© Jocelyn Auricchio, B!Tmagazin BR
A engenharia social é a primeira arma dos criminosos para fisgar o usuário desatento. Além de monitorar nossas redes sociais, sempre atrás de brechas, os larápios sempre estão atentos aos últimos acontecimentos, para “surfar na onda” e aplicar golpes.
A Blue Coat, referência em tecnologia de segurança empresarial que mantém um alerta permanente diante destas práticas, identificou um malware escondido em mensagens intituladas “Je suis Charlie”, slogan que viralizou após o massacre que vitimou a equipe do periódico Charlie Hebdo em Paris.
O malware é o conhecido DarkComet RAT (chamado também de Fynlonski), uma ferramenta de administração remota gratuita que, pela sua facilidade de uso e variedade de suas características, permanece na dianteira por todos os tipos de cibercriminosos, de iniciantes a ativistas, até hackers mais maldosos.
A armadilha traz uma imagem de um bebê recém-nascido com uma pulseirinha com a inscrição “Je suis Charlie”. A imagem parece ter sido retirada a partir de fontes públicas. Após infectar o sistema, o malware envia uma falsa mensagem de erro em francês para enganar o usuário, fazendo-o pensar que abriu uma versão do MovieMaker. A mensagem reforça a impressão de que o ataque foi projetado para usuários franceses. A Blue Coat já informou as autoridades francesas da existência deste malware.
“Continuaremos monitorando as atividades deste malware. Por enquanto, fica o alerta para outros cibercriminosos que podem tirar proveito dos acontecimentos que chamam a atenção do público e da mídia. Infelizmente, nem assuntos delicados podem impedir que criminosos não tirem proveito”, avalia Marcos Oliveira, diretor geral da Blue Coat no Brasil.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
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