© APCopyright British Broadcasting Corporation 2015 Kelly teve pedidos de clemência negado e foi executada com uma injeção letal; a Georgia não executava uma pessoa que não havia cometido…
© bbcCopyright British Broadcasting Corporation 2015 Antes da execução, religiosos pedem clemência e humanidade no julgamento do caso
A americana Kelly Gissendaner, de 47 anos, foi executada no Estado da Geórgia apesar de vários apelos por clemência, inclusive um feito pelo papa Francisco.
Foi a primeira mulher a ser executada no sul dos Estados Unidos em 70 anos. Ela foi morta na terça-feira, com uma injeção letal.
Os advogados de Kelly fizeram ao menos três apelos à Suprema Corte do país, para tentar adiar o cumprimento da execução, mas eles foram rejeitados.
Kelly planejou o assassinato do marido, Douglas Gissendaner, em 1997. O crime que foi executado por seu amante na época, Gregory Owen, que foi condenado à prisão perpétua. Ele conseguiu escapar da pena de morte por conta de um acordo judicial, no qual aceitou testemunhar contra Kelly.
O papa Francisco, que visitou os Estados Unidos e deixou o país no domingo, fez um apelo para que a sentença fosse reconsiderada.
O arcebispo que representa o papa no país disse que não queria minimizar o crime, mas sugeriu que sua sentença fosse alterada por uma que "expressasse de uma maneira melhor tanto justiça como misericórdia".
A Geórgia não executava uma pessoa que não havia cometido assassinato desde que a pena de morte foi retomada no Estado, em 1976. Cerca de 60 pessoas já foram executadas desde então e há mais de 80 pessoas no corredor da morte.
Nos últimos anos, 19 Estados acabaram com a pena de morte, sendo Nebraska o mais recente, em maio deste ano.
Mesmo assim, a pena de morte ainda é bastante difundida no país; está em vigor em 31 Estados americanos.
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