quarta-feira, 18 de abril de 2012


16/04/2012
 às 15:00 \ 
Vasto Mundo

O 30º aniversário da Guerra das Malvinas/Falklands já passou — foi no dia 2 –, mas mesmo assim acho que ainda é tempo de contar uma historinha que se passou na ocasião com um amigo do blog que prefere não ter seu nome divulgado.
Morador do Rio, tinha uma tarefa profissional a cumprir que o levaria a Johannesbugo, na África do Sul, para rápido retorno ao Brasil.
Conta ele:
“Era um voo diurno e antes de sair de casa disse à minha mulher:
– Acho que vou acabar vendo meu voo cruzar com a frota inglesa que está indo da Ilha de Ascenção, pra dar um calor nos argentinos!

Os aviões de combate Harrier, como eram na época da guerra das Malvinas/Falklands
(A ilha de Ascensão, a meia distância entre a América do Sul e a África, é uma possessão britânica que serviu de ponto de reabastecimento para a grande força-tarefa que o Reino Unido enviou de 13 mil quilômetros de distância para enfrentar os militares argentinos que haviam ocupado as Malvinas/Falklands, desde 1833 sob soberania britânica)
Continua o amigo do blog:
“Bem, na ida do voo, não vimos nada. Na volta, talvez a umas três horas de aterrissar no Aeroporto do Galeão, houve um pequeno tumulto entre os passageiros, entre eles, Leonel Brizola — que em novembro daquele ano seria eleito governador do Rio de Janeiro –, que tratou logo de sacar um mapa.
“Olhando para fora vimos dois aviões de combate Sea Harrier voando ao lado esquerdo do DC-10 da Varig, mas logo foram embora. Estavam obviamente operando a partir de algum porta-aviões e fazendo o patrulhamento da rota do comboio britanico.”
Os Sea Harrier, aviões capazes de decolar e pousar como helicópteros, tiveram papel importante na vitória britânica, após 74 dias de guerra.

O "HMS Invincible", um dos dois porta-aviões empregados pelos britânicos na guerra contra a Argentina (Foto: Royal Navy)
E estavam mesmo. Os britânicos enviaram dois porta-aviões como parte da força-tarefa — a então nau capitânea HMS Invincible, fora de atividade desde 2005, e o HMS Hermes, que o Reino Unido vendeu à Índia.
Abraço e Sucesso a Todos

Olimpia Pinheiro
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O BOM DE EDUCAR DESDE CEDO



Monica Weinberg Entrevista: James Heckman

O prêmio Nobel de Economia explica por que deixar de fornecer estímulos às crianças nos primeiros anos de vida custa caro para elas – e para um país.

"Tentar sedimentar num adolescente o conhecimento que deveria ter sido apresentado a ele dez anos antes custa mais e é menos eficiente"
Ficheiro:James Heckman.jpg 







































“Não há melhor educação nem melhor psicoterapia do que a companhia de gente feliz. Não há pior educação do que a companhia de gente infeliz. Por Osvaldo Aires”

Ao economista americano James Heckman, 65 anos, deve-se a criação de uma série de métodos precisos para avaliar o sucesso de programas sociais e de educação – trabalho pelo qual recebeu o Prêmio Nobel, em 2000. Nessa data, Heckman estava no Rio de Janeiro, numa das dezenas de visitas que já fez ao Brasil. Achou que fosse trote quando lhe disseram da premiação. Formado por Princeton e há 36 anos professor da Universidade de Chicago, Heckman se dedica atualmente a estudar os efeitos dos estímulos educacionais oferecidos às crianças nos primeiros anos de vida – na escola e na própria família. Sua conclusão: "Quanto antes os estímulos vierem, mais chances a criança terá de se tornar um adulto bem-sucedido".
Em seus estudos, o senhor conclui que não há política pública mais eficaz do que investir na educação de crianças nos primeiros anos de vida. Por quê? A razão é econômica. A educação é crucial para o avanço de um país – e, quanto antes chegar às pessoas, maior será o seu efeito e mais barato ela custará. Basta dizer que tentar sedimentar num adolescente o tipo de conhecimento que deveria ter sido apresentado a ele dez anos antes sai algo como 60% mais caro. Pior ainda: Nem sempre o aprendizado tardio é tão eficiente. Não me refiro aqui apenas às habilidades cognitivas convencionais, mas a um conjunto de capacidades que deveriam ser lapidadas em todas as crianças desde os 3, 4 anos de vida.
O senhor poderia ser mais específico em relação a essas habilidades? Há evidências científicas de que dois tipos de habilidade têm enorme influência sobre o sucesso de uma pessoa na vida. No primeiro grupo, situam-se as capacidades cognitivas – aquelas relacionadas ao QI. Por capacidades cognitivas entenda-se algo abrangente, como conseguir enxergar o mundo de forma mais abstrata e lógica. Num outro grupo, igualmente relevante, coloco as habilidades não cognitivas, relacionadas ao autocontrole, à motivação e ao comportamento social. Essas também devem ser estimuladas no começo da vida. Embora sejam cientificamente menosprezadas por muitos, descobri que elas estão diretamente relacionadas ao sucesso na escola – e, mais tarde, no próprio mercado de trabalho.
É realmente possível estimular esse tipo de habilidade? Sem dúvida. Obviamente, há diferenças entre as pessoas, e estamos falando de capacidades muito relacionadas a personalidade e temperamento. Mas elas podem – e devem – ser melhoradas desde bem cedo. Defendo isso por uma razão: Mesmo quando as intervenções em crianças pequenas não têm impacto sobre o QI, elas costumam trazer ótimo resultado sobre as capacidades não cognitivas. Muitos especialistas tendem a reduzir tudo ao QI, que é, logicamente, primordial para prosperar numa sociedade moderna. Hoje, no entanto, não se vai muito longe sem aquilo que poderíamos chamar de traquejo social, ou a capacidade de manter o controle diante de situações adversas. Isso pode ser desenvolvido. E, quanto mais cedo, melhor.
O que falta é investir mais na pré-escola? Também. As escolas têm um papel fundamental, especialmente quanto ao desenvolvimento das habilidades cognitivas. Mas enfatizo ainda a relevância dos programas sociais que tenham foco nas famílias, de modo que elas consigam fornecer os incentivos certos num momento-chave. Iniciativas mínimas têm altíssimo impacto, como o hábito de conversar com os filhos ou emprestar-lhes um livro. Só que alguns pais precisam ser orientados a fazer isso, daí a necessidade de programas específicos. Não afirmo isso por bom-mocismo ou ideologia, mas com base em evidências. Elas indicam que qualquer tipo de intervenção que consiga despertar o interesse dos pais e fazê-los estimular, desde cedo, o aprendizado cognitivo e emocional dos filhos tem excelente custo-benefício. Infelizmente, governos no mundo inteiro ainda não se renderam ao que a ciência já sabe.
O senhor pode dar um exemplo do tipo de intervenção que funciona com as famílias? Os estudos confirmam que um programa americano da década de 60, o Perry, amplamente copiado por outros países, tem ótimo retorno. Ele consiste, basicamente, em colocar crianças pobres na escola, em salas com poucos alunos, e envolver os pais no processo educativo. O professor visita as famílias para informar o que está sendo ensinado na aula, de modo que passem a participar mais ativamente. Sem esse amparo dos pais, dificilmente uma criança vai ter motivação para aprender, o que tende a se perpetuar no curso da vida escolar e resultar em adultos sem sucesso. Está provado que a família é o fator isolado que mais explica as desigualdades numa sociedade como a brasileira. Sob esse prisma, uma criança do Nordeste começa a vida em franca desvantagem em relação a uma do Sudeste. Com programas como esses, a idéia é tentar atenuar as diferenças no ponto de partida.
O que alguém que não desenvolve as principais habilidades nos primeiros anos de vida deve esperar? Ela terá, certamente, mais dificuldade de assimilar tais conhecimentos. Os números são espantosos. Uma criança de 8 anos que recebeu estímulos cognitivos aos 3 conta com um vocabulário de cerca de 12. 000 mil palavras – o triplo do de um aluno sem a mesma base precoce. E a tendência é que essa diferença se agrave. Faz sentido. Como esperar que alguém que domine tão poucas palavras consiga aprender as estruturas mais complexas de uma língua, necessárias para o aprendizado de qualquer disciplina? Por isso as lacunas da primeira infância atrapalham tanto. Sempre as comparo aos alicerces de um prédio. Se a base for ruim, o edifício desmoronará.
O senhor parece fatalista. Não sou. Acho uma bobagem o que pregam os cientistas que até hoje defendem a tese das janelas de oportunidade. Segundo essa teoria, existe um único momento na vida para aprender cada coisa. Ao contrário desses colegas, vejo o aprendizado como um processo bem mais flexível. É verdade que, por volta dos 10 anos, como mostram os estudos científicos, as habilidades cognitivas já estão cristalizadas e se torna bem mais difícil desenvolvê-las. Mas não é impossível. A questão central é que isso demandará mais tempo, custará mais caro e não necessariamente produzirá os mesmos resultados.
"A ausência de bons incentivos na primeira infância está associada a uma série de indicadores ruins, como   evasão escolar e gravidez na adolescência. Isso representa um custo enorme às sociedades"
Por que é tão mais caro para uma sociedade educar suas crianças depois que elas já passaram pelos primeiros anos de vida? Isso ocorre porque é mais lento aprender toda uma gama de coisas depois da primeira infância e também porque a ausência dos incentivos corretos nessa fase da vida está associada a diversos indicadores ruins. Entre eles, evasão escolar, gravidez na adolescência, criminalidade e até os índices de tabagismo – sempre mais altos em sociedades incapazes de fornecer às suas crianças uma educação apropriada nos primeiros anos de vida. É claro que a falta de incentivos numa única fase da vida não explica 100% da ocorrência desses problemas, mas diria que o peso é grande. E isso tem seu preço. A criminalidade, por exemplo, pode ser reduzida, basicamente, de duas maneiras: Investindo cedo em educação ou reforçando o policiamento nas ruas – demonstrando que o crime não compensa. Calculo que a opção pelo ensino custe algo como um décimo do gasto com segurança. Os Estados Unidos gastam trilhões de dólares a mais por ano só porque não entenderam isso.
Se há tanta clareza sobre os benefícios de programas que mirem os primeiros anos de vida de uma criança, por que os governos ainda resistem a essa idéia? Há, sem dúvida nenhuma, alguma ignorância sobre o que a ciência já desvendou – mas isso é só uma parte do problema. A outra diz respeito a uma questão mais política. Para investir em programas com o objetivo de intervir nas famílias, é preciso, antes de tudo, reconhecer que há algo de errado com elas. Um ônus com o qual os políticos não querem arcar. Eles passam ao largo dos fatos e, pior ainda, divulgam uma imagem mistificada. Nessa visão ingênua, a família é uma unidade inabalável, que invariavelmente proporciona às crianças bem-estar. Além de não corresponder à realidade, essa imagem idílica só atrapalha, uma vez que ofusca o problema. Mais de 10% das crianças americanas são indesejadas, e muitas dessas jamais chegam a conhecer seus pais. Que tipo de incentivo para aprender se pode esperar numa situação dessas?
Um colega seu na Universidade de Chicago, o economista Steven Levitt, apresenta em seu livro Freakonomics uma opinião diferente da sua sobre a influência da família na vida dos filhos. Levitt descambou para a simplificação absoluta de questões complexas, perigo eterno no meio acadêmico, sobretudo entre os economistas. Tendo bons números na mão, é sempre possível construir argumentos persuasivos, ainda que não passem de ciência social ruim. Uma das maiores bobagens de Levitt é justamente partir do pressuposto de que, se uma criança nasce em desvantagem, numa família que não lhe fornece nenhuma espécie de incentivo, não há nada a ser feito em relação a isso. Eu estou convicto do contrário. Só que é preciso começar cedo.
O Brasil investe sete vezes mais dinheiro no ensino superior do que na educação básica. O senhor considera essa uma inversão de prioridades? Todo país precisa de boas universidades para formar cérebros e se tornar produtivo. É básico. Mas um país como o Brasil só conseguirá realmente alcançar altos índices de produtividade quando entender que é necessário mirar nos anos iniciais. Eles são decisivos para moldar habilidades que servirão de base para que outras surjam – um ciclo virtuoso do qual resulta gente preparada para produzir riquezas para si mesmas e para seus países. Os governos, no entanto, têm se mostrado bastante ineficazes ao proporcionar esse ciclo.
"Na educação, há sempre a tentação de reduzir tudo à luta do capitalismo contra o marxismo. Um país ganha muito quando retira o debate do terreno político e o põe sobre bases científicas e econômicas"
Os educadores costumam dar muita ênfase à falta de dinheiro para a educação. Esse é realmente o problema fundamental? O problema existe, mas não é o principal. O que realmente atrapalha nessa área é a péssima gestão do dinheiro. Se os governantes fossem um pouco mais eficazes, conseguiriam colher resultados infinitamente melhores. Em primeiro lugar, deveriam passar a tomar suas decisões com base na ciência, e não em critérios políticos ou ideológicos, como é mais comum. Veja o que aconteceu no caso da pesquisa com as células-tronco. Apesar de todas as evidências de que poderiam ser cruciais para curar doenças, deixamos de estudá-las durante oito anos nos Estados Unidos – isso por razões políticas. Um exemplo de obscurantismo em pleno século XXI. Na educação, há sempre a tentação de reduzir a discussão à luta do capitalismo contra o marxismo, da direita contra a esquerda ou de antissindicalistas contra sindicalizados. Meu esforço é justamente para trazer o debate a bases objetivas – e econômicas.
O que está comprovado sobre os benefícios da educação para um país? Cada dólar gasto na educação de uma pessoa significa que ela produzirá algo como 10 centavos a mais por ano ao longo de toda a sua vida. Não há investimento melhor. A idéia é fornecer incentivos suficientes para que o talento atinja sempre o maior nível possível. Só com gente assim a Irlanda, por exemplo, conseguiu tirar proveito das oportunidades que surgiram depois que o país se integrou à economia mundial. É também o que ajuda a explicar o acelerado enriquecimento da Coréia do Sul nas últimas décadas. Nesse cenário, não há melhor aplicação do que canalizar o dinheiro para a formação de crianças em seus primeiros anos de vida. Insisto nisso porque são os países que já estão nesse caminho justamente os que se tornam mais competitivos – e despontaram na economia mundial.


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Educar é contar histórias Claudio de Moura Castro
DA VEJA Sábado, Junho 06, 200



"Bons professores eletrizam seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando nas costas as lições que querem ensinar"
De que servem todos os conhecimentos do mundo, se não somos capazes de transmiti-los aos nossos alunos? A ciência e a arte de ensinar são ingredientes críticos no ensino, constituindo-se em processos chamados de pedagogia ou didática. Mas esses nomes ficaram poluídos por ideologias e ruídos semânticos. Perguntemos quem foram os grandes educadores da história. A maioria dos nomes decantados pelos nossos gurus faz apenas "pedagogia de astronauta". Do espaço sideral, apontam seus telescópios para a sala de aula. Poucos enxergam, poucos ensinam que sirva aqui na terra.           
Tenho meus candidatos. Chamam-se Jesus Cristo e Walt Disney. Eles pareciam saber que educar é contar histórias. Esse é o verdadeiro ensino contextualizado, que galvaniza o imaginário dos discípulos fazendo-os viver o enredo e prestar atenção às palavras da narrativa. Dentro da história, suavemente, enleiam-se as mensagens. Jesus e seus discípulos mudaram as crenças de meio mundo. Narraram parábolas que culminavam com uma mensagem moral ou de fé. Walt Disney foi o maior contador de histórias do século XX. Inovou em todos os azimutes. Inventou o desenho animado, deu vida às histórias em quadrinhos, fez filmes de aventura e criou os parques temáticos, com seus autômatos e simulações digitais. Em tudo enfiava uma mensagem. Não precisamos concordar com elas (e, aliás, tendemos a não concordar). Mas precisamos aprender as suas técnicas de narrativa.
Há alguns anos, professores americanos de inglês se reuniram para carpir as suas mágoas: Apesar dos esplêndidos livros disponíveis, os alunos se recusavam a ler. Poucas semanas depois, foi lançado um dos volumes de Harry Potter, vendendo 9 milhões de exemplares, 24 horas após o lançamento! Se os alunos leem J.K. Rowling e não gostam de outros, é porque estes são chatos. Em um gesto de realismo, muitos professores passaram a usar Harry Potter para ensinar até física. De fato, educar é contar histórias. Bons professores estão sempre eletrizando seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando nas costas as lições que querem ensinar. É preciso ignorar as teorias intergalácticas dos "pedagogos astronautas" e aprender com Jesus, Esopo, Disney, Monteiro Lobato e J.K. Row-ling. Eles é que sabem.
Poucos estudantes absorvem as abstrações, quando apresentadas a sangue-frio: "Seja X a largura de um retângulo...". De fato, não se aprende matemática sem contextualização em exemplos concretos. Mas o professor pode entrar na sala de aula e propor a seus alunos: "Vamos construir um novo quadro-negro. De quantos metros quadrados de compensado precisaremos? E de quantos metros lineares de moldura?". Aí está a narrativa para ensinar áreas e perímetros. Abundante pesquisa mostra que a maioria dos alunos só aprende quando o assunto é contextualizado. Quando falamos em analogias e metáforas, estamos explorando o mesmo filão. Histórias e casos reais ou imaginários podem ser usados na aula. Para quem vê uma equação pela primeira vez, compará-la a uma gangorra pode ser a melhor porta de entrada. Encontrando pela primeira vez a eletricidade, podemos falar de um cano com água. A pressão da coluna de água é a voltagem. O diâmetro do cano ilustra a amperagem, pois em um cano "grosso" flui mais água. Aprendidos esses conceitos básicos, tais analogias podem ser abandonadas.
É preciso garimpar as boas narrativas que permitam empacotar habilmente a mensagem. Um dos maiores absurdos da doutrina pedagógica vigente é mandar o professor "construir sua própria aula", em vez de selecionar as idéias que deram certo alhures. É irrealista e injusto querer que o professor seja um autor como Monteiro Lobato ou J.K. Rowling. É preciso oferecer a ele as melhores ferramentas – até que apareçam outras mais eficazes. Melhor ainda é fornecer isso tudo já articulado e seqüenciado. Plágio? Lembremo-nos do que disse Picasso: "O bom artista copia, o grande artista rouba idéias". Se um dos maiores pintores do século XX achava isso, por que os professores não podem copiar? Preparar aulas é buscar as boas narrativas, exemplos e exercícios interessantes, reinterpretando e ajustando (é aí que entra a criatividade). Se "colando" dos melhores materiais disponíveis ele conseguir fazer brilhar os olhinhos de seus alunos, já merecerá todos os aplausos.

Claudio de Moura Castro é economista
claudio&moura&castro@cmcastro.com.br



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O PERFIL PSICOLÓGICO DE ESQUERDISTA



"Por Osvaldo Aires adaptado de Edson F Nascimento"


DEPOIS DE 55 ANOS DE VIDA, ENQUANTO PSIQUIATRA, PAREI PRA REFLETIR SOBRE O PERFIL PSICOLÓGICO DA IMENSA MAIORIA DOS ESQUERDOPATAS

Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetições de ano e muitos nem concluíram os estudos. Mas são de família de "classe média do Lulla", onde sempre sofreram "pressão" pra “ser alguém na vida”. Como são burros, preguiçosos, SEM DISCIPLINA e folgados; precisam arrumar um "jeitinho pilantra" pra se dar bem e se fazerem passar por coisas que NÃO SÃO e nunca vão ser: Pensam ser! FINGIR QUE É CULTO, “engajado”, e “crítico” rende pontos e engana seu verdadeiro caráter de quadrilheiro e de patota de incompetente e bandidos.

Assim, prestam vestibular sem concorrência, de preferência em um curso de Geografia, Ciências Sociais e História.


BRASIL CONDENADO - UM POVO ESQUECIDO POR DEUS


Então, começam sua carreira de charlatanismo. Alguns pouquíssimos estão em cursos como Direito, Medicina, Engenharia muitos feitos na Bolívia, Peru e Venezuela; mas, como não são chegados a estudar de jeito nenhum, terminam por trancar a matrícula ou mudam de Curso mesmo sendo em faculdades sem credito e de terceira linha - nunca sem antes promover uma greve e muito arruaça.

E, muito dificilmente, se enturmam com pessoas uteis e produtivas quando tentam esses cursos acima ou qualquer ação dentro da lei.

Ali, na universidade, encontram todas as FERRAMENTAS: Professores barbudinhos, livros de esquerda,  o das matérias erradas, palestras com “doutores” no assunto; e até o assédio de políticos “ guerrilheiros de festim” do PT, do PC do B et caterva. É claro que não estudam nada! Vivem o tempo todo no DCE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro fedorentas e CABELOS ENSEBADOS  com suas namoradas também "passeando' na mão de todos - e muitos drogados de álcool e outras coisas mais. Uma grande parte é homossexual praticante e outra se diz simpatizante GLS - vai entender???...

Alguns começam a se INFILTRAR NOS SINDICATOS E NAS REUNIÕES DOS SEM-TERRA. Já começam a se achar revolucionários e reserva intelectual das massas proletárias exploradas; e também das "causas revolucionárias" - dos traficantes dos morros, das putas e afins. Assim são feitos os "bandidos bons" - os que matam, assaltam, estupram e roubam em nome da "causa".

Assim, se passam por intelectuais, cultos, "muderninhos", e "diferentes", mas, de fato, não passam de covardes vagabundos e imbecis.

Sentem-se mais seguros para "atacar" as mulheres, achando que elas são doidas por esse TIPO DE GENTE. Começam a ver os amigos que estão, de fato, trabalhando ou cursando Engenharia, Direito, Medicina ou administração como pobres coitados que não tiveram a chance da “ILUMINAÇÃO PROLETARIADA”.

[merdanacabeça.bmp]


COMO NÃO TRABALHAM e vivem apenas da mesada, estão sempre sem grana.

Aí começam a botar pra fora a INVEJA, o ressentimento e o ÓDIO de que são, de fato, feitos.

Quem se veste um pouco melhor ou tem um carrinho popular. Estes, são os chamados “porcos capitalistas” ou “burgueses reacionários”! Começam uma fase ainda mais ALOPRADA da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas - e assim os outros se tornam fascistas. Nessa fase, já começam a pensar em se tornar terroristas, lutar ao lado dos norte-coreanos, admiram Cuba e, muitos deles, apoiam o Irã e NÃO ACREDITAM NO HOLOCAUSTO JUDEU! 

Não usam mais desodorante; e a cada 5 minutos aparece nas suas mentes a imagem de um MacDonald’s totalmente destruído. 





Aqui vale lembrar que os fascistas, os nazistas e todos os outros assemelhados em sua origem eram todos do PARTIDÃO socialista que na suas ganancias por poder, trocaram de nome, e deram outros nomes para a mesma coisa apenas com o intuito de se apropriar de tudo. E, os que querem o partidão só para eles são chamados de direita - ou seja todos.
De fato são todos "cleptocomunas". 

Mas, é claro que o que querem não é a revolução, isso é apenas uma desculpa pra não trabalharem - e honestamente. COMO SÃO INCOMPETENTES pra tudo, até mesmo para bater um simples prego na parede, e como sentem vergonha de trabalharem ou fazerem trabalhos mais simples, POR SEREM ARROGANTES o suficiente para não começar por baixo, querem saltar etapas. QUEREM, no fundo, a coisa que todo esquerdista (ESQUERDOPATA!) mais deseja, mesmo que de forma sublimada: UM EMPREGO PÚBLICO NO ESTADO CENTRALIZADOR! Mas, aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso! É PRECISO ESTUDAR (argh!).




Por isso, SONHAM com a “revolução” proletária - a sinecura, com a tomada do poder por uma "elite da esquerda", nas quais eles estão incluídos, obviamente, afinal são da mesma TRIBO E PATOTA! Consequentemente, ocuparão, POR INDICAÇÃO, UM CARGO COMISSIONADO EM ALGUMA REPARTIÇÃO QUALQUER, onde ganharão um bom salário para poder aplicar seus “vastos e necessários conhecimentos” adquiridos durante anos na luta pela derrubada do SISTEMA CAPITALISTA imundo - QUE OS OBRIGARIA A ESTUDAR E TRABALHAR DURO. E assim sonham com um mensalão pra chamar de seu.

NESSA FASE, mudam e se contradizem: Cortarão o cabelo, usarão terno, passarão a apreciar bons vinhos e restaurantes; e vão para França. E, dependendo do cargo que ocuparão, até motorista particular terão! E, SEM DÓ, ENFIARÃO A MÃO – E COM MUITO TESÃO – no dinheiro dos cofres da NAÇÃO!!! Claro, que pela nobre causa socialista e para o "bem" dos trabalhadores, todos desta forma, se tornam deuses sacrossantos e são endeusados de forma incrível, POSTURA ESSA SEM NOÇÃO DA NOSSA NAÇÃO!

EDSON F. NASCIMENTO É PSIQUIATRA E PSICOTERAPEUTA








O Perfil Psicológico de Esquerdistas - Por Edson F. Nascimento

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Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

Eu não gosto de orações subordinadas adverbiais condicionais. A implicação semântica delas me impede de apreciá-las.
Eu adoro as orações subordinadas adverbiais finais. São próprias de pessoas decididas!
As línguas são profundas tanto quanto a vida.
Condicional: SE você estudar, será alguém na vida. Final: Vou estudar PARA ser alguém na vida.
Uma é a mentalidade da sociologia canhestra a outra é a de protagonista. Uma responsabiliza a vida a outra conduz a História. 


Lula desmascara a própria mentira da esquerda: "PSDB não é  de direita!"

http://youtu.be/-dfFlCradz0

Publicado em 09/07/2013

Esperem aí... Petralhas adoram dizer que PSDB "é de direita!", e que qualquer um que não apóie o PT "é de direita!". Mas em 2009, Lula confessou o que todos sabíamos: não há direita no Brasil. E ele ainda acha isso ótimo. Para ele, não existir oposição é "ótimo" (palavra dele). Esquerdistas... é só deixarem que eles discursem, que suas contradições aparecem.


UM ESPANTO: EM CINCO ANOS, AUMENTOU MAIS DE 400% O NÚMERO DE CRIMES COMETIDOS POR MULHERES


As vovós punguistas em ação numa padaria de São Paulo 


15/04/2012 às 18:00 \ Política & Cia

ROUBOS E FURTOS PRATICADOS POR MULHERES CRESCEM 400%

Casos como o da ‘Gangues das Loiras’ ainda chamam atenção. Mas não são fenômenos isolados. O total de mulheres condenadas pelos chamados ‘crimes contra o patrimônio’ aumentou 402% entre 2005 e 2011

Nas últimas semanas, o noticiário foi pródigo em histórias de mulheres criminosas. Da “gangue das loiras” à “gangue das vovós”, foram casos de roubo, furto, extorsão e estelionato.

Dados do Ministério da Justiça mostram que o fenômeno não é pontual. Esses crimes refletem uma tendência. Entre 2005 e 2011, o total de mulheres condenadas por envolvimento com os chamados “crimes contra o patrimônio” registrou um salto de 402%.

Os números mostram dois momentos distintos do sistema penitenciário nacional: dezembro de 2005 e junho de 2011. Enquanto há sete anos existiam 2.006 mulheres encarceradas por infrações que vão de furto e roubo simples até extorsão mediante sequestro, no ano passado 6.072 mulheres foram condenadas pelos mesmos motivos.

No mesmo período, houve aumento de 97% nas condenações de homens em casos similares.

Para especialistas, isso não surpreende. “Sempre teve mulher fazendo coisa errada”, afirma o delegado Paul Henry Bozon Verduraz, titular de uma delegacia no bairro do Itaim Bibi, região nobre de São Paulo. “O que muda é que, antes, elas ingressavam no crime porque eram namoradas ou casadas com bandidos. Agora, não. São chefes de quadrilha e agem por conta própria”.

As mulheres no crime eram, entes, companheiras de bandidos. Agora agem por conta própria e até chefiam quadrilhas.


Verduraz, que antes de ser policial foi diretor de uma cadeia feminina, entre 2000 e 2001, afirma: “Nós temos nesta região cem bancos e é grande o número de mulheres envolvidas com golpes e casos de estelionato”.

Amor bandido

A percepção do delegado encontra fundamento nos levantamentos da pesquisadora Patrícia Constantino, que atua no Centro Latino-americano de Estudos de Violência e Saúde da Fundação Osvaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Segundo ela, o que ocorre no mundo do crime é uma espécie de reflexo distorcido do processo de emancipação socioeconômica experimentado pelas mulheres nas últimas décadas.

Patrícia lançou um livro sobre o tema, no qual analisa sobretudo envolvimento de mulheres com o tráfico no Rio de Janeiro. “Há mulheres ocupando cargos de chefia dentro dos morros, coisa que não se via no passado”, diz a pesquisadora. “O amor bandido ainda é um fato. Mas também é verdade que agora elas se movem com maior independência e desenvoltura nesse universo.”

Christiane Nicolau, especialista em estudo da criminalidade e segurança pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem a mesma opinião. Sua tese acadêmica, voltada às jovens infratoras, concluiu que as mulheres que ingressam no crime o fazem por escolha própria. “As mulheres que entrevistei afirmaram ter entrado no crime por opção, por entenderem que é rentável e até divertido”, afirma.

O ex-comandante da Policia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de segurança José Vicente da Silva concorda que o potencial criminal feminino tende a crescer na proporção em que a mulher amplia sua participação social. “Elas estão mais expostas e mais suscetíveis à bandidagem hoje do que duas décadas atrás”, observa. “Não é uma regra, mas grande parte das mulheres criminosas são jovens e solteiras. Quando casam e têm filhos, elas passam a assumir um papel mais conservador e buscam evitar atitudes que impactem na segurança do lar”.

Mundo

As gangues de mulheres assaltantes ou dedicadas a golpes e furtos não são um fenômeno exclusivamente nacional. Num de seus trabalhos acadêmicos, Patrícia Constantino analisou a propensão feminina para o delito em países estrangeiros e concluiu que a disseminação de quadrilhas formadas por mulheres aumentou na América Latina, mas também em países ricos do hemisfério norte. “Nos Estados Unidos, existem diversas gangues compostas exclusivamente por meninas adolescentes”, diz.

Embora a quantidade de mulheres criminosas na Inglaterra ainda seja pequena, ela cresce com mais velocidade que a de homens. Normalmente, elas são jovens, sem antecedentes criminais e foram presas por roubo em lojas.

Segundo levantamento da pesquisadora Simone Brandão Souza, mestre em estudos populacionais e pesquisas sociais, o Brasil ocupa uma posição intermediário quanto à proporção de mulheres encarceradas.

Enquanto na Irlanda do Norte elas representavam 1,9% dos presos em junho de 2011 (o menor índice entre os países ou regiões estudados), na China, que tem a maior proporção, elas são 21,9%. Por aqui, 6,35% da população carcerária é formada por mulheres.

Sedução

Para a polícia, o fator surpresa contribuiu para o sucesso feminino nesse tipo de empreitada. “Elas parecem menos ameaçadoras, despertam maior confiança. Quem suspeita de uma mulher?”, indaga o delegado Paul Verduraz.

Joaquim Dias Alves, delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) acrescenta outro ingrediente que ajuda a entender o modus operandi das mulheres que decidem entrar para o crime. “O homem demora a perceber que está sendo alvo de um golpe ou mesmo de roubo quando ele é praticado por uma mulher”, afirmou na semana em que anunciou a prisão de Carina Geremias Vendramini, de 25 anos, a primeira integrante da “Gangue das Loiras” a ser localizada.


O CRIME DE SALTO ALTO: CONHEÇA A GANGUE DAS LOIRAS, AS VOVÓS PUNGUISTAS E A LADRA DO SUPERMERCADO

Gangue das loiras


Loiras, bonitas, bem vestidas e, sobretudo, sedutoras. A “Gangue das Loiras” atuou livremente – e por anos –, até ser desmascarada em março pela polícia depois da prisão de Carina Geremias Vendramini, de 25 anos.

Casada, mãe e com emprego fixo, Carina vivia uma vida dupla até ser localizada pela polícia em Curitiba, onde morava. Presa pelos policiais da delegacia anti-sequestro do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de São Paulo.

O alvo do grupo eram mulheres, também loiras, de preferência parecidas com as assaltantes. As vítimas eram abordadas dentro de estacionamentos, principalmente de shoppings, e sequestradas. Nesse momento, uma segunda loira entrava em cena para fazer compras com os cartões roubados.

No interior das lojas, esbanjava charme e simpatia, procurando atendentes do sexo masculino como estratégia. “Os homens ficavam babando”, conta o delegado Joaquim Dias Alves. “Dessa forma o bando realizou cerca de 50 crimes apenas em São Paulo. Parece filme de Hollywood”.

Outros três membros da quadrilha foram localizados e também estão presos: Vanessa, irmã de Carina, e o casal apontado como chefe da organização, Wagner de Oliveira Gonçalves e sua mulher, Monique Awoki Scasiota, a única morena do grupo.

Vovós pungistas
Vovós punguistas

Quem suspeitaria de três senhoras aparentando 60 anos e vestidas com distinção, usando saias compridas e jaquetas sociais? Assim eram as integrantes dessa quadrilha. As punguistas foram flagradas por câmeras de segurança de uma padaria na Zona Sul de São Paulo. 
Nas imagens, divulgadas em março, elas aparecem roubando o cartão de crédito de dentro da bolsa de uma cliente e levando produtos expostos nas prateleiras do estabelecimento, antes de sair tranquilamente. Mais tarde, compraram 900 reais em roupas com o cartão furtado.

O delegado Eduardo de Camargo Lima investiga se as mulheres foram presas por crimes semelhantes no passado. Pelo menos duas delas, diz o policial, são parecidas com criminosas acusadas de cometer furtos em 2010 e 2011.


Ladra de supermercado
Ladra do supermercado

Em fevereiro, os seguranças de um empório de luxo na capital paulista filmaram a ação da empregada doméstica Jacira Aparecida Pereira, que tentava esconder na bolsa peças de picanha, bacalhau enlatado e garrafas de bebidas alcoólicas. Ao notar que havia sido desmascarada, ela devolveu os alimentos à prateleira instantes antes de ser abordada pelos seguranças e encaminhada para revista. Como não foi flagrada portando os produtos, Jacira foi levada para a delegacia, prestou depoimento e acabou liberada.

O delegado responsável pelo caso disse que essa não foi a primeira vez que esteve com a ladra. “Ela é uma professora do crime”, afirma Oswaldo Nico Gonçalves, titular da Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista (Deatur). Jacira, diz o policial, lidera uma quadrilha especializada em ações dentro de supermercados, bares, restaurantes e grandes eventos. “Ela sabe como se beneficiar da lei”, diz Gonçalves. “Como o que pratica, em geral, são furtos simples, a Justiça é obrigada a imputar fiança. Ela é tão cara de pau que a gente mostra o vídeo do furto e ela diz que não é ela, que é uma pessoa parecida”.


Golpistas do caixa eletrônico
Golpistas do caixa eletrônico

Bianca Silva de Jesus, Elaine Lima de Sousa e Alcione Neres do Prado foram presas em flagrante aplicando golpes em usuários de caixas eletrônicos de São Paulo. Elas instalavam dispositivos que prendiam os cartões magnéticos dos clientes dentro das máquinas de autoatendimento e, depois, ofereciam ajuda dizendo que já haviam passado pelo mesmo problema.

O trio entregava um panfleto igual ao do banco, com um número de telefone falso. Quando os clientes telefonavam, do outro lado da linha estava uma integrante da quadrilha. Ela pedia a senha e dizia que o cartão estava cancelado. No fim, as criminosas ficavam com o cartão e com a senha do cliente. Num único fim de semana, as golpistas chegaram a desviar 22 mil reais das contas das vítimas

(Reportagem de Renato Jakitas publicada no site de VEJA.com em 07 de abril)


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TUDO ISSO É PRODUTO DE UM PAÍS QUE AMA APAIXONADAMENTE BANDIDOS


A política do PT em nada se diferencia daquela praticada pelo traficante e pelo chefe de uma facção mafiosa italiana. Dão à população o que eles querem, em troca de prestígio, apoio, silêncio e proteção.

Essa gente NÃO quer saber se o governo é corrupto, se está roubando, se é desonesto, se a Marta tá fazendo mais um projeto infame, se o Dirceu tá solto ou coisas do gênero. Eles querem saber do churrasco, da quadra nova, da cerveja, da fantasia, da entrada grátis no estádio olímpico, do passeio na região dos lagos e, agora, da grana fácil sem ter que trabalhar e do filho que passa o dia na escola, tomando banho e comendo sem encher o saco dentro de casa.

Agora vai lá dizer para essa gente que percam “tudo isso” só porque nós estamos putos da vida com o resultado do julgamento do mensalão sem prisão ou porque vem aí mais um projeto escroto qualquer ou porque estão espalhando o Kit Gay nas creches ou porque o presidiário recebe pensão.

Francamente eu estou desanimado com a participação da população e do engajamento do povo no espirito de luta, não que eu vá deixar de lutar, mas sinto que estamos nadando contra a maré essa é a nossa dificuldade, mas ainda não chegamos ao fundo do poço somente a crise profunda e derrocada total pode unir o povo!

- FICA A SABEDORIA

"Um cão ladra para defender seu dono, como nós nos calaremos na hora em que a verdade é atacada?" Não me refiro especificamente a passeatas, mas ao viver a verdade e transmiti-la ao nosso próximo.



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