Callegari e Haddad foram a desfile do SPFW em CEU do Butantã. (Foto: Tatiana Santiago/G1)
21/03/2013 13h42
Material é distribuído a professores para tratar de temas como preconceito.
Kit estadual aborda diversidade sexual e gravidez na adolescência.
A Secretaria de Educação da cidade de São Paulo estuda adotar o chamado “kit gay” estadual nas escolas da rede municipal. Segundo o titular da pasta, Cesar Callegari, o material, que já é usado por professores estaduais, poderá servir de subsídio aos docentes municipais para que conteúdos relativos à diversidade sexual e preconceito sejam trabalhados em sala de aula.
“Se for compatível com aquilo que nós acreditamos que seja adequado, dentro de uma discussão ampla com os próprios educadores, a intenção é pedir autorização do governo do estado para utilizar na nossa rede”, disse Callegari na manhã desta quinta-feira (21), durante o desfile do estilista Ronaldo Fraga no CEU Butantã, na Zona Oeste, quando acompanhava o prefeito Fernando Haddad (PT).
Segundo a Secretaria Estadual da Educação, que evita a expressão “kit gay”, o material composto por cartilhas e vídeos trata de temas como prevenção da gravidez na adolescência, violência, diversidade sexual e preconceito. O material "Preconceito e discriminação no contexto escolar", que faz parte do programa "Prevenção também se ensina", é entregue aos professores para que os temas sejam abordados em sala de aula.
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“Nós não estamos elaborando o kit gay. A questão da homofobia é uma questão curricular, como a questão ambiental. Se trata é de um esforço da Secretaria Municipal de Educação como estão sendo orientados os professores que também são nossos, além de serem professores do estado. E nós precisamos conhecer essas orientações curriculares, inclusive sobre o combate á homofobia”, explicou o secretário municipal de Educação. Atualmente, segundo Callegari, há 11 mil docentes que acumulam aulas nas redes estadual e municipal.
A elaboração do “kit gay” pelo governo federal foi uma das polêmicas do segundo turno das eleições municipais de São Paulo, em 2012. O candidato do PSDB, José Serra, criticou o material, que foi elaborado pelo Ministério da Educação durante a gestão de Haddad (PT). O “kit gay” seria distribuído nas escolas, mas a iniciativa foi abortada. O "kit gay" estadual, por sua vez, foi elaborado quando Serra era governador paulista.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook