quarta-feira, 3 de outubro de 2012


No futuro, todos parecerão brasileiros, diz cientista http://hypescience.com/no-futuro-todos-parecerao-brasileiros-diz-cientista/


Como será o ser humano do futuro? Esta pergunta já suscitou muitas respostas bizarras, como a de que o ser humano do ano 2000 seria mais baixo, teria pernas curtas, cabeça maior, olhos maiores, e um aspecto bizarro. Partindo de pesquisas recentes sobre o comportamento humano, veja uma previsão mais moderna sobre o assunto.

Pessoas azuis

No período curto de seis gerações de endogamia, uma população isolada nas montanhas do Kentucky, em Troublesome Creek (EUA), acabou por desenvolver uma pele azulada.

Todos os descendentes de um imigrante francês de nome Martin Fugate sofrem de uma doença sanguínea rara chamada metemoglobinemia, causada por um gene recessivo, que faz com que o sangue seja marrom, em vez de vermelho, o que faz com que a pele tenha um aspecto azulado.

Os geneticistas, tentando descobrir de onde veio o gene recessivo, montaram a árvore genealógica dos Fugate, que revelava uma história de casamentos entre primos, e entre tios/tias e sobrinhas/os. Dennis Stacy, cujo tataratataravô dos dois lados era a mesma pessoa, Henley Fugate, apresentou uma explicação simples para o fenômeno: os moradores da região casavam entre si porque não haviam estradas para eles saírem de lá.

A desculpa parece sórdida na pior das hipóteses, ou coisa de preguiçoso na melhor das hipóteses, mas a história dos Fugate é uma miniatura do que aconteceu com a humanidade: o isolamento das populações causou um compartilhamento de genes, resultando em grupos locais que acabaram dando origem a raças ou grupos étnicos.
Entra a bicicleta

Esta história começou a mudar com a invenção da bicicleta. Antes da mesma, a distância média entre os locais de nascimento de marido e mulher, na Inglagerra, era 1,6 quilômetros. A invenção da bicicleta permitiu que os homens buscassem esposas mais longe, e a distância passou a ser de 48 quilômetros, em média. E este fenômeno não ficou restrito à Inglaterra: outros países europeus apresentaram padrões semelhantes.

A bicicleta levou à pavimentação de estradas e preparou o caminho para a chegada do automóvel. A distância entre o local de nascimento de marido e mulher foi aumentando a ponto de hoje em dia facilmente se encontrar casais que nasceram ou têm ascendentes em continentes diferentes.
Olhos azuis

Um estudo de 2002 feito pelos epidemiologistas Mark Grant e Diane Lauderdale descobriu que só um em cada seis americanos brancos não hipânicos tem olhos azuis, um númeroque era de mais da metade da população branca não mais de 100 anos atrás.

A única explicação encontrada para isso, segundo Lauderdale, foi de que a tendência de casar com membros do mesmo grupo ancestral mudou, uma hipótese comprovada pelos dados do censo de 1980, com o aumento de pessoas que apontam terem mais de um grupo ancestral.

Com essa “mistura”, será que as características recessivas vão sumir? Ou seja, as dominantes podem dominar totalmente e acabar, por exemplo, com o olho azul? Não, segundo Lauderdale. Elas vão estabilizar a um nível que reflete a chance de casamento entre dois indivíduos possuindo genes recessivos. Outras características que são controladas por vários genes atuando juntos tenderão a um valor médio, com os valoresextremos se tornando cada vez mais raros.

Este efeito vai ser visível nos EUA em todas as características recessivas de descendentes europeus, como cabelo ruivo ou loiro, e sardas, por causa da mistura com povos asiáticos, africanos e latinos. Outras características genéticas que tendem a diminuir incluem a anemia falciforme e a fibrose cística.
No futuro, todos serão morenos-jambo

Não dá para prever como esta mistura genética irá afetar a aparência física das pessoas, mas acredita-se que o norte-americano do futuro terá a pele e o cabelo um pouco mais escuros que atualmente, diminuindo cada vez mais o número de pessoas com pele e cabelo bem escuros ou bem claros.

Esta mistura genética também está acontecendo em diferentes graus em outras partes do mundo. Entretanto, em alguns lugares, onde os traços nativos ainda conferem vantagens no ambiente, ou onde a imigração é mais lenta, as mudanças acontecem de forma mais difícil.

A homogeneização total das características humanas provavelmente nunca acontecerá, embora a população humana se torne cada vez mais misturada.

Segundo os pesquisadores, uma população que serve de exemplo de mistura a longo prazo é a brasileira. Nosso povo mistura características de africanos, americanos nativos e europeus. Em alguns séculos, os americanos vão se parecer com os brasileiros. Ainda mais longe, todo o mundo deverá “ser brasileiro”. [Life's Little Mysteries]


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DROGAS PSICODÉLICAS PODEM SER A CURA PARA A DEPRESSÃO?




Recentemente, uma série de estudos começou a investigar mais a fundo as possibilidades de certas drogas ilegais serem a chave para tratar uma série de doenças incuráveis, como síndrome do estresse pós-traumático e depressão.

Esse tipo de estudo, claro, é bastante controverso.

Drogas psicodélicas e ilegais como ecstasy (MDMA), LSD e cogumelos alucinógenos como a psilocibina, no passado, eram bastante pesquisadas, recomendadas e usadas por profissionais da saúde.

Com o passar do tempo, no entanto, seus potenciais perigos e efeitos coletais foram aparecendo e tirando as substâncias de circulação. Um forte “preconceito” levantou uma barreira que impediu por muito tempo que cientistas pudessem analisar melhor essas drogas.

Mas isso não quer dizer que elas nunca demonstraram benefícios.

Hoje, o maior problema é que o mercado de drogas se tornou lucrativo demais e em toda a esquina tem alguém querendo vendê-las. O resultado é que as versões de tais substâncias na rua são cheias de impurezas, não reguladas e potencialmente perigosas.

Conforme a ciência evolui, no entanto, os pesquisadores estão tentando passar pelo preconceito contra as drogas psicodélicas para poder estudá-las em um ambiente controlado e seguro: os ensaios clínicos.

O fato de que essas pesquisas estão começando a se tornar mais frequentes e a descobrir vias pelas quais as substâncias podem ser úteis não significa, entretanto, que os cientistas estão encorajando seu uso. Elas continuam proibidas e a recomendação ainda é que você, consumidor, não as use, pois o produto que você vai adquirir hoje ainda não é seguro.

Porém, no futuro, pesquisadores preveem que as drogas em sua forma pura e regulamentadas pela medicina poderão figurar no tratamento de muitas doenças.
Benefícios

Uma das drogas mais bem estudadas (na medida do possível) é o ectasy. A literatura médica diz que a substância MDMA envia ondas que inundam o cérebro de serotonina, um produto químico natural que faz as pessoas se sentirem felizes, sociais e íntimas com os outros.

Notadamente, a droga não é livre de efeitos colaterais. A lista de potenciais efeitos na saúde inclui ranger de dentes, sudorese, aumento da pressão arterial e frequência cardíaca, ansiedade, visão turva, náuseas, vômitos e convulsões, mesmo em doses baixas. Seu abuso pode levar a vários problemas.


A droga parece poder ajudar a combater doenças como câncer, distúrbios de ansiedade, mal de Parkinson e estresse pós-traumático.

“As pessoas se tornam emocionalmente carinhosas em êxtase, o que as torna mais sensíveis à psicoterapia”, explica o Dr.
Robin Carhart-Harris, um dos peritos envolvidos em um estudo sobre ectasy que foi televisionado.

O estudo, através de um scanner cerebral, observou onde exatamente no cérebro essas drogas têm um efeito, e verificou que, nos voluntários que receberam o medicamento correto, a área do cérebro envolvida na memória positiva tornou-se mais ativa, ao passo que uma outra parte que processa memórias negativas foi amortecida. “Isso tornaria mais fácil para os pacientes revisitar uma memória traumática e substituí-la ou controlá-la”, diz Carhart-Harris.

Estudos parecidos descobriram que a psilocibina poderia levar a novos tratamentos para depressão e cefaleia em salvas (dor de cabeça agonizante). Psicoterapia assistida com psilocibina também já foi usada para tratar o vício do cigarro, e os resultados do estudo mostraram uma taxa de 100% de sucesso.

Outro estudo com psilocibina ofereceu material para desvendar porque a substância pode ser benéfica. “Uma das minhas teorias sobre o cérebro é de que a consciência está diretamente ligada ao volume de sangue nos capilares do cérebro, e que as drogas que intensificam experiências mentais, como a psilocibina, aumentam esse volume. No entanto, a evidência mostra uma diminuição no fluxo de sangue. Mais pesquisas devem esclarecer o que está acontecendo. O que é bom é que nós temos aqui uma nova peça no quebra-cabeça da consciência”, disse Amanda Feilding, que investe em estudos com drogas psicodélicas.

Parece que o que os alucinógenos fazem é enfraquecer o nosso controle das experiências e permitir um estado mais livre, menos constrangido, mas também mais caótico da consciência. Também pode ser significativo que os voluntários que relataram as experiências mais vívidas e poderosas também foram os que tiveram a maior redução do fluxo de sangue.

Outra descoberta de uso mais prático imediato foi a constatação de que um dos centros cerebrais “amortecidos” pela psilocibina – conhecido como o “córtex pré-frontal medial” – é conhecido por ser hiperativo em pessoas com depressão.
Agora, um estudo clínico vai investigar se a psilocibina pode ajudar pessoas com depressão grave.

Porque estudar essas drogas?

Em sua maioria, os cientistas afirmam que essas substâncias não são viciantes, e que alguns de seus tão declarados efeitos nocivos são exagerados.

“Essas drogas não parecem produzir dependência”, explica o Dr. Stephen Ross, diretor da Divisão de Alcoolismo e Abuso de
Drogas no Hospital Bellevue, em Nova York (EUA). “Sua capacidade de tratar uma série de distúrbios psiquiátricos e existenciais é notável e muito interessante para não ser explorada”, argumenta.

E para as pessoas que criticam as pesquisas médicas com essas substâncias, dizendo que elas incentivam as pessoas a se drogarem, os especialistas são claros: eles não estão incentivando o uso recreativo dessas drogas.

A questão de uma droga ser legalizada para consumo público não controlado é bem diferente da questão de se os médicos devem ser autorizados a prescrever o mesmo produto químico para tratar seus pacientes.

O que os pesquisadores defendem é a prescrição de drogas regulamentadas por um profissional de saúde, e não a venda de ectasy e LSD em festas e raves.

A contracultura psicodélica que se enraizou meio século atrás, dizem os cientistas, não pode ser um impedimento para o estudo dos benefícios médicos dessas drogas.[Telegraph]


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Manual do vereador



Dia primeiro de outubro é o Dia do Vereador. Pelo menos aqui em Curitiba, a rejeição à classe é tanta que a efeméride passou em branco. Assim mesmo, com um dia de retardo, em homenagem aos edis de ontem, de hoje e do futuro, devemos perguntar: você já escolheu em quem votar para vereador?

Assim como para prefeito, apesar do que não dizem as pesquisas eleitoreiras, a grande maioria ainda não tem candidato. A opção pelo prefeito não é tão difícil, devido ao tempo que o candidato tem no rádio e televisão. Difícil será escolher um dos tantos candidatos a vereador. Para melhor decidir, o TRE deveria fornecer um “Manual de Instruções” ao eleitor com a frase de Mencken, para deixar bem claro como as coisas funcionam realmente no picadeiro político:

- A democracia é a arte e ciência de administrar o circo a partir da jaula de macacos.

Este manual teria como prefácio o escritor Deonísio da Silva nos ensinando que em sua origem a palavra “candidato” quer dizer cândido, alvo, limpo. “Na velha Roma, os candidatos se vestiam de branco para mostrar que eram honestos, sem mácula, sem sujeira. Os senadores tinham cabelos brancos. Todo candidato ao Senado era senex, velho. Prefeito é do latim “praefectus”, do verbo “praefacere”, fazer antes, planejar, cuidar, proteger. Designava a autoridade que cuidava das fortificações do município, do latim “municipium”, de “munuscapere”, exercer o direito, designando o lugar onde você desfruta de seus direitos”.

Já o vereador, explica Deonísio da Silva, “cuidava das veredas, das ruas e dos edifícios, por isso tornou-se sinônimo de edil, o magistrado romano que fazia a inspeção dos prédios públicos, sacros ou profanos, dos aquedutos, dos locais de banho e de divertimento etc.”. 

Quais seriam as virtudes de um vereador? Por hoje é só. Bateu a campainha e o professor Deonísio volta amanhã para completar o manual de instruções de como votar num vereador.

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MENSALÃO TUCANO: ESTE POST É DEDICADO ESPECIALMENTE AOS LEITORES QUE VIVEM COBRANDO QUE EU ABORDE O ASSUNTO

O ministro Joaquim Barbosa (seguido pela ministra Cármen Lúcia) chegando ao Supremo para mais uma sessão do mensalão: o outro caso também é com ele (Foto: José Cruz / Agência Brasil)


Amigas e amigos do blog, confesso que ando cansado de receber de leitores – muitos de boa fé, outros por pura provocação – cobranças enfáticas para que comente o chamado “mensalão tucano”, esquema de arrecadação irregular de dinheiro que segundo investigações oficiais teria surgido, com a participação do empresário Marcos Valério, na tentativa de reeleição do então governador de Minas Eduardo Azeredo, em 1998 (o eleito acabaria sendo o ex-presidente Itamar Franco).
Cobram que a imprensa cobre que o Supremo — onde está o caso desde o dia 13 de maio de 2010 — julgue o processo em que Azeredo é o principal, mas não o único, réu.
Não custa lembrar que o mensalão propriamente dito — o esquema de corrupção para comprar votos de parlamentares em apoio ao governo Lula — foi denunciado pelo procurador-geral da República em 2006, o Supremo aceitou receber a denúncia em 2007 e o julgamento somente começou, em agosto passado, SEIS ANOS após a denúncia e CINCO anos depois de recebida a denúncia.
O mensalão mineiro chegou há dois anos e quatro meses ao Supremo.
Obviamente não existe qualquer equivalência matemática em matéria de prazos entre diferentes processos: a complexidade, o número de réus, o número de crimes de que são acusados, sua qualificação pessoal e outros dados tornam cada processo único, e sua trajetória também é única.
Mesmo assim, convenhamos que, pela extensão do prazo de julgamento do mensalão petista, e pela importância dos envolvidos — sou daqueles que defende a tese de que o próprio Lula deveria ser também réu, para ser julgado (culpado ou inocento) ao lado de José Dirceu e outros integrantes do comando petista –, era EVIDENTE que a imprensa tinha o dever de cobrar que um dia o escândalo fosse finalmente julgado.
Mas vamos lá. Falemos do mensalão tucano.


Azeredo: sua expulsão do PSDB deveria ter ocorrido há anos (Foto:  Celso Junior / AE) Azeredo: sua expulsão do PSDB deveria ter ocorrido há anos (Foto: Celso Junior / AE)


Por que raios há leitores que imaginam que um colunista como eu não queira abordar o assunto?
Como todo brasileiro de bem, quero, SIM, que o mensalão mineiro seja julgado pelo Supremo, e que os que cometeram crimes — tucanos ou políticos e personalidades de qualquer plumagem — recebam as mais severas penas da lei. Se for cadeia, que seja cadeia. Vou celebrar!
Então aproveito para informar algumas coisas sobre o mensalão mineiro, já que pode haver leitores não cientes do estado do caso.
1. O processo chegou ao Supremo Tribunal Federal no dia 13 de maio de 2010.
2. No dia seguinte, 14 de maio, foi distribuído ao ministro Joaquim Barbosa — como se sabe à exaustão, o relator do mensalão propriamente dito — para que, também neste caso, exercesse a mesma função.
3. Desde então, o Supremo — muitas vezes criticado injustamente — vem trabalhando duro: entre cartas de ordem, ofícios, despachos, juntada de documentos, oitiva de testemunhas e um grande número de outras providências, foram praticados 227 atos diferentes no processo.
4. O último movimento no processo ocorreu no dia 17 de agosto passado.
5. Uma complicação no caso deve ocorrer em novembro próximo: o ministro Ayres Britto, presidente do Supremo, aposenta-se por atingir a idade-limite de 70 anos e seu sucessor, por ordem de antiguidade, será, justamente, o ministro-relator Joaquim Barbosa.
Regimento Interno do Supremo (artigo 13, inciso V, letra “c”) não prevê a hipótese de o presidente ser relator de uma ação penal como essa.
A designação de um novo relator e sua plena familiarização com o processo vão demandar tempo, talvez um longo tempo.
6. Os leitores que queiram conferir o andamento do processo (com muitas informações de difícil decodificação para quem não conhece seu teor) o link está aqui.
Já defendi a tese, que volto a expor, da maneira mais clara possível, de que o PSDB deveria já há muito tempo, há ANOS, mesmo antes de qualquer julgamento — e diante das evidências levantadas no processo –, haver EXPULSADO de seus quadros o atual deputado Eduardo Azeredo. Até para poder vergastar com mais autoridade o mensalão petista.
Sei, de viva voz, que altas personalidades do PSDB pensavam assim.
Por que não se agiu, não sei. O PSDB não costuma tomar qualquer medida drástica, mesmo quando elas são absolutamente necessárias — e este é um de seus inúmeros problemas.
Por essas e outras é que, nascido para ser “diferente” dos demais — de outra maneira, a mesma pretensão do PT –, acabou caindo no mesmo saco.