Acusada de abuso sexual pediu que parceira usasse venda nos encontros, como no filme 'Cinquenta Tons de Cinza'(VEJA.com/Reprodução)
16/09/2015
A Justiça da Inglaterra considerou culpada de abuso sexual uma mulher que fingiu ser um homem para enganar e manter relações sexuais com uma colega na cidade de Willaston, a 18 quilômetros de Liverpool. Para encobrir a farsa, Gayle Newland, de 25 anos, pediu que a vítima usasse uma venda durante os dez encontros do casal.
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No tribunal, Gayle admitiu que não se sente à vontade sendo lésbica e, por isso, decidiu criar um perfil masculino no Facebook, com o nome Kye Fortune, para seduzir garotas. Entretanto, negou as acusações de abuso sexual. Segundo ela, a colega sabia que 'Kye' era, na verdade, uma mulher, e participava do 'teatro' pois também não aceita sua orientação sexual.
"Em todas as vezes que me encontrei com Kye Fortune, eu estava usando uma máscara. Eu estava tão desesperada para ser amada. É patético", disse a moça que entrou com a ação na Justiça.
De acordo com a a colega de Gayle, a farsa foi descoberta quando ela tirou a venda e percebeu que sua parceira usava uma prótese peniana, escondia os seios com uma atadura e cobria os longos cabelos com uma touca.
Roger Dutton, o juiz do caso, afirmou que Gayle tem "sérios problemas de personalidade". A sentença será definida em novembro, após a elaboração de avaliações psiquiátricas e possibilidade de liberdade condicional.
(Da redação)
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