda que indiretamente — é 424.

Desse total, assassinadas mesmo, comprovadamente, foram 293 pessoas.
Então ficamos assim: Em 21 anos de guerra ao terror morreram o total de 424 pessoas.

A fonte é o livro Dos filhos deste solo (Boitempo Editorial), escrito pelo ex-ministro Nilmário Miranda, petista, e pelo jornalista Carlos Tibúrcio.

Sim: fonte de esquerda.

O adolescente de 17 anos confessou que matou Victor Deppman, de 19 anos, durante um assalto em São Paulo. O estudante não reagiu e entregou o celular ao criminoso. Mesmo assim, levou um tiro na cabeça.

Já em 2012 em tempo de paz, o número de menores, capturados pela polícia, que teriam cometido homicídio era 1.848.

Este é o número "mínimo de homicídios cometidos por todos os menores" brasileiros existentes naquele ano, já que cada assassino pode ter matado mais de uma pessoa e ainda há os assassinos não capturados.

Levando-se em conta que apenas 8% dos casos de homicídio são solucionados no país, o total verdadeiro tende a ser bem maior.

A fonte dos supostos 9% de homicidas entre 20.532 “menores infratores” (ou seja: 1.848) é a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (que, aliás, não sei se exclui providencialmente os roubos seguidos de morte, conhecidos como latrocínios).

Sim: fonte de esquerda os famosos Direitos do Manos.

Em outras palavras: os menores mataram pelo menos 4 vezes mais que o regime militar no Brasil em 21 anos de guerra.

(Pior: contando da idade zero, os menores existentes em 2012 fizeram isso em menos de 18 anos, ao passo que o regime militar atingiu menos de um quarto do número de vítimas ao longo de 21 anos.)

Este blog lamenta todas as mortes, cometidas por bandidos da rua ou do Estado, mas lamenta também os dois pesos, duas medidas da esquerda nacional.

Por conta dos 424 mortos (no máximo) do período militar, boa parte terroristas armados, a esquerda chora há 50 anos, cria Comissão da Verdade e finge ter lutado heroicamente pela democracia, embora seu objetivo fosse a implantação no Brasil de uma ditadura comunista radical nos moldes cubanos.

Por conta dos 1.848 mortos (no mínimo) por bandidos menores de idade, a esquerda não deixa cair uma lágrima, produz manchetes com a palavra “apenas” e logo se apressa a proteger legalmente os homicidas contra a possibilidade de serem julgados, condenados e presos de acordo com seus crimes.

A população brasileira hoje é refém da ditadura dos bandidos que roubam seus direitos à vida e à liberdade.

Para a esquerda sanguinária, no entanto, os cadáveres úteis são apenas aqueles do seu lado, e no total, quanto mais melhor.


 
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Aluno de 16 anos agride diretora de escola com socos e golpes de caneta. Os Bandidos do Congresso representam esse marginal mirim


Um aluno de 16 anos agrediu na tarde desta quinta-feira (02/07), na Escola Estadual Senador Lourival Fontes, localizado no bairro Santo Antônio, em Aracaju, a diretora identificada como Carla Valéria de Oliveira. 

Os estudantes teriam realizado um ato de vandalismo na instituição e o menor agrediu a vítima com socos e golpes de caneta na nuca e no rosto. A polícia foi acionada e encaminhou o adolescente para a Delegacia de Menores. Já Carla foi levada pelo o Serviço Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital Zona Norte Doutor Nestor Piva, onde precisou receber pontos no couro cabeludo.
 
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'Foi uma honra', diz jovem que chamou, cara a cara, Dilma de 'vagabunda'


Igor Gilly é um jovem orgulhoso por ter se infiltrado na comitiva da presidente Dilma Rousseff nos EUA e ter xingado a presidente de “pilantra” e “vagabunda”. O fato ocorreu na última quarta-feira (1) e foi contado com detalhes por ele em sua conta no Facebook e em vídeo que ele mesmo produziu (assista abaixo).


O jovem estava acompanhado de dois amigos, que ele mesmo nomeia como Maria Rita e Lucas. Para atingir seu “feito”, o jovem precisou driblar a segurança da presidente, que acreditou que ele e seu amigo eram parte da comitiva. Os xingamentos aconteceram durante passagem de Dilma pela Universidade de Stanford.

“Ela [Dilma] chegou, entrou na portinha, eu estava lá sentado com o Lucas do lado. Quando o segurança viu a gente pegando o celular e a câmera, já começou a desconfiar. Só que já era tarde demais. Ela entrou e a gente começou a falar, falar, falar. Aí é que está, pegou o pessoal todo de surpresa. Todo mundo jurava que éramos da comitiva. Do nada a gente 'sua pilantra, vagabunda', o pessoal ficou espantado. Um guarda pegou o Lucas. Eu segui atrás dela xingando.”, conta ele.

O jovem mostra, após os xingamentos, que não irá parar de seguir a presidente. Para ele, a atitude “foi só o começo” e ele pretende “continuar a luta como um bom patriota faz”. Gilly, porém, não fala em nenhum momento como e quais serão seus próximos passos.

Assista ao vídeo da infiltração e, na sequência, leia o depoimento completo do jovem:

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"Foi uma honra ter falado tudo que estava travado na garganta de tanto brasileiro na cara dela. Mas é claro, tem muitas pessoas que estavam me perguntando como tudo aconteceu, como que consegui me inflitrar na comitiva, que não foi fácil.
Primeiro que eu já estava tentando pegar ela desde o dia anterior, no hotel, desde quando ela chegou, se hospedou no hotel mais luxuoso de São Francisco, pago com nosso dinheiro, claro. Chegando lá, me passei por repórter para tentar buscar informação. O pessoal começou a falar que ela ia passar ali na frente, ia dar entrevista para todo mundo. Fiquei pensando comigo: 'é hoje que ela vai ouvir umas verdades'.
Só que aí, o que tinha acontecido? Eu e mais um pessoal, Maria Rita, Marcos, mais um outro pessoal daqui que está sempre envolvido em política, tinham combinado de ir para lá e combinamos de não levantar suspeita. Mas mesmo assim, a coisa lá no hotel ficou tão lotada de repórter, de gente, que os agentes que estavam lá - tinha gente para todo lado - começaram a desconfiar e coletar informação. Quando desconfiaram que ia ter protesto, que ia ter panelaço - a Maria, por exemplo, estava com o cabo da panela na bolsa dela aparecendo, dava para ver... A Maria se hospedou no hotel para tentar pegar a Dilma.
Quando foi umas 22h30 o povo: 'a Dilma está chegando, a Dilma está chegando' e daí do nada passaram uns 15 minutos, o povo dispersou, saiu o boato de que ela já estava no quarto e não ia dar entrevista, o povo começou a ir embora.
Eu me enfezei e fui de andar em andar no hotel procurando ela. Como eu fiz: eu ia no primeiro andar e colocava o ouvido de porta em porta para ver se eu ouvia a voz dela. E nisso eu acabava ouvindo vozes do pessoal da comitiva dela, falando em português, eu procurando a voz dela. Fui de porta em porta, andar por andar. Imagina, o hotel mais luxuoso de São Francisco é imenso, parece um castelo, e eu fui de porta em porta, todos os quartos, demorei uma hora e meia pelo menos tentando ouvir a voz da Dilma para bater na porta dela e falar o que tem que ser falado. Não consegui achar, acho que foi dormir direto, não sei.
Fui embora, a Maria dormiu lá e de manhã me ligou dizendo que tinha pegado ela no café da manhã e já feito um panelaço. Ela disse que a Dilma ia para Stanford e fomos para lá. Chegamos lá e a gente já estava mais esperto da estratégia dos agentes. Eles enganaram todo mundo, fizeram todo mundo achar que ela ia pela frente quando ela foi por trás. A gente fez uma estratégia diferente, falei pra ela 'vou fingir que sou da comitiva, eu e o Lucas - outro cara que estava com a gente - e nós vamos achar a porta que ela vai entrar.
Chegamos lá, cumprimentamos todo mundo. A espera durou mais de duas horas. Quando do nada ela chegou, entrou na portinha, eu estava lá sentado com o Lucas do lado. Quando o segurança viu a gente pegando o celular e a câmera já começou a desconfiar. Só que já era tarde demais, ela entrou e a gente começou a falar, falar, falar. Aí é que está, pegou o pessoal todo de surpresa. Todo mundo jurava que éramos da comitiva. Do nada a gente 'sua pilantra, vagabunda', o pessoal ficou espantado. Um guarda pegou o Lucas, por isso o vídeo dele é curtinho. Eu segui atrás dela xingando e aí chegou o engraçadinho do Jacques Wagner, não perde uma piada, mas se ferrou. Eu tinha entendido na hora: 'você está com dinheiro no bolso para papar?', algo assim. Depois que fui ver que ele tinha falado: 'você está com dinheiro do papai?'.
A grande maioria dos brasileiros aqui é contra o PT, é oposição. Você consegue encontrar petistas aqui, por incrível que pareça. Engraçado, o que os petistas estão fazendo aqui? Num emprego capitalista?
Depois que fui expulso do local, o segurança perguntou para mim e pro Lucas se éramos repórteres porque ele estava com medo que saísse na mídia. E aconteceu exatamente o que eles não querem, sair na mídia.
Isso é só o começo. Gostaria de agradecer todos os brasileiros que estão me dando apoio, estou recebendo a cada segundo milhares de mensagens, prometo que vou responder todo mundo, vou demorar, mas vou responder. Obrigado pelo carinho do pessoal por falarem que representei o povo brasileiro, realmente foi uma honra representar o povo brasileiro.
Pretendo e vou continuar agindo pelo Brasil, como um bom patriota faz. Vamos à luta, não vamos nos dispersar. Precisamos focar em pequenas lutas para ganhar a guerra. É claro que não precisa ganhar todas as batalhas para ganhar uma guerra, mas é uma guerra a longo prazo e só ganharemos essa guerra se lutarmos de pouquinho em pouquinho. Não podemos ficar parados, temos que continuar aumentando essa onda conservadora, temos que continuar aumentando essa onda da direita, e vamos juntos que nós só somos fortes unidos."

 
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Papa recruta ativista ambientalista socialista sobre clima

Provavelmente, Klein será uma escolha muito polêmica de co-presidente, não só porque é raro ver uma personalidade não religiosa conduzindo sessões no Vaticano, mas também porque ela é incondicionalmente socialista em suas perspectivas: seu livro mais recente tem o título de “This Changes Everything: Capitalism vs. the Climate” (Isso Muda Tudo: Capitalismo versus o Clima).

Naomi Kelly: Único jeito de salvar o planeta da aniquilação é jogar o capitalismo todo no lixo

(BREITBART) — O papa convidou a ativista ambientalista socialista Naomi Klein ao Vaticano para ser co-presidente de uma conferência sobre mudança climática, junto com o cardeal Peter Turkson. Ativistas esquerdistas estão se juntando a líderes católicos hoje para marchar no Vaticano em seu caminho para a conferência em celebração da recente encíclica do papa sobre mudança climática. Klein acusou os que caluniam o papa de racismo por não darem apoio à postura econômica dele.
No livro, ela insiste em que o único jeito de salvar o planeta da aniquilação provocada pela mudança climática é abandonar o capitalismo. “A fim de fazermos o tipo de progresso que precisamos fazer no curto tempo que nos sobrou, temos de confrontar a ideologia reinante que ninguém questiona e que vê a privatização como sempre boa, e não questiona a lógica da austeridade, não questiona a lógica das posturas pró-empresa e pró-acordos de livre comércio que impedem o progresso das políticas sobre o clima,” ela disse à revista Macleans no ano passado.
Traduzido por Julio Severo do artigo original do WND: Pope recruits socialist green activist on climate
Leitura recomendada:
 
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Major do Exército suspeito de envolvimento em fraude declara inocência e desafia o MP a "encontrar alguma coisa!"



Publicado originalmente em 29 de junho



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Como é estar em um carro blindado atingido por tiros de AK-47?

   


Para mostrar a potência de uma blindagem de alto padrão, a Texas Armoring Corporation colocou o presidente da companhia atrás do volante de uma Mercedes SUV e um atirador armado com um fuzil AK-47 na frente do carro. Logo em seguida, o atirador disparou diversas vezes no para-brisas do veículo, que conseguiu garantir a segurança do motorista sem qualquer problema. 

 
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Schwerer Gustav (e Dora): o canhão de Hitler


Schwerer Gustav e Dora são os nomes pelos quais ficaram conhecidos os canhões ferroviários 80 cm K (E) alemães. Os canhões foram desenvolvidos no final dos anos 30 pela Krupp, com o objetivo de destruir alvos fortificados. Pesavam cerca de 1344 toneladas, e podiam disparar projéteis de até 7 toneladas a uma distância superior a 37 km. Preparados para a Segunda Guerra, tinha-se por objetivo usá-los contra a Linha Maginot durante a Batalha de França. O Schwerer Gustav foi usado na Rússia, no cerco a Sebastopol durante a Operação Barbarossa, sendo destruído ao final da guerra com o objetivo de evitar a sua captura.

Em 1934 o Alto Comando Alemão (OKW, Oberkommando Der Wehrmacht ) encomendou da fábrica Krupp em Essen a criação de uma arma capaz de destruir as fortificações francesas na Linha Maginot, que estava próxima de ser completada. A arma deveria ser capaz de perfurar até 7 metros de concreto reforçado e uma placa blindada de 1 metro, estando fora do alcance da artilharia inimiga. O engenheiro da Krupp, Dr. Erich Müller calculou que seria necessário um canhão com calibre de cerca de 80 cm, disparar um projétil de 7 toneladas de um cano de 30 metros. Tal arma teria um peso de mais de 1000 toneladas. O tamanho e o peso significariam que para se movimentar seria necessário um suporte de dois pares de trilhos idênticos. A fábrica Krupp apresentou planos para os calibres de 70, 80, 85 e 100 cm.





Nada mais aconteceu até março de 1936, quando Hitler visitou Essen, para discutir a viabilidade da gigante arma de artilharia e subsequentemente o projeto inicia-se com o modelo de calibre 80 cm. Os planos estariam completos e aprovados em 1937 e durante o verão do mesmo ano tem início o fabrico do primeiro canhão. Entretanto, produzir uma arma tão grande mostrou-se difícil e tornou-se evidente que o prazo original de conclusão, primavera de 1940, não seria atingido.

A Krupp construiu um protótipo em 1939 e o enviou ao campo de testes de Hillersleben. Atirando quase verticalmente, a arma atingiu as especificações e mostrou-se capaz de penetrar o concreto e a placa blindada.

Em 1941 Alfred Krupp recebeu Hitler e Albert Speer no campo de testes de Rügenwald durante o início das avaliações formais do canhão "Gustav". Como resultado, foram encomendados dois canhões. Nos testes seguintes, ainda usando algumas peças provisórias, o "Schwerer Gustav" disparou projéteis de 7.100 kg a uma distância de 37.210 metros.

Em combate, o canhão era montado num chassis especial, apoiado por dois vagões-plataforma em dois pares de trilhos pesando no total 1350 toneladas e era movido por duas locomotivas a diesel DB Baureihe V 188.

Podia arremessar dois tipos de projétil: uma granada de alto explosivo de 4,8 toneladas que viajava a 820 m/s e com um alcance de 48 Km e uma granada anti-concreto de 7 toneladas que podia atingir um alvo a 38 Km de distância em menos de um minuto.




Em fevereiro de 1942 o canhão Gustav iniciou sua viagem com destino à Crimeia, sendo transportado por um trem com 25 vagões totalizando um comprimento de 1.6 km. O canhão chegou ao istmo de Perekop em março de 1942, onde ficou até abril. Trilhos especiais foram construídos para a via férrea de Simferopol-Sebastopol, 16 km a norte do alvo. O cerco a Sebastopol seria o primeiro teste em combate do canhão; em maio iniciou-se o posicionamento e em 5 de junho ele estava pronto para disparar. Os alvos foram:

5 de junho
Artilharias costeiras a uma distância de 25.000 m. Oito projéteis disparados.
Forte Stalin. Seis projéteis disparados.

6 de junho
Forte Molotov. Sete projéteis disparados.
Nove projéteis disparados contra um depósito de munição na baía de Severnaya.

7 de junho
Disparos pra apoiar um ataque da infantaria. Sete projéteis disparados.

11 de junho
Forte Sibéria. Cinco projéteis disparados.

17 de junho
Forte Máximo Gorki. Cinco projéteis disparados.




Ao fim do ataque, Sebastopol estava em ruínas após a onda de 30.000 toneladas de explosivos. "Gustav" disparou 48 projéteis e desgastou seu cano original, que já havia realizado cerca de 250 disparos durante a fase de desenvolvimento e testes. Foi adaptado um cano reserva e o original foi enviado à fábrica Krupp em Essen.

O canhão foi desmontado e levado para o norte da frente de batalha do leste, onde foram planejados ataques a Leningrado. O canhão foi posicionado a cerca de 30 km da cidade, entretanto, o ataque foi cancelado. Posteriormente ele foi reconduzido à Alemanha para reparos na fábrica Krupp.

Em abril de 1945 os alemães destruíram o canhão para evitar sua captura e os destroços foram encontrados numa floresta a 15 km a norte de Auerbach.

WAR HISTORY ONLINE/Wikipédia/montedo.com
 
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