Por Luíza Giovancarli MARKETING JURÍDICO EM 23 DE AGOSTO DE 2013
As redes sociais se tornaram importantes ferramentas para o desenvolvimento de uma boa comunicação nos escritórios de advocacia. No entanto, muitos ainda não sabem utilizá-las e nem como aproveitar todo o seu potencial. O Última Instância conversou com Diego Brugiolo, Diretor Comercial da SocialStorm – Estratégia Digital, e ele criou um guia para quem quer potencializar o uso de redes sociais. Confira:
1. Qual rede utilizar?
A escolha de qual rede social vai depender do público-alvo e também do posicionamento do próprio escritório ou profissional. Se for um advogado autônomo, ele pode ter um pouco mais de liberdade. Já os escritórios mais tradicionalistas devem seguir o mesmo posicionamento e postura das ações offline. É claro que alguns canais são os preferidos do público, além de oferecerem ferramentas que potencializam a atuação, como é o caso do Facebook, que possui inúmeras funcionalidades.
O Twitter, ao contrário do que muitos pensam, ainda é muito utilizado por alguns nichos. Os jovens e heavy users de internet ainda estão muito presentes. O público da área jurídica é muito atuante no Twitter.
O LinkedIn possui característica de uma rede social voltada para o lado profissional, onde pessoas recomendam pessoas e seus currículos ficam online. Uma estratégia ainda pouco explorada no Brasil são os anúncios dentro do LinkedIn. É possível criar anúncios para serem exibidos para funcionários de determinada empresa ou para membros de um grupo de discussão, por exemplo.
O Google+ também tem ferramentas interessantes. Através do Hangout (uma espécie de vídeo- conferência), é possível conversar com diversas pessoas, transmitir ao vivo e logo em seguida ter o vídeo completo gravado em seu canal no YouTube. Essa estratégia poderia ser muito explorada pelos advogados, participando de palestras online, entrevistas, tirando dúvidas, entre outras ações.
2. O que publicar em cada rede social?
Isso deve ser definido em um planejamento de ações, que pode e deve ser reavaliado constantemente, de acordo com o desempenho e resultados atingidos. O importante é manter atualizações constantes e não apenas criar o perfil (ou a página) e abandoná-la. Apenas replicar conteúdo ou fazer postagens automáticas também não são boas estratégias. Exemplo: Se a sua marca sempre replica no Twitter os posts que são feitos no Facebook, por que o seu público vai segui-la nas duas redes? É importante definir estratégias diferentes para cada rede. Enquanto umas permitem postagens maiores, dão mais destaques a imagens, outras têm como características as publicações mais dinâmicas e menores, permitindo um maior número de atualizações no dia.
O que a grande maioria faz é replicar conteúdo das outras pessoas que produzem. De alguma forma o escritório deve fazer parte dessa minoria produtora de conteúdo próprio e original. Por exemplo: gravar um vídeo de alguns minutos explicando a alteração de determinada lei e quais impactos ela pode trazer para o setor que o escritório atende. Depois este vídeo poderá ser publicado no canal do escritório no YouTube, incorporado no blog ou site, compartilhado no Facebook, Twitter, LinkedIn, além de outras ações que podem ser feitas no âmbito do Marketing Digital.
3. O que fazer para ser lido?
Pesquise onde está o seu público, entenda seus principais problemas e, com base nisso, produza conteúdo original, informativo, esclarecedor.
E não se esqueça de se relacionar com o seu público, não os deixe sem respostas.
Um escritório que se especializa em atender startups, por exemplo, pode gravar vídeos tirando dúvidas sobre algumas dificuldades jurídicas que as startups enfrentam, fazer um texto com “10 dicas jurídicas para startups”, gravar podcasts para serem ouvidos no carro, no smartphone, etc.
Também existem formas de captar fãs/seguidores, e aumentar o alcance das publicações, através de ações pagas que podem ser feitas nas redes sociais – sem ferir o código de ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), onde é possível segmentar o público-alvo por localização, idade, sexo, interesses, etc.
4. O que não devo publicar?
Assuntos relacionados à política, religião e futebol sempre são muito delicados. A menos que a empresa faça parte destas áreas, este tipo de conteúdo, principalmente emitindo opiniões pessoais, deve ser evitado. Aliás, para os escritórios, opiniões pessoais em geral devem ser analisadas individualmente antes de serem publicadas, afinal, se trata de uma página corporativa e não de um perfil pessoal.
Postar assuntos que não estejam relacionados com o negócio também não é legal. No caso dos escritórios, eles devem focar em assuntos, notícias e conteúdo sobre a sua área de atuação, para que isso reforce o seu posicionamento como especialistas em determinados assuntos.
5. Como medir os resultados da inserção nas mídias digitais?
A mensuração de resultados também começa no planejamento, onde são traçados os principais indicadores e métricas que serão analisados. Usando o Google Analytics é possível mensurar os acessos que as redes sociais geraram para o site do escritório, além de conseguir identificar qual publicação gerou mais acessos e até conversões (preenchimento de formulários de contato solicitando mais informações sobre um serviço, por exemplo).
Osvaldo Aires Bade
Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80
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