Cidadãos
de Gana, na África, que vieram ver a Copa do Mundo, estão pedindo refúgio na
Polícia Federal, para ficar no Brasil. Em Caxias
do Sul, na Serra Gaúcha, a prefeitura já está com problemas para abrigar os
refugiados.
Um seminário em Caxias
do Sul se transformou em abrigo. Os ganeses começaram a chegar à cidade na
primeira semana de julho. Cerca de 300 até agora.
“Relatam problemas de
fome, dificuldades econômicas. E, alguns casos, sim, de questões de conflitos
em que havia temor que houvesse ameaça a própria vida”, afirma Maria do Carmo
Gonçalves, do Atendimento ao Migrante de Caxias do Sul.
Os ganeses aproveitaram
a Copa do Mundo para entrar no Brasil com vistos de turistas. No país, eles
procuram a Polícia
Federal e solicitam refúgio, um direito garantido pela lei brasileira.
Nesta condição, podem conseguir emprego e trabalhar.
Todos os dias chegam
mais ganeses. Nesta segunda-feira (14), por exemplo, desembarcaram na cidade
mais 27. O movimento é tão grande que a Câmara de Vereadores criou um mutirão
para traduzir para o português as informações que vão ser registradas na
solicitação de refúgio.
A Polícia Federal teve
que limitar o atendimento em vinte por dia. E a prefeitura diz que foi pega de
surpresa.
“O município não tem
como condições, inclusive nós só temos duas casas de passagem, que comportam 72
vagas e estão sempre lotadas”, comenta Marlês Andreazza, da Fundação de
Assistência Social de Caxias do Sul.
O chefe do novo Estado Islâmico (EI), Abu Bakr Al-Baghdadi, designado por seu grupo como "califa", apareceu neste sábado (5) de junho pela primeira vez em um vídeo postado em sites jihadistas pedindo para que todos os muçulmanos o obedeçam.
Situação parecida em
Criciúma, em Santa Catarina, onde pelo menos outros 300 ganeses estão
registrados na prefeitura.
“Essa média de pedidos
de permanência pós-Copa do Mundo é compatível com o que tem ocorrido e o que
ocorreu nos outros países em outras edições”, afirma o presidente do Comitê
Nacional para os Refugiados, Paulo Abrão.
Sessenta vagas de
trabalho já foram oferecidas no Rio Grande do Sul aos
imigrantes. Para Ibrain uma forma de recomeçar. Ele vendeu tudo para vir ao
Brasil. Agora, quer trazer a filha e ficar no Brasil de vez.
O documento concedido
na Polícia Federal tem validade de um ano. Com ele, é possível fazer carteira
de trabalho, tirar CPF e abrir conta em banco.
A decisão de conceder o
refúgio permanente depende de análise do Comitê Nacional para os Refugiados,
que é ligado ao Ministério
da Justiça. Se for negado, o estrangeiro pode recorrer ou tentar outro tipo
de visto pra ficar no país.
O Encontro da Presidente do Brasil Dilma e o Presidente do Associação dos Senegaleses em Caxias do Sul (aqui)
Osvaldo Aires
Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80
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