quarta-feira, 18 de abril de 2012


Obama escreve sobre tensões raciais nos EUA; leia trecho da Livraria da Folha

O ensaio autobiográfico do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, "A Audácia da Esperança: Reflexões Sobre a Reconquista do Sonho Americano" (Larousse, 2007), fala sobre tensões raciais, debate o governo Bush e examina o terrorismo. O livro está com desconto especial na Livraria da Folha, de 55,90 por 12,90. Leia um trecho do exemplar.


Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".
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Divulgação
Em autobiografia, Obama defende horário político gratuito nos EUA
Em autobiografia, Obama defende horário político gratuito nos EUA
Quando sou apresentado às pessoas, elas às vezes citam um trecho do discurso que fiz na Convenção Nacional Democrata de 2004 que pareceu causar comoção: "Não existem os Estados Unidos dos negros, os Estados Unidos dos brancos, os Estados Unidos dos descendentes de latinos ou os Estados Unidos dos descendentes de asiáticos - existem apenas os Estados Unidos da América". Para eles, essa idéia reflete uma visão dos Estados Unidos finalmente livres do passado de Jim Crow e da escravidão, dos campos de concentração japoneses e dos bóias-frias mexicanos, das tensões trabalhistas e dos conflitos culturais - um país que concretiza o desejo de Martin Luther King de não sermos julgados pela cor de nossa pele, mas pelo nosso caráter.
De certa forma, não tenho outra escolha a não ser acreditar nessa visão dos Estados Unidos. Como filho de negro com branca, nascido na "mistura de raças" do Havaí - e com uma irmã meio indonésia (que é normalmente confundida com mexicana ou porto-riquenha), um cunhado e uma sobrinha de ascendência chinesa, alguns parentes consanguíneos que parecem a Margaret Thatcher e outros que poderiam se fazer passar pelo Bernie Mac, de maneira que as reuniões familiares no Natal parecem uma reunião da Assembléia-Geral da ONU -, nunca tive como restringir minha lealdade com base na raça, ou medir meu valor baseado na minha tribo.
Além disso, acredito que parte da genialidade dos Estados Unidos deva-se à sua capacidade de incorporar os recém-chegados e construir uma identidade nacional com base nos diferentes povos que chegaram às nossas terras. Nisso recebemos a ajuda de uma Constituição que, apesar de ter sido estragada pelo pecado original da escravidão, tem em seu bojo a idéia de igualdade perante a lei; também contamos com a ajuda de um sistema econômico que, mais do que qualquer outro, ofereceu oportunidades a todos que tivessem potencial, sem considerar status, título ou classe social. É claro, os sentimentos de racismo e xenofobia têm minado repetidamente esses ideais; os poderosos e privilegiados têm muitas vezes explorado o preconceito para facilitar o favorecimento próprio. Mas, nas mãos dos reformistas, de Tubman a Douglass, Chavez e King, esses ideais de igualdade aos poucos moldaram a maneira como enxergamos a nós mesmos e possibilitaram o surgimento de uma nação cujo multiculturalismo assumiu uma forma única, diferente da de qualquer outro país.
Por fim, essas linhas em meu discurso descrevem a realidade demográfica dos Estados Unidos do futuro. Atualmente, no Texas, na Califórnia, no Novo México, no Havaí e no Distrito de Colúmbia, a maioria é hoje minoria. Mais de um terço da população de outros doze estados é composto de latino-americanos, negros e/ou asiáticos. Os latino-americanos já chegam a 42 milhões no país e são o grupo demográfico que mais cresce, respondendo por quase metade do crescimento populacional da nação entre 2004 e 2005; a população de origem asiática, embora bem menor, passou por um aumento similar e espera-se que cresça mais de 200% nos próximos 45 anos. Pouco depois de 2050, segundo projeções de especialistas, os Estados Unidos não serão mais um país de maioria branca. As conseqüências que isso trará para nossa economia, nossa política e nossa cultura ainda são impossíveis de prever com exatidão.
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Autor: Barack Obama
Editora: Larousse
Páginas: 400
Quanto: R$ 12,90 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

* Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques. Não cumulativo com outras promoções da Livraria da Folha. Em caso de alteração, prevalece o valor apresentado na página do produto.

Abraço e Sucesso a Todos

Olimpia Pinheiro
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