Por Paul Elam
(....) O feminismo é uma estratégia comunista criada com o propósito de minar a família e todas as outras instituições tradicionais de modo a que a relação primária que os indivíduos passem a ter seja com o Estado. Enquanto isto está a ser colocado em práctica, a propriedade privada, a única prova tangível de liberdade individual, torna-se uma coisa do passado. Isto é a Nova Ordem Mundial em poucas palavras. E se por acaso tens os olhos abertos, de certo que tens vindo a observar isto a acontecer durante a maior parte da tua vida.
Ao destruir o casamento, criando um fosso entre os homens e as mulheres, alienando os pais para longe dos seus filhos, dissolvendo a autoridade paterna, chegando mesmo a dissolver a própria família, as barreiras para o controle estatal de todas as pessoas são removidas. Pensem em todos os males sociais causados pelo feminismo, e depois pensem nesses males em termos duma agenda de controle autocrático de toda a população. Rapidamente irão ver que ambas são quase indistinguíveis, e que uma serve a outra de forma total.
Caluniar a masculinidade é central dentro deste plano; primeiro caluniar mas depois criminalizar. Há já muito que cunhamos o termo "Guerra entre os Géneros", mas erradamente interpretamos isto como algo contido numa luta para o controle, ou em torno da igualdade entre os homens e as mulheres. Uma vez que já sabemos que o feminismo não está de maneira alguma relacionado com a igualdade, olhemos agora para a sua verdadeira natureza.
Pensem em leis como a WAWA que só reconhece os homens como perpetradores de violência. Levem em contra que a emergência de leis em torno do "agressor primário" têm como propósito garantir que os homens, e só os homens, sejam presos por violência doméstica. Pensem em como ordens de restrição são frequentemente emitidas sem qualquer tipo de evidência ou corroboração, e como o poder de acusação das mulheres tem-se tornado uma epidemia que está a rasgar as vidas de homens inocentes.
Acham mesmo que tudo isto é porque as feministas estão a conseguir o que querem? Se por acaso acham que é assim tão simples, então por favor, leiam e ponderem sobre as implicações desta passagem de Atlas Shrugged, 1957:
"Você acham mesmo que queremos que essas leis sejam obedecidas?" disse o Dr. Ferris. "Queremos que elas sejam violadas. É melhor que você se aperceba que você não está enfrentar escuteiros. Nós estamos atrás do poder e estamos sérios nesse propósito. Não há forma de dominar homens inocentes. O único poder que o governo tem é o poder de reprimir os criminosos.
Bem, quando não há criminosos suficientes, é preciso criá-los. Declara-se tantas coisas como crime que torna-se impossível os homens viver sem violar as leis. Quem é que quer uma nação de cidadãos que obedecem a lei? Quem é que ganha alguma coisa com isso? Mas aprovem leis que não podem ser seguidas e nem aplicadas, e nem interpretadas de forma objectiva, e cria-se uma nação de infractores - e você pode lucrar com a culpa.
Esse é o sistema, senhor Reardon, esse é jogo, e mal você passe a entender isso, você passará a ser alguém com quem se pode lidar de forma mais facilitada."
Estas palavras, publicadas no ano do meu nascimento, passou a dominar e a definir o mundo em que vivemos. Acreditem em mim, eu nunca iria usar o excerto dum livro como referência se por acaso não soubesse antecipadamente que vocês podem sempre confirmá-la com a vossa observação do mundo à nossa volta. Ao destruir a autoridade dos homens, o guardião histórico da família e das vossas liberdades individuais, o Estado torna-se no suserano totalitário sem oposição.
Se por acaso ainda têm algumas dúvidas em relação às raízes Marxistas do feminismo, e do propósito de criar e explorar o ressentimento entre os sexos como forma de destruir a família tradicional, observem o cartaz da União Soviética pré-Segunda Guerra Mundial (1932) imagem da postagem.
Os Soviéticos sabiam, tal como o vosso governo de hoje sabe, que se queres domínio total sobre a população, é preciso destruir a família e transformar o governo no marido e na esposa substituta. Porque se retirares dos homens o seu estatuto social, a sua dignidade, e a sua autoridade na família, a única coisa pela qual ele irá lutar é o seu ordenado, alguns benefícios e um nacionalismo mal-canalizado.
Ele nunca mais irá colocar em causa o governo sob o qual ele vive, independentemente do quão tirânico e opressor ele seja, visto que ele não tem nada de significativo para proteger. E os homens, apesar difusas mentiras culturais dos nossos dias, estão programados para nunca se queixarem em seu favor, e muito menos para lutar em grupo em favor próprio.
Claro que muitas pessoas, incluído muitos activistas em favor dos direitos dos homens [MRAs], nunca se aperceberam que o feminismo é muito mais que apenas uma ideologia anti-homem a operar sob a máscara da igualdade de género. E uma só fotografia, embora possa valer mil palavras não dirá toda a história.
Como forma de passarem a estar mais cientes da história, sugiro que comecem visitando esta série de ensaios feitos por Carey Roberts, e lendo através dos links que lá se encontram para verem para onde eles vos levam. Tudo isto é um buraco de coelho bastante profundo.
No Ocidente fomos cegados em relação à verdadeira natureza desta gigantesca mudança social através do consumismo ilimitado e frívolo, do politicamente correcto, e através da erosão intencional do sistema de educação. As crianças, começando na escola primária até a escola secundária, são dissuadidas de terem pensamento crítico, sendo ao mesmo tempo pressionadas para se conformarem à pedagogia Marxista Feminista.
É um arranjo perfeito participar num sistema de ensino superior que está essencialmente virado para a indoutrinação. E não é coincidência que a indoutrinação que se encontra tão desenfreada nos antros modernos do mundo académico Ocidental seja também ela um artefacto da dominante ideologia feminista. O comum licenciado actual termina o seu curso, especialmente se tiver estudado artes ou Ciências Humanas, convencido que os homens são inerentemente maus, e que as mulheres encontram-se oprimidas, apesar das evidências irrefutáveis de que ambas as declarações são falsas.
Todas as vozes da oposição foram eliminadas. Ao colocarem um vestido e um batom no Marxismo, os engenheiros sociais que estão a avançar com a sua agenda foram capazes de depender do cavalheirismo e de outros aspectos da masculinidade tradicional para sua protecção. É de facto surpreendente. Eles usam as pessoas que estão a ser atacadas de modo mais violento para proteger as pessoas que estão a lançar os ataques.
Dito de forma franca, isto é bastante engenhoso. E enquanto isto acontece, noutros níveis do espectro social eles manobraram-se para posições ainda mais protegidas ao popularizarem a acusação de discurso de ódio misógino contra qualquer pessoa que levante algum tipo de oposição. Sim, muito engenhoso!
Mas o propósito do A Voice for Men não é lutar contra isso e o motivo é bem simples: é tarde demais. A Guerra entre os Géneros acabou e os Marxistas venceram. Quer tu vivas nos EUA, no Reino Unido, no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia ou em qualquer outra parte do mundo ocidental, não irás ter qualquer alívio, ou qualquer solução nas tuas cabines de votação, ou junto das pessoas que ocupam os lugares parlamentares.
Todos eles, independentemente do seu partido ou da sua aclamada plataforma, estão associados a esta nova ideologia. Toda a legislação que realmente importa, aquela que coloca os homens a trabalhar para as mulheres, sendo ambos dependentes do Estado, terá o apoio dos poderes dominantes, independentemente de quem quer que eles sejam.
Embora eu saiba que tu podes ser um dos homens que não quer ouvir isto, é importante dizer que isto não é culpa das mulheres. Também elas foram enganadas, e antes de tudo ter acabado, mas depois de já ser tarde demais, a maioria delas acabará escravizada pela mesma ideologia que lhes prometeu liberdade e independência. Quase todas elas acabarão por ter empregos de baixa remuneração, marginalmente subsidiadas pelo rendimento confiscado aos homens. Elas irão descobrir que o governo-como-marido e a fria vida de escravidão pouco acima da linha da pobreza é o único resultado da "emancipação" prometida. E diga-se de passagem, isto já está a acontecer.
Mas os igualmente empobrecidos e desprivilegiados homens encontrar-se-ão incapazes e pouco dispostos a prestar-lhes algum tipo de ajuda. A única coisa que resta aos homens é a sua própria sobrevivência. Os homens é que são os burros de carga e os servos contratados desta nova ordem mundial, e a sua resposta não é ir para a guerra contra o Marxismo, o que certamente resultará no fim das suas vidas. A sua resposta é bastante simples: abandonar qualquer noção de compromisso em relação às mulheres, ou vulnerabilidade para com elas.
A triste realidade é que as mulheres passaram a ser a arma preferida que o governo está a usar para dominar e controlar as vidas dos homens; para roubar as suas posses e rendimentos; para os forçar, em número cada vez maior, a render os seus bens e viver com subsistência mínima, e a colocá-los na prisão ou matá-los se eles se recusarem a agir como o governo quer.
E a única resposta apropriada, para os poucos que podem agir assim, é desenvolver uma cultura não-organizada de homens que se encontra focada em sobreviver, e, na medida do possível, prosperar dentro deste sistema corrupto, partilhando essa informação com outros homens. Para levar isto a cabo, é preciso que a primeira prioridade dos homens seja passar a ter uma visão radicalmente diferente das mulheres.
Será uma pequena cultura de homens que será capaz de fazer isso, visto que a maior parte dos homens simplesmente não consegue pensar para além da sua programação sexual. Mas 25 porcento de mil milhões é um número respeitável. Independentemente do tamanho que a comunidade venha a ter, a nossa corda salva-vidas, enquanto ainda a tivermos, é a internet. É a única forma através da qual a maior parte de nós entrará em contacto com os outros. (...)
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