Mircea Eliade (AFI: [ˈmirt͡ʃe̯a eliˈade]; Bucareste, greg. 13 de março/ jul. 28 de fevereiro de 19071 — Chicago, 22 de abril de 1986) foi um professor,historiador
das religiões, mitólogo, filósofo e romancista romeno, naturalizado norte-americano em
1970.2
Falava e escrevia
fluentemente oito línguas (romeno, francês, alemão, italiano, inglês, hebraico, farsi e sânscrito), mas a maior
parte dos seus trabalhos acadêmicos foi escrita inicialmente em romeno (depois
em francês e em inglês). É um dos mais influentes historiadores e filósofos
das religiões da contemporaneidade. Fez
parte do Círculo Eranos3.
Considerado um dos
fundadores do moderno estudo da história das religiões e grande estudioso
dos mitos, elaborou uma visão
comparada das religiões, encontrando relações de proximidade entre diferentes
culturas e momentos históricos. No centro da experiência religiosa do Homem,
Eliade situa a noção do Sagrado.
Sua formação de historiador e filósofo levou-o ao estudo dos mitos, dos sonhos,
das visões, do misticismo e do êxtase. Na Índia, estudou ioga e leu, diretamente em sânscrito,
textos clássicos do hinduísmo que
ainda não tinham sido traduzidos para as línguas ocidentais.
Autor prolífico,
procurou encontrar uma síntese dos temas que abordou. Nos seus escritos, é,
frequentemente, destacado o conceito de hierofania, através do
qual Eliade definiu a manifestação do transcendente em um objeto ou um fenômeno
do cosmo.
De família cristã
ortodoxa, desde jovem tornou-se poliglota. Leu extensivamente em
romeno, francês e alemão. Por volta de 1924 ou 1925, aprendeu italiano e inglês. Leu as
obras do historiador
da religião Raffaele Pettazzoni e do antropólogo James George Frazer no
original. 4 Mais tarde,
aprendeu hebraico, sânscrito e pársi.
Na escola,
interessava-se por biologia e química e teve até um
pequeno laboratório. Lia muito e aumentou o tempo de leitura diminuindo as
horas de sono para apenas cinco a seis por noite.
O grande interesse
em religiões
comparadas, filosofia e filologia levou-o,
em 1925, a iniciar estudos
na Universidade de Bucareste, formando-se em filosofia. Na
universidade, a influência de Nae Ionescu, então
assistente do professor Constantin Rădulescu-Motru no
Departamento de Lógica e Teoria
do Conhecimento e ativo jornalista, levou o jovem Eliade a se
envolver com a extrema
direita romena.4
Sua tese de mestrado examinava a
filosofia na Renascença italiana,
de Marsilio
Ficino a Giordano Bruno. O
interesse sobre o humanismo renascentista
foi o maior estímulo para que seguisse para a Índia, a fim de
"universalizar" a filosofia "provinciana" herdada de sua
educação europeia. Graças a um financiamento do marajá de
Kassimbazar, permaneceu quatro anos estudando no país. Em 1928, foi para a Universidade de Calcutá, onde estudou
sânscrito e filosofia, sob a orientação de Surendranath
Dasgupta (1885-1952), um bengali educado
em Cambridge e autor de History
of Indian Philosophy (Motilal Banarsidass 1922-55), em 5 volumes.
Eliade era um bom aluno
e morava na casa do professor, mas a relação entre ambos deteriorou-se quando
Mircea se apaixonou por Maitreyi, a filha de Dasgupta. A fracassada história de
amor seria tema do romance erótico Isabel Si Apele Diavolului (1930), no qual os personagens centrais são
um europeu e uma jovem indiana.5 6
A documentação
recolhida na Índia, especialmente a respeito do ioga, tornar-se-ia a base de sua tese
de doutoramento. Retornou
a Bucareste em 1932 e, após cumprir o serviço
militar, submeteu, com sucesso, a sua tese sobre ioga ao Departamento de Filosofia,
em 1933. Publicou-a em
francês (1936) como Yoga: Essai sur les origines de la mystique
indienne ("Ioga: Ensaio sobre a origem do misticismo indiano"),
posteriormente revista e republicada como Le Yoga. Immortalité et
liberté ("Ioga, Imortalidade e Liberdade").
No mesmo ano, Eliade
tornou-se professor da faculdade de letras da Universidade de Bucareste. Como
assistente de Ionescu, Eliade ensinou a Metafísica de Aristóteles e a Docta Ignorantia,
de Nicolau
de Cusa.
De 1933 a 1939, participou ativamente de grupo
Criterion, que promovia seminários públicos sobre diversos tópicos. O grupo era
influenciado pela filosofia do Trăirismo, a busca do "autêntico" através da
experiência vivida (em romeno, traire) considerada como única fonte de
autenticidade.
Em 1934, casou-se com Nina Mares.
Depois de
publicar Domnisoara Christina (1936), foi acusado de pornografia e, por um
curto período, foi suspenso da universidade. O romance, baseado no folclore romeno,
tinha, como personagem principal, uma vampira e abordava o
significado do erotismo e da morte na vida humana.
Em 1938, Nae Ionescu foi preso e Eliade, seu
assistente, demitido. Ionescu fora acusado de ser membro da Guarda de Ferro,
organização romena de extrema-direita, antissemita e
simpatizante do nazismo.
Logo, Eliade também seria preso, passando um curto período em um campo
de concentração.
A partir de 1940, trabalha como adido cultural e de
imprensa nas representações diplomáticas romenas em Londres e Lisboa (1941-44), tendo residido em
Lisboa e, após a morte da mulher, emCascais. Na capital
portuguesa, interessou-se pelos clássicos, como Sá de Miranda, Camões e Eça de Queiroz, 7 e empenhou-se em
estabelecer elos mais fortes entre os latinos do ocidente e do oriente,
impulsionando traduções, conferências e concertos.
Em 1944, sua mulher,
Nina, morre de câncer.
Após a Guerra Mundial,
por suas ligações com Nea Ionescu, Eliade não pôde voltar à Romênia, que agora
se tornara comunista.
Passa então a lecionar em várias universidades europeias. Em1945, transfere-se para Paris. Ensina religião comparada na Sorbonne e na École pratique des hautes études, a convite
de Georges Dumèzil. Seus amigos desse período
incluíam Eugène
Ionesco e Georges Bataille, além do
próprio Dumèzil.
Eliade adquire renome
como professor de história
das religiões. Leciona também no Instituto do Extremo Oriente
de Roma, no Instituto Jung
de Zurique e,
finalmente, na Universidade
de Chicago. Em 1950,
casa-se com Christinel Cotrescu. Neste tempo, os trabalhos de Eliade passam a
ser escritos em francês. A "Floresta Proibida", que Eliade
considerava seu melhor romance, foi lançado em 1954.
Em Portugal, escreveu
"Os Romenos, Latinos do Oriente", uma síntese histórica, cultural e
espiritual do seu país, e Salazar e a Revolução Portuguesa, livro em que defendia
que o general Ion
Antonescu, no poder em Bucareste, poder-se-ia inspirar no regime
português para criar um Estado autoritário mas
não totalitário.8
A obra não surtiu,
todavia, os efeitos pretendidos: não só Antonescu não adoptou o modelo
português, como Salazar não gostou, segundo informações que obteve, da
"heterodoxia" da interpretação, o que levou a que o livro não fosse
traduzido para a língua
portuguesa.9
Um livro que acabou por
nunca escrever, por causa de Salazar Si Revolutia in Portugália, já tinha
até título: "Camões -
Ensaio de Filosofia da Cultura" e versaria sobre um tema que o fascinava -
as civilizações marítimas.
No seu "Diário
Português", obra conhecida apenas em 2001 através de uma editora de Barcelona, com edição
portuguesa em 200810 , Mircea Eliade
mostrou-se por vezes crítico, embora não hostil a Portugal, país que
considerava periférico, um pouco à margem da história e da cultura.
Posteriormente,
estabeleceu-se em Paris e, finalmente, em Chicago. Visitado por Joachim Wach, seu predecessor na Universidade
de Chicago, um comparativista e hermeneuticista, Eliade
foi convidado, em 1956, para dar aulas
naquela universidade, sobre "Tipos de Iniciação". Nessa época, foi
publicado "Nascimento e Renascimento" (Birth and Rebirth). Em 1958, foi convidado para chefiar o Departamento
de Religião da Universidade, cargo que ocupou até a morte em 1986.
Além de ter escrito
obras científicas tão importantes e centrais como "O sagrado e o
profano", Eliade publicou uma extensa obra literária de ficção, cuja
qualidade é universalmente reconhecida. Porém, por ter sido escrita
inicialmente em romeno,
tardou a ser divulgada. Também lançou "O jornal da História das
Religiões" e o "Jornal das Religiões" e atuou como editor-chefe
para a Enciclopédia Macmillan de Religiões.
Eliade recebeu o título
de Doctor
Honoris Causa de numerosas universidades de todo o mundo.
Premiado em 1977 pela Academia
Francesa, recebeu a Legião de Honra da
França.
Pensamento
A despeito de que seu
foco de investigações se situe na história das religiões, Eliade nunca se
afastou da formação intelectual de filósofo, mesmo que ele nunca tenha sido um
filósofo propriamente dito. Existem radicais desacordos sobre o seu pensamento.
Alguns veem como crucial sua contribuição para os estudos das religiões,
enquanto que outros o veem como um obscurantista cujas propostas normativas são
inaceitáveis.
O pensamento de Eliade
foi parcialmente influenciado por Rudolf Otto, Gerardus van der Leeuw, Nae Ionescu e pela
obra da Escola das Tradições. De certa maneira, essa
escola tinha uma afinidade com as preocupações esotéricas do fascismo (conexões
também existentes com a obra do erudito Julius Evola, da Escola
das Tradições).
Ao mesmo tempo, a Guarda de Ferro esteve
à margem do movimento fascista por causa de seu caráter místico - temas
preferidos de investigação de Eliade durante as atividades políticas
(notavelmente, a preocupação a respeito do culto Zalmoxin e seu suposto
monoteísmo). Estas foram as características que mais atraíram Eliade ao
fascismo, ao invés de um padrão íntimo de pensamento que ele tenha seguido por
toda a vida (podemos lembrar o caso de dom
Hélder Câmara, bispo progressista do clero católico brasileiro, nos
anos 1970 e 1980, que também teve uma ligação explícita com o movimento
fascista brasileiro chamado de integralismo).
Mircea Eliade teve
decisiva influência em muitos eruditos: por exemplo, Ioan Petru Culianu e no também
romeno Emil Cioran,
que dedica páginas de uma crítica lúcida e, ao mesmo tempo, apaixonada por
Eliade no seu livro "Exercícios de Admiração" publicado no Brasil
pela Rocco. Na Romênia, o legado de Eliade no campo da história das religiões
se reflete no journal Archaeus (fundado em 1997).
A seção de História da
Religião da Universidade de Chicago deve a Mircea Eliade o reconhecimento da
vasta contribuição na pesquisa deste tema.
Cosmos
e História
Em "O mito do
eterno retorno" (1954), livro que ele
tentou sub-intitular como "A Filosofia da História", Eliade cria a
distinção entre a humanidade religiosa e não religiosa, com base na percepção
do tempo como heterogêneo e homogêneo respectivamente. Esta distinção é muito
familiar aos estudantes de Henri Bergson como um elemento de estudo e da
análise das filosofias no tempo e espaço.
Eliade defende que a
percepção do tempo como homogêneo, linear e irrepetível é uma forma moderna de
não religião da humanidade. O homem arcaico, ou a humanidade religiosa (homo
religiosus), em comparação, percebe o tempo como heterogêneo; isto é, divide-o
em tempo profano (linear) e tempo sagrado (cíclico e reatualizável).
Por meio de mitos e
rituais que permitem o acesso a este tempo sagrado, a humanidade religiosa
protege-se contra o "terror da história" (uma condição de impotência
diante dos dados históricos registrados no tempo, uma forma de existência
aflitiva).
No processo de
estabelecimento desta distinção, Eliade não esquece que a humanidade não
religiosa é um fenômeno muito raro. Mitos e illud tempus estão ainda
em operação, embora dissimulados no mundo da moderna humanidade, e Eliade
claramente olha a tentativa de restringir o tempo real ao tempo histórico
linear como um caminho que leva a humanidade ao desespero ou à fé cristã como
única salvação. Pois o relativismo, existencialismo e historicismo modernos não
são capazes de criar mecanismos para fazer com que a humanidade suporte os
sofrimentos causados pela consciência da "história", consciência dos
"acontecimentos" sem um sentido trans-histórico escatológico, cíclico
ou arquetípico.
O "sagrado"
tem também sido assunto de discussão. Alguns veem o "sagrado" de
Eliade como simples correspondência para o conceito de convencional de deidade, ou para
o ganz andere (o "inteiramente outro") de Rudolf Otto, enquanto
outros veem uma semelhança maior com o sagrado socialmente influenciado
de Emile
Durkheim. O próprio Eliade repetidamente identifica o sagrado como o
real, ainda que ele estabeleça claramente que "o sagrado é uma estrutura
da consciência humana" (1969 i; 1978, xiii).
Este argumento deveria
favorecer a última interpretação: um construção social tanto do sagrado como da
realidade. Ainda que o sagrado seja identificado com a fonte de significância,
significado, poder e ser, e suas manifestações como hierofanias, cratofanias ou
ontofanias respectivamente (aparências do sagrado, do poder ou do ser). Em
correspondência à sugerida ambiguidade do próprio sagrado está a ambiguidade de
suas manifestações.
Eliade afirma que os
crentes para os quais a hierofania é uma revelação do sagrado devem ser
preparados pela experiência, includindo sua tradição religiosa anterior, antes
que possam apreendê-la. Para os outros, a árvore sagrada, por exemplo, continua
a ser uma simples árvore.
É indispensável, na análise
de Eliade, que qualquer entidade fenomênica possa ser apreendida como uma
hierofania com uma preparação apropriada. A conclusão deve ser a de que todos
os seres revelam e, ao mesmo tempo, escondem a natureza do Ser. Uma retomada
da Coincidentia Oppositorum de Nicolau de Cusa é evidente aqui, assim
como é uma possível explicação da ambiguidade dos escritos de Eliade.
Lista
de obras
Esta é uma lista breve
e incompleta das obras de Mircea Eliade. Para uma bibliografia completa, veja
Bryan Rennie, "Reconstruindo Eliade"11 .
"Cosmos e
História: O Mito do Eterno Retorno", 1954, Princeton.
Provavelmente a mais
crucial e curta aproximação do trabalho de Eliade. Apresenta análise do tempo
como heterogêneo para religiosos e homogêneo para não religiosos e seu conceito
de o "terror da história" e a habilidade de "reatualizar" a
religião no tempo.
Forgerons et
Alchimistes - "Ferreiros e Alquimistas" - Flammarion, 1956 e
nova edição revista e aumentada em 1977.
"Colaborar com a
Natureza, ajudá-la a produzir num tempo mais e mais rápida, mudar as
modalidades da matéria, eis uma das fontes da ideologia alquímica. Tanto como o
fundidor e o ferreiro, o alquimista trabalha sobre uma matéria ao mesmo tempo
viva e sagrada; seus trabalhos perseguem a transformação da matéria, seu
aperfeiçoamento, sua transformação".
"O autor insistiu
sobre as alquimias indiana e chinesa porque são menos conhecidas e, sobretudo,
porque apresentam, de uma forma mais viva, seu caráter de técnica ao mesmo
tempo experimental e mística."
Retirado da contracapa do livro.
"Ioga,
Imortalidade e Liberdade", 1958, Londres: Routledge & Kegan Paul.
Primeiramente publicado
na França como Yoga: Essai sur l'origine de la mystique Indienne em
1933, este trabalho informativo e escolástico analisa o ioga como uma concreta
busca pela liberdade das limitações humanas.
"Ritos e Símbolos
de Iniciação" (Birth and Rebirth), 1958, Londres: Harvill Press.
A publicação das aulas
de Eliade (1956, sobre Haskell) na Universidade de Chicago, "Padrões de
Iniciação". Sua análise dos temas de iniciação implica na sua ubiquidade e
na estrutura simbólica da morte e do renascer.
"Padrões das
Religiões Comparadas", 1958, Londres: Sheed & Ward.
Uma tentativa de
delinear a morfologia do sagrado. Frequentemente criticada por seu enfoque
transcultural e aproximação à história. Padrões organizados do fenômeno
religioso por suas similaridades estruturais a respeito do tempo ou lugar de
origem. Uma valiosa fonte de dados a despeito disto.
"O Sagrado e o
Profano: A Natureza da Religião", 1959, Londres: Harcourt Brace
Jovanovich.
Ele avança para além
das ideias de Rudolf Otto sobre o sagrado em Das Heilige. O sagrado é
explicado através de sua relação binária com o profano. O complexo dialético do
sagrado e do profano são destacados.
"Mitos, Sonhos e
Mistérios: O Encontro entre a Fé Contemporânea e as Realidades Arcaicas",
1960, Londres: Harvill Press.
O entendimento de
Eliade do mito no mundo moderno, o prestígio das origens míticas e sua análise
do simbolismo da ascensão, do combate, do labirinto e da luta contra monstros,
entre outros.
"Imagens e
Símbolos: Estudos sobre o Simbolismo da Religião", 1961, Londres: Harvill
Press.
Mais sobre simbolismo,
particularmente o simbolismo do centro, nós, conchas e pérolas. Simbolismo e
história e algumas reflexões sobre método.
"Mito e
Realidade", 1964, Nova Iorque: Harper e Row.
A estrutura dos mitos.
Mais sobre o prestígio das origens e a sobrivência dos mitos e os temas míticos
do pensamento moderno.
"O Xamanismo e as
Técnicas Arcaicas do Êxtase", 1964, Londres: Routledge & Kegan Paul.
Um longo trabalho sobre
o estudo do Xamanismo, um detalhado e valiosa fonte de informação sobre estes
fenômenos.
"Os Dois e o
Um", 1965, Chicago, IL: University of Chicago Press.
Um importante trabalho
sobre a análise da coincidentia oppositorum, a coincidência dos opostos,
ou oposição binária na história da ideias religiosas. O Andrógino é explorado
como cosmogonia e escatologia, o nascimento e morte do cosmos ou visão do
mundo.
"A Busca: História
e Significado das Religiões", 1969. Londres: University of Chicago Press.
Uma tentativa de fazer
um trabalho mais metódico. A busca através dos seus artigos publicados
previamente sobre a metodologia de Eliade e seus presupostos e teoremas,
incluindo seu "novo humanismo" e sua resposta à busca das origens das
religiões.
"A História das
Religiões". Volume I. "Da Idade da Pedra aos Mistérios do
Eleusiniano", 1969. Chicago, IL: Universidade de Chicago Press.
Originalmente projetado
como um único volume. Esta foi uma tentativa de dar um entendimento de toda a
história das religiões por Eliade em sua perceptiva única. Um trabalho de
referência. Muitas das categorias sobrevivem a Eliade neste trabalho maduro: o
terror da história, a coincidentia oppositorum, o simbolismo do centro,
o hieros gamos ou simbólico casamento celeste.
"A História das
Religiões". Volume II. "De Gautama Buddha ao Triunfo do
Cristianismo", 1969, Chicago, IL: University of Chicago Press.
"A História das
Religiões". Volume III. "De Muhammad à Época das reformas",
1985, Chicago, IL: University of Chicago Press.
"Enciclopédia das
Religiões" (editor-em-chefe), 1987, Nova Iorque: Macmillan.
17 volumes com artigos
sobre todos os aspectos da religião. Atualmente, um referência padrão para toda
enciclopédia sobre religião.
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