sexta-feira, 12 de setembro de 2014

OPERA MUNDI VAI AO FÓRUM DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA E NÃO ENTENDE ABSOLUTAMENTE NADA


Ver a mente de um ultra-esquerdista entrar em colapso diante de algo incapaz de entender (até por não ter conhecimento para tal) é sempre divertido. Vamos dialogar com o texto Estranho no ninho: um repórter de Opera Mundi no encontro ultraliberal de Ron Paul e Danilo Gentili, publicado no Opera Mundi. Como sempre, trata-se de mais uma publicação viciada em verba estatal.
E já no título o articulista começa mentindo duas vezes. Primeiro, por que o evento não tem nada de “ultra” liberal. É um liberalismo dos mais moderados. E o evento não era “de Ron Paul e Danilo Gentili”. Este último era apenas um homenageado, enquanto Ron Paul era um dentre vários palestrantes.
Comecemos:
Teatro Net, São Paulo. O luxuoso auditório na Vila Olímpia recebeu nesta terça-feira (09) dezenas de empresários e jovens empreendedores para o 1° Fórum Liberdade e Democracia na cidade. Fui o selecionado na redação de Opera Mundi para acompanhar o evento.
Empresários e jovens empreendedores. Gente que costuma gerar valor para um país. Que diferença de um congresso da extrema-esquerda, onde só temos pessoas destruidoras de valor. Porém, os encontros dessa tropa também costumam ser bastante luxuosos.
No corredor de acesso ao teatro, placas e cartazes com organizadores e parceiros do evento: IFL (Instituto de Formação de Líderes), Instituto Liberal, Instituto Millenium, Misses Brasil, Capitalismo Consciente…
“Misses” Brasil. Esse conhece…
“Estamos aqui para perguntar que rumos queremos para o Brasil. Para formar novos líderes, para defender a liberdade e a intervenção mínima do Estado na vida das pessoas. O governo não tem o direito de dizer o que eu tenho que fazer. Pelo direito às armas e outras liberdades individuais, pois não queremos ser tomados pelo socialismo e por regimes autoritários da América Latina”.  Estas foram as palavras ditas logo na abertura do evento, aplaudidas de pé pelo público e assinadas pelas empresas patrocinadoras.
Gritos em favor da redução máxima de impostos, ajuste fiscal e corte maciço dos gastos públicos foram a tônica das seis horas de duração do evento. “Isso aqui é a revolução”, disse um empresário sentado ao meu lado.
Fico imaginando o desespero de um esquerdista ao descobrir que a palavra “revolução” não é mais monopólio da extrema-esquerda. No mínimo isto é impagável, pois na cabeça do esquerdista “revolução” significa inchar o estado para dar poder para burocratas que adoram mamar nas tetas do estado, destruindo como sempre o nível de vida da população.
Aliás, fiquei a maior parte do evento “camuflado” – com roupa social e pinta de odiar o atual governo brasileiro, como mandava o figurino – entre empresários e os próprios palestrantes, entre eles Ron Paul, um dos pré-candidatos à presidência dos EUA pelo Partido Republicano nas eleições de 2012 e postulante à Casa Branca pelo Partido Libertário em 1988.
Aqui ele provavelmente projetou a mania de seus amigos da extrema-esquerda de partir para a violência fascista diante do contraditório. Não há indícios de que em eventos liberais exista violência assim como ocorre nos grupos envolvendo a turma dele.
Nessas bandas, agindo como se fosse parte do “grupo”, ouvi algumas boas: “Revista Veja, o único veículo de comunicação do país que ainda defende interesses que podem salvar o Brasil”. “Líderes comunistas da América Latina são feitos com propaganda na TV e alienação do povo”. “Falta muito pouco para entrarmos na ditadura comunista”. “Che Guevara, máquina fria de matar”. Não vou mencionar críticas a Lula e Dilma e ao PT (Partido dos Trabalhadores), pois precisaria de uma reportagem inteira para isso.
O quê? Absurdo! Onde já se viu dizerem que Che Guevara matou pessoas. Na verdade, no socialismo as pessoas se suicidam. Jamais são mortas pelos revolucionários. E onde já se viu dizer que os tiranetes da América Latina gostam de uma propaganda? O recorde de publicidade no governo Dilma deve ter ocorrido em uma dimensão paralela. E, é claro, todas as outras publicações denunciam o Foro de São Paulo. E onde já se viu essa turma falar dos riscos do socialismo? Isso é tema proibido, provavelmente.
Quer dizer, o sujeitinho não sabe nem argumentar. Basicamente ele simula falso espanto diante de obviedades comprovadas pelos fatos. Não dá para descer mais baixo que isso.
Bem, mas como o objetivo da reportagem era debater ideias com os ultraliberais sob “outra perspectiva”, resolvi me posicionar. “Como explicar para milhões de brasileiros que saíram da miséria extrema graças aos programas sociais do governo de que o Estado deve ser reduzido ao mínimo e que o Bolsa Família, por exemplo, deve acabar?”, perguntei ao presidente do IFL, Tomás Martins, organizador do evento.
“Essas pessoas cresceram graças ao trabalho e à produção. Foram fomentadas pelo consumo e o poder de compra que tiveram com a estabilização da economia e redução da inflação. Então, não foi um mero programa assistencialista que reduziu a pobreza”, respondeu.
“A ONU tenta há mais de 40 anos reduzir a pobreza na África. Não funciona, pois não adianta fazer política em Nova York e esperar resultados na África. Essas pessoas precisam ser apoderadas. E como se faz isso? Através da liberdade. Essas pessoas precisam ser livres para comprar e produzir aquilo que desejam”, completou serena e educadamente o jovem empresário.
A cara do elemento deve ter sido impagável. Muito provavelmente acostumado a dar carteiradas em alunos de humanas, a maioria deles ingênuos e vulneráveis diante de um professor com segundas intenções, ele não esperava ver seus truques deixarem de surtir efeito por lá. É nisso que dá uma esquerda que nem de longe conhece os argumentos da direita.
A mesmo sorte não tive com Ricardo Murphy, ex-ministro da Economia da Argentina, que renunciou ao cargo dez dias depois de assumir após decisão de corte de gastos na grave crise econômica no começo dos anos 2000.
“Não gosto do exemplo da Venezuela pois ali é um fracasso”, disse seco, visivelmente contrariado ao responder sobre exemplos latino-americano de combate à pobreza.
E a figurinha ainda tem a pachorra de validar a Venezuela. É mole? Nem merece comentário…
Ricardo Murphy até que foi educado.
Já para o escritor cubano Carlos Alberto Montaer, apresentei reportagens recentes de Opera Mundi, que mostram que, segundo Banco Mundial,”Cuba tem o melhor sistema educativo de América Latina e Caribe” e que “Cuba é o melhor país da América Latina para ser mãe“.
“Tenho dúvidas se essas informações são verdadeiras. Nenhuma universidade cubana aparece nas primeiras 200 posições em rankings de ensino. Sem liberdade e produção de riqueza, para mim Cuba tem o pior sistema do mundo”, disse rebatendo minhas perguntas.
A sorte do sujeitinho do Opera Mundi é que seus interlocutores foram boa praça, pois pessoas que acreditam em indicadores de um país fechado como Cuba merecem escárnio, apenas isso. Mas os fatos são outros: Cuba é um país onde sua população não tem nem o que comer. Aliás, é o partido com as prostitutas mais baratas do mundo, especialmente para quem se hospeda no Hotel Havana Libre.
Após encerrar a série de entrevistas na área de bastidores, dois funcionários da limpeza – vale aqui a nota, contando comigo, éramos os únicos negros que vi no evento – vieram me procurar. “Amigo, quem são esses senhores que você tava conversando? Os caras chegaram de helicóptero e equipe de segurança…”
Expliquei que eram ex-candidatos à presidência de EUA e Argentina. “Nunca pensei que estaria tão perto de gente tão importante. Valeu, irmão”, disse um deles, despedindo-se apressado sem me dar tempo de perguntar nome e idade.
Quando se pensa que um indivíduo (?) não consegue perder ainda mais a dignidade, ele ainda consegue arrumar uma desculpa esfarrapada completamente racista. Para início de conversa, o fato do esquerdista ser negro, não significa absolutamente nada. Ademais, é muito fácil fazer uso de evidências anedota. Pena que nos próprios comentários do texto alguém disse: “Só porque você não me viu lá, além de mais alguns amigos, não significa que não haviam negros. E não somente negros, como muitos pobres também.” Quer dizer, o sujeito do Opera Mundi mentiu para se fingir de vítima.
A conclusão não poderia deixar de ser uma miséria:
Mas a cereja do bolo no fórum liberal ficou para o final. Percebi uma aglomeração de pessoas. “O homem chegou”, gritou um dos organizadores. Era Danilo Gentili.
O apresentador do SBT foi homenageado com o “Prêmio Liberdade”, segundo a organização do evento, “pelo ótimo serviço de defesa dos direitos individuais e de defesa da liberdade de imprensa”.
“Legal a ideia de Opera Mundi da reportagem de ‘estranho no ninho’, mas ai já é demais”, pensei.
Preferi partir sem ver a entrega do prêmio.
É justo que eu diga o nome da figura por trás desse texto: Dodô Calixto. Assim como a extrema-esquerda não gosta de trabalhar, o mesmo parece valer para Dodô, que fez um texto porco e de baixo nível, concluindo com mais uma simulação de falso espanto.
Resumo da ópera: um ultra-esquerdista entra em colapso psicológico ao ver algo incapaz de entender ou refutar (enquanto para nós é fácil refutá-lo) e só lhe resta partir para a baixaria. Em suma, mais do mesmo em se tratando da BLOSTA.
  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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