Vinte e dois anos depois de "O Vingador do Futuro", ficção científica estrelada por Arnold Schwarzenegger e dirigida por Paul Verhoeven, surge um remake da história - que parte igualmente de um conto do renomado autor Philip K. Dick, "Lembramos para você a preço de atacado", e é dirigido por Len Wiseman ("Anjos da Noite").
Desta vez, o protagonista é o ator irlandês Colin Farrell, vivendo o operário Doug Quaid, atormentado por uma rotina massacrante e um pesadelo recorrente - em que ele se vê fugindo de uma intensa perseguição, acompanhado por uma bela mulher que não conhece.
Se o cenário futurista é parecido com o filme de 1990, sumiu pelo menos uma referência importante - Marte. É com o planeta vermelho o sonho recorrente do operário vivido por Schwarzenegger. Agora, Marte nem sequer é mencionado. Repete-se na trama atual a procura, por Quaid, da empresa Rekall para implantar uma memória mais emocionante do que lhe parece sua vida cotidiana - exceto pelo casamento com Lori (Kate Beckinsale), aparentemente feliz.
Sem contar nada a Lori, Quaid procura a Rekall, pensando implantar em sua memória as vivências de um agente secreto. Mas, quando se prepara para receber o pacote, algo dá muito errado - porque, para dar certo, a fantasia não pode ter qualquer base na realidade. E Quaid não é nada do que pensava, embora não se lembre. Num instante, a Rekall é invadida por soldados com aparência de RoboCop, que vêm combater Quaid - que, sem saber como, mostrou-se capaz de imobilizar um batalhão deles. A descoberta de suas habilidades continua a surpreendê-lo e vem a calhar, até porque ele tem que fugir dali, para salvar a própria vida.
Mantendo um detalhe presente também no filme original, a mulher de Quaid tem um bocado de segredos escondidos. E o conflito entre os dois, que são agentes secretos, ultrapassa muito os limites de uma guerra conjugal. Carregam a trama cheia de adrenalina as fugas de Quaid - que na verdade é Carl Hauser -, seu encontro com a mulher que via no sonho, Melina (Jessica Biel), e sua dúbia relação com o movimento rebelde que tenta mudar uma ordem autoritária nesse mundo sombrio do futuro vislumbrado por Philip K. Dick.
Diretor mais afeito a filmes de terror e ação do que ficção científica, Wiseman enfatiza as sensacionais escapadas do protagonista, em sequências que visam provocar vertigens, em saltos de altos prédios e a bordo de naves espaciais. Lori, a mulher de Quaid, é boa de briga. Não é mole ser páreo para ela, assim como acontecia com Schwarzenegger diante de Sharon Stone em 1990.
A história original, aliás, faz parte da coletânea "Realidades Adaptadas: Os Contos de Philip K. Dick", livro que reúne o conto que deu origem aos dois filmes e outras histórias do escritor adaptadas para o cinema, como "Os Agentes do Destino" e "Minority Report".
(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

Osvaldo Aires Bade - Comentários Bem Roubados na "Socialização"

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