João morreu ao ser atingido por pedra na cabeça
(Foto: Reprodução/Facebook)
Homem de 27 anos morreu em Balneário Camboriú nesta quarta-feira.
Delegado solicitará novas imagens da BR-101 antes do apedrejamento.
Rixa entre torcidas é a principal linha de investigação da Polícia Civil para o ataque contra um micro-ônibus que provocou a morte de João Grah, torcedor do Avaí, após ser atingido na cabeça. O veículo foi apedrejado na madrugada desta quarta-feira (24), na BR-101, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, quando retornava de um jogo entre Avaí e Paraná, em Curitiba (PR). Segundo o delegado Osnei Valdir de Oliveira, coordenador da Divisão de Investigação Criminal (DIC), não há características de tentativa de roubo.
"Pelo vídeo que verificamos hoje [quarta], não há indícios de que o grupo que estava no viaduto pretendia praticar um roubo. Além disso, não aparece nas imagens outro veículo acompanhando o micro-ônibus depois das pedradas, o que seria comum em se tratando de roubo", explicou o delegado.
João Grah, de 27 anos, estava dentro do micro-ônibus, ao lado do condutor, e foi atingido na cabeça por uma das pedras. Ele morreu na madrugada desta quarta no hospital. "Foi tenso. Foi terrível. A gente estava fazendo uma viagem tranquila. O João tinha acabado de trocar de lugar com um outro rapaz para sentar no banco da frente, do lado do motorista. A gente se revezava por ser uma viagem longa e manter o motorista atento", comentou um rapaz de 22 anos, que pediu para preservar sua identidade.
"Pelo vídeo que verificamos hoje [quarta], não há indícios de que o grupo que estava no viaduto pretendia praticar um roubo. Além disso, não aparece nas imagens outro veículo acompanhando o micro-ônibus depois das pedradas, o que seria comum em se tratando de roubo", explicou o delegado.
João Grah, de 27 anos, estava dentro do micro-ônibus, ao lado do condutor, e foi atingido na cabeça por uma das pedras. Ele morreu na madrugada desta quarta no hospital. "Foi tenso. Foi terrível. A gente estava fazendo uma viagem tranquila. O João tinha acabado de trocar de lugar com um outro rapaz para sentar no banco da frente, do lado do motorista. A gente se revezava por ser uma viagem longa e manter o motorista atento", comentou um rapaz de 22 anos, que pediu para preservar sua identidade.
Câmeras de monitoramento da Autopista Litoral Sul, concessionária que administra a via, flagraram o momento em que um grupo joga pedras contra o veículo, que levava 22 torcedores do Avaí (veja o vídeo acima).
As imagens mostram um carro parando no viaduto no km 136 da rodovia por volta de 0h30. Quatro pessoas saem do veículo e outras cinco aparecem correndo. Elas param na beirada do viaduto, encostados no parapeito, e esperam pela passagem do micro-ônibus. Em seguida, jogam as pedras e correm. Uma parte do grupo sai do viaduto e, a outra, vai para o lado oposto da pista para ver o veículo seguir viagem.
Investigação
O coordenador da DIC informou que novas imagens foram solicitadas para a Autopista Litoral Sul. A polícia quer identificar o veículo e as pessoas envolvidas no ataque contra o micro-ônibus. Dois rapazes que estavam na excursão - e pediram para não ser identificados - disseram ao G1 que não havia integrantes de torcida organizada no grupo que voltava para a capital catarinense.
"Eu conhecia alguns amigos e montamos um grupo. Depois, entramos numa comunidade em uma rede social para completar o número de pessoas para a excursão. A maioria ali era jovem, com idade por volta dos 20 anos", disse a testemunha de 22 anos.
Um outro, de 19 anos, contou que o filho de um dos torcedores acompanhava o grupo. "Famílias de bem estavam ali. O mais novo passageiro tinha 18 anos. A maioria não se conhecia, a gente só queria ver o jogo e voltar pra casa", afirmou o torcedor avaiano.
O ataque
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ao menos três pedras, do tamanho de um sapato de número 42, atingiram o vidro dianteiro do micro-ônibus. João Grah estava ao lado do motorista no momento do ataque. O condutor do veículo não parou e seguiu até o posto da PRF em Itapema, no Litoral Norte, a pedido dos próprios torcedores que temiam novos ataques. Duas ambulâncias de atendimento emergencial da Autopista foram acionadas.
saiba mais
O rapaz foi levado para o Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. Conforme o Instituto Médico Legal (IML), João faleceu às 2h30. O corpo dele é velado na Câmara Municipal de Santo Amaro da Imperatriz e o enterro está marcado para a manhã de quinta-feira (25). A PRF afirmou que até a noite desta quarta, não havia identificado os suspeitos de terem jogado as pedras.
Testemunhas
Segundo um jovem de 22 anos, que preferiu não se identificar, o carro que aparece no vídeo, em cima do viaduto, já estava seguindo o veículo há alguns quilômetros. "Nós viajamos com todas as cortinas fechadas, a maioria estava dormindo. Eu abri a janela em um momento e vi aquele Corsa branco. Ele estava com as luzes apagadas e passou ao lado do ônibus, na pista rápida. Não deu pra ver quem estava dentro, mas todas os vidros estavam abaixados".
Um outro jovem, de 19 anos, confirmou a versão. "Eu estava no último banco do ônibus e o meu colega avisou do carro. Disse que estava andando devagar do lado há muito tempo. Eu cheguei a ir na janela e só vi o carro passando rápido. Já estavam indo em direção ao viaduto", relatou.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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