quarta-feira, 1 de abril de 2015

Grupo contra o PT é agredido em ato pela Petrobras

Polícia teve que ser chamada para evitar mais confusões


Manifestantes contrários ao Partido dos Trabalhadores foram acuados por sindicalistas em ato de apoio à Petrobras


Manifestantes que participam de nessa terça-feira ato em defesa da Petrobras, a maioria usando camisetas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), repeliram com violência outro grupo de ativistas, que chegaram com cartazes cobrando investigações na estatal. Os manifestantes que gritavam slogans contra o governo foram empurrados para o meio da rua Araújo Porto Alegre e tiveram faixas e cartazes rasgados pelos sindicalistas. Por causa da confusão, a rua ficou parcialmente interditada, causando um grande engarrafamento no local.

Grupos entraram em confronto em ato pela PetrobrasFoto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
A Polícia Militar foi chamada e se posicionou para proteger o grupo de manifestantes contrário ao PT, que estava em menor número. Ninguém foi detido na confusão

Participação de Lula 

O ato de sindicalistas em favor da estatal foi marcado para a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que falou com a imprensa sobre a atual crise de corrupção vivida pela Petrobras.

“A Dilma tem que deixar o negócio da Petrobras com a Petrobras. O negócio da corrupção, com o ministro da Justiça e com a Polícia Federal. A Dilma tem que levantar a cabeça e dizer 'eu ganhei as eleições'. A Dilma não pode e não deve ficar dando trela. Nós ganhamos as eleições e parece que estamos com vergonha de ter ganho”, disse o ex-presidente, se referindo à corrente que pede o impeachment de Dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de um ato em defesa da Petrobras, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira. 24/02/2015

Foto: Sergio Moraes / Reuters

O ex-presidente discursou por 30 minutos, sendo interrompido diversas vezes por aplausos da plateia, que lotou o auditório da ABI, que tem capacidade para 500 pessoas. Lula disse que os funcionários da estatal tinham de ter orgulho de trabalhar na empresa e defendeu a punição daqueles empregados que tenham cometido erros. “Qual é a vergonha que a gente pode ter, se em uma família de 80 mil trabalhadores alguém fez um erro? O que a gente faz na família da gente? A gente faz o castigo necessário. O que a gente não pode e jogar a Petrobras fora, por erro de pessoas.”

Também presente no evento, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile, foi enfático em defender a estatal do petróleo e ressaltou que milhares de trabalhadores do campo estão dispostos a se levantar pela causa.

  
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Por mim estão todos excomungados. Fórum rearticula Pastorais Sociais do Centro-Oeste



SEGUNDA, 30 MARÇO 2015 15:55 CNBB
Em mensagem intitulada o “Compromisso Social da Igreja e Fortalecimento das Lutas pela Justiça”, lideranças de pastorais e movimentos sociais manifestaram alegria pelo esforço  de rearticulação e fortalecimento das Pastorais Sociais no regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 
A mensagem é resultado do 1º Fórum das Pastorais e Movimentos Sociais, realizado de 20 a 22 de março, em Hidrolândia (GO). Na ocasião, o grupo debateu a situação da terra na região.
“Temos recebido apoio dos bispos nas dioceses e nas bases, pela busca de uma sociedade mais justa e fraterna, para que possamos ser forças que vão ao encontro de maior transversalidade nas lutas sociais”, disse o bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang.

 
A assessoria do encontro foi do arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha, que apresentou reflexão sobre “Igreja e Sociedade”, a partir das propostas da Campanha da Fraternidade 2015 e dos documentos do Concílio Vaticano II.
De acordo com a mensagem, o Fórum das Pastorais e Movimentos Sociais do Centro-Oeste "fortaleceu o desejo e a necessidade de intensificar o trabalho de formação de novas lideranças de pastorais e movimentos sociais no regional para fazer frente aos novos grandes desafios". 
Com informações do regional Centro-Oeste da CNBB. 

- A igreja de Judas Iscariotes brasileira: A Pastoral da Juventude Revolucionária
(aqui)

  
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Na Europa, cresce pressão para salvar Grécia da falência


A chanceler alemã Angela Merkel conversa com o presidente francês Nicolas Sarkoy sobre pacote de socorro à Grécia(Odd Anderson / AFP/VEJA)

Na Europa, cresce pressão para salvar Grécia da falência

Enquanto governo grego troca comando do Ministério das Finanças, vizinhos França e Alemanha defendem solução "rápida" pra crise da dívida de Atenas
 - Atualizado em 
Em meio ao agravamento da crise econômica da Grécia, Alemanha e França fecharam, nesta sexta-feira, uma posição comum em relação ao novo pacote de socorro a Atenas, em estudo na União Europeia. Desde a semana passada, Berlim e Paris divergiam sobre a melhor solução a respeito da quase insolvência financeira grega. Após uma reunião entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy, ficou estabelecido que os países defenderão quatro pontos prioritários para o resgate: solução rápida (ainda que não tenham definido data), participação voluntária de credores privados e acordo com o Banco Central Europeu (BCE).
Também nesta sexta, o governo da Grécia anunciou uma extensa reformulação do gabinete, incluindo a substituição do ministro de Finanças, num esforço para conquistar apoio para reformas econômicas impopulares. O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, nomeou o ministro da Defesa e número dois do partido governante Pasok, Evangelos Venizelos, como novo responsável pela pasta de Finanças.
Considerado o arquiteto das reformas econômicas, Papaconstantinou foi deslocado para o Ministério do Meio Ambiente e permanece no núcleo do governo. A autoria das reformas econômicas tornou Papaconstantinou uma figura bastante impopular entre a população grega.
Resgate - Ministros de finanças da zona do euro vão se reunir em Luxemburgo no domingo e na segunda-feira para discutir o novo pacote de socorro financeiro. Um graduado funcionário do FMI disse que é uma "precondição" do financiamento que a Grécia aprove as medidas orçamentárias. Tais medidas implicam grandes cortes em postos de trabalho e afetam gregos de todas as idades.
Após a reunião, Merkel e Sarkozy defenderam agilidade na solução para a crise da dívida grega - ambos, porém, recusaram-se a divulgar uma data limite para aprovação do pacote. "Queremos que o setor privado participe voluntariamente. Eu quero insistir nisto, não há nenhuma base legal para uma participação obrigatória", afirmou a chanceler alemã. A França e o BCE insistem há semanas que a participação de credores privados - bancos, seguradoras e fundos de investimentos - deve ser voluntária para não assustar os mercados, ao contrário da Alemanha, que insistia na participação do setor privado no plano de resgate.
Mercado - Os investidores continuaram céticos de que a Grécia poderá evitar uma moratória de dívida sem uma estabilidade política maior em Atenas, mantendo a tendência de baixa das bolsas de valores asiáticas nesta sexta-feira.
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,64%, com blue-chips como a Honda derrubando o mercado japonês para o menor patamar desde 18 de março. O índice da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 0,37% às 7h50 (horário de Brasília), com o setor de tecnologia liderando os declínios.
Também pressionou os mercados asiáticos a reversão dos futuros de Wall Street para território negativo. Isso sugere que o índice Standard & Poor's 500 pode testar a mínima do ano, atingida em março. O índice de Seul se desvalorizou em 0,72%. Em Hong Kong, o mercado caiu 1,17% e a bolsa de Taiwan recuou 0,21%, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,81%. Cingapura encerrou em baixa de 0,49 por cento e Sydney fechou com leve ganho de 0,13%.
Troca de comando - O porta-voz George Petalotis disse que o governo designou Evangelos Venizelos para o Ministério de Finanças. O até agora ministro da Defesa, de 54 anos, é deputado pela região de Salônica e ocupou no passado diversas pastas em governos anteriores do Pasok. No currículo, Venizelos tem curso de leis na própria cidade de Salônica e estudos de pós-graduação em Paris, além de ser considerado um destacado constitucionalista na Grécia. Na corrida pela liderança do partido em 2007, foi o principal adversário de Papandreou. Venizelos tentará negociar ainda neste mês um segundo empréstimo com os parceiros da Grécia na zona do euro e com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
George Papaconstantinou, demitido do Ministério das Finanças em meio à crise na Grécia
George Papaconstantinou, demitido do Ministério das Finanças em meio à crise na Grécia(Georges Gobet/VEJA)
Como pré-requisito, a Grécia deve adotar um pacote de austeridade de 28 bilhões de euros, que inclui profundos cortes de gastos e uma série de novos impostos. Além disso, o novo ministro de Relações Exteriores da Grécia será Stavros Lambrinidi, até agora chefe do grupo do Pasok no Parlamento Europeu. Os novos integrantes do governo grego assumiram seus cargos às 7 horas (de Brasília) desta sexta-feira, de acordo com o porta-voz do governo, George Petalotis.
(Com agências Estado, France-Presse, EFE e Reuters)
  
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Morreu o promotor turco sequestrado e ferido em operação de resgate


Criminoso armado posa com o promotor Mehmet Selim Kiraz, feito refém em Istambul nesta terça-feira (31) (Foto: Halkin Sesi TV/Reuters)


Um promotor foi tomado como refém por indivíduos de um grupo armado de extrema esquerda que invadiu nesta terça-feira (31) o Palácio de Justiça Caglayan, em Istambul, informou o jornal "Hürriyet".

Segundo o diário, o refém é o promotor Mehmet Selim Kiraz, que investiga a morte de uma vítima das manifestações do parque Gezi pelo impacto de uma bomba de gás lacrimogêneo.

Uma imagem com um homem armado apontando para a cabeça do promotor foi divulgada nas redes sociais. Atrás dos dois pode ser vista uma bandeira do Partido-Frente de Libertação Popular Grupo Marxista Revolucionário (DHKP-C).



A imprensa turca disse que testemunhas escutaram disparos no edifício. A polícia enviou agentes de sua unidade de elite para os arredores do edifício.

Istambul se encontra paralisada devido a um grande blecaute de energia de causas desconhecidas em todo o país, o que aumenta a confusão em torno do que está ocorrendo.

Um comunicado divulgado em um site próximo ao grupo armado diz que os sequestradores exigem que as autoridades cumpram com várias reivindicações.

Entre elas, pedem uma confissão ao vivo dos policiais suspeitos de matar o menor durante as manifestação. Além disso, exigem que as autoridades assegurem uma saída segura dos sequestradores do Palácio da Justiça.

Fontes da promotoria afirmaram para o jornal "Hürriyet" que estão sendo realizadas negociações entre o grupo de sequestradores e a polícia 'através de um mediador que eles escolheram'.

Berkan Elvan, de 14 anos, morreu após ser atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo após permanecer nove meses em coma.

O menino foi atingido na cabeça em junho de 2013 quando ia comprar pão, e morreu em março de 2014, o que gerou uma onda de indignação na Turquia.

O promotor Kiraz assumiu a investigação do polêmico caso há seis meses.



Polícia turca mata dois sequestradores de promotor. O promotor turco que foi sequestrado nesta terça-feira por um grupo de extrema-esquerda morreu em consequência dos ferimentos graves sofridos durante a operação de resgate lançada pela polícia




O promotor turco que foi sequestrado nesta terça-feira por um grupo de extrema-esquerda morreu em consequência dos ferimentos graves sofridos durante a operação de resgate lançada pela polícia, anunciou o hospital.
Dois militantes do grupo de extrema-esquerda, que sequestraram o promotor, foram mortos na operação, anunciou o chefe da polícia de Istambul.
O promotor em questão era encarregado da investigação da morte de um jovem nas manifestações antigovernamentais de 2013.
Em uma declaração postada em um site, os homens pertencentes a um grupo marxista clandestino, conhecido por seus inúmeros ataques realizados anos ano 1990 na Turquia, ameaçou matar o promotor Mehmet Selim Kiraz se não tivesseem suas exigências atendidas.
O magistrado investigava as circunstâncias da morte de Berkin Elvan em 11 de março de 2014 depois de passar 269 dias em coma em consequência de uma granada de gás lacrimogêneo lançada pela polícia durante uma manifestação em junho de 2013 em Istambul.
Segundo a família, o jovem saiu de casa simplesmente para comprar pão.
O Partido/Frente Revolucionário de Libertação do Povo (DHKP-C) postou nas redes sociais uma foto na qual o refém está sentado com uma pistola apontada para sua cabeça.
Segundo a imprensa local, o grupo ameaçou matar o promotor caso os policiais responsáveis pela morte de Berkin Elvan não fizessem uma confissão pública.

COMENTÁRIOS DO BLOG:
O feitiço contra o feiticeiro. Esses merdas turcos, defensores de terroristas, estão apenas provando do seu próprio veneno.
Querem a destruição de Israel e de todo o Ocidente Livre.
Que se fodam então.
No Brasil o Ministério Público adora defender terroristas e quadrilhas do poder vai chegar seu dia também assim como chegou na Argentina de Che Guevara e seu Mais Médico. Na Argentina fuzilaram um promotor e ainda dizem que foi suicídio - bem feito.
  
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"Dilma pode ser afastada por crime comum", afirma Miguel Reale Júnior

Ex-ministro da Justiça afirma que presidente perderia o mandato por prevaricação se fosse comprovado que ela sabia do Petrolão quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras.


Publicado por Roberto Macedo - 2 dias atrás
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"Se estivéssemos no parlamentarismo, o governo teria sido destituído"
O advogado Miguel Reale Júnior já ocupou todas as posições que um jurista pode almejar. Professor titular de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, foi membro do Conselho Administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ministro da Justiça em 2002, durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso. Quadro histórico do PSDB, próximo do ex-presidente tucano e do ex-governador de São Paulo Mário Covas (1930-2001), foi um dos principais responsáveis pelo processo de impeachment que levou à renúncia do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Filho de um dos mais influentes juristas brasileiros, Reale hoje está indignado com a situação do Brasil.
"O PSDB deve considerar a possibilidade de apoiar o Michel Temer. Ele está à frente de um partido forte e tem trânsito na oposição"
Foi aos protestos do dia 15 de março defender a renúncia de Dilma Rousseff (PT), mas é contra o impeachment, que, de acordo com ele, não possui bases jurídicas. Abaixo, o advogado fala sobre fatos marcantes da história do País nos quais esteve presente, o atual momento do Brasil e o que pode acontecer a partir dessa ebulição das ruas.

ISTOÉ - O sr. É a favor do impeachment?

Miguel Reale Júnior O impeachment não é juridicamente viável porque os atos que poderiam justificá-lo ocorreram no mandato anterior. A pena do impeachment é a perda do cargo. Mas acabou o mandato e Dilma foi reeleita para outro. Não existe vaso comunicante. Para se pedir o impeachment, a presidente precisaria ser suspeita de algum malfeito de janeiro até agora. Eu fiz a petição de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor. Ali havia fatos praticados por ele, o recebimento de vantagens ilícitas claras. Impeachment não é golpe, porém precisa estar enquadrado tecnicamente. Eu tenho uma responsabilidade de consciência jurídica, não posso forçar a mão.

ISTOÉ - O impeachment é também um processo político. É possível que o Congresso atropele os argumentos jurídicos para validá-lo?

Miguel Reale Júnior Aí a Dilma entra com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal e anula tudo. O Collor entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para conseguir alguns direitos de defesa que não estavam sendo considerados no processo. E não é só a atual configuração do Supremo que invalidaria, não. Qualquer STF consideraria ilegal. O Supremo da época do Collor também concedeu mandado de segurança para alguns pontos que ele solicitou. Se existe uma violação da lei ou da Constituição, o sujeito vai ao STF e ganha.

ISTOÉ - Isso quer dizer que a presidente não poderá ser responsabilizada caso seja ligada às denúncias do Petrolão?

Miguel Reale Júnior O que pode haver, eventualmente, é a apuração de crime comum. O procurador-geral da República disse que não há elementos, mas Dilma prevaricou se sabia do esquema quando era presidente do Conselho de Administração da Petrobras e manteve a diretoria após assumir a presidência da República. Caso seja enquadrada num crime comum, ela será processada perante o Supremo com autorização da Câmara dos Deputados. Se condenada, perderia o mandato como qualquer outro político. Resta examinar se existem elementos mostrando que ela foi omissa ou conivente ao manter a diretoria. A Constituição diz que o presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos às suas funções, porém atos de prevaricação – como o que ocorreu na Petrobras – não seriam estranhos à função.

ISTOÉ - Caso Dilma fosse afastada, a situação melhoraria com o vice Michel Temer?

Miguel Reale Júnior O Michel tem habilidade e experiência como presidente da Câmara dos Deputados. Está à frente de um partido forte e conta com capacidade de trânsito na oposição. Seria o caso, para que houvesse um grande pacto nacional como ocorreu com o Itamar Franco (vice de Collor). Naquela época, eu fui procurado por um brigadeiro que comandava a zona aérea de São Paulo e manifestou a preocupação das Forças Armadas quanto à governabilidade. Eles não estavam preocupados com o impeachment do Collor, mas com o futuro. O brigadeiro queria saber se havia a possibilidade de o PSDB apoiar o Itamar. Ele me procurou porque eu estava à frente do impeachment e porque eu era próximo dos então senadores Fernando Henrique e Mário Covas. Ambos me garantiram que dariam apoio ao Itamar e eu transmiti isso ao militar. A mesma preocupação que as Forças Armadas tiveram naquele momento é a preocupação que todos nós deveríamos ter agora.

ISTOÉ - Hoje o PSDB daria apoio ao Temer?

Miguel Reale Júnior O PSDB deve considerar a possibilidade de apoiá-lo. É um caminho que pode não interessar à oposição que queira assumir livremente o poder daqui a quatro anos. Independentemente disso, nós temos que pensar como chegaremos lá se não houver um pacto, pois já estamos em frangalhos. Também tem outro problema extremamente grave. Apesar de as passeatas do dia 15 de março terem sido tranquilas, os ânimos estão acirrados. Amigos se separam por conta de divergências políticas, familiares viram a cara uns para os outros. Esse pacto também vai por um pouco de tranquilidade na sociedade.

ISTOÉ - O sr. Foi aos protestos do dia 15 de março?

Miguel Reale Júnior Fui, sim. Estava em Canela, no interior do Rio Grande do Sul, e participei do ato na cidade. Havia mais de duas mil pessoas. Eu sou favorável à renúncia de Dilma Rousseff pela dificuldade que ela tem de governar. A governabilidade será difícil porque no momento em que ela fala tem panelaço, quando seus ministros falam há panelaço. Por causa disso, a presidente já tem pouco espaço para manobra – e a operação Lava Jato vai trazer mais fatos, ainda vai se estender para outros setores da administração.

ISTOÉ - As manifestações juntaram pessoas favoráveis ao impeachment, à intervenção militar e aqueles que apenas reclamavam da corrupção. Como unir esses interesses?

Miguel Reale Júnior Os que defendem os quartéis são minoritários e foram rechaçados nas ruas. É um grupo muito pequeno e inexpressivo. Já o impeachment é um processo jurídico e técnico. Se não houver enquadramento, não tem impeachment. Movimentações sem um norte se diluem. Por exemplo, nos protestos da Praça Tahrir, no Egito, a população destronou o ex-ditador Hosni Mubarak, mas não soube construir uma via. Primeiro, o fundamentalismo ganhou. Depois vieram os militares. As redes sociais são capazes de arregimentar contra, mas a rua não apresenta um denominador comum porque é composta de visões díspares. Temos que criar um caminho. Entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Associação Brasileira de Imprensa devem sair dos seus nichos e participar porque esse processo representa muito do que a sociedade deseja. E os cabeças dos movimentos das ruas têm que trabalhar junto com lideranças políticas para formatar uma proposta.

ISTOÉ - É possível que políticos participem dos protestos? De Paulinho da Força (SD-SP) a Jair Bolsonaro (PP-RJ), quando eles falaram nos carros de som foram vaiados.

Miguel Reale Júnior Isso é perigoso porque significa uma descrença generalizada da classe política. Alguém precisa exercer o poder, organizar esses anseios. Não estou falando de uma pessoa, um salvador da pátria. Mas de um grupo político que se una à sociedade para constituir a base de um pacto. Se isso não ocorrer, gera-se um processo anárquico.

ISTOÉ - A forma de governo no Brasil afasta os políticos do povo?

Miguel Reale Júnior Se estivéssemos no parlamentarismo não haveria toda essa comoção que estamos vendo porque o governo teria sido destituído. O parlamentarismo impede que crises se avolumem e prejudiquem a vida do país. É verdade que a população também não acredita no Congresso, mas ela precisa saber que no regime parlamentarista a Câmara pode ser dissolvida.

ISTOÉ - E quanto à reforma política, o sistema eleitoral deve mudar?

Miguel Reale Júnior O sistema proporcional com lista aberta que temos hoje é horroroso. Com ele vêm gastos de campanha elevadíssimos e ocultos. De qualquer forma, o voto distrital é melhor. Eleição em dois turnos para deputados também pode ser um caminho, melhora bastante. De qualquer modo, Constituinte exclusiva para analisar o tema (como defendeu o governo após os protestos de junho de 2013) é loucura, seria um poder paralelo ao Congresso. Também não precisa fazer plebiscito ou referendo. É pacto, o Congresso já tem poderes para realizar. No entanto, o Tancredo Neves dizia que era mais fácil fazer um boi voar do que conseguir consenso em relação ao sistema eleitoral. É muito difícil.

ISTOÉ - A principal reclamação das ruas está relacionada à corrupção. O pacote de Dilma vai resolver o problema?

Miguel Reale Júnior A medida repete propostas antigas. E eles se esquecem que o crime de caixa dois já existe, artigo 350 do Código Eleitoral, com pena mínima de dois anos. Há diversos projetos tramitando na Câmara sobre enriquecimento ilícito. Eles não avançaram porque não foram votados pela própria base parlamentar. Vamos deixar de enganar a população brasileira.

ISTOÉ - O sr. Foi ministro da Justiça no mandato FHC. Como avalia o desempenho de José Eduardo Cardozo no cargo?

Miguel Reale Júnior - José Eduardo Cardozo tem assumido muito mais um papel de advogado do que de ministro da Justiça, com a distância que deve ter um ministro da Justiça de fatos que estão sendo manifestados. Ele sai em defesa do seu partido, em defesa da presidente. O discurso dele é um discurso repetitivo, cheio de chavões. É o rei do lugar comum.
Fonte: ISTOÉ.
  
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O Brasil nos arquivos de espionagem do bloco soviético


Antes de qualquer coisa, há uma definição distorcida do fato ocorrido em 31 de março de 1964. Uns chamam de "golpe", outros chamam de "revolução". Seguramente não foi nem uma coisa nem outra. Não foi golpe, porque havendo naquele tempo um comprometimento e aparelhamento dos três poderes públicos (menos do que hoje), em cumplicidade com os planos comunistas no Brasil, coube às Forças Armadas intervir, com base nas suas atribuições legais, para restaurar e assegurar a ordem constitucional. Tampouco foi revolução, porque não houve nenhum propósito de subverter a ordem vigente, mas bem o contrário, o objetivo era mante-la.

Segundo a tese esquerdista sobre esse episódio da história brasileira, em consequencia da instalação do regime militar, surgiram os "movimentos de resistência e luta" contra a ditadura, organizando-se na forma de luta armada, como a guerrilha do Araguaia, supostamente por não haverem canais democráticos de ação política.

Mas a verdade foi justamente o contrário. A intervenção militar foi uma reação contra a atividade ameaçadora de organizações guerrilheiras, que já estavam atuando no Brasil desde pelo menos 1961.

Durante o governo João Goulart, houve a “Campanha de assistência ao estudante”, do MEC, em que os livros tradicionais de História foram reformulados, e os fatos eram interpretados sob a ótica marxista. O MEC editou também a cartilha “Viver é lutar”, reconhecida pela Conferência Nacional dos Bispos, para a alfabetização rural - ou melhor, alfabetização marxista. A rádio Ministério da Educação (Rádio da Verdade) era utilizada para propaganda comunista. Nada mais que o Pravda soviético em ação.

Na China, “Jango” fez “um pronunciamento radical, em que revelou sua intenção de estabelecer também no Brasil uma república popular, acrescentando que, para tanto, seria necessário contar com as praças para esmagar o quadro de oficiais reacionários” - prenúncio da Revolta dos Marinheiros, no Rio de Janeiro, e da Revolta dos Sargentos, em Brasília. Em janeiro de 1964, Luiz Carlos Prestes viajou a Moscou para prestar contas dos últimos trabalhos do PCB, desenvolvidos à luz da estratégia traçada por ele e Kruschev em novembro de 1961. Nesse encontro, participaram, além de Kruschev, Mikhail Suslov (ideólogo de Kruschev), Leonid Brejnev (Secretário do Comitê Central do Partido), Iuri Andropov e Boris Ponomariov (Chefe do Departamento de Relações Internacionais).

Folhetos cubanos eram disseminados no Brasil pelo Movimento de Educação Popular (MEP), durante o Governo de João Goulart, e serviam de inspiração às Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos Onze (G-11), de Leonel Brizola. Desde 1961, os comunistas passaram a comprar várias fazendas em Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de guerrilha. Isso prova que o movimento revolucionário armado, de inspiração soviética, já tentava se estabelecer no Brasil antes da Contra-revolução de 1964.

Com a abertura dos Arquivos de Moscou, depois da queda do Muro de Berlin, foram expostos documentos oficiais do governo da antiga Tchecoslováquia, onde consta planos da STB (serviço secreto tcheco) e KGB (serviço secreto soviético) para instaurar um golpe comunista no Brasil e outros países da América Latina.

Esses documentos podem ser conferidos na Internet, inclusive através de documentário publicado do site YouTube.

O Brasil nos arquivos de espionagem do bloco soviético.



Portanto, a história é bem diferente do que contam professores e historiadores militantes (ou melhor, militontos) de esquerda.

Contudo, o Contragolpe de 64 teve um objetivo inicial que foi desvirtuado, perdeu seu rumo, e acabou culminando num regime autoritário, mas não ditatorial, que durou vinte e um anos no Brasil, e acabou por prejudicar o amadurecimento da democracia em nosso país. A intervenção deveria ter durado seis meses, e então seriam convocadas novas eleições livres, onde certamente Carlos Lacerda, um político conservador, teria sido eleito, pois a maioria da população estava vacinada contra o comunismo na época.

Mas a história foi outra. Os militares se apropriaram do poder público,e impuseram um governo centralizador, conduzindo a vida do páis por meios de políticas burocráticas de gabinete, decididas por homens de mentalidade positivista, o que de certa forma se identifica com a mentalidade revolucionária.

Comparativamente, aqueles tempos foram muito melhores do que hoje de um modo geral, em termos de padrão de vida e segurança. Mas os erros cometidos produziram consequencias que se fazem sentir pesadamente em nossos dias.

Os governos militares encheram o país de gigantes estatais, que hoje não passam de carcaças de enormes elefantes brancos, retalhados por hienas, como é o caso da antiga Embratel estatal. Hoje, quatro quadrilhas dividem o bolo do mercado de telefonia móvel em partes iguais, com as bênçãos da Anatel.

Os generais preocupavam-se tão somente em combater a luta armada, a guerrilha. Mas não tinham conhecimento sobre o movimento revolucionário, sobre a ideologia marxista, e nem eram a rigor contra os comunistas. A tal ponto que o governo de Ernesto Geisel chegou a oferecer ajuda para a intervenção de Cuba em Angola, em 1975. Não combateram o comunismo no campo ideológico, combatiam apenas a guerrilha. Chegaram ao ponto de cometer a estupidez de entregar de mão beijada o controle das universidades nas mãos da esquerda, conforme a teoria da "panela de pressão" defendida pelo então general Golbery do Couto e Silva, que tornou-se reconhecido como um dos principais teóricos da "doutrina de segurança nacional", que considerou que satisfazendo o desejo dos revolucionários comunistas de ocuparem espaço no sistema educacional brasileiro, apaziguaria a luta armada. Era tudo o que os comunistas queriam.

Mesmo assim, a mídia chique e os intelectuais orgânicos marxistas afirmam que os governos militares foram uma ditadura atroz, comparável ao nazismo. Escondem porém os horrores do regime comunista em Cuba, com suas DUZENTOS E CINQUENTA prisões, numa ilha do tamanho do Estado de Pernambuco, ou do genocídio no Camboja, com mais de três milhões de mortos, sem contar os setenta milhões de vítimas da revolução comunista na China.

Se o regime fosse "ditatorial", como diz a esquerda, jamais teria existido livrarias como a Jinkings, que naqueles anos sempre vendeu obras de Marx, Lenin, Trotsky, Gramsci, Lukács e outros gurus do comunismo, sem jamais ter tido problemas com as forças de repressão do Estado por causa disso. Desafio a qualquer um tentar vender livros de autores conservadores em Havana por exemplo, para ver o que aconteceria.

Não houve redemocratização no Brasil. Com a saída dos militares, instalou-se a famigerada Nova República, de viés esquerdista, Estado intervencionista na economia, sufocando a produção do país com carga tributária absurda, impondo uma legislação tributária que coloca qualquer empresário fora da lei a priori, pois é impossível de ser plenamente cumprida. Um regime que mantém uma máquina pública colossal, servindo de cabide de emprego para uma multidão de parasitas, comprando assim as consciências de representantes eleitos para um poder que deveria ser independente e guardião da democracia. A corrupção generalizada, a criminalidade e a perda de valores morais jamais foi tão assustadora, tão inacreditável, que está levando o país a um destino incerto e sombrio.

  
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